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CAMPUS PALMAS
1 TÍTULO ------------------------------------------------------------------------------------------------ 3
2 OBJETIVOS ------------------------------------------------------------------------------------------ 3
3 INTRODUÇÃO TEÓRICA ------------------------------------------------------------------------ 3
4 PREPARAÇÃO--------------------------------------------------------------------------------------- 5
4.1 Materiais e Ferramentas-------------------------------------------------------------------------- 5
4.2 Montagem-------------------------------------------------------------------------------------------- 5
5 ANÁLISE DE SEGURANÇA --------------------------------------------------------------------- 6
6 CÁLCULOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS ---------------------------------------------- 7
7 QUESTÕES ------------------------------------------------------------------------------------------- 10
8 CONCLUSÕES --------------------------------------------------------------------------------------- 11
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ----------------------------------------------------------- 12
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1 TÍTULO
Ensaio de Resistência Elétrica dos Terminais das Bobinas dos Transformadores de Corrente.
2 OBJETIVOS
3 INTRODUÇÃO TEÓRICA
Fonte: Citisystems.
Ademais, temos que entre a corrente que passa na bobina e o número de espiras dessa é
diretamente proporcional e geram forças magnetomotrizes no primário e no secundário do
transformador. A força magnetomotriz no secundário (F2) costuma se opor a força
magnetomotriz do enrolamento primário (F1), fato justificado pela Lei de Lenz, e por isso tem
sinal contrário a F1.
Sabendo que o núcleo tem relutância ℛ e um fluxo magnético ∅ associado, obtém-se a
seguinte expressão para o cálculo da força magnetomotriz do transformador:
𝐹1 − 𝐹2 = ℛ ∙ ∅ (1)
Sendo a relutância de um circuito magnético inversamente proporcional a
permeabilidade magnética do material, considera-se que o núcleo possui alta permeabilidade e,
portanto, relutância próxima de zero. Assim, conclui-se que:
𝑁1 ∙ 𝐼1 − 𝑁2 ∙ 𝐼2 = 0 (2)
Com N1 sendo a quantidade de espiras no enrolamento primário, N2 a quantidade de
espiras do enrolamento secundário, I1 a corrente do circuito primário e I2 a corrente do circuito
secundário do TC.
Assim, ao isolar I1 temos:
𝑁
𝐼1 = 𝑁2 ∙ 𝐼2 (3)
1
4 PREPARAÇÃO
4.2 Montagem
O primeiro passo para a montagem do ensaio foi regular a fonte de corrente contínua
em 1[A], com a mesma regulada mas bloqueada para a passagem de corrente (por questão de
segurança), conectou-se os cabos jacarés na fonte e nos terminais das bobinas como pedido, e
os outros cabos jacarés foram ligados entre o multímetro (o mesmo foi regulado em m[V]
contínuo) e os terminais de bobinas do transformador, como pode ser visto na imagem abaixo.
Depois de tudo montado e verificado, desbloqueou a passagem de corrente para ser possível
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fazer a medição da tensão. Esse procedimento se repetiu por todas as configurações possíveis
entre alta e baixa tensão do TC.
5 ANÁLISE DE SEGURANÇA
O primeiro cuidado estabelecido para a realização da prática foi de que todos estivessem
com roupas adequadas e calçados fechados com uma boa isolação, para assim diminuir a chance
de choque elétricos. Em relação ao ambiente em que seria realizado o experimento, o chão do
laboratório é emborrachado, também para prevenir choques elétricos.
Além disso, os equipamentos foram verificados previamente enquanto desenergizados.
Conferimos se o varivolt estava no zero, se a bancada estava energizada ou desenergizada e,
antes de energizar o circuito do transformador, o professor foi chamado para conferir a
montagem do circuito.
Ademais, durante a prática foram tomados os cuidados de: verificar a escala do
multímetro em todas as medições para verificar se essa estava adequada com a grandeza a ser
medida; e o fornecimento de corrente para o circuito era interrompido toda vez que
precisávamos trocar o esquema de ligação das espiras do secundário.
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1
Transformador de Corrente de referência.
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𝑅𝑇𝐶1 −𝑅𝑇𝐶𝑥
2
𝐸𝑟𝑟𝑜(%) = | | × 100
𝑅𝑇𝐶1
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Na tabela de número seis pode-se notar que ver os valores das resistências do
transformador de corrente 3 também estão dentro do erro esperado, em relação ao TC 1, para
que a condição deles seja considerada normal. Contudo, o TC 3 está etiquetado como
defeituoso.
Dessa forma, podemos afirmar que com o ensaio de resistência dos enrolamentos não é
possível encontrar o defeito do TC. Ou seja, o problema de funcionamento do Trafo não é
causado pelos seus enrolamentos, mas provavelmente esse defeito seja ocasionado pelo seu
núcleo.
Com isso, caso o defeito esteja de fato no núcleo do Trafo, fica mais difícil identifica-
lo. Porém, em futuros ensaios será possível nota-lo.
7 QUESTÕES
8 CONCLUSÕES
Por meio deste ensaio realizado em laboratório, foi possível analisar um transformador
de corrente em sua estrutura construtiva. Onde, por meio da inserção de corrente unitária nos
terminais do secundário no transformador, era obtido um valor de tensão, o qual correspondia
ao valor da resistência dos enrolamentos para cada combinação possível de enrolamentos do
TC.
Assim, através dos valores obtidos, foi possível examinar a integridade de seus
enrolamentos. Onde o seu estado pode ser classificador em: Normal, Mau Contato, e Aberto.
Pelos dados experimentais, os enrolamentos estão em seu estado normal, ou seja, operando
dentro da faixa de erro de 10%. Tal ensaio proporcionou fazer uma análise de um TC com mau
funcionamento, levando a conclusão de que o seu defeito não estava nas espiras, e sim em seu
núcleo.
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9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS