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ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO LOTEAMENTO

SETVILLAGE LAS PALMAS

Estatuto Social

Índice do Estatuto Social


TÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETIVOS E DURAÇÃO
TÍTULO II - DOS BENS COMUNS E PARTICULARES
TÍTULO III -DOS ASSOCIADOS, DOS DEVERES E DOS DIREITOS
TÍTULO IV - DO PATRIMÔNIO E DA ADMINISTRAÇÃO
TÍTULO V - DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA
TÍTULO VI - DA DIRETORIA E DO CONSELHO FISCAL
TÍTULO VII - DO ORÇAMENTO, DA TAXA DE MANUTENÇÃO E DA FORMA DE PAGAMENTO
TÍTULO VIII - DAS CONSTRUÇÕES, DA COMISSÃO DE OBRAS E DA FISCALIZAÇÃO
TÍTULO IX - DOS DANOS
TÍTULO X - DA ALTERAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL
TÍTULO XI - DAS PENALIDADES
TÍTULO XII - DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO
TÍTULO XIII - DAS RESTRIÇÕES IMPOSTAS AOS LOTES
TÍTULO XIV - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
DEMONSTRATIVO PRÁTICO DOS RECUOS

ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO LOTEAMENTO SETVILLAGE LAS PALMAS

ESTATUTO SOCIAL
TÍTULO I
Da Denominação, Sede, Objetivos e Duração

CAPÍTULO I – DA DENOMINAÇÃO

Art. 1º. Sob a denominação de ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO LOTEAMENTO


SETVILLLAGE LAS PALMAS, foi constituída uma associação civil, sem fins lucrativos,
econômicos, políticos ou religiosos, possuindo personalidade jurídica e patrimônio próprio,
distintos de seus associados, cujas atividades regular-se-ão por este Estatuto Social e pela
legislação que lhe for aplicável.
CAPÍTULO II – DA SEDE

Art. 2º. A sede da Associação será na portaria do Loteamento, localizada na Quadra J2 – Lote
01 do Loteamento Setvillage Las Palmas, localizado as margens da BR-459 (KM 105+340m –
Pista Oeste), Zona de Expansão Urbana do Município de Pouso Alegre, Minas Gerais.

CAPÍTULO III – DOS OBJETIVOS

Art. 3º. A Associação terá como finalidade a administração do Loteamento Setvillage Las
Palmas, de acordo com o estabelecido no Contrato de Compromisso de Compra e Venda, ou
seja, manutenção e conservação da portaria, jardins, centro de recreação, áreas verdes e
muros. Compreendidos no conceito de manutenção a segurança do Loteamento e demais
serviços compatíveis com a natureza da Associação, estando devidamente registrada no 1º
Cartório de Registro de Imóveis e Anexos da Comarca de Pouso Alegre – Estado de Minas
Gerais.
Art. 4º. A Associação tem por objeto: a) propiciar a administração, manutenção, limpeza,
vigilância e conservação do Loteamento, das áreas de lazer, das Áreas Verdes e das Áreas de
Preservação Permanente (APP´s), dos equipamentos urbanísticos nele instalados, bem como
implementar melhorias em relação aos serviços e bens próprios, sempre em caráter
suplementar aos serviços públicos prestados pela Municipalidade; b) diligenciar junto aos
órgãos públicos a regular prestação dos serviços públicos ao Loteamento; c) fiscalizar a
observância das restrições urbanísticas aplicáveis aos lotes, referentes ao uso do solo, e ao
direito de construir e utilizar, e zelar para que os associados conservem os lotes e respectivas
edificações; d) analisar os projetos apresentados pelos proprietários ou titulares de direitos
sobre os imóveis, visando sua aprovação na forma disposta neste Estatuto Social; e)
representar os associados, ativa e passivamente, na defesa de direitos coletivos,
independentemente de aprovação em Assembleia Geral, seja Ordinária ou Extraordinária.
§1º. As atividades-objeto da Associação serão sempre desenvolvidas em caráter suplementar
às atribuições cabíveis aos Poderes Públicos, por meio de seus órgãos competentes, sem, no
entanto, caracterizar responsabilidade da Associação perante seus associados ou terceiros,
por obrigações, de fazer e/ou indenizar, que, por sua natureza, são do Poder Público.
§2º. A Associação representa cada adquirente de lote, como também, sob a mesma
designação, todo o Loteamento, em suas relações recíprocas e com terceiros.
§3º. O imóvel que constitui o Loteamento Fechado “SETVILLAGE LAS PALMAS FASE I” possui
16 quadras com o total de 263 lotes distintos, devidamente aprovado pela Prefeitura
Municipal sob o nº 4010/2013, em 08/03/2013 e registrado junto a matrícula 8.126,
devidamente descrita e caracterizada no memorial levado a registro, e localizado às margens
da BR-459, aos fundos do Clube de Campo Fernão Dias, divisa com o Bairro Belo Horizonte,
no município de Pouso Alegre, Estado de Minas Gerais.
§4º. O imóvel que constitui o Loteamento Fechado “SETVILLAGE LAS PALMAS FASE II” possui
12 quadras com o total de 153 (cento e cinquenta e três) lotes distintos, devidamente
aprovado pela Prefeitura Municipal sob o nº 4.348/15, em 20 de março de 2015 e registrado
junto a matrícula 93.830, devidamente descrita e caracterizada no memorial levado a registro,
localizado às margens da BR-459 (105+340m), ao lado do Loteamento Setvillage Las Palmas –
Fase I, no município de Pouso Alegre, Minas Gerais.
§5º. O imóvel que constitui o Loteamento Fechado “SETVILLAGE LAS PALMAS FASE I E II”
possui 8 (oito) lotes destinados às áreas públicas, que não estarão sujeitos às restrições
urbanísticas e construtivas impostas para os demais lotes, mas, tão somente, às restrições e
posturas impostas pelo Poder Público. Não estarão, ainda nesta condição, sujeitos ao
pagamento de contribuições à Associação.
CAPÍTULO IV – DA DURAÇÃO

Art. 5º. A duração da Associação é por prazo indeterminado.

