o

o
tr
1

L
o
E
o r{
ct)

o
=
frl

SERIE
HISTORIADEL MOVIMIENTOOBRERO
TOMOIII

RUMBOS:
RETOMANDO
LA CENTRÀLUNICADE TRÀBAJADORES
CUT

T.llerNuevaHistoria
CETRA/CEAL
cuadernos de historia poPular
SEzuE HISTORIADEL MOVIMIENTOOBRERO

7IT
RETOMANDO RUMBOS:
LA CINTRAL UNICÀDE
TRABAJA)ORES. CUT
-
1946 1958

LA SOCIEDADDE LA EPOCA
â s r e . t oes. o n 6 m i l o s .. .... 2
dpedôspoliik.spRvior. 1950
r s n e c t o s p o l i t i c o s d é . r d r d d. .5. .0. . . . 3

EVOLUCION DEL MOVIMIINTOOBRERO, . , 15

c n s iys d i v i s , ôdncl r C T . C H . .16
lâcentrllûncadeltibâjadôrtr'CUT 22
lossùcesos deâbritde195?

MIR,A}IDOUNA DECÀ'A
c R o N o l o c l a. . . .
RESUMEN.,.........,
D O C I M E N T O. .S. ,. .36

ÀUIORES, Taller NuevaHinoriâ: PcdrcMilos.

del talrxjocETR,lJ
EDIdoN. cenrm de Esludios
CEAL] VicenleEspinoza.ASESORIÂ EN COMU
NICACIONES. DISENO y RECOPIÀCION
FoTocR-AFIcA. PxhiciâMon. Pâti.i!6 endiscno

Estè .Ladûno fomr t.ne dê um sÙie de doce

fas.iculôsdedi.a'los3 la Histotiadel Movinicnld
ObrerôChileno.Es trnainiciativr cônjùntadel Ta
ller NuèvâHistota y e1Centrode EsludiosdclTn
 LA SOCIEDAD
DE LA EPOCA

El periodo considerade o n e s t ec u a d c r n or e s u l t as i g n i f i c a t i v o princiltal-

r n e n t ep o r l a s t r a n s f o r n r a c i o npeos l i t i c a sq u e s c p r o d u j c r o nt a n t o a n i v c l
d e a l i a n z a ys c o a l i c i o n epsa r t i d a r i a sc,o m o a n i v c ld c l p r o p i os i s t c r n p aoli-
t i c o . D e u n s i s t e m ad.e r e p r e s e n t a c i ôpno l f t i c ac n c r i s i ss e p a s a r âa u l t c s -
q u e m ad e a l i n e i r n r i e n tpoo l i t i c o e t r " t r c s t c r c i o s " : d e r c c h a c, e n t r o c i z -
quierda.

D e s d ee l p u n t o d e v i s t ae c o n ô n r i c oe. l m o d c l od e d c s a r r o l l o a d o p t a d oc o -
m e n z ô a m o s t r a ra l g u n a sd c b i l i d a d e sq.u c s e r ' x p r c s a r o cnn u n a p é r d i d a
d e l p o d e ra d q u i s i t i v o
d e l o s s u e l d o sy s a l a r i o sa.s i c o n t oe n u n a c a f r l ac n l a
c a p a c i d a dd e a b s o r c i ô nr l e e r n p l e o .E s t a ss i t u a c i o n c sp. r i n c i p a l rurtrt c l a
p r i m e r as, e r â nl a b a s ed e l a sn r o v i l i z a c i o n p
c so p u l a r e cs n c s t aé p o c a .

[ : n e l m a r c od e l a " g u e r r ul ' r i a " . s c i n i c i ô u n a f a s cd e r c s t r i c c i ô n

en el sis-
t e n r ad e n r o c r â t i c oc,o n l a c x c l u s i ( r nt l c u n i r n p o r t a n t es e g m e n t os i n d i c a l
y p o l i t i c o d e l n r o v i r n i e n t op o p u l a r .l o s c o r n u n i s t a sP. o s t e r i o r m e n tces -
t a s i t u a c i ô nl o g r a r âs e r r e r n o n t a d as, u r g i c n c l loo s b l o q u e sp o l ï t i c o sq u e
h a n c a r a c t e r i z a dloa e s c e n ap o l i t i c a l r a s t an u c s t r o sd i a s : l a D e r - n o c r a c i a
C r i s t i a n a e, l e j e C o m u n i s t a - S o c i a l i syt ru n a t l c r e c h ap r o c l i v ea l a u t o n -
tansmo.
1.r,specrosECoNoMICoS

L a s d i f i c i l e sc o n d i c i o n ees c o n ô m i c ays s a l a r r a - cha fuerza de traba.jo-v eran dc une tecnolo-

y
l c s q u e p r o v o c a ne l d c s c o n t e n t oe n t r e ' l o st r a - g i a s i r n p l e( a l i m e n t o s\ .' e s t u a r i oc.u e r o c a l z a -
bajadores.esttin expresandoun problemamis d o . t e x t i l e s .e t c ) . I j u e e l p e r i o d ol l a m a d os u s -
de fondo. referido a las orientacioneseconô- t i t u c i ô n f â c i l d c i n t p o r t a c i o n e s . e x t e n d e r P a r a
m i c a s p r e d o m i n a n t ees n C h i l e d e s d el a d é c a - l a i n t l u s t r i r l i z r c i ô ni l ù l l J r r a m a : .t e r e q t t c r i a
d a d e 1 9 3 0 . E l p r o c e s od e i n d u s t r i a l i z a c i Ô n d e m a y o r c a n t i d a dd c i n s u r r o sy m â q u l n a n a s
que se buscadesarrollaren el pais es fomcnta- importadas. lo cual llevarâa un desequilibrio
tlo desdc el Estado. facilitando la acciôn del crônico en la balanzacomercial.l)e otra par-
sector privado y fortaleciéndoscun empresa- 1 c . \ c t 1 3 t a b ad t n t m l : d e P r o d u c c i ô nc o n n t e -
riado industrial. n o r c a p a c i d a dd e a b s o r b e rm a n o d e o b r a C o -
mienzan a aparecerlos monopolios. cspecia-
Ahora bien. la orientaciôn de esta producciôn l i z a d o se n l a p r o d u c c i ô nd e b i e n e sd e c o n s u -
hacia el mercadointerno provocauna tenslon m o p a r a l a s c r p a s d c l a p o b h c i Ô nc o n i n g r e -
entrc empresariosy trabajadores Con el fin s o a l t o . T o d o e s t o i e n d r du n i û r p a c t on e g a t i -
dc aumentar su ganancia.los empresanosre- vo en los salariosy el empleo.En términosso-
quieren que el nivel de salariosen la indus- ciales,este proceso econÔmicova a traducil-
tria scalo mâs bajo posible.Sin embargo.para s e e n u n c r e c i m i e n t od e l a s c a p a sm e d i a sl i g a -
p o d e r v e n d e rs u sp r o d u c t o sr e q u i e r e nd e u n a d a s a l a b u r o c r a c i ae s t a t a l : l o se m p l e a d o sp i t -
d c m a n d as u f i c i e n t e l.o q u e i n v o l u c r aa u m e n - blicos y semifiscales. De otra parte. se lrâ ge-
tar los salarios.Iista contradicciônfue resuel- nerando progrcsivant ente un sector subem-
ta en pafie por ntedio del gasto fiscal. princi- p l c a d o .c o n a c c e s oi n t e n n i t e n t ea l m e r c a d od e
p a l m c n t ee n p o l f t i c a ss o c i l l e s q u e s u b s i d i a - trâbajo. cada vez mds centrado cn el sector
ban el salario de los trabajadores.Pero ello servicios que en 1a actividad productiva:
involucraba ttn progresiro endeudamicnto c o m e r c i a n t e sv,e n d e d o r e sa m b u l a n t t s .t r a b a -
e\tcrno delgobierno. j a d o r e sd o m é s t i c o se,t c . L a c l a s eo b r e r ai n d u s -
trial continuarâcreciendo.aunqueya no a los
Por otra parte. el propio procesoindustriali- dtmos precedentes.Por irltimo, la poblaciÔn
zador conticuza a nlostrar sus contradiccio- campesinadejar:ide ser mayoritariaen el pais.
n c s . H a s t ae s aé p o c al a i n d u s t r i a l i z aôcni s ec l e - Ante la falta de expcctativasen el campo se
s a r r o l l ôt ' r r t o r n o a l a p r o d u c c i ô nc l eb i c n e sd e c o n c c n t r a r de n l a s c i u d a d c s .e s p c c i a l m e n t e
conslllnodurable.cn ratllnsque ltL)\orhianlnu- e n S a n t i a g o .
2
m;l::::::.
I rr;s, N.A,cIoN ""ii.i.r,
TAt[oscollsTRllTtllll0 BEullÂtcoil0rilil
ttls 8lffilEllT0s
IDERAT llEUîlÂ0RGuttoSA ---- BtCLlR0
ntillt0RÀClÂ, s, t
rJr-='--=='r ''.;: >,- l^ t I
A/

-----&-4 _IIAC r_O"N- r--ffiFE:str'-l

OE
PREM$,
IAE$TÀil.IZA8IOil $lnffi Til.iffiN
HUELGASILEGALES
REPRIMIDASENERGICAMENTB

os'mlçntr-Ël
i àî JtàËiii;ô- Ioi prè-qr
F'' t;
es-u-se$$o;
des'
l-t"lllt'rulftespuesta
( t \ l L U P L 5 P , l L l r 1 ,u i n n . n n r . 4 1 ^ \ " " r - ' - - - -
"Jià{i''
t t U I A' '
. : . / . , 1 ) ,\,\\r./! :. .\ '\rtltnt ,) , t 'trl lvU' 6l { .A*...".., A /OS pfOTeSOl'eS .^
"i,nT,:,:f:i:Î
2.aSPECIOSPOLITICOSPREVIOSA 1950
El (iobierno de GonzâlezVidela que. apoyado
por los comunistas.triunfa en las elecciones
de 1946. serd erpresivo del deterioro suliido
por las coalicionesinspiradasen el principio
dc "Frente Popular". vale decir. una alianza
cntre lladicalesy Comunistas.Dicho gobier-
no resulta incapaz de llevar a buen térnlino
los objetivos de dernocratizaciônpolrtica y
c c o n ô m i c a ,I l s a s i c o n r o a p o c o a n d a r e x -
c l u y e a l P a r t i d o C o m u n i s t ad e l s i s t e m ap o l i -
t i c o y h a c ec r e c i e n t ce j d e t e r i o r od e l a c a p a c i -
dad âdquisitivade los sectorespopulares
El quiebre de la alianzaentre radicalesy co-
rlunistas. no es sÔlo la ruptura de una coali-
ciôn, sino el fin de toda una estrategiapoli-
tica. En efecto, los comunistasesperabanacu-
mular la sutlciente fuerzâ dentro del sistema
p o l i t i c o e i n s t i t u c i o n a lh. a s t a s e r c a p a c e sd e
ponersea la cabezadcl pais. No alcanzarona
lograrlo pues, cn cuanto mostraron que
podian capitalizar el descontento popular.
fueron puestosfuera de la ley.
Le participaciÔn dc los comunistas en la
Alianza Democrdtica.que llevô a GonzâlezVi-
dela .r 1apresidencia.cra bastantetlriis critica
q u e l a h a b i d r e n c o a l i c i o n ep s r e v i a sA l i n t t -
d o r d e l P a r t i d oC o m u r l i s t as eh a b i xv e l l i d or c -
formu lanclo tttra linel denonlinatl:'"seguidis-
s s ' , ir t i o r l r u l a -
i . , r c s p e c t od . ' l o s r a d i c a l , - 'E
4
c i ô n b u s c a b ac l n a l i z a r c l d c s c o n t e n t op o p u -
l a r p r e s i o n a n d op o r c l c u r l t p l i m i e n t od e l p r o -
g r a m a d e l a A l i a n z a l ) e n o c r i T i c a .S o b r e l a
b a s ed e e s t a o r i c n t a c i ô n .l o s c o n t u n i s t a ps a r -
t i c i p a n a c t i v a y c r i t i c l t l n ! - r l t te' n t l g o b i e r n o
d e s d el o s m i n i s t c r i o sd c O b r a sl ' i t b l i c : t sA, g r i -
c u l t u r a y T i e r r a s 1 ( o l o r l i z r c l ( r n .P a r a l e l a -
m e n t ed c s a r r o l l a nu n l o f e n s i v ap o r l a s i n d i c a -
lizaciôn campesinl. 1 difcrentes huelgas.
c o m o l a d e m i c r o b u s e r oesn 1 9 4 7 .q u e c s r e -
p r i m i d ap o r e l g o bi e r t r o .
L a p o l i t i c a a d o p t a d ap o r c l P C t u v o c o m o
c o n s e c u c n c iul n c r t ' c t m i c n t oe l e c t o r a lc n l a s
c l e c c i o n ens r u n i c i p a l etsl c l 9 ' 1 7 : c l eu n 1 0 . 2 " t "
e n 1 9 4 5 s u b i r ia L t r tl ( r . , : 9 oc n 1 9 ' 1 7 .S u c u o t a
d e r e g i d o r e s u b ed e 8 l a l 0 l . E l S a n t i a g os.c
c o n v j e r t ec n l a p r i n c i p a lf i r e r z ap o l i t i c a .E s t e
aumento sc protlucc cn detrimentode los
r a d i c a l e sq. u e s ô l o a l c l n z a n a t r n 2 0 v " d e l
c l e c l o r a d o .d i s n r i n u y e n d os u c u o t a d e r e -
gidoresdc 441 a 322.
E s t e f r a c a s oe l e c t o r aul n i d o I l a m o v i l i z a c i ô n
rluc impulsabirnlos comunistas.puso a los ra-
d j c a l e se n c o n t r l d e s u sr n t i g u o sr l i a d o s .E x -
pr r'siônlniixinlr del r iraje de los rldicales.seré
lu "Lcy de l)elertsr de ll Dernocracia".
'lev naldita".
p o p u l a r l t c n l cc o r t o c i d oc o n t o
t L n v e r d a c lc. s t r c s 1 l i t n i c ao b r l t p , r l l a c u a ls e
l e e u e r d rr l g o h i r ' " r l (, )1 , (: i o u z r i l c rV i d e l l t ) .
 ,liËçfÈtf

