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Processo de ensino-aprendizagem
Nesta primeira unidade vamos conhecer o histórico da contabilidade de
custos, como surgiu, porque evoluiu, bem como apresentar as principais
diferenças entre as expressões: Contabilidade de Custos, Contabilidade Financeira
e Contabilidade Gerencial.
Você se lembra?
Você alguma fez já se confundiu com as expressões “Contabilidade
Financeira”, “Contabilidade de Custos” e “Contabilidade Gerencial”? Será que
existe diferença entre estas três expressões? Será que são conceitos que se
assemelham? Completam-se ou são antagônicos? Essas dúvidas serão sanadas
mediante a explanação a cerca da cronologia do aparecimento de cada expressão.
Introdução
1
Os sumérios foram provavelmente os primeiros povos a habitar o sul da Mesopotâmia por volta
de 5000 a.C. Os Sumérios ficaram conhecidos pelo desenvolvimento da escrita cuneiforme (assim
chamada porque o registro era feito em placas de argila com auxílio de estilete que imprimia traços
com forma de cunha) e desde o quarto milênio a.C., possuíam um complexo e completo sistema de
controle da água dos rios. Realizavam obras de irrigação, barragens e diques, utilizavam também
técnicas de metalurgia do bronze. Sua organização social influenciou muitos povos que os
sucederam na região.
8
Figura 1: Sistema de controle dos Sumérios e Luca Pacioli 2
2
Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br e www.mlahanas.de/Greeks/ArchimedesSolids.htm
3
Foi um monge franciscano e célebre matemático italiano. Em 1475 tornou-se o primeiro
professor de matemática da Universidade de Perugia. No ano de 1494 foi publicado em Veneza
sua famosa obra “Summa de Arithmetica, Geometria proportioni et propornaliti” (colecção de
conhecimentos de Aritmética, Geometria, proporção e proporcionalidade). Pacioli tornou-se
famoso devido a um capítulo deste livro que tratava sobre contabilidade: “Particulario de
computies et Scripturis”. Nesta secção do livro Pacioli foi o primeiro a descrever a contabilidade
de dupla entrada, conhecido como método Veneziano ("el modo de Vinegia") ou ainda "método
das partidas dobradas”.
9
elaboração do balanço em seu final era dado pelo levantamento dos estoques em
termos físicos; quanto aos valores monetários eram obtidos pelo montante pago
por item estocado. Assim, pela diferença de quanto possuía de estoques iniciais,
adicionando as compras do período e com o estoque existente, apurava o valor da
aquisição das mercadorias vendidas, ou Custo da Mercadoria Vendida (CMV) da
seguinte maneira:
CMV EI C - EF
Em que:
CMV = Custo das Mercadorias Vendidas
EI = Estoques iniciais
C = Compras
EF = Estoques Finais
Atividades
3. Como eram avaliados os custos das mercadorias vendidas até o século XVIII
(era mercantilista)? : (a) Pelo método do custo de reposição.
(b) Por meio da contabilidade de custos.
(c) Com o serviço de especialistas em avaliação de bens.
(d) CMV = Estoque inicial + Compras – Estoque final.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Reflexão
Leituras Recomendas
Referências
Na próxima unidade
Processo de ensino-aprendizagem
Nesta primeira unidade vamos conhecer o histórico da contabilidade de
custos, como surgiu, porque evoluiu, bem como apresentar as principais
diferenças entre as expressões: Contabilidade de Custos, Contabilidade Financeira
e Contabilidade Gerencial.
Introdução
BOX EXPLICATIVO:
Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios
atribuíveis a futuro(s) período(s).
BOX EXPLICATIVO:
21
Custo: gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou
serviços (gasto relativo a consumo na produção).
BOX EXPLICATIVO:
Despesa: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a
obtenção de receitas (gastos que se destinam às fases de administração, esforço
de vendas e financiamento).
BOX EXPLICATIVO:
Perda: bem ou serviço consumido de forma anormal ou involuntária.
22
BOX EXPLICATIVO
Como encontrar a receita de um produto ou serviço? Para isso você irá multiplicar
a quantidade de produto vendida ou serviço prestado pelo preço unitário de venda.
Relembrando...
Qual a diferença entre regime de caixa e competência?
a) No Regime de Caixa as receitas e as despesas são reconhecidas da seguinte
maneira: no momento do recebimento há a receita e, no momento do
pagamento têm-se as despesas.
b) No Regime de Competência, as receitas e despesas são reconhecidas no
período independentemente dos recebimentos e pagamentos,
respectivamente. Seu registro ocorre em função do fato gerador.
5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
1/4 1/2
Estoque
Acabadas no Mês
Anterior
Acabadas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Estoque
Vendidas no Mês Final
Atividades
Reflexão
27
Com o nascimento das indústrias e a criação da contabilidade societária,
a contabilidade de custos nasceu dar um apoio por meio de informações sobre os
produtos produzidos, vendidos e em estoque. Contudo, a evolução das empresas
foi tamanha que a Contabilidade de Custos também evoluiu e, na sua vertente
gerencial, passou a ser peça fundamental para apoio no controle e na tomada de
decisão. Sem demoras, havia a necessidade de integração da Contabilidade de
Custos, Financeira/Societário, Gerencial e Orçamentária, completando o sistema
de informação das empresas.
Para maior eficácia no processo de informação, desenvolveram-se
algumas terminologias para a Contabilidade de Custos, necessárias para a
compreensão da disciplina como um todo.
Ainda no processo de evolução da Contabilidade, os princípios contábeis
observados para a elaboração de Balanços e Demonstrações de Resultados,
auditados pelo Fisco e pela Auditoria Externa (Independente) e têm aplicação na
Contabilidade de Custos.
Tem-se ainda a preocupação de demonstrar o papel da Contabilidade
Custos no fornecimento de informações para planejamento de novos produtos e
também de avaliá-los. Assim, a Contabilidade de Custos fornece aos
administradores as informações necessárias para tomarem decisões permitindo
melhor entendimento das atividades dos administradores e contadores dentro da
organização.
A contabilidade de custos possui terminologias próprias, fundamentais
para homogeneizar o entendimento e a comunicação. Tais terminologias, embora
pareçam semelhantes com as que utilizamos no dia-a-dia podem e apresentam
algumas diferenças. Contudo, conforme salienta Martins (2009, p. 27), custo não é
a mesma coisa que despesa, é coisas distintas, bem como perda, investimento,
gasto e desembolso.
Dentre estas terminologias, talvez a separação de custos e despesas seja a
mais importante dentre as citadas e explanadas, para uso no processo de geração
de informação e tomada de decisão.
Leituras Recomendas
Referências
Na próxima unidade
Na próxima unidade nós vamos conhecer mais algumas nomenclaturas,
como o que são custos diretos e indiretos e o que são custos fixos ou variáveis,
como diferenciá-los.