TÍTULO II
Dos Bens Comuns e Particulares
Art. 6º - Para as finalidades previstas neste Estatuto considera-se: a) como propriedade
individual, o lote com as benfeitorias ou construções que ali vieram a ser levantadas; b) como
áreas e coisas comuns, para uso de todos os proprietários ou titulares de direito de aquisição
dos lotes e, portanto, indivisíveis: I. As áreas do Sistema Viário e de lazer com suas
benfeitorias e construções relacionadas no Memorial Descritivo do Loteamento; II. As
construções, melhoramentos e benfeitorias, bem como os móveis, utensílios, equipamentos,
máquinas e veículos e tudo mais que vier a ser adquirido pela Associação.
§1º. A área do “Centro de Recreação”, juntamente com suas benfeitorias será de uso comum
dos proprietários dos lotes.
§2º. A área mencionada acima é indivisível, não podendo ter qualquer outro destino ou
finalidade, sendo lícito aos proprietários dos lotes, efetuar novas benfeitorias ou construções,
desde que através da Associação dos Moradores do Loteamento Setvillage Las Palmas.
§3º - As coisas comuns não poderão ser alteradas, retiradas ou modificadas e nem
substituídas sem o consentimento expresso de uma maioria composta por no mínimo 2/3
(dois/terços) dos associados.
TÍTULO III
Dos Associados, Deveres e Direitos

CAPÍTULO I – DOS ASSOCIADOS

Art. 7º. O quadro social é constituído pelos associados, assim considerados todos os
proprietários de lotes residenciais localizados no Loteamento Setvillage Las Palmas,
observado o disposto neste Estatuto.
Art. 8º. Serão admitidos na qualidade de associados, ingressando no quadro social, os
adquirentes de lotes localizados no Loteamento, submetendo-se, desde a assinatura do
instrumento contratual de aquisição de lotes, às disposições deste Estatuto Social.
§1º. Serão excluídos da Associação aqueles que não mais tiverem a titularidade de lotes. Na
hipótese de promessa de venda e compra do lote, cessão ou promessa de cessão dos direitos
sobre o lote, ou qualquer forma de alienação, os direitos e deveres do proprietário do
respectivo lote deverão ser obrigatoriamente transferidos ao adquirente, promitente
comprador, cessionário ou promitente cessionário, conforme o caso. O associado
permanecerá responsável solidário até a transferência efetiva da propriedade imobiliária na
forma da lei aplicável.
§2º. A exclusão de associado somente se dará em decorrência da alienação, a qualquer título,
da propriedade de lotes, ou por justa causa, reconhecida a existência de motivos graves, em
deliberação fundamentada por decisão da Diretoria, sendo cabível recurso de tal decisão à
Assembleia que deverá ser convocada especialmente para este fim, e com decisão da maioria
simples dos presentes. Não obstante a eventual exclusão, os titulares de lotes não poderão
deixar de contribuir com as taxas devidas à Associação, sob pena de caracterizar-se
enriquecimento sem causa, já que todos os lotes serão beneficiados com a administração
promovida pela Associação.
§3º. A representação do associado junto à Associação deverá ser exercida somente por 1
(uma) pessoa física. Na hipótese de cotitularidade de lotes, será designado pelos adquirentes
1 (um) associado, dentre os coproprietários, para tanto e, no caso de pessoas jurídicas, a
representação será exercida pelo representante legal ou por procurador outorgado para este
fim, sem isentar os demais coproprietários de lotes das responsabilidades decorrentes.
Art. 9º. Os direitos e obrigações assumidos pelo associado obrigam a si, herdeiros e
sucessores.

CAPÍTULO II – DOS DEVERES DOS ASSOCIADOS

Art. 10. É dever dos associados: a) cumprir e fazer cumprir fielmente o Estatuto Social da
Associação, o Regimento interno, bem como quaisquer outras regras internas que venham a
ser criadas; b) acatar e cumprir as deliberações das Assembleias Gerais, da Diretoria e
Conselho Fiscal; c) pagar, nos prazos fixados, os preços referentes à aprovação de projetos e
a eventual alteração dos mesmos; d) pagar as taxas de manutenção, ordinária ou
extraordinária, e valores suplementares, fixados pela Diretoria e pelo Conselho Fiscal; e)
colaborar no sentido de ser preservado o patrimônio econômico e moral da Associação; f)
comunicar, obrigatoriamente, à Associação, no prazo de 30 (trinta) dias, a mudança de
residência ou domicílio, do número do fax e/ou do endereço do correio eletrônico para efeitos
de recebimento de comunicações, sob pena de serem consideradas válidas todas as
correspondências que lhe forem remetidas.

CAPÍTULO III – DOS DIREITOS DOS ASSOCIADOS

Art. 11. Todos os associados terão direito a voto nas assembleias, sendo que, a cada lote da
planta original do Loteamento caberá o direito a um voto.
Art. 12. São direitos dos associados, desde que em dia com os pagamentos das taxas de
manutenção, de custeio e valores suplementares: a) Usufruir os benefícios e vantagens
prestados pela Associação; b) Frequentar as dependências do Loteamento; c) Candidatar-se
ao preenchimento de cargos na Diretoria e Conselho Fiscal, observado o disposto no presente
Estatuto Social quanto à representatividade; d) Sugerir a Diretoria providências úteis aos
interesses sociais; e) Participar das Assembleias Gerais, podendo votar e ser votado.

TÍTULO IV
Do Patrimônio e Da Administração

CAPÍTULO I – DO PATRIMÔNIO
Art. 13. O patrimônio social será constituído pelos bens móveis e imóveis, doações,
subvenções e legados que venham a ser adquiridos pela Associação, assim como pelos demais
valores que venham a compor tal patrimônio, a título de contribuições dos associados.
Art.14. Os bens imóveis da Associação só poderão ser adquiridos, onerados ou alienados a
qualquer título, por proposta oriunda da Diretoria, desde que aprovada pela Assembleia
Geral, especialmente convocada em caráter extraordinário, por maioria dos presentes no
gozo de seus diretos estatutários.
§ 1º. No caso de aquisição de bens móveis ou imóveis, na forma de doação, esta somente
será submetida às formalidades previstas no caput do presente artigo, se estiver condicionada
a qualquer tipo de encargo.
§ 2º. A definição dos critérios a serem obedecidos, para o recebimento de doações sem
encargos, será de competência da Diretoria, ouvido o Conselho Fiscal através de parecer por
escrito.
CAPÍTULO II – DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 15. São órgãos da administração da Associação: Assembleia Geral; Diretoria; Conselho
Fiscal.
§1º. Incumbe a todos os órgãos, dentro de seus campos de atividades, estatutariamente
estabelecidos, conjugarem esforços no sentido de serem atingidos os objetivos sociais.
§2º. Os associados não respondem, ainda que subsidiariamente, pelas obrigações contraídas
pela Associação, mesmo que, em virtude de ato regular de gestão e dentro de suas
competências estatutárias. Entretanto, os citados membros respondem civil e criminalmente
perante a Associação e terceiros, quando agirem com dolo e violação da Lei ou do Estatuto
Social.
Art. 16. O Diretor Presidente poderá ter remuneração mediante isenção da taxa mensal,
mediante aprovação da Diretoria.
Parágrafo único. Os demais cargos da administração não poderão ser remunerados.