'I*{-

û
.-t

':Ë1t l
la ley de defensade la den-rocracia

En mayo de 1948, el CongresoNacional dio

por aprobadala "Ley de DefensaPermanente
de la Democracia". Esta ley establecia la
exclusiôn de los comunistasde los Registros
Electorales, declaraba ilegal su partido y
perseguiaa sus dirigentessocialesy politicos
La votaciôn en el CongresoestableciÔque es-
taban a fayor de ella: radicales. Iiberales.
conservadoresy socialistasde la fracciôn de
BernardoIbâiiez. En contra de ella sepronun-
ciaron: El Padido Socialista Popular. los
y los comunistas.
falangistas

A travéscleestaley llanladaLey Maldita por

e l p u e b l o s e e r c l u y ô d e l a v i d a p o l i t i c âa u n
importante sector del pais. De esta fornla se
revierte el paulatinoprocesode ampliaciônde
r r-r-E\
la participaciôn en el sistema dcmocrâtico.
que se venia obsen'andodesde 1924. Ahora.
a p a r t c d e l a s m u j e r e sy c a m p e s i n o sq.u e n o l!f,*rrîrn,
eran consideradosen el sistemapolitico. se
excluyô a los comunistas, de larga trayec-
toria democrdtica. En la prâctica, la "ley
maldita" no fue aplicada sôlo en colltra
de los comunistas.sino que se utilizô a desta-
jo y con una amplia dosis de arbitrariedad
en contra del conjunto del movimiento popu-
lar y. especialmente,el sindical. Sôlo diez
anos mâs tarde selograrâderogarestaley'

Luego de la ruptura con los comunistas,el

Gobiemo de GonzâlezVidela virô haciala de-
recha, intentando gobernarcon las clasesdo-
minantes. Ello se tradujo en una congelaciôn
de salarios,mientras Ia inflaciôn crecia acele-
radamente.Pesea todo. el proyecto no pros-
pera y G. Videla l'uelve a virar. inteptando
do recuperarapoyo popular en los dos illti-
mos ailos de su mandato (1950 - 1952).
Establece un llamado gabinete de "Sensibi-
lidad Social", integrado por radicales y
falangistas;estos riltimos a condiciÔnde que
se suspendierala aplicaciônde algunosmeca-
nismos de la ley maldita. Aunque en este
periodo el descontentono alcanzalos niveles
d e l a n o 1 9 4 9 ,e l G o b i e r n on o l o g r a r e m o n t â r
a los ojos riel pueblo 1' termina su mandato
r o n i m p o r t a n t e sn l o v i l i z a c i o n ' .: rs, s l r r - o n t r . l .
un nuevocontexto internacional
Una comprensiôn mâs cabal de las razones
que llevaron a la ruptura entre radicalesy co-
munistas, exige revisat el panorama
intemacional de esos ailos. Una vez termina-
da la SegundaGuerra Mundial, en 1945, se
abre una nueva fase en las relacionesintema-
cionales. El nuevo orden se câmcteriza por
una siluaciôn de equiJibrio siempre precario
entre dos superpotenciasantag6nicas:Esta-
dos Unidos y la Uniôn Soviética.Se estructu-
ran asi dos grandesbloques uno capitalista.
otro sociatsta- que ejercen influencia a ni-
vel mundial. La lucha por ampliar y consoli-
dar susrespectivasâreasde influenciaescono-
cida como el periodo de la "guerra fria",

Una particulârconcepciôngeopoliticasedesa-
nolla a partir de esta situaciôn.EstadosUni-
dos divide al mundo en los sectoresoriental
(comunista) y occidental (civilizaciôncristia-
na). En este cuadro. los comunistasson vistos
como "agentesde una potencia extranjera",
en la medida que intentan desarrollarsu ac-
ciôn en occidente.América Latina en su con-
junto es considerada"ârea de influencia de
los EstadosUnidos". De esta rnanera,no sôlo
los comunistaschilenos son reprimidos, sino
que situacionessimilarespueden encontrarse
e n t o d o s l o s p a i s e sd e L a t i n o a m é r i c aE . ste
orden se va a expresaren el establecimiento
d e l T r a t a d o l n t e r a m e r i c a ndoe A s i s t e n c i aR e -
c i p r o c a T I A R e n 1 9 4 ' 7 .d o n d e s e c o n d i c i o n a
el apoyo econômico a la ruptura con los co-
munistasy sc dcsarrollauna estrecharelaciôn
entre las FuerzasArmadas de América Lati-
n a y l a d e l o s E s t a d o sU n i d o s .
 PoLITICoSDECADADEL 50
3.,q,SPECfoS
qobierno de Ibânez: un "terrelttoto" fru strado
L a s i t u a c i ô ne c o n ô m i c ad e b a j a d e s a l a r i o se
i n f l a c i ô n .a s i c o n t o e l q u i e b r ed e l a a l i a n z a
radical-comunista.lielariin a un relatilo cles-
p r e s t i g i od c l o s c o n g l o m e r a d opso l i t i c o s t r a -
d i c i o n a l e sD. e s p u é ds e m â sd e d i e z a l l o sd c g o -
b i c r n o sr a d . i c r l e sl a. m a s ac l e c t o r a sl c c n c u e n -
t r a c a n s a d ad c l a s p r o m e s a isn c u m p i i d a s1 ' 1 a
f a l t a d e c o n s e c u e n c iean t r e e l d i s c u r s o . vl a
p r . { c t i c a .D e o t r r p a r t e .t a n t o l a d e r e c h ac o -
r r o e l c e n t r o 1 l a i z q u i e r d a c. n f r e n t a nu n a s i -
tuaciôn dc fiagmentaciÔb n a s t a n t câ c e n t u a -
d a . P o r û l t i m o . c a b c h a c e rn o t r r l a i n c o r p o -
r a c i ô n d c l v o t o f e m e n i n o .E n c s t a sc o n d i c i o -
n e s s u r g e l a c a n d i d a t u r ad e l b â f l e z .p l a n t e a -
da para "barrer" con la corrupciôn .v centra-
da en una figura fuerte. dulamente critica de
1ospartidos politicos.
I b â i e z o b t i e n eu n 4 6 . 8 v ,d e l o s v o t o s .a p o y a -
do por fuerzasque van desdela derechanacio-
nalista hasta el Partido SocialistaPopular. A
continuaciôn se ubica el liberal Arturo Matte
L a r r a i n . c o n 1 7 . 8 v "s e g u i d od e l r a d i c a lP e d r o
E n r i q u e A l f o n s o ( 1 9 . 9 %) . U l t i m o r c s u l t ô e l
c a n d i d a t os o c i a l i s t aS a l v a d o A
r l l e n d e ,c o n u n
5 . 5o l do e l o s v o t o s .
A u n q u e e l p r o g r a m ad e l b i i i e z s e d e f i n i ô
como "nacionalista p o p u l a r " . I a d i r e r s i d a dd e
f u e r z a sq u e l o a p o l a n i m p i d i ô a r a n z a rm i s
a l l d i l e r a g a sd c f i n i c i o n e sS. u a c c i o np r i t r c i p l l
n o r a d i c ô( ' n e l p l a n o p o ) i Î i c o .s i n o r r i i s b i e n
f u c u n i n t c n t o c n c l t e L r e n oe c o n o ; : r i e oP. c r o .
. t l i g u r l r l L r ee n l o r c f r r i d o l r , L r.sI c i i n i c i o n c s
I
p o l f t i c a s .l a c a r e n c i ad e ' u n p r o g r a m ac l a r o .
u n i d o a l a h e t ù r o g é n ebal s c c l e l p o y o . l t i z o
q L l . \ u l l o l i t i c Jr i o n o l l l i . J l t . - r . ru t t e u t t i t t n l , . r
d e c r r â t i c a sp r o p u e s t l s .a ( ) n t r a d i e t o r j acsn t r c
s i , v q u e n u n c a a c a b , t r o np o r p l a s n t a r s eD. e
e s t ef o r m a . s u p r o r r l c : i d r l , : l c v a c i ô nd c l n i v c l
t l el i d ad e l o ss a l a t i ons u t r c ap u t l os c rc u r n p l i r l a .
U n a p r i m e r af a s er l c l g o b i e r n ot l c l b i r i e z p u t ' -
d e s e r l l a m a d l " l a b o r i s l a " .S r ' e x t i e n d ch a s t a
n o v i e m b r cd e 1 9 5 . 1r t l J r t l c i p a na c t i v a l n e n t e
c n e l l a e l P a r t i d oS o c i a i i : t .Pr o p u l a ry e l A g r a -
r i o L a b o r i s t aS . e i n t e r l t ar e c u p e r a er l n i v c l d c
v i d a d e l o s t r a b a j a d o r c sp.l r a 1 o c u a l s e r e c u -
r r e a u n a m a y o r c r n i s i ô ny g a s t o f i s c a l .\ o
obstante.el PSPsc reiiril. il no lograr la dero-
g a c i ô nd c l a L e y d e D e f e n s ad e l a D e m o c r a c i a
n i l a e l i m i n a c i ô nd e l a s r e s t r i c c i o n el se g a l e sa
l a a c t i v i d a ds i n d i c a l .
I { a s t aj u n i o d e 1 9 5 4 s e v i v e u n a f a s e" p o p u -
l i s t a - i n f l a c i o n a r i aJ" u. n t o c o n a c r e c e n t a r sl a
e
inflaciôn, se asumen posturasmils reprcsivas
e n c o n t r ad e l m o v i m i e n t os i n d i c a l P . e s ea t o -
do, se siguenelevandolos salariosa lravés de
la emisiôn.
Hastadiciernbrede 1954 se vivc una fase"po-
pulista-aut orit aria". donde participa activa-
r r i c n t cc l m o v i m i c n t oc l e d e r c c h a" E s t a n q u e -
r o s " . P e r o e s t o s e r i a s ô l o e l p r e l u d i od e u n
l.rlenoviraje a la derccha tradicional. tlue se
r r a n t i Ù r ec o m o o r i c n t a c i ô nh a s t ae l f i n a l d e l
g o b i c r n o .E l i l c s t i n o d e l p o p u l i s m os p o l i t i c o
f u c l a d c r e c h at r a di ci o r l a l .
la misiônKlein-Sacks

La intlaciôn. que se quintuplicara en los tres

primerosalios del gobiernode lbâiez. era sôlo
la punta del i:eberg econômico.En efecto,en
el marco de la crisis de la sustituciônfâcil de
importaciones. tenemos que el crecimiento
del gasto pirbLicoderiva en un endeudamien-
to frscal que crece a ritmos acelerados.De
otra parte, se producen desequilibriosen la
balanza de pagos, debido a la caida en el
precio del cobre y a la mayor demanda de
insumos y maquinariasimportadas. La deso-
cupaciôn se elevaun 6.'1ryp en 1954 a un 9.5q0
el aflo siguiente.

t-a descripciônantedor muestrauna actividad

econômica estancadaal perder la indusrria
gran parte de su dinamismo. Pero Ibiiiiez no
atacô los problemasestructuralesque estaban
planteados.Sô1obuscô reducir la inflaciôn y
ajustar la crisis cle comercio exterior. En
1956 contrata una misiôn nortéamericana,
denominadaKlein-Sacks.La politica sugerlda
por este grupo se basa en una reducciôndel
l[f;il_ïlf-..,- gasto fiscal. mediante la tlisminuciôndel nû-
mero de trabajadorespublicos. Propone ade-
mâs libertad de precios. elirnlnaciôn de los
reajrrstesautomâticosdc salariosy topes sala-
rialespor debajo del alza del costo de la vida
Finalmente. se intenta liberaLizarel comercio
exterior.

La propuestade la misiôn Klein-Sacksfracasô.

Una parte de estefracasopuedeexplicarsepor
la descoordinaciônque se apreciôentre los di-
versos organismosencargadosdc aplicar las
politicas parciaies.Otra pârte del fracaso se
explica por la amplia movilizaciôn popular
contra las alzas y contra la politica de la
misiôn norteamericana.Finalmente,pesea la
pérdida de poder adquisitivode los trabajado-
res. las medidasno rindieron los frutos espera-
d o s : l a p r o d u c c i ô ni n d u s t r i a lb a j ô . E n 1 9 5 8 ,
5e pone fin abruptamenteal trabajo de esta
lrrisiôn.
el retorno de los partidospolfticos.

El viraje de lbâflez hacia Ia derecha,asi coltlo

su fallido intento de estabilizarla economia.
terminaron desacreditando no sôlo a su
gobierno sino también las posibilidadesdel
populismo "apolitico" como alternativapara
Chile. En estascondiciones.se produce una
reorganizaciônde las fuerzaspoliticas que ter-
minarâ por consolidarun e:pcctro politico na-
cional dividido en "tres tcrcios": la derccha.
el centro y la izquierda.