Nós vamos conhecer mais algumas nomenclaturas, como o que são custos
diretos e indiretos e o que são custos fixos ou variáveis, como diferenciá-los. Na
aula passada nós conhecemos algumas classificações de custos. Veremos que
custos Diretos são aqueles que podem ser diretamente alocados aos produtos, por
meio de uma medida objetiva, como, por exemplo, o caso da matéria-prima, ao
contrário dos Custos Indiretos que não possuem uma medida de alocação direta
sendo necessário o uso de rateio como, por exemplo o caso do Aluguel, Energia
da Fábrica, entre outros.
Conhecemos também a diferença entre custos Variáveis e Fixos, onde
veremos que o que os difere é com relação ao volume de produção. Os custos
Variáveis são aqueles que variam conforme a produção, ou seja, quanto mais se
produz mais se consome, quanto menos se produz menos se consome. Os custos
Fixos são aqueles que não variam com a produção, eles ocorrem
independentemente do volume produzido.
29
Apesar disso, vale ressaltar que os custos variáveis são fixos por unidade,
mas variam no total, enquanto que os custos fixos são fixos no total, mas variam
com a produção.
Vamos verificar a aplicação de custos aos produtos e conhecer nosso
primeiro sistema de custeio do curso, o Custeio por Absorção, por meio do qual
todos os custos devem ser alocados aos produtos e apenas eles; sobre rateio, sua
subjetividade e o efeito das escolhas de critérios.
30
UNIDADE 3 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES:
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Processo de ensino-aprendizagem
Na segunda unidade vamos conhecer mais algumas classificações ou
termos utilizados pela Contabilidade de Custos, bem como apresentar o primeiro
sistema de Custeio, o Custeio por Absorção com rateio simples, cuja metodologia
permite alocar custos aos produtos.
Você se lembra?
Você já levantou o balanço patrimonial e a demonstração de resultados de
uma empresa brasileira de capital aberto? Ou já viu no site de alguma empresa SA
tais demonstração? A seguir, tem-se uma parte da Demonstração de Resultados da
Companhia Vale:
31
Fonte: http://www.vale.com.br
Introdução
BOX EXPLICATIVO:
Custos Diretos: são os custos que podem ser diretamente apropriados aos
produtos havendo uma medida de consumo.
Exemplos: quilogramas, materiais consumidos, horas de mão-de-obra
utilizadas etc.
Custos Indiretos: são os custos que não oferecem condições de uma medida
objetiva e qualquer tentativa de alocação tem que ser feita de maneira estimada e
muitas vezes arbitrária.
Exemplos: aluguel, salário da supervisão e das chefias.
33
Em caráter especial o material de consumo com valor irrelevante, a
depreciação que tem o seu valor estimado e arbitrado e, a energia elétrica pela não
existência de um sistema de mensuração do quanto é consumido por cada produto
são exemplos de custos diretos, porém são considerados como custos indiretos.
Assim, sob a ótica o autor dentro dos custos indiretos estão os custos
indiretos propriamente ditos e também os custos diretos que tratamos como
indiretos em função de sua irrelevância ou da dificuldade de mensuração.
A mão-de-obra pode ser direta e indireta. Direta quando se trata do pessoal
que trabalha e atua diretamente sobre o produto que está sendo elaborado ou o
serviço que está sendo prestado (pessoal do chão de fábrica) e, Indireta quando
não tem aplicação direta sobre a fabricação o produto ou o serviço que está sendo
prestado (pessoal da chefia, supervisão, manutenção, controle, contabilidade).
A classificação de direto e indireto é usada apenas para custo.
Há também outra classificação dos custos que leva em consideração a
relação entre o valor de um custo e o volume de atividade numa unidade de
tempo. Que se divide em Custos Fixos e Variáveis em relação ao volume de
produção.
BOX EXPLICATIVO:
Custos Variáveis: são aqueles que quanto maior a quantidade fabricada,
maior seu consumo. Portanto, varia de acordo com o volume de produção; logo,
materiais diretos são custos diretos.
Exemplo: matéria-prima
Volume de Atividade
Figura 6: Comportamento dos Custos Variáveis
34
Percebam que com o aumento da atividade ou do volume produzido maior
o custo. Se o volume de uma atividade fosse, por exemplo de 50 unidades, o custo
variável total seria de 100$; se a produção fosse de 70 unidades, o custo variável
total seria de 140$; se a produção fosse de 25 unidades, ele seria de $50, e assim
sucessivamente. Portanto, ele varia com a variação do volume de produção.
BOX EXPLICATIVO:
Custo Fixo: são aqueles que independentemente de aumentos ou
diminuições do volume produzido permanecerão constantes, seja por um período
de tempo.
Exemplo: aluguel da fábrica.
Custo ($)
Custo Fixo
Volume de Atividade
Figura 7: Comportamento dos Custos Fixos no Curto ou Médio Prazo
Ou seja, se o aluguel da área de produção for, por exemplo, de R$500, esse
valor não varia com a unidade produzida, nem tende a variar no curto prazo, como
dois meses, três ou mais. Se a empresa produzir 100 unidades terá que pagar o
valor integral do aluguel, se produzir 1 unidade também.
Outra coisa, percebam que o custo fixo não se inicia no zero. Isso porque
independente de qualquer volume produzido ele vai existir (como falamos,
produzindo ou não terá que pagar o aluguel; vendendo ou não o doce de abóbora,
teremos que pagar o aluguel no final do mês). Diferentemente do variável, que
pode começar do zero, por exemplo, se não produzir doce, não tem consumo de
matéria-prima, ou seja o consumo de açúcar é zero.
35
Mas num médio ou longo prazo o dono do imóvel poder resolver aumentar
o valor do aluguel; ou então, vamos supor que para supervisionar uma produção
de 200 itens a empresa precise de um supervisor (que será sua mão-de-obra
direta); mas se a produção se elevar para 500 unidades, ela vai precisar de dois
supervisores, então seu custo fixo com mão-de-obra se eleva, mas ele se mantém
para mais um intervalo de produção. Nesse caso, o comportamento do CF seria:
Custo ($)
Custo Fixo
Volume de Atividade
Figura 8: Comportamento dos Custos Fixos no Médio ou Longo Prazo
BOX EXPLICATIVO:
Afinal, qual a característica que diferencia o custo direto do indireto e
o variável do fixo?
O que distingui os custos diretos e indiretos a capacidade de alocação aos
produtos. Os custos diretos nos permitem uma alocação direta, clara e objetiva;
com os custos indiretos não é tão fácil assim, pois não temos essa medida direta,
mas devemos utilizar formas subjetivas de critérios de rateios.
36
BOX CONEXÃO:
Aluno, para você se aprofundar mais nas características do Custeio por
Absorção e no RKW, leia o artigo “Uso do Custeio por Absorção e do Sistema
RKW para gerar informações gerenciais: Um estudo de caso em hospital” escrito
por Ilse Maria Beuren e Nair Fernandes Schlindwein, disponível na ABCustos
Associação Brasileira de Custos, volume III, número 2 e maio a agosto de 2008.