TÍTULO V
Da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária

CAPÍTULO I – DA ASSEMBLEIA GERAL

Art. 17. A Assembleia Geral, Ordinária e Extraordinária, é o órgão supremo da Associação e


será constituída pela reunião dos associados em pleno gozo de seus direitos civis e sociais.
Tomará toda e qualquer decisão de interesse da Associação e suas deliberações vinculam a
todos, ainda que ausentes ou discordantes, bem como os demais órgãos da Administração.

I.I Convocações

Art. 18. A Assembleia Geral será:


I - Convocada e dirigida pelo Diretor Presidente e na sua falta pelo Diretor Vice-Presidente ou
Diretor Administrativo. Estando a diretoria impossibilitada ou impedida, poderá ser
convocada e dirigida por membros do Conselho Fiscal; II - Poderá ser convocada pelo
Conselho Fiscal se a diretoria retardar por mais de 30 (trinta) dias a convocação anual, ou
sempre que ocorram motivos graves e urgentes, ou ainda por associado, quando os
administradores retardarem por mais de 60 (sessenta) dias, nos casos previstos em lei ou no
contrato, ou por 1/5 dos associados quando não atendido, no prazo de 8 (oito) dias, pedido
de convocação fundamentado, com indicação das matérias a serem tratadas.
Art. 19. Os editais de convocação das Assembleias Gerais deverão constar: I - Expressão
“Convocação de Assembleia Geral” Ordinária ou Extraordinária, conforme o caso; II - O dia e
a hora da reunião, em cada convocação, assim como o endereço do local da sua realização;
III - A ordem do dia dos trabalhos; V - A assinatura do responsável pela convocação.
§1º. Os editais de convocação serão afixados em locais visíveis das dependências da
Associação ou publicados em jornal na cidade de Pouso Alegre - MG, com antecedência
mínima de 10 (dez) dias úteis.
§2º. A critério do Diretor Presidente da Associação, o edital poderá ainda ser enviado por
circular remetida aos associados, informando-os da realização da Assembleia.
§3º. A divulgação do edital de convocação nos meios de informação e a disponibilização do
mesmo para os associados poderá ser realizada através de cópias idênticas à convocação
original arquivada na Associação.
Art. 20. As Assembleias Gerais serão convocadas com espaço de meia (meia) hora da primeira
para a segunda convocação.

I.II Do Processo Eleitoral

Art. 21. Somente podem concorrer às eleições, candidatos que integrem chapa completa e o
associado não poderá concorrer por mais de uma chapa.
Art. 22. A inscrição das chapas concorrentes far-se-á no prazo máximo de 05 (cinco) dias
contados da data da publicação do edital de Convocação da Assembleia Geral Ordinária.
Parágrafo Único. Na primeira contagem de prazo, excluir-se-á o dia da publicação do primeiro
edital e será computado o dia do vencimento, que será automaticamente prorrogado para o
primeiro dia útil seguinte, se cair em sábado, domingo ou feriado.
Art. 23. A inscrição das chapas realizar-se-á na sede da Associação nos prazos estabelecidos,
em dias úteis, no horário comercial, devendo ser utilizado, para tal fim, o Livro de Registro de
Inscrição de Chapas.
§1º. As chapas serão registradas mediante requerimento dos interessados, contendo a
assinatura de todos os seus componentes, dirigindo ao Diretor Presidente da Associação, em
duas vias.
§2º. Cada associado poderá concorrer a um cargo em uma chapa, prevalecendo a ordem de
registro de chapas no livro próprio, vedado o registro da segunda chapa que contiver nome
de associado já registrado por outra.
§3º. Às 18 horas do dia do vencimento para registro de chapas, será encerrado o livro próprio
devendo ser assinado pelo responsável designado por escrito pela administração do
Loteamento para acompanhar o processo eleitoral, pelo Diretor Presidente e pelo
representante do Conselho Fiscal.
§4º. As chapas concorrerão às eleições através dos números ordinais, sequencias de registro
no livro próprio.
Art. 24. As chapas concorrentes aos cargos da Diretoria e do Conselho Fiscal, além de sua
dominação, deverão apresentar: a) Relação nominal dos integrantes; b) Autorização, por
escrito, de cada candidato para a sua inscrição.
Art. 25. Formalizado o registro, não será admitida substituição de candidatos, salvo em caso
de morte ou invalidez comprovada até o momento da instalação da Assembleia Geral.