El principal cambio lo introduce la creaciôn

d e l P a r t i d o D e m ô c r a t aC r i s t i a n oe n 1 9 5 7 . S e
tratâ de una nueva expresiônpolitica para las
fuerzasde "centro" y sus origencssc remon-
t a n a l o s a i l o s 3 0 . c u a n d o s e c t o r e sd e l a J u -
v e n t r , r dd e l P a r t i d o C o n s e n ' a d o g r e n c r a nu n
m o v i m i e n t o d e f u e r t c i n s p i r a c i ô nc r i s t i a n a
q u e c r i t i c al a t r a d ù c c i ô np o J i t i c aq u e l o s c o n -
s e n a d o r e sh a c i a n d e i e d o c t r i n a s o c i a ld c l a
I g l e s i a :p o s t u l a b a ne n c a m b i o . u n a r e f o r r n a
s o c i a ls e r i aq u e c l i e r ar c s p u e s t aa l o s p r o b l c -

\t m a s n a c i o n a l e sA. s i c n 1 9 - 1 5s, u r g e l a F a l a n -
g e N a c i o n a i c. o m o m o r i m i c n t o i n t e r n oa l P a r -
t i d o C o n s ! ' n a d o re: n 1 9 3 8 s e s e p a r a r â dcfini-
t i v a m e n t e .a l t l i s c r c p a rd e l a c a n d i d a t u r ad e
G u s t a v oR o s sq u c i m p u l s ae s ep e r t i d o .

d
De ahi en adelante.los falangistasserdnuna
fuerza politica pequefra.pero con una presen-
cia nacional -politica e ideolôgica de im-
portancia. La actuaciôn pLiblicade susprinci-
pales lideres Bernardo Leighton, Eduardo
Frei. Jaime Castillo y otros- fue perfilando
un estilo politico de mucha fidelidad a sus
principios, contrastante con las tendencias
que predominaban en la politica chilena de
los afroscuarenta.Durante los aflosde Frente
Popular,la FalangeNacionalmantuvo una po-
litica de independenciaque le permitiô apo-
y a r e n c i e r t o sm o m e n t o sa l o s g o b i e r n o rsa d i -
cales Ilegandoa ocupar cargosministcriales
y o p o n e r s ee n o t r o s .H a s t ae l a i i o 1 9 5 3l a F a -
l a n g e n u n c a s u p e r ôe l 4 9 ' d e l o s v o t o s e n l a s
eleccionee s n q u c p a r t i c i p ô :e r a . s o b r et o d o . L n s c g u n d o- ' l r ' rer n t o p o l i t i c o d e i m p o f i a l ] c i a
u n a e l i t e d e i r r t c l e c l u a l ùys p r o f e s i o n a l ccso r r e s l : f o r r n l ; i o n d È l [ ] r e n t ad c , \ c c i ô nP o p u l a r .
r L n aa l t a c a p a c i d â dd e t r a d u c i rp o l i t i c a n r e n l e l - R . \ l ' . t i l a d e l r e b r e r od e 1 9 5 6 .F - s t ei r c n t ù
l o s c o n t e n i d o sg c n c r a l 0 sd e u n a p o s t u r r c r r s - a g n r p rn i o s i ' i l r i i J o sC ! ) r ] l u r 1 i s tSao. c i a l i s t .l r
tiena progrcsista q u e e n l a t i z a b ac n r l l r u r n n - S o c i : r i i s l rl b, p u l a r ' .b a i o I l i e s l sd c F r t - n t ed c
n i . I l r o .c l p l u r a l i s n t ,r l : rd . ' r . r , ,rr,.e i i . . T r a b a j r r . l o r cF el FRAP
s .n s u e c l r ù o n s t i t u t i v a
p l an t e i l
L o s a i o s c i n c u e n t i .pl h n t e a r o n e l d e s a f i od c
u n h l â s d i s t i n t i r se r p r e s i o n e s o c i a L c r i s t i a u r s "l:l FR.1Psertiuna rtrgattizaci(tn prtlitiuuni-
e x i s t e n t ! -es n c l p a i s . c o n r o l b r m r d e a u n e n - tarid (l( la\ .fi.rcr:astlc avanzada,que conccr-
t a r s u p o p u l a r i d a d.., \ d e m d d s e l a F a l a n g e\ : L - tari lu acci(trrtle los purtitlos que la constitu-
cional. cxistian el Partido ConservaclorSocial t en crt el campotrtoliticoparlanentario,sindt
Cristiano y sectoresdel Partido NacionalCris- cal y electoral(...). Su acciôn esencialse diri
l i a n o .t o d o sn r o v i m i c n l om \ i n o r i t a r i oqsu e e n gird a consolidar un amplio movimiento quc
1 9 5 3 d i e r o n v i d a a l a F e d e r a c i ô nS o c i a lC r i s - f ut da servirde basesoci.tl,t un nuevorëgimen
t i a n a . E n 1 9 5 5 ,d o s h e c h o sr e f u e r z a ns u t e n - politico 1, ecohômico,ittspit'ddoe el rcspeto
dencia ascendente:el triunfo de RafaelAgus- a los derechos! aspiraciones de la claseÛaba-
tin Cumucio en una elecciôn complementa- jadora y dirigido a la emancipaciôn del pais, al
ria y la realizaciônen Chile del ll Congrcso desarrollo industrial t t lu <'liminaciôn de las
InternacionalDemôcrataCristiano,Fue la Fa- formas precapitalistas d e exp lo taciôn agraria,
lange la que logrô hegemonizarel movùnien- al perfeccionarnientode las institucionesde-
t o s o c i a l - i r i 5 t i d ni m o .p o n i e n d ou n n u c \ o( s t i - mocftiticos v a la planilicaciôn del sistema
lo politico y orientdndoloen una Iinea"nacio- productivo nn ristasal irtterésde la colectivt
n a l y p o p u l a r " .e n l a p e r s p e c t i vdae u n a " t e r - datl y a la sutisJàcciô11 de las necesidadesbdsi
c e r av i a " a l t e r n a t i v aa l c a p i t a l i s m oy a l s o c i a - casdc l,t 1u'hlaci,)ntrub,rjadora.
lismo. Y Frei fue el lider del procesoque cul-
m i n ô c o n l a u n i f i c a c i ô nd e l s o c i a l - c r i s t i a n i s m oEn su actuaciôn parlanlcntaria. logrô confor-
en torno al Partido DcmôcrataCristiano.el 28 m a r u n " B l o q u e d e S e n e a m i e n tD o emocrdti-
d e j u l i o d e 1 9 5 7 . t n r e l a c i ô na l a l u c h ad e l o s c o " , j u n t o c o n l a D e m o c r a c i aC r i s t i a n ay e l
trabejadores.su Declaraciônde Principiosse- P a r t i d o R a d i c a l .F o r m u l a n e n c o n j u n t o u n a
nalaôa: scrie de reformasnroLlernizadoras del sistema
politico, destacandoentre estasla derogaciôn
"... traLtsfonnardesde dentro, por métotlos d c l a L e y , . l eD c f e n ' r J . h D e m o c r a c i 1a u n a
dernocrtiticosr legales,interpretandotûnto el Reforma Electoral que eliminard el cohecho.
espiritu como la letra de la le1',lasestructurus e l c a c i q u i s m o1 l a s ob r e r e p r e snet a ci ô n d e l a s
cstrtblecidas por un liberolismo individualista zonas agrarias. En krs tiltimos mcscs del
o prtr el totalilarisnk)colectit,istd,es lo talea g o b i e r n od e l b d i i e z .ù s t a sd e m a n d a s c r d na c o -
escncial del morinli, trlo obtero (it tlutstro g i d a s .d e r o g d n d o sIea L e y M a l d i t a y e s t l b l e -
tl,,talt ' ltrLl') .tj nr.l, . L,tlC.t','.tt lttl.t \t" iC- c i é n d o s eu n â n u e v a1 e yC i e n , : r acl c F l c c c i o n c s .
,.iad en que :l trabajo st.i teitittti. Jt itt Jiarrr- I--stasrefornras abren unil nueVeetapâ r'11ci
, . i . , . ,. , . , u t t , : g t , ^ . l c i t t i t t . . 1 i . r o c c s op o li t i c o c l ri l e n o .
12
[_qH" t_Wn*ffi
ryryLtr&&_ff
&ffi t!ffiffi$PffipfiJ*"ffimHw
:.r.ri ri1..rDF: .trtrm sl{r,,.rTti .r i.É|: , rttnri . ' r'rrn.W, frnù}.}

'i', lly"L:.-_6gg&
\I\iilr f ttil ri,, 1r. rrxr{"r1\ r(,larro1 ti,,rr'1 :lÎtl,r' Drnt,. r at-..drtt .

:ii$j
il-ô,#ff I't.; ' rit{'t*r"i -GonitnîCI
'* u i ,,,':,.
1l
rr,
- r|FS}',

ruvs.,
ùr- qr( b l--r J P,ti&.d.

;i ll$ {.
''
"

r 1 efiri nnnocarq4
, B^STAI}CII'E
"' ,S.: . $ ..,, i', !r'"'ri'+ -!ïi
:'â' :!- 'i ::"j
t 1. ... !'--1"-
"it:::-

lntnrt Ei : ;L t" t"-saffiÉ* - JLI

lyer,encl Teatro
Llrxirlad dttb
un llfls{}
arlelante
lsrr1À,'
r.dL f ri:r'r
\,
r-
'r!..trd.
:h'r 6rÉ
t!lDrt
l. FLltal
-. r,{r.,r4 crl F. B}
.Y, .':! a c{.r .a lr

''*.:'"
A
t,Or ïlr l* empeZî lf f-f,\ff..: ""t'!ftr{,!f I tt.l
t r*, l l tt, I t,r:Iit çr ll
Lh ûltimo elementocn estc cuadro de restruc- L a p r o x i m i d a d d e l a s e l e c c i o n e sp r c s i d e n -
turaciôn politica, serd la rcunificaciôndcl so- ciales de 1958, no cs ajena al cuadro de
cialismo chileno, escindido desdc la di:cada r e o r d e n a m i e n t col e s c r i t oN . o obstlntc. no se
del cuarenta.En el "Congresode Unidad". cc- trttâ de una pura rearticulaciôn coyuntural.
l e b r a d oe l 5 , 6 y 7 d e j u l i o d e 1 9 5 7 .s ea p r u e - Las agrupaciones establecidas a fincs de la dé-
ba la tesis del Frente de Trabajadores Esta c a d ad e 1 9 5 0 s c p r o y e c t a r d nc n h v i da poli
tesispropone, en sintesis.que antc la incapa- tica nacional bajo el esquema de los tles lcr-
c i o s . l a n l o l a d e r e c h l ,c o r l l o c l c e n l r o y la
cidad de la burguesianacional dcmasiadoli-
gada a la vieja oligarquia y al imperialismo izquierda,se planteardn a si mismos como la
para llevaradelantelas transformaciones quc ûnica alternativacapaz de resolvcr los proble-
el pais requierc, debe ser la claseobrera. cn m a s d e l p a i s .C a d au n o d c e s t o ss c c t o r e st c n -
conjunto con el cantpcsinadoy las masas d r d o p o r t u n i d a dd e l l e g a ra l g o b i e r n o a, u n q u e
asalariadas,los quc deben liberar al pais del sin lugrrr, por ralon(s tnuy diver'r'. cotlcrc-
atraso y la dependencia,culminandoen la im- tar sus aspiraciones.En los prôxinlos cuader-
plantaciôndel socialismo. n o \ . r c v i s J r ( n l oe\ t l r . l c t u l lr ' \ . 1\\' \ p t r i c n (i l \ '

- Laiuventud -
e[sceialismo:
dirigc

ffi shffi&ffi$
$æ$æffi#Ëê
ffiueuo ieËe del
ganô
ffffi.
zâlez
porGoncepciôn
il exdiputado a E.Gon
 EVOLUCIONDtrL
MOVIMItrI{TOOBRtrRO

