Vous êtes sur la page 1sur 5

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ.
DIRETORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO.

Disciplina: Tecnologia de Materiais Elétricos.


Professor:
Aluno: ................................................................... Nº ............................................
Aluno: ................................................................... Nº ............................................
Aluno: ................................................................... Nº ............................................
Título: Controle DC PWM.

Os controles de potência PWM (Pulse Width Modulation) são altamente


indicados para aplicações em Robótica, Mecatrônica pela possibilidade de se manter o
torque de motores DC mesmo em baixas velocidades. O circuito apresentado tem
características que permitem o controle de motores a partir de 6 V (com correntes de até
5 A) utilizando componentes comuns em nosso mercado.
Nos controles PWM o que se faz é variar a largura do pulso de uma tensão
retangular aplicada à carga de modo obter-se um controle sobre a potência média
aplicada.
Este tipo de controle tem a vantagem de operar como uma "fonte chaveada" com
altíssimo rendimento, já que o elemento de controle, por operar com sinais retangulares,
não dissipa grande potência.
Utilizando MOSFETs de potência de alta capacidade de corrente de controle,
podemos ter um excelente rendimento para este tipo, desde que a tensão de alimentação
não seja muito baixa.
Observamos que para os MOSFETs de potência as características de Rds
(resistência entre dreno e fonte em plena condução) só são válidas para tensões de
excitação e alimentação relativamente altas (acima de 9 V para os tipos comuns). Abaixo
destes valores, os MOSFETs de potência comportam-se como os transistores bipolares
equivalentes.
No nosso caso, o controle PWM é indicado tanto para motores de corrente
contínua como também para outras aplicações tais como dimmers, controles de
temperatura ou ainda no acionamento de eletroímãs.
1 - Como funciona
Para gerar os sinais retangulares com ciclo ativo ajustável externamente (entre
perto de zero e 100%) utilizamos um oscilador com base no conhecido circuito integrado
555.
Na configuração normal, o 555 gera sinais retangulares cujo tempo de condução
depende de Ra e Rb de acordo com as fórmulas dadas na figura 1 em que temos o circuito
típico.

Conforme podemos ver, o ciclo ativo nesta configuração nunca pode ser menor
do 50%, pois ele depende da soma dos valores de Ra e Rb que estão em série. De modo
a superar este problema fazendo o 555 operar com ciclo ativos numa faixa muito mais
ampla como a exigida para esta aplicação, usamos a configuração básica ilustrada na
figura 2.
Conforme veremos no diagrama completo, o potenciômetro oferece percursos
diferentes para a corrente de carga e descarga do capacitor que, justamente, determinam
o tempo em que a saída se mantém no nível alto e no nível baixo.
Assim, ajustando o potenciômetro, dividindo as correntes de carga e descarga
pelos diodos D1 e D2 podemos controlar o ciclo ativo do oscilador numa faixa muito
mais alta.
Na prática, esta faixa parte de perto de zero e vai até quase 100%. Apenas
precisamos incluir R3 de 1 kΩ, pois este é o valor mínimo de resistência que pode
aparecer neste circuito, representando menos de 1% do valor do ciclo ativo obtido.
Os sinais conseguidos na saída do circuito integrado 555 são aplicados
diretamente à comporta de um transistor de efeito de campo de potência, que é o elemento
principal de controle da corrente do motor.
Transistores de efeito de campo de potência comuns, que são amplamente usados
em fontes chaveadas e em muitos eletroeletrônicos, podem controlar correntes na faixa
de 2 a 100 ampères.
Este componente ao conduzir apresenta uma resistência entre o dreno e a fonte
que determina quanto de calor ele gera no processo.
Os MOSFETs de potência costumam ter esta Rds muito baixa, mas este valor
ainda é significativo quando o circuito opera com tensões baixas (abaixo de 10 V). Assim,
mesmo podendo controlar correntes muito elevadas nestas aplicações, temos a produção
de uma certa quantidade de calor que exige o uso de dissipadores neste componente.
A finalidade do diodo zenner na alimentação do circuito integrado é evitar que
os transientes gerados pela comutação do motor possam realimentar o circuito, afetando
o funcionamento do oscilador e até mesmo colocando em risco a integridade do circuito
integrado. O circuito pode funcionar com tensões de entrada de 6 a 25 V.
MONTAGEM
Na figura 3 temos o diagrama completo do controle PWM.

Os capacitores eletrolíticos devem ter tensões de trabalho pelo menos uns 50%
maiores que as tensões usadas na alimentação do módulo.
O diodo Z1 pode ser de 18 V para tensões de entrada até 15 V, e de 28 V a 30 V
para tensões de entrada maiores.
Os cabos de alimentação do circuito e para o motor devem ter espessura de
acordo com a corrente a ser controlada.
O transistor de efeito de campo pode ser qualquer tipo de potência com corrente
de acordo com o motor que vai ser controlado. Os tipos da série IRF como o IRF720,
IRF620, IRF640 são ideais para aplicações em que motores de correntes usam até uns 2
ou 3 ampères.
2 – Prova de uso.
Para a prova de funcionamento tanto pode ser colocado um pequeno motor de
corrente contínua, não importando a sua corrente, quanto uma lâmpada. Basta então ligar
na entrada do controle a tensão nominal do motor e verificar a atuação do controle dentro
da faixa esperada.
Eventualmente C4 pode ser alterado na faixa de 10 a 100 nF de modo a obter-se
um controle mais estável do motor, sem vibrações.
Para lâmpadas incandescentes ou aquecedores, este capacitor também poderá ser
alterado.
A comprovação da alteração do ciclo ativo poderá ser verificada também com o
uso de um osciloscópio ligado no pino 3 do circuito integrado.
3 - Lista de material
#Semicondutores:
 CI-1 - 555 - circuito integrado, timer;
 Z1 - 18 V x 1 W - diodo zenner;
 D2, D3 - 1N4004 - diodos retificadores de silício;
 Q1 - FET de potência - ver texto - IRF640, etc.;
#Resistores: (2 W, 5%):
 R1, R2 - Ω;
 R3 - 1 k Ω;
 P1 - 100 k Ω - potenciômetro;
#Capacitores:
 C1 - 1000 µF/35 – eletrolítico;
 C2 - 100 µF/35 – eletrolítico;
 C3 - 1 µF/35 V – eletrolítico;
 C4 - 10 nF - cerâmico ou poliéster;
#Diversos:
Placa de circuito perfurada, dissipador de calor, fios, botão para o potenciômetro, solda,
etc.

Referencia.
Disponível em<http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/robotica/783-controle-dc-
pwm>, acessado em 05 de abril de 2019.

Vous aimerez peut-être aussi