I.III Da Instalação Das Assembleias Gerais


Art. 26. A Assembleia Geral, quer Ordinária ou Extraordinária, instalar-se-á com a presença de
mais da metade dos associados em primeira convocação e com qualquer número em segunda
convocação.
Art. 27. A presença dos associados será registrada mediante assinatura em livro próprio ou
em folha apartada que deverá ser juntada ao livro.
Art. 28. Os trabalhos das Assembleias Gerais serão dirigidos pelo Diretor Presidente da
Associação, na ausência ou impedimento deste, pelo Vice-Diretor Presidente, e
posteriormente pelo Diretor Administrativo. Na ausência ou impedimento dos Diretores, por
associado indicado pelo Plenário.
§1º. Quando a Assembleia Geral não tiver sido convocada pelo Diretor Presidente, os
trabalhos serão dirigidos pelo associado escolhido na ocasião e secretariado por outro,
convidado por aquele, compondo a mesa dos trabalhos os principais interessados na sua
convocação.
§2º. Logo após a instalação, será completada a formação da mesa que dirigirá os trabalhos,
dela podendo fazer parte quaisquer associados, a convite da Diretoria da Assembleia Geral.
§3º. A Assembleia Geral será presidida pelo Secretário, escolhido pelo Diretor Presidente,
dentre os associados presentes, o qual lavrará a ata dos trabalhos.
§4º. O Secretário aclamado poderá designar o responsável pela empresa que administra o
Loteamento, se existente, caso deseje para lavrar a ata.
Art. 29. As deliberações das Assembleias serão tomadas por maioria simples de votos, salvo
nos casos em que for exigida, nos termos deste Estatuto, proporção mais elevada de votos.
Art. 30. Os associados poderão se fazer representar nas Assembleias por mandatários com
poderes especiais para a prática de atos que constituam o objeto das Assembleias, através de
instrumento de procuração com firma reconhecida do outorgante. No caso de propriedade
comum sobre um lote, os condomínios indicarão um único representante. Os instrumentos
de mandato serão arquivados pela Diretoria e deles se farão menção expressa na ata da
Assembleia.
Art. 31. O sufrágio é direto, e deverá ser secreto nos casos de eleição e sobre assuntos
pessoais.
§1º. São considerados assuntos pessoais os relacionados com a conduta e o decoro dos
associados no interior do Loteamento.
§2º. Em caso de inscrição de uma única chapa, pode optar-se pelo sistema de aclamação.
Art. 32. Se for secreta a votação, adotar-se-á cédula única, constando os nomes das chapas e
relação nominal dos candidatos.
§1º. Havendo chapa concorrente no Conselho Fiscal, diversa da composta para a Diretoria, as
cédulas daqueles serão separadas destas.
§2º. Cada chapa designará um associado que terá atribuição de fiscalizar, em seu nome, o
processo eleitoral.
§3º. Os associados votarão pela ordem sequencial de assinaturas apostas no livro de presença
em chamada nominal.
§4º. Depois de computado o exercício do voto pelos associados presentes, o Diretor
Presidente abrirá as urnas e iniciará a apuração dos votos na presença dos representantes
indicados pelas chapas concorrentes.
§5º. Aclamados e empossados os eleitos, o Diretor Presidente passará a presidência da
Assembleia Geral ao representante da chapa eleita.
Art. 33. Os ocupantes de cargos sociais como quaisquer outros associados, não poderão votar
nas decisões sobre assuntos que a eles se refiram direta ou indiretamente, entre os quais os
da prestação de contas, mas não ficarão privados de tomar parte nos respectivos debates.
Art. 34. Verificando-se empate na votação, o desempate será feito observando-se o critério
de antiguidade no quadro social do presidente indicado na chapa. Permanecendo o empate,
observar-se-á o critério de idade, prevalecendo o mais idoso dentre os candidatos a
presidente indicado em cada chapa.
Art. 35. As deliberações das Assembleias Gerais somente poderão versar sobre os assuntos
constantes do Edital de Convocação.
§1º. O que ocorrer na Assembleia Geral deverá constar de ata circunstanciada, lavrada no
Livro próprio, aprovada e assinada ao final dos trabalhos pela Diretoria e Conselheiros Fiscais
presentes.
§2º. O associado falecido poderá ser representado por seu espólio na pessoa de seu
inventariante, judicialmente nomeado e terá direito a voto.
Art. 36. Prescreve em 4 (quatro) anos o tempo para interpor ação para anular as deliberações
da Assembleia Geral viciadas de erro, dolo, fraude, simulação ou tomadas com violação da Lei
ou do Estatuto contado o prazo da data em que a Assembleia tiver sido realizada.
Art. 37. As decisões da Assembleia Geral só poderão ser alteradas ou revogadas por outra
Assembleia Geral.

CAPÍTULO II – DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Art. 38. A Assembleia Geral ordinária realizar-se-á obrigatoriamente: a) anualmente, no


decorrer do primeiro trimestre que suceder ao término do exercício social; b) bienalmente,
para eleger os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal.
Art. 39. A Assembleia Geral Ordinária deliberará sobre os seguintes assuntos, que deverão
constar da ordem do dia: I - Prestação de conta dos órgãos de administração, acompanhada
do parecer do Conselho Fiscal, compreendendo: Relatório de gestão; Balanço; Plano de
atividades da Associação para o exercício seguinte; II. Apreciar e deliberar sobre a Proposta
Orçamentária apresentada para cada exercício, bem como aprovar os valores das
contribuições devidas à Associação pelos associados, propostos pela Diretoria; III - Quaisquer
assuntos de interesse social, excluídas as hipóteses de destituição de membros, desde que
mencionados no respectivo Edital.
§1º. Os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal não poderão participar da votação das
matérias referidas nos itens I e II deste artigo, bem como de receber procurações para
representar outros associados nesta matéria.
§2º. Na hipótese da não aprovação das contas, deverá deliberar sobre as ações a serem
tomadas.
§3º. A aprovação do Relatório, Balanço e contas da Diretoria e Conselho Fiscal, desonera seus
componentes de responsabilidade ressalvados os casos de erro, dolo, fraude e simulação,
bem como de infração da Lei ou deste Estatuto.

CAPÍTULO III – DA ASSEMBEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Art. 40. A Assembleia Geral Extraordinária realizar-se-á sempre que necessário e poderá
deliberar sobre qualquer assunto de interesse da Associação, convocadas inclusive para
deliberar sobre matérias não previstas no título anterior, e desde que mencionadas no Edital.
Art. 41. É de competência exclusiva da Assembleia Geral Extraordinária deliberar sobre os
seguintes assuntos: I - Reforma e alteração do Estatuto e Regimento Interno; II - Dissolução
voluntária da Associação; III - Substituição dos cargos da Diretoria e Conselheiros no caso de
vacância; IV - Destituição dos cargos da Diretoria e Conselheiros; V - Situações emergenciais,
que não possam aguardar a realização da Assembleia Geral Ordinária.
Parágrafo Único. São necessários 2/3 (dois terços) dos votos do Loteamento para tornar
válidas as deliberações de que trata este artigo, exceto o inciso I, que se aplicará o quórum de
maioria absoluta dos presentes e do inciso V, em que se aplicará maioria simples dos
presentes.
Art. 42. O processo de apuração de responsabilidades, relativa a um membro ou vários
componentes da Diretoria ou do Conselho Fiscal, em caso de agirem em fraude ou de má fé
no exercício de seus respectivos mandatos, poderá ter início através de denúncia formulada
por um mínimo de 10 (dez) associados, formalizada por escrito e endereçada a um membro
da Diretoria para as providências cabíveis.
Parágrafo Único. A Assembleia que destituir membro da Diretoria ou do Conselho Fiscal dar-
lhe-á substituto. Caso não seja possível a nomeação imediata, e ocorrendo destituição, que
possa comprometer a regularidade administrativa e financeira da Associação, a Assembleia
poderá designar uma Comissão provisória, de no mínimo 05 (cinco) membros, até a eleição e
posse dos novos diretores e conselheiros, o que deverá ocorrer no prazo máximo de 60
(sessenta) dias.