Por casi diez afros,a partir de su fundaciônen 1936, la

CTCH fue ia principalorganizaciônde los trabajadores
chilenos.Su existenciaestuvoestrechamente ligadaa la
evoluciônpolitica del periodo de frentes populares.Su
divisiônen 1946 serâconsecuencia del agotamientode la
fôrmula frentistay darâpasoa un profundoreflujo en la
organizaciôn y la lucha de los trabajadores.Los afios50
traerânconsigonuevasbasesde unidad,sobrelascualesse
construirâ,en 1953, la Central Unica de Trabajadores,
CUT. Ella serâel principalinstrumentoa travésdel cual
el niovimientoobreroharâsentirsu presencia socialy po-
lftica en los aflos siguientes. Y la movilizaciônserâ el
camino preferencial paralograrlo.
t5
1.crusrsy DIVISIoNDE LA crcll ( 1946)
E l a n o 1 9 . 1 6o c u p au n i m p o r t a n t cl u g â re n l a
n r e m o r i l d c l t n o v i m i e n t os i n d i c acl h i l e n oy h a
d a d o o r i g e ne e n c o n t r a d avse r s i o n easc e r c ad e
s u s i g n i i i c a d oC . o n e l p a s od c l t i e m p o y t l e l a s
l u c h a s c o m u n e s .s c h a n i d o p u l i e n d o l a s
i s p c r a sd i f c r c n c i a sy c o n s o l i d a n d o lascoinci-
dencias c n t o r n o a c i e r t a sl c c c i o n e sq u e a n o -
j l n l o s s t r c e s odsc e s ea n o .
E n c n c r o 1 1 c1 9 4 6 e l p a i s v i v e u n a a g i t a d a
s i t u a c i ô np o l i t i c a y l a b o r a l .L a s o f l c i n a ss a l i -
tr!'rrs dù Huntbcrstoney Mapocho. en el not-
t e . i n i c i a n u n m o v i m i e n t o h u c l g u i s t i c op o r
rnotiros cconÔmicosque es declaradoilegal
por el gobierno de .'\lfredo Duhalde Por
ordcn del Ejecutivo los sindicatoscomprome-
ticlos en el conflicto pierden su personalidad
juriclica. La zona es ocupadamilitarmente.La
CTCH. en serlal de protesta, convoca a una
concentraciônpirblica para el dia 28 dc ene-
ro en la PlazaBulnes.El mitin intentô se di-
suelto por la policia. lo que originô enfrenta-
r r i e n l o : e o n l o s t n a n i f e s t a t t t e s c. i sp e r s o n a s
pierden la vida entre ellasRamonaParra.jo-
ven obrera comunista y cerca de 100 que-
dan heridas.Mientrascl gobiernodecretaesta-
J o d ( s i t i o . l a C f C H e o n v o c aa u n p a r o n a c i o -
nal para el dia 30 de eneto. Un petitorio dc
doce puntos sintetiza los objetivos del movi-
miento. (Ver "Documentos" en Cuaderno
No6).
Deestaforma,elmovimientoobreropierdeunadelasprincipalesfuentes
en adelante,
de su lortaleza histôrica: la unidad sindical. La historia,
-una y
socialista otra comunista-
cànsigna.âla existenciade dos CTCH
;;;:;. disputan un liderazgo cada vez mâs simbÔlico' ya que muchas
organizacionesintermediasy de basesemarginande ambasestructuras'
16
E s I e p a r o f u e c l c t l f r c n t a n t i c n t on l i s d u r o y
directo que se produjo cntrc la CTCHy un
gobierno electo por la alianzaficntista en csos
diez anos.Desdeel triunfb del I'rente Popular'
e n o c t u b r ed e 1 9 3 8 .l a c e n t r a ls i n t l i c am l antu-
vo una actitud generalde apoyo a los gobier-
nos radicales.Tal prictica de subordinaciÔn
a l o s i n t e r e s e se x p r e s a d oesn e l f r c n t e p o l i t i
co lue minando las basesdc unidad intcrna
del sindicalismo.La crisis de 19'16sôlo villc.r
a q u e b r a rl o q u e y a e s t a b at r i z a d o .
t r l d e b a t e c n t o r n o a l a c o n t i n u a c i ô nd e l
p a r o n a c i o n a yl l â a c t i t u da t o m a r f r e n t ea I a s
propuestasdel gobierno producirii el quiebre
sindical. El SecretarioGeneral de la CTCH,
Bernardo Ibâiiez, socialista.respaldala pos-
tura de su partido en el sentido de terminar
con el movimiento considerandologradoslos
objetivos con la incorporaciÔnde militantes
socialistaal gabinete.Por su parte el Sub-se-
cretario Bemardo Araya. comunista, plantea
la continuaciôn de la huclgageneraly cuestio-
na los ofrecimientosoficiales.El clima en que
se desarrollaesta disputa es el de un pais en
que soplan vientos pre-electorales, que avivan
el fuego de las rencillas diferenciaslarga-
y
mentes acumuladaspor el sindicalismoen los
afrosanteriores.Asi. estosdos actoresdan vi-
da. en 1946. a una de las pâginasmâs tristes
de la historiadel movimiento obrero, configu-
rando un cuadro de divisionesque tardarâsie-
te afrosen sersuperados.
 !L

llistas proclamaron ', ' a PedroE,Alfonso

. i.,,'. 'ril,i1f:1", ' :r';;;::,i,r:.," '
..,,,,' :.
, :. ,.:.:::,:i,r^.
1i.:î;; 11A_N1[C_ION "
"îùi.ïï:iïï'
Larrain, Eliodoro Dominguezy FranciseoMelf i,
s Ministros de Economiâ, Educaciôny Tierras
lntrtlctal -., ' ','EÉGtrii*î.":, (; ; ..
L " Ê*3|Ét- r.rf,I a,o.h. ,..rt.!oû
t tE CEICO: fu; - - ---iF*+;. l!;iia- :lll
, sourpor !Fi" . t X, IF',1'biEla ; , slrT:':' =''!:''nn

., l^-rr .trf -"*.- Irf^ÀttÈ.l ,)rrrr.

r'.:i'!r,
lùl.lltt.. c.r?â n

- FG''Iz-]É-
los pasoshacia la uniciltcl
l r , ' . . r ' r , . 1 . l r { . . 1 ( i l . r r . ' p t - t : , .I r l 1 1 | 1 1-
. i L r L , 1 . L r . f l l l ' , 1 . r , l ' t , ' ' ( r r g J n l l l l r l r ) \n o r \
. , r , -t , r l , 1 . . . 11 1 , . l , p r { \ \ r . ! 1 ( r p o l i t i c o t l l l
I rirtt l'opLrlur I o. i.rltintits tios rla l;t
. .\' l l a I ' ] a l t ! l i l i ' . , , - Ii r \ l , l t rI l r , \ l r i tl t \ L l . i g ( ) 1 i n i ù l l t o
\()rLrl \ lri lr1i. !l.r.jrr l')ll lr .r10llir elÙic.
n i e n l ] l l r r ' r f f i : L I r l . ' I ) . 1 r ' l l \ . tP t l l r l n ù n t f
d r ' l a l ) . i J ] r L r c r ' . r -i \L r i l I r L Ù t l { r) \ t l t l n o c n q L l c
iorclule l . r . 1r . t l r 1 . r. r l t r ! . i e . t t t r o p ô l r t i -
co ) la j,'qui.'rJll. l()s llilrtld()i que partl
ciparon cn t'llr sc tttcucntrxlr \tll'llldos en
tliscusionc. I Lliilsion.: itttr'rnas tl tnltcn-
tado\ a unit llcrl'J r!'l)re\iÔn. [,os sectofes
p o p u l a r e s1 e l p a i s . . r g e n e r a l o s v c r i t n c o -
r n o l o s p r i n c i p a l c st c s p o n s l b l t sd e l t r a c a s o
p o l i t i c ô d c l p e r i o d of r t n t i s t r . l r . cr l u cs c t r a d u -
c i r d e n s e n t i m i e n t Ods . ' d r : s c o n f i a n zya c l e -
s i l u s i ô n .E l i n i c i o d e l o s l ù o s 5 0 e s t a r i n i tar-
c a d o p o r u n c i e r t o " a p o l i t i c i s r n o "o " a p e r t i -
d i s r r o " q u e . s i n e m b a r g o .n o l l c g a r da i n m o -
r i l i z a r l l o s s c c t o r ( ' sp o p u l i t r c s L . a cadl vç'z
nirs dificil situaciôn econômica 1,"la cstrc-
clirz politica.scrin el tclôn dc lirndo sobre
cl .:ull sc pr'rfilarânimportantcstnovilizacio
n e ss o c i a l c s .

Y!çWFF"s'.1 IH
T{''Fî,,
i:;Lï **'
;'

18
 I
el nravrir l)eso oe l()\ tn'llr it'ltr i u *r
. . . 1 , . . . i . ,r l L| - + ( t ! ( , n l u ( l ( l l
: .l , . . . ' . - , 1 . .r j ' r : ] ] -
i , . , , : : r . . , r i, r 1 , ; 1 lr. t r i d c . | \ l t t t z l i t l: l r .
, r'gilrii;.1,,'.. ,l. l :. allrplfealOs.'n a.ulll)il)
n r 1 . 1 - ri , r : , ' l ' , , . , 1 , . 1 , ' ,r t l u d . [ : l I ] r l t o r f L ' \ r ) \
1 r ' ( ) l r ' , r . ' ' . , . . . i i r . \ a f t ! ) r ù \ ( l c c I r l l ) l i i i d O \\ (
. 1 i r l j ç . ; , o 1 r . D i rr i , r l . l ( r , l l i d , r c l p o r u n i t p i r r t c .
," -'.l.rr'-': 1.. '.il!'11,, 1 corbatl" sc vjcrirn
'r. . \ ' ! , l l ! ' l l l i \ O . lr i . r /
ll. l.ll rlL-l.r.i ..:
Llr Lr ;rccjcntc irila.ron v los balos sLrelclos:
tcnirn. pol t.tnto. rJZollr'. para leirindiclr.
Pol riru partc. \u\ orgtnizacionesno sufric-
r o i r c l p r s o r ù p r ! ' s j l o q t . r e c a y a ,\ o b r e l o s s i n -
Jieal ,. obtrros: tenian. por lanto fufrzii
p r r r l , i ! ' s i o n r i r .l : 1 1 ,lre s p e r m i t i ô c n c a b c z a ri r n
p o r t û n t . \ l u c l r a s1 c 1p r o c c s o d c r c u n i l i c a c i r i n
s i n di c a l .

L.n 19.1t. a Partir dr la uniticaciôn dc ll I t-tlc

r a c j ô n d e l r s t i t u c i o n c s t l c L r n p l c a d o sP l l t i c u
lares, dc la ('onii'd\rrirciôn Nacional dc
F r n p l e a i l o s y t l c [ r i . o n l è c l e r a c i ( r n\ a c i o n r ]
d e S i n d i c a t o s d e L m p l e l d o s P a r t i c u l u r r ' s .s c
crea la ('onfeclcrlctôn \acionul de È-mplcado:
Particul,irr'd : t ( hile. (-EP('H. tstl Conletler.L-
a i ô n . J u n t L ) u l o s . ' n t p i e a d o sf i s c a l e sl A \ l : { : r
y s e m i - fi s c u i r , ri , \ \ l : > t . r i i r o r i g i ' n c n d i c i c n r -
b r e c l e 1 9 , 1 xI l a . l u n l , i \ . a c i o n l l d c L n r p l c l r r l o : ,
'û. dc ( hile JU\t-( H presidida por C1c'rnlio

,h Ilkst. dirigcnrc,le lr \ \ trI'

-,aa' l 1 r . 1 ; ; 1 1 , ' . , .r . . . . J . .d . . , r 1 g . 1 1 1 i 7 1 ..i 9i 1 r1 1 1 , 1 , r

tantes jontadas il. rlorilizlciôn eonro ll dr
trll I
t-t1 t a g o s t o d . l 9 - 1 ( ) .i n p r o i e s t a p o r e l l l z a r l c l u
lô1.,11". I \,,1 lr\: l ' \ ' r n ) r t , 1t r r ( . t . 1 ' . r . ' t .
d o 1 l e o n l i l t n z : . . ' n 1 1 1p. r t r p r , t . i - L r t r z ; r,:. l r I o '

e.s tribrjlrdoiJ' I n.i,. .l-' l'l:0 i:r.rlir.l i'rni!'rl

7 o d ! ' t t n r : 1 j t . ' , i \ r \ . 1: ! r r i l i i i i . j r ! ' ' l . t i i r - . i\ i , l r l L ) \
ltosttirr'' -; , ; r \ , 1 ' i . t . r i r ! r i r i . , l u r : \ i . r i l. i , ' i
nloii tiiir',' 'lrrli. I , 1 , - 1 o | , r r t lii: L l I l ) l { )
' c c i o L l , l . \ 1 ] f f . !r l . r ' i r . l r i . I ; r . i i l i r r r . r ' . | t
. - , 1l i n r t . : , . . , r , i . , . , rl -r , ; , 1 - , . ç i .,1, .: j i \ 1 f r r r . , !
\itl tfl| ,.

19
la lucha contra las alzasy por la unidad

L l l m e n c i o n a d op r o y e c l o l l e v a b aa l t é r m i n o
d e l s i s t e m al e g a ld c r e r j u s t ea n u a lp a r al o s e n t -
pleados particulares. ponia fin a la
negociaciôn colectiva tlc los empleadosdel
s e c t o r p r i v a L l o y s t l s p e l t d i al o s a u n l c n t o s
salarialesa Ios tritbajûdoresdel I'.staCo.Los
precios. en cantbio. serian libcrados tlc
control.

Esto dcsstr utlt oielclr ric hr:tlgas-v movilizl-

c i o n e sq u c s e p r o l L r n g i l o n o r l l c l i a sI p e r t i r
d c l l J d c , . n c r ur i . | , ' U . i r r r .' i \ : , ' n C | l I\c: r r l
r
p a r l n d o l o s d i s t i n l r . r s ' r t o r c s h : , o r a l e s .l - i l
a g i t l c i < i ni e p r o p r g ur r l r s p r o v i t l c i a '-1scV a l p a -
r a i s o y C o n c e p c i ô n I. o s l . : t r l i d , r sp o l i t i c o sd c
o p o s i c i ô na p o l a n . l t n o Y i r n i ù 1 1 rSoe.p r o v o c a .
I r r r : r l r r r c rur 1l .l . .r r ' ' r . , . 1 . ' l t t t . l . . ' 1 t r . - r t t t i -
n a a l c o r n p r o m e l c l : t. ' 1 g t i b i c r r l ol i s i l t i s f l c c r
l a : p r i n c i p e J r sd c n l a n t l . L sd i r 1 o s s e c t o r e s
n ro v i l i z l d o s .

