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KenNedy
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APOSTILA
DE
Jogos E recreação
Prof. Kennedy Silva
E-mail: ludyassessoria@gmail.com
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALMEIDA, Paulo Nunes. A explosão recreativa dos jogos. São Paulo, Estrutura, 1997.
ALVES, Rubens. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo, Cortez, 1990.
FRIEDMANN, Adriana. Brincar: crescer e aprender. O resgate do jogo infantil. São
Paulo: Moderna, 1996.
VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
OBJETIVO
Contribuir com o processo de formação acadêmica, através do trato e conhecimento sobre os
jogos e recreações, promovendo com isso possibilidades de ensino e enquanto recurso
metodológicos na educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental. Partindo do
principio básico da redução da falta de fraternidade que surgem na formação de grupos,
fazendo assim a criação de meios para a criança absorver os conhecimento através do mundo
da fantasia com base nas atividades lúdicas oferecidas pelos jogos e recreações.
SUMÁRIO
1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O jogo, para Kishimoto, (2003b p.16) pode ser visto como “o resultado de um
sistema lingüístico que funciona dentro de um contexto social; um sistema de regras; e um
objeto”. Esses três aspectos permitem a compreensão do jogo, diferenciando significados
atribuídos por culturas diferentes, pelas regras e objetos que o caracterizam. [grifo nosso].
Pode-se inferir como jogos, uma variedade conhecidos, como: faz-de-conta,
simbólicos, motores, sensórios-motores, intelectuais ou cognitivos, individuais ou coletivos,
metafóricos, verbais, de palavras, políticos, de adultos, de crianças, de animas, de salão e
Assim posto, para Dewey, o jogo é concebido como atividade livre, como
forma de apreensão dos problemas cotidianos.
Paralelamente, na Europa, escolanovistas como Montessori, divulgam a
importância de materiais pedagógicos explorados livremente e Decroly expande a noção de
jogos educativos. A ambigüidade das concepções froebelianas dá o alicerce para a
estruturação da noção de jogo educativo, uma mistura da ação lúdica e a orientação do
professor visando a objetivos como a aquisição de conteúdos e o desenvolvimento de
habilidades e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento integral da criança. (KISHIMOTO,
2003a).
Nessa época não se discutia o emprego do jogo como atividade pedagógica.
Mas é durante o Renascimento que o jogo deixa de ser objeto de reprovação oficial e é
incorporado no cotidiano de jovens, não como diversão, mas como tendência natural do ser
humano. “É nesse contexto, que Rabecq-Maillard (1969) situa o nascimento do jogo
educativo” (APUD KISHIMOTO, 2003a, p. 15).
O Renascentismo vê a brincadeira também como conduta livre que favorece o
desenvolvimento da inteligência e facilita o estudo, tornando-se uma forma adequada para a
aprendizagem dos conteúdos escolares, reabilita exercícios físicos banidos pela Idade Média.
Exercícios de barra, corridas, jogos de bola semelhante ao futebol e o golfe são praticados em
geral. Aos jogos do corpo são acrescidos os do espírito. [grifo do autor].
No século XVI, é que se destaca o jogo educativo, com o aparecimento da
Companhia de Jesus. Ignácio de Loyola, militar e nobre, compreende a importância dos
Isso significa que uma criança que, por exemplo, bate ritmicamente com os pés
no chão e imagina-se cavalgando um cavalo, está orientando sua ação pelo significado da
situação e por uma atitude mental e não somente pela percepção imediata dos objetos e
situações.
As atividades, através de jogos e brincadeiras, Wajskop,(op. cit. p. 33) podem
ser definidas pelos seguintes critérios:
a) A criança pode assumir outras personalidades, representando papéis como se
fosse um adulto, outra criança, um boneco, um animal etc., como no exemplo acima citado.
b) A criança pode utilizar-se de objetos substitutos, ou seja, pode conferir
significados diferentes aos objetos, daqueles que normalmente estes possuem.
c) Existe uma trama ou situação imaginária.