TÍTULO VI
DA DIRETORIA E DO CONSELHO FISCAL

CAPÍTULO I – DA DIRETORIA

Art. 43. A Associação será administrada por uma Diretoria composta de 3 (três) membros,
todos associados, eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de 2 (dois) anos, permitida
a reeleição.
Art. 44. A Diretoria da Associação será composta dos seguintes cargos: Diretor Presidente,
Diretor Vice-Presidente, Diretor Administrativo.
Art. 45. O Diretor que se demitir não poderá abandonar suas funções do seu cargo até que a
Diretoria dê posse ao seu substituto, salvo se esta não o fizer na primeira reunião subsequente
ao pedido de demissão.
Art. 46. Os membros da Diretoria não respondem pessoalmente pelas obrigações contraídas
em nome da Associação na prática de ato regular de sua gestão, mas respondem
solidariamente perante a Associação e subsidiariamente aos terceiros prejudicados, por culpa
no desempenho de suas funções.
Art.47. Compete ao Diretor Presidente: a) representar os interesses da Associação perante as
repartições públicas federais, estaduais, municipais e empresas concessionárias ou
permissionárias de serviços públicos, assim como perante as demais pessoas físicas ou
jurídicas; b) representar a Associação, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, podendo
outorgar procuração “ad-judicia” ou “ad-negotia”, sem a necessidade de assembleia geral
para este fim, sempre que se fizer necessária; c) convocar a Assembleia Geral, bem como
qualquer órgão da Associação, quando necessário; d) contratar funcionários, e fixar normas
para sua admissão e demissão, fixando-lhes as atribuições e remunerações; e) indicar o banco
ou bancos nos quais devam ser feitos os depósitos de numerário disponível, bem como
representar, juntamente com o Diretor Administrativo, a Associação perante estabelecimento
bancários, abrindo e movimentando contas; f) advertir verbalmente ou por escrito, o
associado que infringir as disposições deste Estatuto e seu Regulamento Interno; g) organizar,
aditar, alterar ou reformar Regulamento Interno da Associação, que será submetido à
aprovação da Assembleia Geral; h) prestar contas à Assembleia Geral Ordinária; i) transferir
atribuições, que lhe são próprias, ao Vice-Presidente da Diretoria; j) determinar taxas
destinadas às despesas dos serviços da Associação; k) zelar pelo patrimônio da Associação,
interpretar e resolver os casos omissos neste Estatuto; l) executar e fazer executar as
deliberações da Assembleia Geral; m) mandar executar quaisquer consertos ou reparos de
vulto, de caráter urgente, nas instalações, eventual ou acidentalmente danificadas,
independentemente de consultas aos associados; n) supervisionar as atividades da
Associação; bem como estabelecer as normas para o funcionamento da mesma; o) verificar
frequentemente o saldo de caixa; p) estabelecer, em instruções ou regulamentos, sanções ou
penalidades a serem aplicadas nos casos de violação ou abuso cometido contra disposições
da Lei, deste Estatuto ou das regras de relacionamento com a Associação, que vierem a ser
expedidas de suas reuniões; q) fixar normas de disciplina funcional; r) julgar os recursos
formulados pelos empregados contra decisões disciplinares; s) estabelecer as normas de
controle das operações e serviços verificando mensalmente, o estado econômico-financeiro
da Associação e o desenvolvimento das operações e atividades em geral, através de
balancetes da contabilidade e demonstrativos específicos; t) deliberar sobre admissão,
demissão, eliminação e exclusão de associados; u) adquirir, alienar ou onerar bens imóveis da
Associação com expressa autorização da Assembleia Geral; v) contrair obrigações, transigir,
alienar e onerar bens móveis, ceder direitos e constituir mandatários; x) zelar pelo
cumprimento das Leis, bem como pelo atendimento da Legislação Trabalhista e Fiscal; z)
exercer todos os demais direitos, cumpridos os deveres especificados neste Estatuto e no
Regulamento Interno.
Art. 48. Ao Diretor Vice-Presidente cabe, entre outras as seguintes atribuições: a) Substituir o
Presidente na falta temporária do mesmo em período inferior a 90 (noventa) dias, sem que
seja necessário se configurar nesse caso o impedimento temporário deste último; b) Estimular
e supervisionar as atividades de relações públicas e interesses da Associação; c) Representar
a sociedade, em conjunto ou isoladamente, dividindo com o Diretor Presidente, a
responsabilidade perante os órgãos da administração pública federal, estadual ou municipal,
ou em qualquer situação, desde que a mesma seja lícita e não fira os interesses da sociedade
ou deste estatuto; d) Supervisionar, em conjunto com o Diretor Presidente, a atuação dos
funcionários, especialmente as ligadas às áreas de pessoal.
Art. 49. Compete ao Diretor Administrativo: a) representar a Associação, juntamente com o
Diretor Presidente, perante estabelecimentos bancários, abrindo e movimentando contas;
b) arrecadar e contabilizar as contribuições, rendas, auxílios e donativos destinados
à Associação, mantendo em dia a escrituração; c) promover a arrecadação de todas as
receitas cabíveis à Associação; d) apresentar relatórios de receitas e despesas sempre que
forem solicitados; e) fiscalizar a escrituração dos bens patrimoniais, inclusive inspecioná-la
periodicamente; f) assinar os balancetes mensais; g) responder pela administração dos
recursos da entidade; h) determinar e efetuar os pagamentos das despesas autorizadas pelo
Diretor Presidente; i) acompanhar e supervisionar os trabalhos de contabilidade, contratados
com profissionais habilitados, cuidando para que todas as obrigações fiscais e trabalhistas
sejam devidamente cumpridas em tempo hábil; j) apresentar o relatório financeiro a ser
submetido à Assembleia Geral; k) publicar anualmente a demonstração das receitas e