E s t o sh e c h o s .n a t u r e l n t e n t cg. e n c r a tul n c l i l n a
m â sp r o p i c i op a r a l a e \ t J n s i o r ld e I a o r g a n i z a -
c i ô n s i n d i c a ly p a r a l a s d i n d m i c a u
s n l t a n a se n
su seno.La J UNECH si' fbrtalcccy los efcctos
n o l a r d a n e n s e n t i r s c ' e ne l n o v i m i e n t o s i n d i -
cal obrero. Los adltcrcntcsa la antigua CC;T,
de orientaciôn anarcosindicalista y, en espe-
cial, la Federaciôn Obrera )iacional del Cucro
y C a l z a d os i e n t a nh s b a s c s e . n julio de 1950,
del Movimiento [.initario Naciona] de Traba-
j a d o r e s ,M U N T . P o r s u p a r t e . s e i sF e d e r a c i o -
nes de orientaciôn socialistaacogcnel impul-
so unitario. fomrando cl Comité Relacionador
d e U n j d a d S i n d i c a l .A m b u s o r g r n i z a c i o n c : .
j u n t o a l a a g r u p a c i ô nd e e m p l e a d o sJ U N E C H
y a la de estudiantesFECH, crean un Coman-
do Contra las Alzas. Este comando.presidido
por Clotario Blest. lleva a cabo numerosas
campafras,entre las que se destacanla cele-
braciôn unitaria del Primero de Mayo en
l95l h e c h o s i n p r c c e d e n t e sd e s d ec l a i o
1946 y la "Marcha del Hambrc" en agos-
t o d e l I n i s m oa i o .
20
 YrrïlPllrlilS
0BRIRCS ILltB|illlil{
tL0lAiltLTHqlAJ0
(o\(|\|li\{ l(|\
l\ t\ t'l V\ trl
l.o\ \lill..\t\r)\
*_*, , t^, . .
$:*alÈÈtà,.*i*,1

;nrutiic\rrrciort
ett l.r I)llzrr lltrlrtc:

Sæntiaso
E eIrudi6
Ëas arlzas

En septiembrede 1952 se da un gran paso haciala unidad: Se forma la

ComisiônNacionalde la Unidad Sindicalque integra,ademâsde todaslas
organizacionesantes mencionadas,al Movimiento de Unidad Sindical,
formado por el Partido SocialistaPopular y grupos ibafristas.La CNUS, a
travésde sus comisionesde organizaciôny estudio,va construyendolas
basesde unidad que concluyen con la convocatoriaal CongresoConstitu-
yentede la CentralUnicade Trabajadores.
21
 cur(.)
2. cnxrRAL UNICADETRABAJADoRES

E l c a m i n o q u e c o n d u j o a l a u n i t l ai d e 1 9 5 3
no fue fâcil, pero si de una I rueza muy
g r a n d c .P o r u n a p a r t e . f u e r e c o r t i d o e n a u -
s c n c i a d e r e p r e s e n t a c i o n eps r i t i c a s p o l ) u l , r -
r c s l u e r t c s .c o m o h a b i a s i c i oi a t r a d i c i ô n d e
l . r . l ù \ d ( ! i r d d , i n t ( n o r c . .i . r p t , ' p i ao r gr r i -
z a c i ô ns i n d i c a ld e b r r " ' "e: i n r : n r c d i r s f v i c e n -
frentada. casi ,,:r ntcdiacior.l!'s. a ia r!'alidad
p o l i t i c i rd c u n g o b i , : r n oc r . m o t i d e G o ' r z . i l c z
\ ' : d ù i r . I l o s t Ul l o s i n t e r i ' s epso p u i a r e sE. t r c s c
. . i r r o . r i - u c r o . ' d q t L r r c n dcut t o t r . i t t t p o r -
l a n t e s d a i t u l o n o t t t i l ,e i n d e p c n c l e n c tqat t c .
p o s t e r i o : n e i . ' l cs.el i a r i t n s e n l i rc i t c l a c c i o n a r
de la CtiT.

S e t r r t ô t a m b i é nd e u n c a n t i n or e c o r f i d ( )p . ,
r n u V d i s t i n t o s l c t o i ' e s .a d i f c t e n c i ad e c r p r -
r i c n c i a sa n t i - r i o r i se n q n c c l a c t o r p r i n c i p a l s i
n o i r n i c o .h a b i as i c l ol : r c l a s eo b ' : r a . A I i m p u ) -
s o i n i c i a l d e l o s e m p l e n t l oesn 1 9 4 8 .s i g - . t i c r c n
las movilizacioncsde È5tudiar'ltcs .'l 49 y ia de
a m p l i o ss e c t o r e s r p u l a r c sc n 1 9 5 0 y 5 l L a
p
c o m p o s i c i ô ns o c i a l d e l r r o v i r t i e n t o s c f u t
a m p l i a n d o ,a s i c o m o e l c a r d c t c ry d i v e r s i d a d
dc susdemandas.La CllT heredôparte impor-
tante de esta "ampliaciôn" de lo obrero a io
popular y, 5i bien su rol principal fue organi-
zar y representara los trabajadorcs.siempre
tendrâ presentc . a vecesen el discutso.otras
en su prâctica.' la diversidadde interesespopu-
lares.

La CUT nace asi, en 1953, con sellos parti-

culares. Su accionar hasta 1958. cn el marco
de la erriitica politica econômicade Ibânez
y. de su creciente autoritarismo, proyectard
ur. movimiento sindical con capacidadde ac-
tuaciôn nacional en funciôn de susdentandas,
sin perder de vista su voluntad tranfonnado- lNCCtrÂS
'::{
:
n
t La informaciôn contenida en este pu to !, en
generol, Ia rcla|fua al marimiento sindicol en este
&1";,r-l
petiodo, ha rido eatral:da deL valioso lrabaio del rlT
profesor Jorge Batria S. "Historiî de la CUT".
el congresoconstituyentev los objetivos

L a p a r t i c i p a c i ô nd e 1 . 3 5 5 d e l c g a d oes n r e p r e -
s c n t a c i ô nd c m d s 9 5 0 o r g a n i z a c i o n cl so c a l c s
y n a c i o n a l e sh. a b l ad e i a i m p o r t a n c i ad c l C o n -
g r c s oC o n s t i t L i ) , c n tdee l a C U I ' . r e a l i z a d oe n
S a n t i a g oa p a r t i r d c l 1 - l d e f e b r e r od e 1 9 5 3 .
A s i s t e nl a n r a y o r i ad c l o s s i n d i c a t o sd c t o d a s
l a s c o r r i c r l t c si L l e o l ô g i c acsx i s t c n t c se n l a é p o -
c a . L l c o n f r o n t a c i ô nd e s L r sd i s t i u t o sp u n t o s
r i e r i s t l h i z o p o s i h l el l c g a ra L l n c o n s e n s oe n
l o r r ( ) a l a s i - l i r c c t r i c cbsi s i c a sc l c l c c i ( r n p a r e
l i l n L l ù \ l c e n t r a ls i n c l i c a A l . d e l t i s l l s d u r a se r -
p c r i c r e i l : r i r i c l a sp o r J o st | l b l t j l i l o r e s c n 1 o s
: , r t ' , .\ r , l . r i ( , r . \ .i r u t u L l . 'l , ' . p r u j ) i , ' ., . r r ô r r ')\
rlebilitiadr-s1' tlr ia rr.presiôncjcrcicll por cl
. i s t . , n i l . h l c c n q L r , - ' l orsr t r j e l i v O)s n r e t a sq u ù
\ c p r o p o n ec l s i n c l i c a l i s r lpOa r ac s t an u ù \ , ae t a -
p i t . \ c a n c l a r o s\ p r c c l s o s .

l r n s u D e c l l r a c i ô nc j e P r i n c i p i o s( \ c r l a s e c -
ci(rn l)ocuncntos d. cstc Cr.rrdcrno ) Ia I tIT
tlcfint- Lrna cl,rra -v ratlical voluntrcl cle cam-
b i o . d e t r a n s f b r n a c i ô n . 1 cl a s o c i c d r c l t. a r c a
c n l u c u a l l a p r o p i r C c n t r a ld r ' b c r i ai u g a r .d e s -
r l e u n a a c c i ô nr t ' i ri r . r r l i c a t i vuan. p . r p c Jd c p r i
r n c r o r c l c n .l i s l l p c r s p c c t i v a la hlcc dcfinirst
c o r l o u n a o r g e r i z a c i ô ni n d e p c n d i e n t c1 r ' c n t c
r l f . t l d , ' 1 . rl o . ç . r - t i r l Up.o l r l i e o ' .\ | | ] ' l t i c l ) u r
c i l o s c e r r t t s i d t r a raap o l i t i c a .A t l o p t al t I r u c l g a
c o m o s l l p r i n c i p a la r n i l r l e l u c h a ! s e p r o p o -
n c c o m o n r c l r f u n d a m ù n t ahl o r g a n i z a c i ôdnc
l o d o s l o s r r a b a j a d o r cdsc l a c i u d a dy d c l c a m -
po. Sy hu.,.l J.:. .rnlpljJr l:r r ! : i l n i z i l r i r ' , t l. i n -
d i c a l r n i s a l l i c l e l o s o b r e r o s i n d u s t r i a l e sy e x -
t e i r d e r l a r t o c i o s l o s s r u t o r e s l a b o r a l c sc u ! ' o s
i n t c r c s c sc n t r l l n c n c o r l r a d i c c i ô n c o n c l s i s t c -
n r a . F i n l l n r . , n t c . h C U I s e p l a n t ù i i L L n ac o n -
c ! ' p c i ô n J r ' \ ' r l u c i ù n a l i u r l , . ' sl i n d i c i i t o .u i c o n ee -
b i r l o n o s ' . c o n r r - ro r g l n i s n r o d . ' L l e t e n s l d t
i prûv0ca
un l o : i r r t r ' l c ' . i e I r s t r L i r , r j l r l o r r çs.i n o ' L a n r b i é n
cono iltslr : rnt() dt lltchl por rl clnrbio so-
;ïpleados
00 ctrtl
, d . s f n l c , . t . t C I ] T . a ' i . . i 'a' l a - . , ' 1 , r i n r - : i r l i r - ro: r i c r t ; , . 1; , i i c Sc t e : , , t - r
r c c i Ô r t , t e n t j i c t r t e , d r : i l c i . ; i 1 r r i r c h a , l c i , ' : l i ' , i i a r l t t ;- ' s
poi sus cierechos en r t i i , , r - r s p e , .i lv a d e c . i n s r I ! , t c c t o n
s o c i a l i s t a . E s t o c , ) n s t i . i y Ë , s i n d u r l : , . u n i l r , ' i ir0 0 o e t r - r
respectoa los afioscie lispersionvii,,jos hte,lode1 tircascr
cle la experir:nciafrel ,ista y, sohret,,do,,ut;ivai.ce1,.rpco-
to a muchasde las r. usa:', de Tailiacasr.r.

principaleshrchasde la CIJT
l l e o n g l r ' : o. r ' r : l l t ! ! ' 1 1 1d. . l a C L T s . ' r e a i i
z é r 1 - ' o c on . r ! j a i r l f l t t b c t s : i t ' j e i a d o , , ' ls c g , t n -
t i o g o l . r i t r n r 'cl l e t . i r l o s l l r i r r . z 1 , u , r r i s p c r l s d c
l a s ' : l c e i : i o n e sp l r l a r l r- ' 1 1Li ti l s p r : r i s t a s p a t a
n)arz! del aiio 1!15-1.liilcs circunstâncias
liittr-n c1uc. cn gcrt,'rtl. Jl r\rsio dcl aic)
transcurrl cn un ,t:lbicla,' farolrblc para t't
dcsarroilo )' tbrtal!ci,rli.'nto tl!- lr ()rganiza-
c i ô r s i n d i c r l . D e s d e ; i g . - r l r i t r t t os c p e r f l l a
u l r l r l i l ! ' o r , l i s p o s i i i t i n : r o i r l r s d c n r a n c l a sd e
l o s t r l b a j r d o r ' , : s :a ù i l o , , n t r i b r l l . t ! a p r t s e n -
i i , r c l t i r i n i s t r o s i l t i p i t , . l , t S o c i a l i s t aP o p t l l l r
e n t l g a b i r t t t ' . F - n r - . r r t l i .r l r r . l a C l - r 1 'c n t r c g l
s u a p o ) o c o n c l i , : i o n , r.,r l . r r r t t l i t i c u c c o t t t i r t l i c a
a nt i i n f l a c r o n a r i ar l . ' l \ { , n i s L .r ' , t . r , l eI { a c i c n d a .

El ablntlono. por Lrrrte dc Ibiùez. dt- las

o r i c n t l c i o n r s c c o n ô n r i c u sl n i c i a l t ' s1 ' ' l c n c l L L -
" : c i m i e n t o d e s u s r c l a c i o r . r c sc o n l e c c n t r a l
o b r e r a l l e . q d n d o sa e o r c l e n a rl u t l c t c n c i ô n d e
s u l , ) r e s i d e n t cC l o t a r j o B i r s t . c n n t a - v Oc l c
1 9 5 4 h a c e n q u e c s t a . c r e c i e n t c r l r ù n t ùs. c v ù -
1'a corr;olidrndo como oposiciôn social y po-
l i t i c a : r l r é g i r r e n . A s f . e l l l c l c r t t a i . od c 1 9 5 4
l a C U T r e a l i z a u n p a r o g c n c r a ly n a c i o n l l c x i -
t o s o . e n s o l i d a r i c l a dc o n s r i d i r i g e n t c d e t c n i d o .