DESPESAS CUSTOS
Demonstração de Resultados
ESTOQUE DE RECEITA
PRODUTOS (-) CPV
(=) LUCRO BRUTO
(-) Despesas
(=) LUCRO OPERACIONAL
DESPESAS CUSTOS
Demonstração de Resultados
PRESTAÇÃO RECEITA
DE SERVIÇOS (-) Custo Serviços Prestados
(=) LUCRO BRUTO
(-) Despesas
(=) LUCRO OPERACIONAL
Custos
Vendas
CPV
Resultado
Figura 11: Sistema de Custeio por Absorção e o problema da alocação dos custos indiretos -
rateio
Fonte: Adaptado de Martins (2003, p. 57)
BOX EXPLICATIVO:
Seguindo o raciocínio de Ribeiro (2009, p. 305), a empresa deve levar em
consideração a relação custo-benefício no momento de decidir sobre a escolha da
base de rateio a ser utilizada para evitar cálculos e detalhes desnecessários, uma
vez que são inúmeras as bases de rateio que podem ser adotadas.
Com base nos dados anteriores, pede-se calcular o valor dos Custos
Indiretos de Produção (CIF) de cada produto, utilizando:
a) o custo da MOD como base de rateio;
b) o custo da matéria-prima como base de rateio.
Resolução:
Percebam que o uso da MOD como critério de rateio mostra que o Pão
Frances é o produto de maior custo; mas quando utilizamos a Matéria-Prima como
critério de rateio, o Bolo de Fubá torna-se o produto de maior custo. Estes
resultados evidenciam que o uso subjetivo do critério de rateio pode levar a
empresa a gerar informações diferentes, as quais podem influenciar certas
tomadas de decisão.
BOX CONEXÃO:
41
Gastos do Período
Matéria-prima - Açúcar $ 2.000
Comissão dos Vendedores $ 500
Mão-de-obra Direta $ 600
Energia da Fábrica $ 80
Honorário da Diretoria $ 3.000
Manutenção da Fábrica $ 300
Atividades
(1) A classificação dos Custos em Diretos e Indiretos é feita com relação a quê?
(8) A Natura SA é uma empresa que produz diversos produtos de higiene (como
xampu, sabonete), maquiagem (batom, blush, rímel etc.) e cremes hidratantes (de
maracujá, cupuaçu, castanha-do-pará entre outros.). Abaixo estão descritos os
custos que a Natura incorre para a produção de sabonetes de maracujá. Classifique
os elementos de custos da empresa em: Custo Direto ou Custo Indireto e Custo
Variável ou Custo Fixo.
(9) A IceBlue é uma empresa que produz três tipos de produtos: Sorvete de
chocolate, sorvete de morango e sorvete de creme. Em determinado período, o
gestor da IceBlue indicou que o volume de produção e de vendas de cada sorvete
é:
Pede-se calcular o valor dos Custos Indiretos de Produção (CIF) de cada produto,
utilizando:
a) o custo da MOD como base de rateio;
b) o custo da matéria-prima como base de rateio.
c) Qual produto você incentivaria a venda? Justifique.
Pede-se calcular o valor dos Custos Indiretos de Produção (CIF) de cada produto,
utilizando:
a) o custo da MOD como base de rateio;
b) o custo da matéria-prima como base de rateio.
Reflexão
Assunto Característica
Leituras Recomendas
Referências
DUTRA, René Gomes. Custos: uma abordagem prática. 5ª ed. São PAULO:
Atlas, 2003.
Na próxima unidade
Processo de ensino-aprendizagem
Você se lembra?
DEPARTAMENTOS
Contabilidade Manutenção
Almoxarifado Forjaria
Montagem Refinaria
BOX EXPLICATIVO:
Departamentos de produção (produtivos): os quais promovem qualquer
tipo de alteração/modificação sobre o produto, direta ou indiretamente e, têm seus
custos apropriados aos produtos.
Departamentos de Serviços (não produtivos ou auxiliares): não
recebem o produto, vivem basicamente para a execução de serviços auxiliares e
não para atuação direta sobre os produtos. Os departamentos de serviços têm seus
custos apropriados para os que deles se beneficiam
Separando os departamentos por tipo, teríamos:
Refinaria Manutenção
Montagem Administração Geral
Pintura Contabilidade
Forjaria Almoxarifado
BOX CONEXÃO:
Para saber mais sobre o assunto tratado nesta unidade indica-se a leitura
dos capítulos 9 e 10 do livro Contabilidade de Custos do Prof. Osni Moura
Ribeiro, da editora Saraiva. Estes capítulos discorrem sobre os Custos Indiretos de
Fabricação e sobre o Custeio Departamental.
PASSOS
1º Passo: Separar Custos e Despesas
2º Passo: Lançar Despesas diretamente no Resultado
3º Passo: Separar Custos Diretos e Indiretos
4º Passo: Apropriar Custos Diretos diretamente aos Produtos
5º Passo: Apropriar Custos Indiretos que pertencem aos Departamentos à
parte dos Comuns
6º Passo: Rateio dos Custos Indiretos Comuns aos Departamentos de
Produção e Serviços
7º Passo: Escolha da sequencia de rateio dos Custos Acumulados nos
Departamentos de Serviços e sua atribuição aos Departamentos
de Produção
8º Passo: Atribuição dos Custos Indiretos dos Departamentos de Produção
aos produtos
Figura 14: Passos para aplicação do Custeio por Absorção com departamentalização
CUSTOS
INDIRETOS DIRETOS
R Rateio
Alocáveis
R COMUNS Diretamente aos
Departamentos
DEPARTAMENTO
Serviço A
R
DEPARTAMENTO
Serviço B ESTOQUE
R
DEPARTAMENTO
Produção C Demonstração de Resultados
RECEITA
R PRODUTO X CPV
DEPARTAMENTO LUCRO BRUTO
DESPESAS
Produção D
LUCRO OPERACIONAL
PRODUTO Y
R
Figura 15: Esquema para aplicação do Custeio por Absorção com departamentalização
56
Fonte: Adaptado de Martins (2009, p. 74)
Para ficar mais claro o conceito e os passos do Custeio por Absorção com
Departamentalização, vamos resolver o seguinte exemplo:
A empresa Jordana produz chocolates em dois tipos: Bombons e Barras.
O ambiente produtivo em si e suas atividades de apoio ocorrem em quatro
departamentos: Confeitaria, Embalagem, Administração da Produção e
Manutenção.
Sua estrutura de custos em determinado período foi a seguinte (em $):
Aluguel 6.000
Material 3.600
Energia Elétrica 5.100
Depreciação 3.900
Administração da
Confeitaria Embalagem Manutenção
Produção
Área (m2) 880 760 140 220
Consumo de
3.000 2.520 300 180
Energia (kWh)
Horas de MO 24.000 12.000 2.000 2.000
Departamentos N° de funcionários
Confeitaria 4
Embalagem 4
Manutenção 2
Para resolver este exemplo, já sabemos que não temos dificuldade para
alocar os custos diretos (matéria-prima e mão-de-obra) aos produtos, mas que
devemos alocar os custos indiretos com base em algum critério. Assim, seguindo
as bases de rateio expostas anteriormente, as proporções de custos indiretos, bem
como seu valor monetário, para cada departamento é:
Neste momento, está montado o Mapa de Rateio dos Custos Indiretos, com
os custos totais por produto:
Bombons Barras
Custo Direto 15.000 9.000
MP 9.000 5.000
MOD 6.000 4.000
Custo Indireto 14.880 3.720
Confeitaria 8.927 2.232
Embalagem 5.953 1.488
CUSTO TOTAL 29.880 12.720
Unidade 4.000 1.000
CUSTO UNITÁRIO 7,47 12,72
BOX CONEXÃO:
Para saber mais sobre o assunto tratado nesta unidade indica-se a leitura do
capítulo 9 do livro-texto Contabilidade de Custos do Prof. Eliseu Martins, da
editora Atlas, bem como a resolução de exercícios do livro-exercício (mesmo
autor, capítulo e editora). Com esta leitura você poderá se aprofundar e exercitar
mais na aplicação do Custeio por Absorção com Departamentalização.