despesas realizadas no exercício; l) elaborar, com base no orçamento realizado no exercício
em curso, a proposta orçamentária para o exercício seguinte a ser submetida à Diretoria, para
posterior apreciação da Assembleia Geral; m) manter todo o numerário em estabelecimento
de crédito, exceto valores suficientes para pequenas despesas; n) assinar, em conjunto com
o Presidente, todos os cheques emitidos pela Associação; o) tomar as medidas cabíveis para
cobrança amigável ou judicial de quaisquer créditos da Associação.
Art. 50. A Diretoria disporá dos seguintes elementos, que serão obrigatoriamente transferidos
a seus sucessores: Livro de Ata; Livro de Registro de Presença nas Assembleias Gerais; Fichário
de Empregados; Livro Caixa; Livro Diário; Registro de Procuradores; Outros que a prática
aconselhar e poderão ser físicos ou digitais.
Parágrafo Único. É facultada a adoção de livros de folhas soltas ou fichas, inclusive emitidas
por processamento eletrônico de dados.
Art. 51. A Diretoria reunir-se-á: (I) Ordinariamente: no último bimestre de cada ano, para
deliberar sobre as Propostas Orçamentárias para o ano seguinte, além de fixar, os valores das
Taxas de Manutenção e de atividades desenvolvidas, para submeter à aprovação da
Assembleia Geral; e (II) Extraordinariamente: para deliberar sobre assuntos de interesse
social, especialmente, mas não se limitando a: a) reajustes não primitivamente previstos,
revisões do valor das taxas, complementações ou cobrança de taxas extraordinárias, quando
necessário, para em seguida submeter à deliberação da Assembleia Geral; b) julgar, em grau
de recurso, os casos de aplicação de penalidades aos associados, bem como fixar o valor das
multas pecuniárias; c) ratificar o Regimento Interno, assim como todas as reformulações, bem
como demais Regimentos que se fizerem necessários para o bom funcionamento da
Associação, levando à aprovação da Assembleia Geral; d) aplicar sanções aos seus membros,
por faltas eventualmente cometidas, em razão do exercício de suas funções; e) instaurar
processo administrativo a respeito da destituição de membro da Diretoria que deva ser
afastado, encaminhando-o, com relatório e parecer, à Assembleia Geral; f) interpretar este
Estatuto Social e, quando necessário, suprir suas omissões, com relação às matérias de sua
competência, bem como cumprir e fazer cumprir as deliberações das Assembleias Gerais; g)
autorizar a venda de bens móveis da Associação e fixar regras para tal fim.
Art. 52. A Diretoria rege-se pelas seguintes normas: I - Delibera validamente com a presença
da maioria dos seus membros, e suas decisões serão tomadas por maioria de votos dos
presentes, reservado ao Diretor Presidente além de seu voto, o exercício do voto de
desempate; II - As deliberações serão consignadas em atas circunstanciadas, lavradas em Livro
próprio, lidas, aprovadas e assinadas ao final dos trabalhos pelos membros presentes.
§1º. Nos impedimentos por prazos até 90 (noventa) dias, o Presidente será substituído pelo
Vice-Presidente.
§2º. No mesmo prazo, Vice-Presidente será substituído pelo Diretor Administrativo.
§3º. Nos impedimentos por prazo superior a 90 (noventa) dias do Presidente, do Vice-
Presidente, e do Diretor Administrativo, o Conselho Fiscal indicará, dentre seus membros,
elementos para substituição.
§4º - Os escolhidos exercerão o mandato pelo prazo que restar aos seus antecessores.
§5º. Se ficarem vagos, por qualquer tempo, mais da metade dos cargos da Diretoria ou do
Conselho Fiscal, deverá o Presidente (ou membros restantes, se a Presidência estiver vaga),
convocar Assembleia Geral Extraordinária para o devido preenchimento.
Art. 53. As reuniões da Diretoria serão instaladas em primeira convocação com a presença de
todos os membros e, em segunda convocação, a ser realizada 30 (trinta) minutos após a hora
fixada, com, no mínimo, dois Diretores.
Parágrafo Único. As deliberações da Diretoria serão tomadas por maioria simples dos votos
dos presentes.
Art. 54. São inelegíveis para a Diretoria: a) associados que tenham a qualquer tempo praticado
ato(s) de conhecimento público, que prejudicaram os interesses e a imagem da associação;
b) associados inadimplentes junto às instituições financeiras ou para com a Associação,
envolvidas em cobranças judiciais e protestos no momento da eleição, ou condenados por
crimes de qualquer natureza nos últimos 5 (cinco) anos; c) os condenados a pena que vede,
ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de
prevaricação, suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema
financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de
consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação.
Parágrafo Único. Para ocupar o cargo de Diretor Presidente é necessário que o candidato seja
também morador do Loteamento Las Palmas.
Art. 55. Aos membros da Diretoria é vedado: a) praticar atos de liberalidade à custa da
Associação; b) tomar por empréstimo recursos ou bens da associação, ou usar, em proveito
próprio ou de terceiros, seus bens, serviços ou créditos; c) receber, de associados ou de
terceiros, qualquer benefício, direta ou indiretamente, em função do exercício do cargo; d)
participar ou influir em deliberações sobre assuntos de interesse pessoal, cumprindo-lhes
declarar os motivos de seu impedimento.
Art. 56. Os componentes da Diretoria, ficam responsáveis, pessoalmente, pelos prejuízos que
causarem à Associação, inclusive com exigência de devolução dos valores recebidos,
acrescidos de encargos compensatórios, quando proceder: a) Com violação da Lei e do
Estatuto; b) Dentro de suas atribuições ou poderes, com culpa ou dolo.
Parágrafo Único. A Associação responderá pelos atos a que se refere este artigo, se os houver
ratificado ou deles logrado proveito.