S c t r a t a d c l p r i m e r o d . ' u n a l a r g al i s t r d c p t r o s
.v huelgas nacionales qLle caracterizaron ia
principal lbrma de Iucha dc la ccntral, a
1 o l a r g o d e l a d é c a d ad c l 5 0 .
Entedoe[pfiË$Gelebran
la
ciondèSentralUnica
crea
C o n d o s a i i o s d e e x i s t e n c i ae. n 1 9 5 5 l a C U T
c u i ' n t ay a c o n u n a i m p o r t a n t ee r . p e r i e n c idae unlued d na
c0ntra
luihu acunitrla,.la S.i n c m b a r g . r . u 5 p r i n u i p r -
les dcmandas socialesy ecorrôrricasno ha-
st\ !ir. utï'rr IIE aYnÛ
li ci'T y t.xlûr 1os Jnnidrx poPûlarel

bian sido satisfechas. a la par que en el plano

politico el pais vivia un creaientc'clime auto-
ritario y represivo. Todo ello hace que cl
accionar impulsado por la central irnica laya
j u g a n d o , c a d a v e z r n d s .u n r o l p o i i t i c o d e n -
t r o d e l a s o c i c d a dd c l a é p o c a . ('{) lt It lil:
E n m a y o d e 1 9 5 5l a C U T s u s c r i b e un acuerdo
ûohierno recibiô
poiitico con las fuerzasde centro e izquierda: y
aCias.rompiô
Partido Radical. Pirrtido Conservador,Falan- ^^'. l"c ahrornc
ge. Frente ir"acionaldel Pueblo(PC-PS)y Par-
tido SocialistaPopular.Estasrepresentaciones
politicas se comproi]retena ptolrovct parlr-
m entariamente las principlles reivindic acioncs
de los sindicatos.Estainiciativirsc lio rcforza-
da. en jlilio de esc nismo ailo. por l.r rcalizl-
ciôn de Lrn rluevo paro nreionirLgeneral. [:l
é x i t o e s t o t a l . S e l b r c u n p e r i o c l oc l ec o n r e r -
s a c i o n e sc o n e l g o b i e r n o :l a s r e l a c i o n en: t c j o -
r t n . p e r o n ( ) p o r n t u c h ol l c t ' n D o .

fn.(fti(nrbr(..1 f i ei L r it i o r c c ù r r en u J \ - -
r n r ' n t ea l E s t a d c d e S i t i oe n l o p o l i t i c o y l l o s
c o n s e j o sd e l a M i s i ô nK l e j n - S l c k se n 1 oe c o n ô -
l n i c o : I a r e s t r i c c i ô na l a s l i b e r t a c l cpsi r b l i c a sI
el congelamicntodc sr.reldos y srlarios fucrorl
1 o sr e s u l t a d ocso n c r c t o sd c a m b r s n r e d i d a sL- a
reacciônsir.rdicalno se hace esperar_v.en me-
dio de un debatc internô entre quienesestdn $il110IPRoBo llE[
PR0Ytcro
por presionar indetinidamenteal gobierno y TIEIIEAII(}RÂ
ELPUEBTO tA P
quienesestdnpor hacerlo sôlo puntualnrcnle.
se convoca a una huclga gcncral indcfinida
h a s t ae l r e t i r o d e u n p r o y e c t od e l e y a n t i i n f l a -
habra
Ellunes
cionaria que afectabalos interesespopulares.
L a f e c h ae l e g i d af u e e l 9 d e e n e r od e 1 9 5 6 .
cional
ParoJla
( l r a v e sf u e r o n l a s c o n s e c u e n c i adse e s t c p a -
ro para la CUT y el nlorimiento sindical en
g e n e r a l .L a h u c l g as c h a c c c i c c t i r a e l d i a 9 .
p e r o s ô l o p a r c i a l m e n t cd c b i d o a d i r e r g e n c i l s
politicas -v a 1apoca claridaddc susob.jt'tivos.
25
 Lucgo :e dL'sataune fucrtc represiônsobre la
d i r i g c n c r ac i b r e r al.a q u e t c m t i n ac a s ie n s u t o ,
t a l i d a c ip r e s a .r e l e g a d au o c u l t a . A l d e b i i i t a -
EilD0$ n l i e n t o n a t u r a l q L r c e s t o s h e c h o sp r o d u c e n
DINIGE]ITEI'ùn la cstructura orgiinica de ia central sindi-

ESTAI}0eEu cm$ cal. se sunta la desrnoralizaciônde sus asocia-

,{osalo
ierne dos y el duro procesocieevaluarresponsabili-
lateniesion DE dades en el fracaso.Asi. 1956 cs el liempo
en que Ia CUT deberâ enfrentar los cuestjo-
l[Sti; ri i.
11;15*:tri i stTr0 namlentos que surÉ{en cle Ia realidad; .cuestio_
C0l(,'i, .cr namientos tanto a su capacidadde conrluc-
llltspt.r! r;t ti q'l
ciôn, como a l:r elicaciade su principal fonla
Fl t' .{ r s i.,J;:.J' -=j-r,flHËl
1i
de lucha: cl paro nacional.

Tras el fracasode febrero del 56, el movimien-

to siridicalsevolcô a la tareade redisponersus
fuerzas.A ello rcspondtô la realizaciônde la
SegundaConferenciaNacional ile la CUT en
febrero de 1957 en lugar del programado I
CongresoOrdinario.postergadopara agosto
L a p h t a f o m t a d c l u c h aq u e s u r g ed e l a C o n f e -
rencia da cuenta dc Ios principalesproblenas
q u c e n f r e n t a r l,o s t r a b a j ? d o r e1s' e l p u e b l oe n
general Fntre las nris inportantes reirinriica-
c i o n e sd e s t a c a ndr e r o g a c i ô n d e l a sl e y e sr c p r e -
s i v a sy t l e 1 al e g i s i a c i ôql u e e s t a b i l i z as u e l d o s
l s a l a r i o sr: c e j u s t e se q u i r a l e n t e sa l 1 0 0 v .d e l
c o s t ùd c l a v i d a : s a l l r i o v i t a l o b r e r o ; c r e a c i ô n
c l I u n S e g u r oN . r ' r o n l l d e d e s e m p l e oc: o n g e -
laciôn de los pr, :ios de los articulos de prime-
r a n e c e s i d a de: s i a t i z e c i ô nd e l - r l o c o r n o c i ô n
fa,lrpo de coùccrlrrelh

, (ITBA
tsAGUA colectivay d,..la industriapanificaCora;cntre-
ga de terrerlo\ rlscalesbaldios y expropiados,
con implententosde construcciônpara paliar
IT|lIG e l p r o b l eir, J i r a b i t a c i o n a l .

Sin crnbargo. la capacidaddcl sindicalismo

para )ir rhar por estasieiyindicacionesse veia
r n e r m a d ap o r d o s f â c t o r e s i l a y a s e n a l a C l
d e b i l i d a do r g d n i c ap o s t - 5 6 y l a s d i v e r g e n c i a s
i r ) t c r n a se n t r l tu n a m a y o r i aq u c e s t a b ap o r a c -
t u l r e r t c o n j u n t oc o n l o s p s r t i d o sy e l s e c t o r
a n a r c os i n d r c a l i s tqau e e n f a t i z a b a
en la acciôn
i l i r r c t ad c c a r â c t e sr i n c i i c a l .
3. r-ossucEsosDEABRrLDE1957:
LA MOVI LIZ ACIONPOPULAR

E n e s t em a r c o d e a g u d o sp r o b l e m a s o c i a l eys
T' de relativo reflujo dcl sindicalismo.serânlos
e s t u d i a n t e so r g a r i z a d o se n l a F E C H l o s q u e
iniciarânuna sclie dc accionesque dan lugar a
u n a g r t n m o v i l i z a c i ô np o pu l a r .

E l d e s c o n t e n t oe s t u d i a n t i l s e d e s e n c a d e n a
d e b i d o a l a l z ae n i ; , s t a r i f a sd e l a l o c o m o c i ô n
c o l e c t i v a .d e c r e t a d lp o r c l - u o b i c r n oe: l l o d a
o r i g e na i m p o n r n t e sm a n i l e s t a c i o n el os s d i a s
2 7 1 2 8 d e m i r r z oc n S a n t i a g o\.' r l p a r a i s oy
ConcepciônR . â p i r i a r n e n teel c o n f l r c t os e e x -
t i e n d er n d sr l l ' J c l c s t r r d i a n t u t l o
i r r . o r p o r lu'
a m p l i o s s e c t o r e s .E l l 8 d e n r a r z o l a C U T
acuerdalir organizaciônde un Conrando Na-
c i o n a lC o n t r a l a s A l z a s .c o n l p u e s t op o r d i v e r -
sas organizaciones poprilaresy que recogelas
p e t i c i o n e sd e I o s c h o f e r e sd c l a l o c o n o c i ô n
c o l e c t i v âY. a e l 2 9 d e r n a r z os c p r c p a r a b a una
''huelga de pasajcros". scgr.inanunciara la
p r e n s a .S e p r o d u c e ng r . . ! a se n l r e n t a m i eI o s
con la policia. [l rlia -]0. l.rFECH suspencle
l a s c l a s e sd e i l a r a n t i oq u e i u c h a nc o n t r al a sa l -
z a se n g e n e r a lq. u e n o i t c r ' p t r nu n a l z al n a y o r
a l 2 5 v oe n l â m o r i l i z a c i ô ny q u e d a n p l a z o
hasta el I o de abriJpara que el gobiernodero-
g u e l a m e d i d a . D i s t i n i o ss e c t o r e sI a b o r â l e ys
s o c i a l e ss e s u m a n a i l n L r \ l n t i c n t od e p r o l c s -
t a , e n t r e l o s q u e d t s t a c a n .i - e d e r a c i ô nN a c i o -
nal Metalûrgica,Uniôn de Profesoresde Chile,
Junta Provhcial cle ()breros Mrinicipalesde
Santiago,FederaciônNacionalMinera,V Con-
g r e s od e P o b l a d o r e se.n t r eo t r a s .

El I o de abril se inrciauna huelgade los mine-

ros de El Teniente.al no llegar a acuerdoen
las negociaciones con la Compaûia.En Santia-
go se ha decretadoZona en Estado de Emer-
gencia. Asimismo se conoce de la detenciôn
de ocho dirigentesde la CUT, entre ellosClo-
tario Blest, de dirigentesde los metalûrgicosy
la construcciôn y de la Federaciônde Estu-
 d i a n t c sd e ( h i l c l . a p r L r t e s t ya l a i n d i g n r c i ô n F l r j e r n e s5 S a n t i , i g oe t n a n e c sei n l o c o m o c i ô n
p o p u l a rl J e g a na s u p L l i l t on t d sa l t o a 1c o n o c c r - c o l c c t i v l p o r o r d c n d c l J e f e d e P l a z a .q u i c n
s . l a r r u e r l e d . l a c s t L r d i a n t ùd e l e g a d ad t - I a d e c l i r a q u e ' l 1 o l t a b r d l o c o n t o c i ô nc o l c c t i v a
F E C F I A l j c i a R a n r i r e z l.u c g od e s ! ' rL . a l e i d a n l i e n t r a s r r o h : r 1 ' at r a n q u i l i d a dc i u d a d a n a " .
por C-'arabineros. La FECII hacc un llamacloa D e s d c c l i n i c i o r i c l a s n t a n i f e s t a c i o n cas 1 a
p a r o n l c i o n a le s tu d i a n ti l . i e c h a . e l n u n r e r or 1 en l u e r t o sa s c i e n d ea 1 9 )
e l d c r e l e g a d oas 8 0 .
E l I d c a b r i l l a sc a i l e sd . l c e n t r ot l c S a n r i a g o 1
d c ' \ ' a l p r r l f s o ) , C o n c e p c i ô n .s o u p r , c t i c a - l ) u l l n t e c l f i n d c s c m a n as ec o n o c c u n ad e c l a r a -
n r c n l c c o n t r o l i l d a sp o r l o s n t a n i f e s t l n t e s . c i ô n d c l l C ' U Ts o l i d a r i z a n dcoo n l o se s l u d i a n -
L o s c s c n s o st r i l n \ i a s q L l ec i t c t t l a nf u e t o n a t a , t c s c n l u c h a c o n t r a1 e sa l z a r- v l l a m a n i l oa e x -
c i l d o s ,c n l a n t o l a n l a y o r i ad e j o s t r o l e b u s e s . p : c s l r l a s o l i d a i i d a dc o n l a sv i c t i r n a sy l o s d c -
n l c r o s , c \ p r c s o ss c h a l l a b a ne n l o s t e l n i n a - t r ' n i d o s a . s i c o m o a c ù l ' r t i n u alra l u c l l ac o n t r a
I t ' s . F n i o s d i s t u r b i o sl u c r o n d c s l r u i d o sl r r c o s l a s a l z a sl l a s F a c u l t a c i eEsr t r r o i . l i n a r i l s .L o s
V p o s l c sd e l l l t L m b r a d op [ r b l i c o .i n c e n d i a d r s p s t u d i a n t e ds e p c r i o d i s m o) e l C i r . u l o d e l a
- q a r i t r sd c i a l o c , t r n o c i i r n! ' c a s c t a sp o l i c i a l c s P r e n s lp r o t e s t a np o r l a c c l t s u l td È p r e n s a) l a
d c c o n l r o l d e s e n r i f o r o ' .L o s n t a n i i r s t a n t e(il c r e l e - c a c i ôi ine p c r l o d i s t a sL. a t r u e l g ad e E l T e -
S a r t i a g os e d i r i g i e r o na l e c l i f i c i ot l e T r j b u n a - n i e n t ec o n t i n u a .
l c s d e J u s t i c . i ai .l l L o n g r c s o\ a c i o n a l y a g r e -
d i c r o n l a s r . : dd ccl diario El Mrrcurio. cor;ro
c r p r c s i ô n d c p r o t c s t i l .L a s f u e r z a sl - . o l i c i a l c s Ë l 8 d e r b r i l s ei r r i c i al l s c l t x n ac o t )c l a n u n c i o
f r r c r o n i n c l p a c c s d e c o n t r o l a r u n a r j o i e n l a o f i c i a i d e q u e e 1l l z a d , . l a l o c o r n o c i ô nh a s i d o
n.lanifestaciôn frcntc al Palaciodc La Moneda J c r o s : r J r J. r r n t ua l a n u n . i . t. , e i t n p l ( l l l c n l i i r l
Carebinerosfleron rclcvaclosy la ciudad se- n u e v a sr n c d i d l s r e p r c s i v a ss:e c l a u s u r ae l d i a -
g r ' r na f i r n t al a p r e n s ad e l a é p o c a q u e d ô d u - r i o " M u n d o L i b r e " l a i m p r e n t aH o r i z o n t e .
1
r a n t e v a r i a sh o r c s s i n v i g i l a n c i ap o l i c i a l y e n d o r r d es e c d i t a b al r U l t i m a H o r a E I S i g l o .
1,
p o t l e r d c l o s r n a n i f c s t r u t e sL.a a c c i ô nd e p a - . \ t i ç t t t i : .. c r . l ( Ë . 1. r ' t f ô . ; 3 t , r r C ed i r i Ë c n l e d .s
t n r l l a s d c u n i d a d e sd e l E j é r c i t oy J aA v i a c i ô n l a C L T . c o n l o c r , r atlo d a s u d i r e c c i ô nq u c d a
d c b i ô s e r r e f o r z a d aA . l a s l l h o r e ss eo r d e n ô a l ' c c t a dpao r t , r lm e d i d a .
e l T o q u c d e Q u e t l a .E l s a l d ot r l g i c o d e l a j o r -
naciadcl 2 de abril fue de 7 nruertos y casi C o n c s t o s a n L r n c i o ys m e d i d a s .t r a s m â s d e
3 0 0 hc r i d o s . d i e z d i a sd c i n t e n s âns ro v i l i z a coi n es . l a sc i u d a -
d e s c o m i cr z - a na n o n n a l j z a r s]e v a r e t o r n a n d c )
l a t r a n q L : i l i d a dL.o s s u c e s odse a b r i l d c l 5 7 n o
I o. .lits \iSut(nlc5 lf,\ llo\ilili,!i,'nc5 ) cn- t u \ i e r o n a o r n o p r i n c i p a lm o t o r a n i n g u n ad e
iientanlientos continuâton. a pesal de que t-l l a sg r a n r l c so r g a n i z l c i o n c s o c i a l e so p o ) i t i c a s
g o b i c r n od e c r e t a r aE s t a d od e S i t i o .J u n t o c o n d e 1 r é p o c r . û p e s a rd e h a b e rc o n t a c l oc o n s u
c s t a t n e c l i c l r et .l E i e c u t i , , os o l i c i t al ' a c L t l t a d e sa p o ) o : l o \ p r o t a g o n t s t a ss e n t o r , i l i z a r o n
e x t m o r d i n u l i a sa l C o n g r e s c l a. s q u r : l e s e r i a n i n r p e l i c l o sp o r s u s r r c c c s i t l a d ensr â s u r g e n t e s .
o t o r g u r i l s .f i n a l n r e n t c .e l r l d c a b l i l . t o n l a L l l o c o n t r i b i r r ( 1i L s L rg r a n n t a s i r i d a c lp. e r o
o p o s i c i i i nd c l 1 : R , \ P .r l e ' lI ' j , r r t i d oR a d i c a1l d e l a n l b i ( 1 1s 1 i g n i t i e (q' )u c c l r l o r i n r i e n t u n o i l e i i t -
s e c t o r c sp o p u i a r a d sc ll I alange. r l g r , r n r l clso g r o sc 1 ec t r i l c t ! r I c n l l l t c I t a .
 de la CUT
primer Congreso
E n a g o s t od e 1 9 5 7l a C U ' I r e a l i z as u p o s t e r g a -
do Primer Congreso Nacional Ordinario. en
momentos cn que susprincipalesdirigentesse
encuentran arlt n relegados.Blest. Casânovay
Vargas Pucbla sôlo recupcrarânsu libertad el
dia 20, al mismo tiempo que el Congresosin-
dical clausurasus sesiones;los tres constarân
en la nômina de los nuevoscuadrosdirectivos
de la CUT.