Resumo do Custo
Materiais Diretos___$1.000
Mão-de-Obra Direta _$ 600
CIF_______________$ 240
Custo Total________$1.840
Custo Unitário_______$ 92
Atividades
4
Adaptado de Martins (2003, p. 77).
5
Adaptado de Martins (2009, p. 76).
67
Os Custos Indiretos de Produção (CIP) estão apresentados no quadro de
Mapa de Apropriação de Custos.
aluguel R$ 3.000
ENERGIA ELÉTRICA CONSUMO EM KWH 1800 1000 3300 500 800 300
Departamentos Nº de Funcionários
Estamparia 35
Montagem 15
Furação 30
Almoxarifado 10
Manutenção 10
Total 100
Pede-se:
a) O custo total de cada departamento de produção
b) O custo total de cada produto
c) O custo unitário de cada produto.
Reflexão
Leituras Recomendas
Referências
DUTRA, René Gomes. Custos: uma abordagem prática. 5ª ed. São PAULO:
Atlas, 2003.
Na próxima unidade
Processo de ensino-aprendizagem
Você se lembra?
Introdução
73
O presente capítulo tem o intuito de apresentar a sistemática de alocação
dos custos aos produtos segundo a abordagem do custeio baseado em atividades
(ABC) que é um método que procura reduzir as distorções causadas pelo rateio
arbitrário dos custos indiretos.
O ABC pode ser uma ferramenta que permite melhor visualização dos
custos por meio da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas
respectivas relações com os produtos e, a necessidade de uma definição das
atividades relevantes dentro dos departamentos, dos direcionadores de custos de
recursos que irão alocar os diversos custos incorridos às atividades.
Apresentaremos algumas diferenças com os sistemas tradicionais, com a
atenção voltada para a alocação dos custos indiretos. Veremos que o ABC propõe
o uso do Rastreamento por meio dos direcionadores de custos, sendo dois tipos de
direcionadores: os de recursos para as atividades e o de atividades aos produtos. O
intuito é a redução na arbitrariedade dos critérios de rateio, já que o ABC é visto
como uma ferramenta importante para a gestão da empresa, contudo não sua
metodologia ainda possui a necessidade de ratear os custos fixos e seus
direcionadores podem ainda conter certo grau de subjetividade.
A título de exemplo, segue comparação entre o rateio (do custeio por
Absorção) e o rastreamento (do custeio baseado em atividades):
Rateio Rastreamento
Ocorre quando não for possível Ocorre quando não for possível
a alocação direta ou o alocação direta
rastreamento
Definido de forma arbitrária e Definido por meio de pesquisas
subjetiva e estudos
Não representa a verdadeira Identifica relação de causa e
relação entre Custo e Atividade efeito: relação mais verdadeira
Aplicado por meio de critério Utiliza direcionadores de custos
definido pelo gestor
Figura 18: Comparação entre rateio e rastreamento
ABC:
Custeio por Absorção:
Recursos Atividades
Figura 19: Sistemática do Custeio por Absorção
Produtos
Recursos Produtos
ABC:
Recursos Atividades Produtos
Recursos
Direcionadores de Custos de Recursos
Atividades
Produtos ou serviços
Figura 21: Uso dos dois tipos de direcionadores
BOX EXPLICATIVO
Os direcionadores de custos de recursos identificam a maneira como as
atividades consomem recursos gastos e as atividades.
76
BOX EXPLICATIVO
Já os direcionadores de custos de atividades identificam a maneira como
os produtos consomem atividades e serve para custear produtos, isto é, indica a
relação entre as atividades e os produtos.
Direcionador de Recursos:
quanto de recursos foram
consumidos pelas atividades?
2º estágio
Direcionador de Atividades:
quanto de atividade foi
consumida pelo produto?
Figura 22: Direcionadores do Custeio Baseado em Atividades
Exemplo de Direcionadores
Número de inspeções
Número de recebimentos
Número de requisições
Tempo de processamento
77
Tempo de armazenamento
No de chamadas telefônicas.
BOX CONEXÃO:
Para você aluno se aprofundar mais na aplicação do Custeio Baseado em
Atividades- ABC-, procure ler o artigo “O Custeio por Atividades Aplicado ao
Tratamento Contábil dos Gastos de Natureza Ambiental” escrito pela Professora
da FEA-USP Maisa de Souza Ribeiro, publicado no Caderno de Estudos da
FIPECAFI, volume 10, número 19 entre setembro e dezembro de 1998. Este
artigo está disponível no seguinte endereço:
www.eac.fea.usp.br/cadernos/completos/cad19/o_custeio.pdf.
BOX EXPLICATIVO
Segundo Ribeiro (2009) é sempre importante lembrar que, em qualquer
um dos dois estágios de atribuição de custos, havendo a possibilidade de
79
identificar o custo em relação à atividade ou ao produto de forma clara e objetiva,
esta deverá prevalecer sobre o rastreamento e o rateio dos custos indiretos.
Dica: Na fase do rastreamento, as entrevistas com o pessoal que executa as
atividades podem ser um caminho de fornecer parâmetro ideal para a alocação dos
custos às atividades e aos produtos.
O gestor da empresa nos informou que tudo que foi produzido foi vendido.
Além disso, fomos informados de que a empresa possui dois
departamentos de produção:
Departamentos de Produção
Corte e Costura
Compras
Passos Tarefas
1º Passo Identificar as Atividades Relevantes
2º Passo Atribuir custos às atividades
3º Passo Atribuir os custos unitários aos produtos
4º Passo Demonstração dos Resultados da Produção
Departamentos Atividades
Compras Comprar Materiais
Corte e Costura Cortar e Costurar
Comprar Materiais
Custo Total 17.000
Direcionadores: Número de Pedidos
82
Camisetas Calças TOTAL
Número de Pedidos 150 200 350
Direcionador Unitário 17.000/350 = 48,571
Custo de Comprar Materiais 150 x 48,571 = 7.286 200 x 48,571 = 9.714 17.000
Cortar e Costurar
Custo Total 19.000
Direcionadores: Tempo de Corte e Costura
Camisetas Calças TOTAL
Tempo de Corte e Costura 2.160 2.600 4.760
Direcionador Unitário 19.000/4.760 = 3,992
Custo de Cortar e Costurar 2.160 x 3,992 =8.622 2.600 x 3,992 =10.378 19.000
Por fim, atribuídos os custos indiretos aos produtos e não tendo dificuldade
na alocação dos custos diretos já é possível irmos para o quarto passo, a
elaboração de Demonstração de Resultados da Fashion SA.