CAPÍTULO II – DO CONSELHO FISCAL

Art. 57. A administração da Associação será fiscalizada assídua e minuciosamente por um


Conselho Fiscal constituído de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes, todos
associados, eleitos bienalmente pela Assembleia Geral, cujo ano se inicia com o da Diretoria.
§1º. O membro ou suplente eleito, assinando termo de posse lavrado no livro de atas e
pareceres do conselho fiscal, em que se mencione o seu nome, nacionalidade, estado civil,
residência e a data da escolha, ficará investido nas suas funções, que exercerá, salvo cessação
anterior, até a subsequente assembleia anual. Se o termo não for assinado nos trinta dias
seguintes ao da eleição, esta se tornará sem efeito.
§2º. Os suplentes substituirão os efetivos em seus impedimentos, ausências ou licenças.
Ocorrendo vacância total dos membros do Conselho Fiscal, será convocada Assembleia Geral
para nova eleição.
§3º. As decisões do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria dos votos.
Art. 58. O Conselho Fiscal reúne-se ordinariamente uma vez por ano ao final da gestão da
Diretoria, a fim de julgar o Balanço e o relatório e extraordinariamente sempre que
necessário, com a participação de 3 (três) de seus membros.
§1º. Em sua primeira reunião escolherá um Coordenador, incumbido de dirigir os trabalhos
desta, e um Secretário.
§2º. As reuniões poderão ser convocadas, ainda, por qualquer dos seus membros, por
solicitação da Diretoria ou da Assembleia Geral.
§3º. As deliberações serão tomadas por maioria simples de votos e constarão de ata lavrada
no livro próprio, lida, aprovada e assinada no final dos trabalhos em cada reunião.
Art. 59. Ocorrendo duas ou mais vagas no Conselho Fiscal, a Diretoria ou o restante dos seus
membros convocará a Assembleia Geral para o devido preenchimento.
Art. 60. Não podem fazer parte do Conselho Fiscal, observadas outras disposições
estatutárias: a) os membros dos demais órgãos da Associação; b) associados que tenham a
qualquer tempo praticado ato(s) de conhecimento público, que prejudicaram os interesses e
a imagem da associação.
Parágrafo Único. O associado não pode exercer cumulativamente cargos na Diretoria e no
Conselho Fiscal.
Art. 61. Compete ao Conselho Fiscal exercer fiscalização sobre as operações, atividades e
serviços da Associação, cabendo-lhe, entre outras, as seguintes atribuições: a) conferir,
mensalmente, o saldo do numerário existente em caixa; b) verificar se os extratos de contas
bancárias; c) averiguar se existem reclamações dos associados quanto aos serviços prestados;
d) inteirar-se da regularidade do recebimento dos créditos e do cumprimento dos
compromissos da Associação; e) examinar a qualquer tempo, sem qualquer restrição, livros,
documentos e correspondências da Associação; f) certificar-se se existem exigências ou
deveres a cumprir de natureza fiscal, trabalhista ou administrativa; g) averiguar se os estoques
de produtos ou mercadorias estão com boa guarda e se suas quantidades e valores
registrados estão corretos, bem como se os inventários periódicos são feitos com observância
das regras próprias; h) averiguar se há problemas com empregados; i) examinar os balancetes
e outros demonstrativos mensais, o Balanço e o Relatório anual, emitindo parecer sobre estes
à Assembleia Geral; j) dar conhecimento a Diretoria das conclusões dos trabalhos,
denunciando a este, a Assembleia Geral ou as autoridades competentes, as irregularidades
constatadas e convocar a Assembleia Geral, se ocorrerem motivos graves e urgentes; k) julgar
o balanço e o relatório da Diretoria; l) proceder a todo e qualquer ato necessário ao fiel
cumprimento das funções que lhe são atribuídas por lei.
§1º. Para os exames e verificação dos livros, contas e documentos necessários ao
cumprimento das suas atribuições, poderá o Conselho Fiscal valer-se dos relatórios e
informações dos serviços de auditoria externa, correndo as despesas por conta da Associação.
§2º. Os membros do Conselho Fiscal serão responsabilizados pelos danos resultantes de
omissão no cumprimento de seus deveres e violações de Lei ou do Estatuto e pelos atos
praticados com culpa ou dolo.
§3º. Toda e qualquer documentação solicitada pelos membros do Conselho Fiscal deverá
obrigatoriamente ser averiguada, analisada ou auditada dentro das dependências da
Associação, sendo proibida sua retirada, bem como de cópias derivadas das mesmas para
qualquer finalidade, e a inobservância deste item configura atentado contra o patrimônio da
mesma.
§4º. O Conselho Fiscal deverá realizar o trabalho de fiscalização das movimentações da
Associação dentro de suas dependências, respeitando o horário de funcionamento normal da
empresa (horário comercial), para solicitar documentos, pareceres e análises, sendo que
todos os funcionários que forem requisitados ou solicitados para gerar informações,
providenciar documentos e auxiliar contábil ou administrativamente deverão atende as
solicitações da forma mais imediata possível.

TÍTULO VII
DO ORÇAMENTO, DA TAXA DE MANUTENÇÃO E FORMA DE PAGAMENTO

CAPÍTULO I – DO ORÇAMENTO

Art. 62. A Diretoria, dentro dos 30 (trinta) primeiros dias de cada mês de janeiro, elaborará o
orçamento para o novo exercício anual, estimando as despesas e fixando a receita, para
estudo e deliberação da Assembleia Geral Ordinária.
Art. 63. Como o empreendimento é composto por coisas de propriedade e uso comuns,
inalienáveis e indivisíveis e por coisas de propriedade exclusiva ou privativa de cada associado,
haverá, correspondentemente, despesas comuns e particulares.
§1º. São despesas particulares aquelas que incidam exclusivamente sobre cada lote, ou
residência, sendo o pagamento desses gastos responsabilidade de seus proprietários,
titulares dos direitos de aquisição ou moradores a qualquer título.
§2º. São consideradas as despesas comuns e, portanto, rateadas, ficando a cargo de cada
proprietário todas aquelas relacionadas com a administração e segurança do Loteamento,
conforme descritas no artigo 3º do presente Estatuto.
Art. 64. O orçamento das despesas comuns dos associados será fixado, anualmente, pela
Assembleia Geral Ordinária e seu montante será parcelado mensalmente para efeito dos
pagamentos pelos associados.
Art. 65. Excepcionalmente, serão admitidos serviços de emergência, não previstos no
orçamento. A Diretoria poderá despender em cada mês e, independentemente de prévia
consulta aos associados, até o limite de 30 (trinta) vezes o valor de Taxa de Manutenção fixada
para cada lote no mês anterior.
Art. 66. As contas de despesas comuns serão devidas, ainda que o associado não resida no
Loteamento, ou não se utilize efetivamente dos serviços postos à disposição.
Art. 67. Havendo necessidade plenamente justificada, a Diretoria poderá tomar empréstimo
em nome da Associação que nunca poderá exceder ao valor de uma arrecadação mensal do
rateio, desde que autorizado em Assembleia Geral com a recomendação do Conselho Fiscal.
Art. 68. Excepcionalmente, a Proposta Orçamentária poderá ser suplementada no decurso do
exercício por deliberação do Conselho Fiscal e mediante proposta e solicitação fundamentada
da Diretoria, acompanhada de exposição da situação econômico-financeira da Associação,
submetendo-se à apreciação da Assembleia Geral.
Art. 69. Toda compra de material de qualquer tipo, contratação ou locação de serviços que
venham a onerar a Associação em valor superior a 30 (trinta) vezes o valor de Taxa de
Manutenção fixada para cada lote no mês anterior, deverão ser precedidos de tomadas de
preços de, pelo menos, 2 (dois) proponentes, salvo nos casos de fornecedor único de
produtos ou de serviços ou nos casos de emergência. Deverão ficar consignados em ata os
motivos determinantes do procedimento, no prazo de 5 (cinco) dias, para que este dê ciência
do fato a seus pares na primeira reunião que se realizar.