En lo bâsico.el Congresoreafirmalas orienta-

ciones de lucha sancionadas por la Conferen-
cia Nacional de febrero. La critica situaciôn
laboral y econômicade los trabajadoresincor-
pora nuevasdemandasy reivindicaciones apo-
yadaspor todos los sectoressindicales.No su-
c e d e l o m i s m o r c s p e c t oa l a s d e f i n i c i o n e s
i d e o l ô g i c a ys d e p o l i t i c a g e n e r aql u e a s u m el a
Central. En efecto, el sectordemÔcratacristia-
no cuestiona la definiciôn de socialismo
expresadaen la Declaraciônde Principiosy se
margina del Congreso.asi conto de la clecciôn
del nuevo ConsejoDirectivo )'{acional.Sôlo se
reincorporarântiempo nths tarde. tras largas
gestiones.
 MIRANDO
UNA DECADA

E l p e r i o d o 1 9 4 6 - 1 9 5 8p u e d e d i v i d i r s ee n d o s m o m e n t o ss i g n i f i c a t i v o s .
H a y u n p r i m e rm o m e n t od e r e t l u j o .e n t r e e l 4 6 y e l c o m i e n z od e l o s 5 0 ,
caracterizadopor la dispersiôny represiôna las fuerzaspolrticaspopula-
res;situaciônque se proyectaen el sindicalismo,dada su extremadepen-
dencia de los partidos polfticos. No obstante.el movimiento sindical
comienza a remontar su critica sitr-raciôn, incorporandonuevas.fuerzas
y renovandoestilosy fonnas de hacersindicalismo. Lo anterioresposible
a pesarde los golpesrepresivos a los partidospbrpulares y la ausencia de or-
g a r u z a c i o n es si n d i c a l eusn i t a r i a sE
. s t o s e d e b ea l p e s oq u e h a a d q u i r i d ol a
clasetrabajadoraen la sociedady a su experienciahistôricade luchay or-
sanizaciôn.

U n s e g u n d on r o n r e n t od e l a d é c a d aa p a r i i r d e 1 9 5 0 , e s d e c r e c i e n t ed e s a -
r r o l l o s i n d i c a ly s e e x p r e s ae n l a ( l U T E l s i n d i c a l i s n t os e c o n v i e r t ee n l a
31
m â S f u e r t : c x p r e s i ô n S o c i . r i p o l i i i ù a i i r i t - r çs e c t l r c s i r r r t r L i l 3 r ' g. ,ç\,l l t ùl r l
d e b i l i d a d d e l a s f u e r z a sp o l i t i c l r s .e l s r n d l c a l r s r l riul \ L l r , r !, i r l l l t 5u r P t s " c i e
l a r e p r e s e n t a c i ô np o p u l a r . A p a r t i r d e s r - a r c c i Ô ne n p r r ; i l e l l s r c i v i n d i c l -
c i o n e sd e l o s t r a b a j a d o r e s\.' a a s u t l l i e n d ou n a l u c i r ap o r l a v i g i l a n c i ad e l a s
l i b e r t a d e sp o l i t i c a s .o p e r a t r t l c * e nl a p r i i c t i c a - c r . r t l l o p o s i c i ( r np o l i t i c a .

L a e x p e r i e n c i ad e a c c i ô n p o l i t i c a c l e l s i n d i c a l i s n l oc s . t a h ' c z .c l e l e r l r e n t c r
r n â s s i g n i f i c a t i v od e e : ' t l é p o c n . N o f t r e t t n a f b n t t a c l c n c c i ô t ll i b e r a c l ad e
c o n f l i c t o s : y a s e ap o r q u e a l i n t e r i o r d e l a C U T c o c xi s t i a n d i v c r s a so r i e n -
t a c i o n e sp o l i t i c a s e i d e o l ô g i c a s c. o l ) l o p o r l a n e c c s i d l r dd e I n e n t 0 n e rs t l s
p r i n c i p i o sd e a u t o n o n r i ae i n d e p e n d e n c i aE. n t o c l o c a s o .l a C U T n o l o g r ô
a r t i c u l a r u n t i p o d t q r - t e h a c epro l i t i c o c a p a z d i ' r e e n l p l a z l rl a s t b r n l a st r a -
C i c i o n a l e sL. a s d i f e r e n c i a sd e c r i t c r i o s c r e s o l v i e r o l il t l ' i r o \ r dc los traba.1a-
d o r e s , a u n q u e f L r , : r o na r l i c u l a r t c l ot c t . t s i o n erse f e r i t l l t sr l a a r t i c r . r l a c i ôcnl e l
q u e h a c e rs i n d i c a lc o n s u d i m e n s i ô np o l i t i c a . L , s t a st c l l s i o n es . a i i o sr l t â st a r -
d e . s e h a r â nm t t c h o m â s e v i d c n t e s .

!\
 CR.ONOLOGIA
1945 l 9 q o , F i l i p i n a ss e i n d e p e n d i z âd e
FlstadosUnidos. La India se rnde-
pendva de Inglaterra.
1948: "Plan lvlarsirall'i progjama
.lc apoyo c.onômi. ' e irlluen,ia
politlca L1chF. UU. hacia sus alia-
dos. lnglaterra. Luxemburgo, Ho-
larda. Bélgica y Francia suscriben
''Pacto de Bruselas", parà hacer
frente al poderio de la URSS.
Gandhi es asesinado.
1949: Se crea la organizaciôn clel
Tratado ciel Atlântico Nortc.
OIAN. lndonesia se independiza
de Holanda. El Eiérciro Popular
('hino, iucgo dc una prolongadâ
gucrrâ. llega a Pekin estableciendo
La Repubiica Popular China. Israel
es reconocida como estado inde-
pendlerlte.
1950 t s s o ' S e i n i c i a l a g u e r r ar l e ( o r e a
1952: Paz dcfinitiva cntre EE.UU.
y Japôn. Eisenhouer es elegido
presidente cle LE.LrU. Puerto Rico
es proclamado Estado Libre Aso'
ciado a los EE.UU. En Argentina,
lnuere Evitâ Perôn.
1 9 5 3 : F i n J r l a f , u e r r a , l cC o r e : r
En la URSS ûuere Stalin. Golpe
de Estado de Rolas Pinilla en
Colombia.
1 9 5 4 : I | d o c i r i n a d e r ad e s e r c o l o -
nia tranccsa, dando origen a 4
estadosinrlependientcs:Viet-Nam
del Norte. Vict-Nam del Sur. Cam-
boya y laos.
955 r s s o ' Â n a s t a s i oS o m o z a( p a d r e )
es asesinadoen NicaraÊua:ie suce-
Lle su hi:o Luis. Conflicto por el
Canal de Suez.
1958r lrin de la dictadura de Pérez
Jiùrénez en Vrnezueia. AJume el
f.,o(r. en la URSS. Nrlit.r Kr.r'-
chel.
1946: Septiembre. En las eleccio-
nes presidencialestriunfa Gabriel
f;onzâ1ez Videla canLlidato cle la
Alianza l)eûo.râtica. ( 1946-l 95 2).
1947: l.lccci,rn de regidoresmuni-
cipales: el Pârrido Comunista ob-
tiene un im|ortante avanceelecto-
ral,
1948: Septiembre se aprueba la
L e y N o 8 . E 9 1 .d c D e f e n s aP e r m a -
nente de la Democracra,que ileSa_
lizaat P.C.
l9,l9r Se forma nuevo gabinete
d e n o m i n a d od e ' c o n c e n t r a c i ô n
Nacional". compuesto por radica-
les ) liberalesi Jorge Alessandri
âsume el Mi[Gterio de Haciencla.
1 9 5 0 : G o n z i i l e zV i c l e l af o r m a r r n
nuevo gabinete. esta vel de "Sen-
sibilidad Sociai ilo coùrponen mi-
nistros radicalesy falangistas.
1952: Septiûrirc. En las elecclo-
nes presidencialeses glegido Car-
los Ibdnez dcl Campo ( I95l-
l 9 5 E ) . R e p r c s e n t aa u n h e t e r o g é -
neo movimiento politico y social.
1 9 5 3 : S er e a l i z a ne l e c c i o n eps a r l a
entariasi triunfa ampliamente ei
conglonrerado ibaiista, por sobre
1()spartidos lradicionales.
1 9 5 6 : M i s i o n K l e i n S a c k s ,g r u f o
d e l F . M . l . , a p l i c au n p r o g r a n r ad c
estabilizaci6n econ6mica. [--ornla_
ciôr del l.rente de Acciôn Popular.
FRAP. que unL' â los partidos
Socialjstasy Comu nistas.
1 9 5 7 r f l n r i r , . : a c i ôdne l P a r t i d oS o -
cialista , creacion ilr la Dernocri,-
cia Crrsr,iala.
1946: Enero. CTCH convoca a
hLrelganacional en apoyo a m!ne-
ros del Norte. Divergenciascntre
socialistasy comunistas llevan al
quiebre dc la CTCH.
1948: Marzo. Creaci6n de la Con-
federaciôn Nacional de Empleados
de Chile. CEPCH. Diciembre. lm-
portanle paso de unidad ai creatse
la Junta Nacional de Empleados
de Chile. JUNECH.
1949: Agosto. Importantes pro-
testas por el alza de 1()spasajesde
la locomocion colectiva.
1 9 5 0 : L n e r o , i n i c i o d c t o r n a d a sd e
m o \ i l i r a c i o n y h i r e l g a sq u c d e -
nandan metores condiciones sala-
r É te s .
l 9 5 l : l \ f a v o . S c c e l e b r ap o r p r i "
mera vez dcsde 1946 e1 Primero
de \{a1o en forma unitaria. Con-
vora ei Clomando Nactonal contra
ias Al7as. Agosto. \larcha d.l
h a mb f e .
l 9 5 J : F e b r e r o .L u e g o d e u n l a r g o
proceso unificador se lunda la
( entral [;nica de Trabajadoresde
Chilc, CUT. Clotario Blesr la pre-
slde.
1 9 5 4 : M a y o L a C U ' f c o n v o c aa
una l,uelgageneral en protesta por
la detenciôn de sus dirigentes.
1955: Julio. ['aro nacional convo-
câdo por la CUT.
l9 56: Enero. Convocatoria a huel-
gâ nacional indefinida, que no
prospera.
1957i Abril. \lâs de una semana
de ûlanilestaciones de desconten-
to popular en Santiago. Valpa-
râiso ) Concepciôn
Agosto. I'rimer Congreso Ordinû-
rro dc la ( U-l.
33
 RESUMEN

1. L o s a i l o sc i n c l i e n l l r e s u l t a nf u n d a m e l t l l i e sp a r a e r l t e r l d elrl t c o n f i g l t r a c i ôdne l n l o -
d e r n o e s c e n a n op o l i t i c o . s o c i a ll c c o n Ô n l i c od e C h i l e I - l r r r q t l e l od e d e s a r r o l l c r
i n d u s t r i a la d o p t r c l od e s d el a d é c a d ad e 1 9 3 0 . c o n l i e n z ar n l o s t r a rs u sl i m i t e s c n
e s t aé p o c a .A l ! - s t a b r a s a d oe n l a e n t p r e s pa r i v a d a s. ep r o d u c ct t n ac o n t r a d i c c i ô ne n -
tre la Eranancia del empresarioy ia elelaciôn de los saiarios.Durente un tienlpo. ei
E s t a d os u b s i d i al a d i t è r e n c i ap o r m e d i od e d i v e r s o n s l e c a n i s : n o cs n . e s p e c i a pl .o l i t i -
cas sociales.Sin embargo,la expansiôndel gastofiscalsin una baseeconômicasôli
da provoca inflaciôn, la cual rebajalos salariosobrerosy se transfonnl cn el sinlbo-
lo principal del deterioro en las condicionesde vida de los trabajadores.