Para Martins (2003) o ABC possibilita a análise de custos sob duas visões:
a) a visão econômica de custeio que é uma visão vertical, a qual apropria
os custos aos objetos de custeio pelas atividades realizadas em cada departamento;
e
b) a visão de aperfeiçoamento de processos, que é uma visão horizontal,
que capta os custos dos processos pelas atividades realizadas nos vários
departamentos funcionais.
Vale ressaltar que a visão horizontal possibilita analisar o processo de
maneira interdepartamental possibilitando que sejam analisados, custeados e
aperfeiçoados por meio da melhoria de desempenho na execução das atividades.
O ABC poderá propiciar economias que justifiquem a relação custo-
benefício do projeto, pois com a implantação de um sistema de custos baseado
nesse método pode dar origem a uma reengenharia de processos tornando-se um
instrumento de mudanças.
A análise de custos propiciada pelo ABC pode ser complementada pela
análise de valor das atividades e dos processos que adicionam ou não valor para o
cliente (interno ou externo).
Segundo o autor a Gestão Baseada em Atividades apóia-se no
planejamento, execução e mensuração do custo das atividades para obter
vantagens competitivas; utiliza o Custeio Baseado em Atividades e caracteriza-se
por decisões estratégicas como:
Alterações no mix de produtos;
Alterações no processo de formação de preços;
Alterações nos processos;
Redesenho de produtos;
Eliminação ou redução de custos de atividades que não agregam
valor;
Elaboração de orçamentos com base em atividades etc.
Assim, um projeto de implementação de ABC pode propiciar ampla gama
de informações, mas é necessário definir o escopo do projeto, que pode incluir
itens como:
Custeio de produtos, linhas ou famílias de produtos;
Inclusão ou não de gastos com vendas e administração no custo dos
produtos, linhas ou famílias;
Custeio de processos;
Custeio de canais de distribuição;
Custeio de clientes, mercados e segmentos de mercado;
84
Análise de lucratividade desses objetos custeados;
Utilização de custos históricos ou predeterminados;
Ser-se-á também sistema de acumulação ou apenas de análise de
custos;
Se o sistema será recorrente ou de uso apenas periódico etc.
Se o sistema vai alocar aos produtos só os custos primários das
atividades ou o total, incluindo os custos transferidos entre
atividades.
BOX CONEXÃO:
O artigo intitulado como “O uso do custeio baseado em atividades – ABC
(activity based costing) nas maiores empresas de Santa Catarina” escrito por Ilse
Maria Beuren e Ari Roedel, publicado na Revista Contabilidade Finanças,
número 30 entre setembro e dezembro de 2002, pode ser utilizado para quem tiver
o interesse em compreender mais a fundo o assunto desta unidade.
85
4.6 Vantagens e Desvantagens do Custeio Baseado em Atividades
Vantagens:
Diminui a arbitrariedade dos critérios de rateios;
Permite a identificação de atividades que não adicionam
valor ao produto ou ao cliente;
Permite a otimização de processos e eliminação de
desperdícios;
Determina os custos dos produtos com maior precisão
Desvantagens:
Dificuldade em determinar a correlação entre as atividades e
seus direcionadores de custos;
A seleção de um direcionador pode sofrer arbitrariedade
como nos critérios de rateios;
É dispendioso;
Não diferencia os custos e despesas fixas e variáveis, por
isso deve ser operado conjuntamente com outros métodos de
custeio.
86
4.7 Exercício resolvido com aplicação do ABC em uma empresa de
serviços
Departamentos de Produção
Compras
Decoração
Passos Tarefas
1º Passo Identificar as Atividades Relevantes
2º Passo Atribuir custos às atividades
3º Passo Atribuir os custos unitários aos produtos
4º Passo Demonstração dos Resultados da Produção
Departamentos Atividades
Compras Comprar Materiais
Corte e Costura Decorar Ambiente
Decorar Ambiente
Custo Total 16.000
Direcionadores: Tempo de Decorar Ambiente
Aniversário Casamento TOTAL
Tempo de decoração 8 12 20
Direcionador Unitário 16.000/20 = 800
Custo de Decorar Ambiente 800 x 8 = 6.400 800 x 12 = 9.600 16.000
Por fim, atribuídos os custos indiretos aos produtos e não tendo dificuldade
na alocação dos custos diretos já é possível irmos para o quarto passo, a
elaboração de Demonstração de Resultados da Eventos e Festas SA.
Atividades
Atividades $
Inspecionar matéria-prima 3.000
Programar produção 1.000
Processar produtos (máquinas) 2.200
Despachar produtos 800
Pede-se:
a) Calcular o valor dos Custos Indiretos de Produção (CIP) de cada produto,
utilizando o Custeio Baseado em Atividades.
b) Calcular o Custo Unitário Total dos Produtos.
c) Elaborar a Demonstração de Resultados.
Reflexão
Leituras Recomendas
Referências
Na próxima unidade
Processo de ensino-aprendizagem
Você se lembra?
Introdução
Unitária Total
Receita de Vendas unidade unitária x quantidade
( - ) Custos e despesas variáveis unidade unitária x quantidade
( = ) Margem de contribuição (MC) unidade unitária x quantidade
( - ) Custos e despesas fixas custos e despesas fixos
( = ) Resultado do exercício resultado do exercício
Botas Sapatos
Quantidade produzida e vendida 5.000 4.000
Preço de venda $ 100/un. $ 80/un.
Material Direto $ 40/un. $ 30/un.
Mão-de-Obra direta $ 5,5/un. $ 5,5/un.
Custos fixos $ 2,1/un. $ 1,5/un.
O gestor possui uma verba para aplicar no marketing nos produtos, mas
não pode aplicar nos dois, precisa escolher apenas um deles. Com base nos dados
anteriores o gestor pediu que você lhe ajudasse a definir qual produto deveria ter a
venda incentivada pela campanha de Marketing. Para isso, responda as seguintes
questões:
a) Calcule a Margem de Contribuição unitária de cada produto.
b) Calcule a Margem de Contribuição Total de cada produto.
c) Qual produto deve ter sua venda incentivada? Por quê?
Botas Sapatos
Preço de venda $ 100/un. $ 80/un.
(-) Custos Variáveis $ - 45,5/un. $ - 35,5/un.
Material Direto $ - 40/un. $ -30/un.
Mão-de-Obra direta $ - 5,5/un. $ - 5,5/un.
(=) Margem de Contribuição unitária $ 54,5/un. $ 44,5/un.
Botas Sapatos
Preço de venda 500.000 320.000
(-) Custos Variáveis - 227.500 - 142.000
Material Direto - 200.000 - 120.000
Mão-de-Obra direta - 27.500 - 22.000
(=) Margem de Contribuição Total. 272.500 178.000
Diante dos resultados você poderia dizer ao gestor para ele incentivar a
venda das Botas, pois é o produto com maior potencialidade para contribuir com a
absorção dos custos fixos e gerar resultado (maior margem de contribuição!)
Chances de
Subjetividade distorção no
no rateio custo do
produto
Tomada de
decisões
errôneas
Custeio Variável
Figura 23: Surgimento do Custeio Variável
O custeio variável é o método de custeio em que somente os custos
variáveis de produção são considerados nos custos inventariáveis (estoques).
Assim, todos os custos de produção fixos são excluídos dos custos inventariáveis:
eles são custos do período em que ocorreram.
Esquematicamente teríamos:
100
Custos Despesas
Produto A
Produto B Estoque
Produto C
CPV Resultado
Vendas
Mala
Couro R$ 15.000
MOD R$ 40.000
Custos Variáveis Totais R$ 55.000
Dados
Unidades vendidas no ano 6.000 unidades
Custos variáveis Custos Fixos
Mão-de-obra direta 2,00 CIF´s 30.000
Mão-de-obra indireta 4,00 Desp. Vendas e Adm 10.000
CIF´s 1,00
103
Desp. Vendas e Adm 3,00
Dados
Preço de venda 20,00
Unidades vendidas 5.000
BOX CONEXÃO:
Para quem quer se aprofundar mais na comparação entre Custeio Variável
e Custeio por Absorção sugere-se o artigo intitulado como: “O custeio por
absorção e o custeio variável: Qual seria o melhor método a ser adotado pela
empresa?”, escrito por Herval da Silva Moura e publicado em Sitientibus, número
32 de janeiro a junho de 2005.
6
Adaptado de Martins (2003, p. 186)
106
(b) o lucro operacional projetado de cada uma das encomendas;
(c) a margem de contribuição unitária (MC/unid) de cada encomenda;
(d) a margem de contribuição total (MCTotal) de cada encomenda.
Resolução:
1a Proposta
Carteiras 200 unidades
Preço de Venda 550 por unidade
Duração 3 semana
Lucro da empresa
Custos e Despesas
Variáveis = 225 x 200 45.000
Custos Fixos = 13.800 + (13.800 x 3) 55.200
Custo Total 100.200
Receita de Venda= 200 x 550 110.000
Lucro da empresa 9.800
Lucro Operacional
Custos e Despesas
Variáveis = 225 x 200 45.000
Custos Fixos = 13.800 x 3 41.400
Custo Total 86.400
107
Receita de Venda= 200 x 550 110.000
Lucro da empresa 23.600
2a Proposta
Carteiras 110 unidades
Preço de Venda 1.400 por unidade
Duração 4 semana
Lucro da empresa
Custos e Despesas Variáveis = 705 x 110 77.550
Custos Fixos = 13.800 + (13.800 x 4) 69.000
Custo Total 146.550
Receita de Venda= 110 x 1.400 154.000
Lucro da empresa 7.450
Lucro Operacional
Custos e Despesas Variáveis = 705 x 110 77.550
Custos Fixos = 13.800 x 4 55.200
Custo Total 132.750
Receita de Venda= 110 x 1.400 154.000
Lucro da empresa 21.250
Cenário 1
Venda dos três veículos nas seguintes condições:
Cenário 2
Venda apenas do Blande e Cris com redução de 30% dos Custos Fixos
Gerais, permanecendo as demais condições constantes.
Cenário 1
Cenário 2
BOX CONEXÃO:
Para se aprofundar e se atualizar na disciplina de Contabilidade de Custos
é importante ler o CPC 16 – Estoques, baseado no IAS 2 (International
Accounting Standard), já aprovado pela provado pela CVM – Comissão de
Valores Mobiliários; o qual trata de algumas alterações ocorridas dentro da
Contabilidade de Custos. Este CPC está disponível em:
http://www.cpc.org.br/pdf/CPC_16_R1.pdf
Atividades
Reflexão
Leituras Recomendas
Referências
Na próxima unidade
Processo de ensino-aprendizagem
Você se lembra?
Introdução
115
Tradicionalmente, a Análise Custo-Volume-Lucro (CVL) tem corroborado
para a melhor apresentação dos resultados dos impactos da estrutura de custos
fixos no resultado, bem como possibilidade de melhor avaliação de desempenho
de projetos e empreendimentos – produtos, linhas e segmentos.
Mas antes de iniciarmos esta discussão devemos relembrar que na análise
do ponto de equilíbrio (objetivo principal desse capítulo), os custos são
considerados em relação à quantidade vendida e não em função de custos
incorridos dentro da empresa em um determinado período.
Isso, pois, conforme Mowen e Hansen (2001:608) “faz sentido o fato de o
estoque não ter impacto na análise do ponto de equilíbrio. A análise do equilíbrio
é uma técnica de tomada de decisão a curto prazo, portanto estamos tentando
cobrir todos os custos de um período de tempo específico. O estoque incorpora os
custos de um período anterior e não é considerado”.
Eles consideram que somente os custos relacionados às quantidades
vendidas sejam ativados e os demais fiquem desativados para serem lançados num
próximo intervalo relevante de análise.
Receita
$
Lucro Custos
PE
variáveis Receitas
custos e
Prejuízo fixos despesas totais
Volume
BOX EXPLICATIVO
Importante: esse cálculo só é válido no custeio por absorção (custos e
despesas fixos e variáveis), quando a produção for igual à venda, em termos de
unidades, e não houver estoques finais.
(4.000.000)
PEC 20.000 unidades
(800 - 600)
O ponto de equilíbrio em termos monetário é:
123
PEC 20 .00 0 un x $800 R$ 16.000.000
BOX EXPLICATIVO
Ponto de Equilíbrio Contábil significa o ponto que, contabilmente, não
haveria nem lucro, nem prejuízo (resultado igual a zero). Seria o montante
suficiente para cobrir todos os custos (e despesas) fixos.
Por sua vez, podemos obter outra informação relevante: quantas unidades
(ou qual o faturamento – R$) deverão ser produzidas (e vendidas) no mínimo para
obtermos determinado lucro?
Trata-se do conceito de Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE), assim
calculado:
BOX EXPLICATIVO
Ponto de Equilíbrio Econômico significa quanto temos a informação de
quantas unidades devemos fabricar (e/ou vender), no mínimo, para obtermos o
lucro desejado.
124
Esse lucro mínimo desejado é o custo de oportunidade do capital
próprio; é o juro do capital próprio investido.
Um resultado contábil nulo (igual a zero) significa que, economicamente, a
empresa está perdendo (pelo menos, o juro/custo do capital próprio investido, que
seria o custo de oportunidade).
Supondo que essa empresa teve um PL no início do ano de $10.000000,
colocados para render um mínimo de 10% ao ano, temos um lucro mínimo
desejado anula de $1.000.000.
Assim, se essa taxa de juros for a de mercado, concluímos que o
verdadeiro lucro da atividade será obtido quando contabilmente o resultado for
superior a esse retorno.