A las debilidadesque muestra el desarrolloeconômico,se une un escenarioile res-

tricciôn politica. a partir del quiebre de la ahanzaentre radicalesy conlunistai Ests
, u e s e m a n t e n i ad e s d e1 9 3 6 ,c o n t r i b u y ôa q u e G a b r i e lG o n z â l e zV i d e l aa l -
a l i a n z aq
(lo-
canzarala presidenciaen 1948, Los comunistaspartipanpor primera vez en el
bierno. pero continûan intpulsandola lucha popular por sus reivirdicacio ne s. Tal
actuaciôn les reporta un gratr creciriento electoral,en clesmedro de los radicales
En estascondiciones.a las que debe unirse una politica anticomunistade los Lsta-
d o s U n i d o s e n A m é r i c a L a t i n a . i o s c o m u n i s t a s o n e x c l u i d o sd e l g o b i e r n oy p o s -
teriormente.ilegalizadosa travésde la le1'de l)efensaPemtanentede la I)emocra-
c i a ,m e j o rc o n o c i d ap o r L e y M a l d i t a .

2. El quiebre de la alianzaradical-comr:nista il.tvolucra.no sôlo el fin de una coaliciôn

a e " F r e n t e P o p u l a r "a d o p t a d a p o r e lm o -
e l e c t o r a l s. i n o e l f r a c a s od e l a e s t r a t e g i d
vimiento popular en los aiios 30. Lo anterior lleva a una refonnulaciônestratégica'
donde se plantea una alianzaamplia. pero con hegemoniaobrera Esta reformula-
ciôn se expresaen la constituciôn del eje Socialista-Comunista. concretadocon el
FRAP en 1956. Debe agregârse la unificaciôn del Partido Socialista.escindidoet.t
mr:rltiplesfraccionesdesdeprincipiosde Ia décadadel cuarenta.

N o s ô l o e n l a i z q u i e r d as e d a r i a n r e f o r m u l a c i o n e sE.n e l c e n t r op o l i t i c o s e a p r c -
cia un desgastede los radicalesy el crecimiento de la alternativademocratacris-
t i a n a . S o b r e l a b a s ed e l a F a l a n g ey l o s S o c i a l c r i s t i a n ossu. r g i r de l P a r t i d oD e n t ô -
c r a t a C r i s t i a n o .E s t eg r u p o p l a l l t e âu n a p o l i t r c ad e n t o d e r n i z a c i ô nq u c r e c h a z ae l
c a p i t a l i s m ol i b e r a l .p c r o t r m b i é n c l c o m u n i s u ' r oP.r o g r e s i v a n r e nst e c. o n v i e r t cc n l a
p r i n c i p a l u c r z ad e l c c n t r op o l i t r c o .
3 F l d e s a r r o l l od c l s i n d i c a l i s n oe s t a r i m u ) c o n d i c i o n a d op o r c l c u a d r od e r e o r c l e n a -
c i ô n p o l i t i c a .L a d i s p c r s i ô nd e l o s p a r t i d o sl l c v ôa q u e l a r e p r e s e n t a c i ôpno l i t i c a i n -
t c n t a r ae x p r e s a r sac t r a \ ' a sd e u l t p r o y e c t op o p u l i s t a .L n c f c c t o .I b : i n c , â
z l c a n z au n
4 7 9 . d ! ' l a v o t a c i ô ne n l a s e l c c c i o n eçsr r e s i d e n c i a ldces 1 9 5 1 . E m p e r o .s u g o b i e r n o
s c o r i c n t ap r o g r e s i v l u l e n tael a d c r c c h a .

E n c s t ùm a r c o .e l s i n d i c a l i s n rIoo g r an i v e l e ss u p e r i o r eds c u n i d a d .q u e s e c x p r e s a n
e n l a l i r n t r a c i ô nd c l a C U T c n I 9 5 - 1 .E s t aj n i c i a t i v aj.u n t o c o n i n c o r p o r a rn u u o s
s r ' c l o r c ss o c i a l e sc. o n r o l o s e m p l c a c l o s .e n t L l r ' s t rfau e r t e m e n t ec r i t i c a a l a d c p e n _
d r ' r r c i as i n d i c a lc l c l o s p a r t i d o sp o l i t i c o s .l o i r ' e s e e v a l f r ac o m o l a p r i n c i p a lf a l l a
c l u ec o n d r r j oa l q r i e b r c d e l a c r c l l . S u so b j e t i v o sr r a n i f i e s t a nu n a v o l u n t a crl a d i c a l
d e c u r b i o . p l a n t e a n d ou n r " s o c i e d a csl i n c l a s c s " .S u p r i n c i p a la m r a d e l r . r c h ea se l
paronaclonal.

L a a u s e n c i ld r - u n a r e p r c s e n t a c i ôpno l i t i c l c l a r ah a c cq u c l a C U T p a s ea j u g a r u n
r o l p o l i l i c o t l e p r i n r c r ai r l l p o r t a n c i ac.o n r i r t i é n d o s e n ' e r d a d e r r c o n d u c t o r ad e l a
l u c h a s o c i a l1 ' p o J i t i c ac o n t r i rù l g o b i c r n od e I b i ù c z . c a b c n c l e s r a c ai lre s r er e s p e c r o
t l o s p a r r s n a c i o n a l ecsx i t o s o sr c a l i z a d o cs t r t ' 1p e r i o d o .\ o o b s t a n t ee. l r o l p o l i t i c c r
q u c l c c u p o d c s c l l p c l i i l ra l l i ( - U f p r o v o c ôd i r e l s a st c n s i o n e sl l.s q u e s c c \ p r r s J r l a l )
e n t ' l l ' n r s t r l c l op r r o n a c i o n adl c 1 9 5 ( r .

Temas para la reflexiôn:

l. A n a l i c el a sr a z o n e sq u c l l e v a r o na l l r r c l s o c i ch c r t r a t e g i a
d e l o s f r e n t c sp o p , l a r c s .

2. l C u d l e sl u c r o n l a s p r i n c i p a l e st e n s j o n c sq u r h C L T d c b i < ia f r o n t l r c n s u a c c i o n n r
sindical y p ol itico?

3. ; , Q u ée x p r c s ae. n t r l n n i n o ss o c i a l t s1 p o l i t i c o s .c l t i p o d e n t o r , i l i z a c i ôqnu e s c p r o -
d u c ce n a b r i ld c 1 9 5 7 ' l

4. S i g n i f i c a d od e l r e o r d e n a n r i c n tpoo l i t i c o l o s " t r e s l c r c i o s " t r u c s er r r o c l u cec n l l

d é c a d ad e l c i nc u e nt a .
 DECLARACIONDE PRINCIPIOS
DE LA CENTRALUNICA DE
TRABAJADORESDE CHILE _ CUT.
FEBRERODE I953
DECLARA:
LA CENTRALUNICA DE TRABAJADORES
Que el régimen capitalista actual, fundado en la pro-
piedad privada de la ti€rra, de los instrumenlos y mÈ
dios de producciôn y en la explotaciôn del hombre,
que divide a la sociedad en clasesantagônicas:explo-
tados y explotadores, debe ser sustituido por un ré-
gi-rneneconômico social que liquide la propiedad pri-
vada hasta llegar a la sociedad sin clases,en Ia que
se asegurenal hombre y a la humanidad su pleno de-
sarrollo.
Que el Estado capitalista es una expresiôn de esta lu-
cha de clasesy, por lo tanto, mientras subsistael ca-
pitalismo en cualquiera de sus formas, éste serâ un
irstrumento de explotaciôn.
Que la guerra es una expresiôn y consecuenciainhe-
rente al rêgimen capitalista: por lo tanto, la Central
Unica de Trabajadores se pronuncia enfâticamente
contla ella. Proclama, en consecuencia,la lucha inter-
nacional de los trabajadores por la paz permanente
dentro de la convivencia de todos los pueblos y sln
anexiones teûitoriales apoyando, por consigulente,
todas las luchas por la liberaciôn nacional.
Que frente al régimen câpitalista, la Central Uni.a de
Trabajadores realizarâ una acciôn reivindlcacionistâ
encuadrada dentro de los prircipios y métodos de la
lucha de clases,conservandosu plena independencia
de todos los gobiernos y sectarismospoliticos partF
distas. Sin embargo, la Central Unica de Trabajadores
n o e s u n a c e n t r a la p o l i t i c a ; p o r e l c o n t r a r i o .r e p r e s e n -
ta la conjunciôn de todos los sectores de la masa
trabajadora, su aociôn emancipadora la desarrollarâ
p o r s o b r e l o s p a r t i d o sp o l i t i c o s ,a f i n d e m a n t e n e rs u
cohesiôn orgânica.
Que la Central Unica de Traba;adorestlcn€ con)o 1l_
n a l i d a dp r i m o r d i a l l a o r g a n i z a c i ô nd e t o d o s l o s t r a b a
j a d o r e sd e 1 a c i u d a d y d e l c a m p o , s i n d i s t i n c i o n e sd e
c r e d o sp o l i t i c o s o r e l i g i o s r s d
, e n a c i o n a l i d a ds. e x o o
e d a d p a r a l a l u c h a c o n t r a l a e x p l o t a c i o nd e l h o n t b r . '
p o r c l h o m b r e .h a s t al i e g a ra l s o c i a l i s m oi n t e g r a l .
Q u c f r e n l e a l i m p c r i a l i s m o t, r a n s f o r m a c i ô nd c l c a p l -
36
t a l i s m oe n s i s t e m am ù n d i a l d e c s c l a v i z a c i ôyn d o m l n a -
ciôn de los pueblos, lucha por la conservaciônde las
riquezas del pars, pot Ia liberaciôn del yugo del .api-
talislno nacional y cxltan.lero: por consiguiente,dcsa_
rrollarâ todos los esfuerzos dc que sea capaz para
encallzar un vigoroso movimiento pÔr la recuperaciôn
de las materias primas, por la Reforma ^Sraria y por
la expropiaciôn de las empresasen ûlanos del ilnpcria-
lismo, sin indemnizaclôn.
Para el logro de este objetivo, tratarâ de mâncomunar
u n a a c c i ô n c o o r d i n a d ac o n t o d a s l a s C e n t r a l e sS i n d i -
c a l e sd e A m é r i c aL a t i n a .
Q u e e s d e b e rf u n d a n t e n l a d l e t o d o s l o s a f i l i a d o sa l a
C e n t r a l U n i c a d e T r a b a j a d o r e se, l â c a t a m i e n t ol e a l y
disciplinado a sl.ls principios. métodos d(j lucha y
resoluciones:asimismo, cl esfucrzo de sus diriSentes
y bases para conservar la unidad intcrna. a fin de
p r e s e n t a !L r nf r e n t e n l o n o l i l l c o e n t o d o s l o s ô r d e n e s .
sindical y grential. de la Central Unica dc Trabaja-
dores.
Que en defensa de estos principios. ejercitarâ la més
a m p l i a d e m o c r a c i as l n d i c a ly e l r e s p e t od e l o s d e r e -
chos de cada afiliado y organismo para oprnar y tener
represrntaciôn proporcional en todos los olganlsmos
d i r e c t i v o sd e l a C e n t l a l .
la
Que la Central Unica de Trabajâdore'sconsldera
lucha sindical como parte integrada dcl inovinliento
g e n e r a l d € c l a s e sd e l p r o l e t a r i a d o y d c l a s m a s a s
e x p l o l a d a sy e n e s t âv i r t u d . n o d e b c n l p u e d cp e r Ù l a _
n e c e r n e u t r a l e n l a l u c h a s o c i a ly d e b e a s u m i r e l r o l
dc duecciôn que lr' (orre\fondà l-n .on'ccuen'ia
d c c l a r a . .q. u e l o s s i n d i c a t o ss o n o r g a n i s m o sd r ' d e f e n -
s a d c l o s i n t e r e s e ys f i n e s d e l o s t r a b a j a d o r c d s cntro
d e l s i s t e m ac a p i t a l i s t a .P e r o , a j m l s m o t l e m p o , s o n
organismosde lucha clasistaque se senalacomo meta
l a e m a n c i p a c i ô ne c o n ô m l c ad e l o s I n i s m o s ,o s e a .l a
transformaciôn socialistade la sociedacl,la abolici6n
de clasesy la organizaciônde la vida humana medlan-
te la supresiôndel Estado opreslo
 ,'

algunas forosnfiss de 6te nûnero: 9is, 5: Gabrid conzilez Videla,Pis. 1l: Be.,ado
L.ishlon. Edùddô FriiPrjs, 17r Sucesos de 1aPlâzaBulnnrConlrrportldâ:Doscrpi$io'
ns de r.s paDsnacionalesqùe sacudiercila dicada.
nuesûoDtoxtmonumero:

NUEVOSACTORXSSOCIALES:
CAMPESINOS
Y POBLADORES

Dmmnto de Tebajo Inlsmo de circùlrciôn Privâda