Logo, haverá um PEE unitário quando houver um lucro contábil de
$1.000.000 conforme segue:
(4.000.000 1.000.000)
PEE 25.000unidades
200
BOX EXPLICATIVO
Ponto de Equilíbrio Financeiro indica a quantidade ou o faturamento
necessário para que a empresa possa cobrir seus desembolsos de caixa.
(4.000.000 800)
PEF 16.000 unidades
200
Demonstração de Resultados
20.000 25.000 16.000
unidades unidades unidades
Receita de Vendas 16.000.000 20.000.000 12.800.000
(-) Custos e Despesas Variáveis -12.000.000 -15.000.000 -9.600.000
(=) Margem de Contribuição 4.000.000 5.000.000 3.200.000
(-) Custos e Despesas Fixas -4.000.000 -4.000.000 -4.000.000
(=) Resultado 0 1.000.000 -800.000
Graficamente teríamos:
$ Receita
ro Custo
PEE Luc
PEC
$12.000.000
16.000.000
PEF
4.000.000 o
u íz
rej
P
Receita
$
Custo
ro
PEE Luc
PEC
$12.000.000
16.000.000
PEF
4.000.000 o
u íz
ej
Pr
Se a empresa vender 30.000 unidades isso significa que ela tem Margem
de segurança contábil, econômica e financeira. Ou seja, ela está vendendo 10.000
unidades a mais em relação ao seu PEC, portanto ela tem uma margem de
segurança de 10.000 unidades. Isso significa que ela pode ter queda nas vendas
dentro de 10.000 unidades que mesmo assim estará no seu PEC, ou seja, com as
receitas sendo suficientes para absorver os custos e as despesas. Acompanhem no
gráfico a seguir:
Receita
$
Custo
PEE
PEC
5.000 un.
PEF
10.000 un.
14.000 un.
BOX EXPLICATIVO
A ampla utilização do modelo de análise CVL tradicional no meio
128
empresarial se deve principalmente a sua “praticidade” em termos operacionais.
Todavia, esta “praticidade” reduz sensivelmente a utilidade deste modelo em
termos de análise de risco operacional.
BOX CONEXÃO
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste capítulo, indica-se um
artigo “Ferramenta de análise custo-volume-lucro em ambientes de incerteza
como instrumento de apoio na gestão de projetos de investimento” escrito por
Bonacim, Nardi, Silva, Cruz e Bonízio apresentado no XXVI ENEGEP em
Fortaleza no ano de 2006.
Sorvete de
Picolé Massa Frozen TOTAL
130
Receita de Vendas 10.000 8.000 6.250 24.250
(-) Custos/Despesas Variáveis 2.000 2.000 1.250 5.250
(=) Margem de Contribuição
(R$) 8.000 6.000 5.000 19.000
IMC 0,78351
19.000
IMC 0,78351
24.250
Sorvete
Picolé de Massa Frozen
PEC em Valore Monetário ($) 12.763
131
% Receita 41,2% 33,0% 25,8%
PEC em Valore Monetário ($) por produto 5.263 4.211 3.289
(/) Preço de Venda 2,5 4,0 2,5
(=) PEC em unidades 2.105 1.053 1.316
Pede-se calcular:
7
Preço de locação
132
(a) O Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) em número de diárias (quantidade);
(b) O Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) em valor ($);
(c) O Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) em número de diárias (quantidade)
e em valor ($), considerando um lucro meta de 20% da Receita Líquida.
Resolução
(480.000 60.000)
PEC
(150 - [(150x10%) (90)]
(540.000)
PEC 12.000diárias
45
15 q 540.000
q 36.000 diárias
Atividades
Qual o volume que esta empresa deve produzir e vender para não ter
prejuízo?
Qual o volume que esta empresa deve produzir e vender para não ter prejuízo?
Assim, calcule:
a) O Ponto de Equilíbrio Contábil
b) O Ponto de Equilíbrio Econômico
c) O Ponto de Equilíbrio Financeiro
Reflexão
BOX CONEXÃO
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste capítulo, indica-se um
artigo “O Uso do Custeio Direto como Decisão de Ponto de Equilíbrio” de
136
Ernesto Fernando Rodrigues Vicente publicado nos Anais do VI Congresso
Brasileiro de Custos em São Paulo no ano de 1999, podendo ser encontrado no
site: www.abcustos.ogr.br.
Leituras Recomendas
Referências
Na próxima unidade
Processo de ensino-aprendizagem
Você se lembra?
Vocês se lembram de terem visto obras ou por terem passado por reformas
em sua casa? Quem já passou por essa situação sabe como é. Quando vamos
contratar pedreiros e pintor para reformar nossa casa, eles fazem um orçamento da
quantidade de tintas ou de cimento. Aí três coisas podem acontecer: 1) o pintor ou
o pedreiro fazer um ótimo orçamento e encomenda a tinta e o cimento na
quantidade exata que usaram (até aí sem problemas); 2) eles podem errar no
orçamento e encomendar menos do que precisa (então, no meio da obra
recebemos a notícia que teremos que gastar mais); ou 3) eles erram para mais no
orçamento e compramos tanta tinta ou cimento que depois não faremos nada com
o material (ou seja, gastamos dinheiro a toa). Ainda, ele pode ter feito o
orçamento quando o preço médio da tinta ou do cimento era um, mas que depois
aumentou.
A mesma coisa ocorre nas empresas, na compra ou matérias-primas, na
contratação de MOD. E esse é o tema desta unidade. Aqui nós vamos conhecer o
conceito de custo-padrão e discutir o papel do custo enquanto ferramenta de
avaliação de desempenho. Ou seja, como a análise e o acompanhamento dos
custos ajudam na avaliação de desempenho de gestores.
Vamos ainda conhecer como se calculam e compreender a importância da
análise das variações de materiais diretos, mão-de-obra direta e dos custos
139
indiretos de fabricação. Entender como podemos utilizar o estudo das variações
em processos de controle das empresas em que trabalhamos ou prestamos
consultoria. O estudo e a compreensão dessas variações são muito importantes
para acompanhamento de orçamentos na empresa.
Introdução
Onde:
PR = preço real;
PP = preço padrão;
QR = quantidade real;
QP = quantidade padrão
7.1 Custo-padrão
BOX EXPLICATIVO
(a) Custo-padrão estimado: é obtido quando por ocasião de sua
determinação, a expectativa gerencial é conservadora, isto é, quando a gerência da
empresa fixa o padrão comparativo tomando por base apenas a experiência
histórica, sem incluir qualquer objetivo de melhoria do desempenho futuro e sem
excluir desses padrões o efeito de ineficiências ou desperdícios facilmente
evitáveis.
BOX EXPLICATIVO
(b) Custo-padrão ideal: é aquele que só pode ser alcançado dentro das
melhores circunstâncias e somente pode ser atingido se tudo funcionar
perfeitamente, não sendo permitidas quebras de máquinas, negligência ou falta de
habilidades (mesmo que momentaneamente).
142
Seria o valor conseguido com o uso das melhores matérias-primas
possíveis, com a mais eficiente mão-de-obra viável, a 100% da capacidade da
empresa, sem nenhuma parada por qualquer motivo, a não ser as já programadas
em função de uma perfeita manutenção preventiva, etc.
Esta idéia, em franco desuso, nasceu da tentativa de se fabricar um custo
“em laboratório”. Isto é, os cálculos relativos a tempo de fabricação (de homem
ou máquina), por exemplo, seriam feitos com bases em estudos minuciosos de
Tempos e Movimentos, com experiências usando o operário mais bem habilitado,
sem se considerar sua produtividade oscilante durante o dia, mas aquela medida
num intervalo de tempo observado no teste.
No final, custo-padrão ideal seria um objetivo da empresa em longo prazo,
e não a meta fixada para o próximo ano ou para um determinado mês.
BOX EXPLICATIVO
(c) Custo-padrão básico ou corrente: também chamados de padrões
práticos e padrões correntemente atingíveis, são aqueles que podem ser
alcançados sob condições operacionais eficientes. São exigentes, mas, passíveis
de serem alcançados. Permitem algumas quebras normais, interrupções,
habilidades não tão perfeitas etc. As variações em relação a estes tipos de padrões
são muito importantes para a administração, visto que representam desvios das
condições normais de operação e sinalizam necessidade de atenção. Podem ser
utilizados na previsão do fluxo de caixa e no planejamento do estoque.
BOX CONEXÃO
Para quem quer se aprofundar nos assuntos abordados nesta unidade,
sugere-se a parte IV do livro Contabilidade de Custos, escrito por Eliseu Martins,
versão de 2009 pela editora Atlas.
ou
QR x (PR - PP)
ou
PP x (QR - QP)
HR x (TR - TP)
TP x (HR - HP)
BOX EXPLICATIVO
As variações de mão de obra direta e materiais diretos verificadas podem
ser eliminados no final do exercício procedendo-se, no caso de serem
significativas, um rateio entre as contas de produtos em processo, custos dos
produtos vendidos e produtos acabados. Caso as variações não sejam
significativas, elas são simplesmente atribuídas ao custo dos produtos vendidos!
BOX CONEXÃO
Para quem quer se aprofundar nos assuntos abordados nesta unidade,
sugere-se o capítulo 6 do livro Curso Básico de Contabilidade de Custos, escrito
por Silvio Aparecido Crepaldi de 2009 pela editora Atlas; bem como o capítulo 12
do livro Contabilidade de Custos, escrito por Osni Moura Ribeiro de2009 pela
editora Saraiva
Padrão Real
Material direto 45kg/cx x $7,5/kg 44,5kg/cx x $8,4/kg
Mão-de-obra direta 12h/cx x $15/h 13h/cx x $16/h
Custos Indiretos $120 $140
Variações
Custo- Custo-
Elementos de custo Total Quantidade Preço Mista
Padrão Real
$ F/D $ F/D $ F/D $ F/D
Material
Mão-de-Obra Direta
Total
Resolução
Variações
Elementos de Custo- Custo-
Total Quantidade Preço Mista
custo Padrão Real
$ F/D $ F/D $ F/D $ F/D
Material 378 373,8 4,20 F 4,20 F 0,00 0,00
Mão-de-Obra
Direta 201,6 208 6,40 D 16,80 D 9,60 F 0,80 F
Total 579,6 581,8 2,20 D 12,60 D 9,60 F 0,80 F
Questões propostas
149
1) A final, qual é a principal utilidade do custo-padrão?
2) Assinalar Verdadeiro (V) e Falso (F):
( ) o custo real (histórico) é o custo correto
( ) se o custo-padrão não for atingido, o produto não deverá ser produzido
( ) o custo-padrão deve ser revisto periodicamente
( ) o custo-padrão não deve ser usado na avaliação de desempenho
Padrão Real
Material direto 35g x $0,06/g 36g x $0,08/g
Mão-de-obra direta 12min x $ 0,12/min 9 min x $ 0,12/min
Variações
Custo- Custo-
Elementos de custo Total Quantidade Preço Mista
Padrão Real
$ F/D $ F/D $ F/D $ F/D
Material
Mão-de-Obra Direta
Total
150
4) A empresa Wissen, fabricante de um único produto, tem os seguintes padrões
de custos:
Variações
Custo- Custo-
Elementos de custo Total Quantidade Preço Mista
Padrão Real
$ F/D $ F/D $ F/D $ F/D
Material
Mão-de-Obra Direta
Total
151
Reflexão
Referências
Na próxima unidade
Processo de ensino-aprendizagem
Você se lembra?
BOX EXPLICATIVO
O termo custo de oportunidade foi utilizado pela primeira vez por
pensadores da Teoria Econômica, tendo seu início nas discussões sobre a Teoria
do Valor, especialmente Adam Smith, em sua obra “A Riqueza das Nações”
(1776)!
BOX EXPLICATIVO
Nesse exemplo, se a empresa optasse pela compra de um equipamento
“novinho em folha” ainda etária ganhando $ 2.481,06, conquistado pela redução
de custos e por benefício fiscal (o equipamento novo tem maior valor de
depreciação; tendo maior valor de depreciação, reduzirá o lucro tributável; com
isso a empresa economiza em impostos!).
BOX CONEXÃO
Para quem quer se aprofundar nos assuntos abordados neste tópico,
sugere-se a leitura do artigo “O custo de capital como taxa mínima de atratividade
na avaliação de projetos de investimento” escrito por Jocimari Tres Schroeder;
Ivanir Schroeder; Reinaldo Pacheco da Costa e Carlos Shinoda publicado na
Revista Gestão Industrial, volume 1, número 2 de 2005.
BOX CONEXÃO
Para quem quer se aprofundar nos assuntos abordados neste tópico,
sugere-se a leitura do artigo “Conceituação e contabilização do custo de
oportunidade” escrito por Ilse Maria Beuren publicado no Caderno de Estudos da
FIPECAFI, número 8 de abril de 1993.
Atividades
8
Adaptado de Hansen e Mowen (2001)
164
vindouro. São evitadas as despesas de venda variáveis se a peça for vendida
internamente.
A Divisão de Produtos tem comprado a mesma peça de um fornecedor externo por
$28. Ela espera usar 50.000 unidades da peça durante o ano vindouro. O gestor da
Divisão de Produtos ofereceu comprar 50.000 unidades da Divisão de
Componentes por $18 por unidade.
Reflexão
BOX EXPLICATIVO
Na prática, a aplicação do conceito de custo de oportunidade pode ser
limitada pelo fato de que as alternativas comparadas devem possuir riscos
semelhantes.
Leituras Recomendas
Referências
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e valor. São Paulo: Atlas,
2003.
GARRISON, R.H. & NOREEN, E.W. Contabilidade Gerencial. 9ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2001.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.
166
NASCIMENTO, A. M.; SOUZA, M. A. Custo de Oportunidade: evolução e
mensuração. X Congresso Brasileiro de Custos. Anais do X Congresso Brasileiro
de Custos. Guarapari/ES, 2003, CD.
SANTOS, R. V. Custo de Oportunidade: conceitos econômicos e contábeis.
2004 (material de aula não publicado).