CAPÍTULO II – DA TAXA DE MANUTENÇÃO E FORMA DE PAGAMENTO

Artigo 70. Os associados se obrigam a concorrer com todas as despesas necessárias ao bom
funcionamento da Associação. Os valores ordinariamente devidos serão sempre a título de
taxas e abrangerão todas as despesas incorridas pela Associação em sua área de atuação.
Artigo 71. Será cobrada dos associados a taxa mensal denominada Taxa de Manutenção,
referente ao custeio das despesas com conservação em geral, vigilância, manutenção das
áreas de lazer e outros itens necessários ou convenientes à manutenção do Loteamento.
§1º. A Taxa de Manutenção, cujos valores serão fixados pela Diretoria, e aprovadas em
Assembleia Geral, será equivalente a 1/416 avos, independe da metragem do lote, bem como
se houver ou não construção.
§2º. A qualquer época, os valores das taxas poderão ser revistos ou complementados,
conforme a necessidade, desde que aprovado pela Assembleia Geral, por maioria dos
presentes, respeitada a previsão orçamentária.
Art. 72. A Taxa de Manutenção é devida por unidade de lote.
Art. 73. As Taxas de Manutenção serão devidas a partir da assinatura do Contrato de
Compromisso de Compra e Venda do lote.
Art. 74. Os pagamentos das Taxas e Manutenção serão efetuados adiantadamente até o dia
10 (dez) de cada mês a que se refere, na forma indicada pela Associação.
Parágrafo Único. A falta de recebimento do boleto não exime o associado das obrigações de
efetuar o pagamento, nem poderá servir como justificativa para o atraso em sua liquidação.
Art. 75. O atraso no pagamento das taxas acarretará ao associado multa de 10% (dez por
cento), calculada sobre o valor do débito em atraso, mais encargos financeiros fixados com
base na variação nominal da TR, ou outro indexador financeiro que a substitua, além de juros
moratórios convencionados em 1% (um por cento) ao mês e eventuais honorários
advocatícios.
Art. 76. As quotas para fazer frente a despesas extraordinárias serão pagas pelos associados,
em caso de urgência, dentro de 10 (dez) dias do respectivo aviso da Diretoria e, nos demais
casos, dentro de 30 (trinta) dias, desde que aprovada em assembleia geral.
Art. 77. A Associação criará um Fundo de Reserva num total equivalente a 1 (um) mês de
arrecadação das taxas devidas pelos associados destinado a cobrir despesas extraordinárias
do Loteamento.
§1º. Os valores para constituir o Fundo de Reserva serão cobrados dos associados juntamente
com os valores devidos à Associação e serão equivalentes a 5% (cinco por cento) da respectiva
Taxa de Manutenção.
§2º. Ao fim de cada exercício social o saldo existente em conta deverá ser remetido ao fundo
de reserva.
Art. 78. Para o cumprimento das obrigações acima previstas, a Associação poderá utilizar-se
de todos os meios admitidos para cobrança, inclusive levando a protesto o débito não pago,
inscrevendo o nome do inadimplente no cadastro de inadimplentes e promovendo o
respectivo processo de cobrança e/ou execução.
Art. 79. É vedado o pagamento do boleto bancário em valor diverso do grafado ou, nos casos
de atraso, sem as multas e juros.
Art. 80. A renúncia de qualquer associado a seus direitos em hipótese alguma valerá escusa
para exonerá-lo do cumprimento de seus deveres e obrigações e, principalmente, do
pagamento dos encargos a que ficar obrigado.
Art. 81. O associado responderá com seus bens pelo cumprimento das obrigações advindas
das despesas, orçamentárias e extraordinárias.
Art. 82. Após 60 (sessenta) dias de inadimplência, será feita cobrança extrajudicial do débito.
§ 1º. Esgotados os meios amigáveis de cobrança dos créditos da Associação, caberá à Diretoria
promover a competente Ação Judicial.
§ 2º. A cobrança também será judicial quando transcorridos 60 (sessenta) dias de atraso, após
a cobrança extrajudicial, nos casos em que o associado deixar de quitar uma das taxas de
contribuição, pagando as subsequentes.
§ 3º. Quando o associado pagar alternadamente as taxas de contribuição, ou seja, mês sim,
mês não, a cobrança será judicial depois de transcorridos 60 (sessenta) dias do primeiro
atraso.
§ 4º. As multas aplicadas por infrações ao Estatuto Social e/ou Regulamento Interno que não
são mais passíveis de recurso serão enviadas para cobrança judicial depois de decorridos 60
(sessenta) dias do vencimento.
Art. 83. Após a finalização de tentativa de cobrança amigável, além dos juros, multa, correção
monetária e despesas administrativas os inadimplentes responderão pelo pagamento das
despesas com arbitragem e/ou custas processuais, bem como pelos honorários advocatícios
estabelecidos pelo profissional contratado pela Associação, nos termos disciplinados no
Código Civil, sem prejuízo de outras despesas que se fizerem necessárias.
Art. 84. Verificada a hipótese de o associado deixar de pertencer ao quadro associativo,
devido à perda de titularidade de direito sobre o imóvel, quer por transferência, cessão,
rescisão amigável ou judicial, as contribuições pagas a qualquer título, não serão devolvidas
em hipótese alguma em razão dos benefícios usufruídos.
TÍTULO VIII
Das Construções, Da Comissão De Obras, Da Fiscalização

CAPÍTULO I – DAS CONSTRUÇÕES

Art. 85. As construções e benfeitorias a serem levantadas nos lotes deverão obedecer às
restrições constantes neste Estatuto Social.
Art. 86. Os proprietários dos lotes deverão, além de apresentar as plantas e projetos para
aprovação do Poder Público, apresentá-la também para aprovação da Comissão de Obras do
Loteamento.
Art. 87. Nenhuma planta do projeto que não se enquadrar perfeitamente nas condições
descritas no Estatuto Social serão aprovados pela Comissão de Obras.

CAPÍTULO II – DA COMISSÃO DE OBRAS

Art. 88. A Comissão de Obras será indicada pela Diretoria e será composta de 3 (três)
associados e de um profissional com conhecimento técnico para a devida análise de todos os
projetos que vierem a ser edificados no Loteamento.
Parágrafo Único. O profissional contratado não precisa ser associado.
Art. 89. A Comissão de Obras nomeada pela Diretoria, terá as seguintes atribuições: a) analisar
as plantas e projetos de construções novas, reformas ou ampliações das residências, que
deverão ser obrigatoriamente apresentadas pelos associados antes do início das obras; b)
verificar se tais plantas ou projetos enquadram-se nas determinações e restrições existentes
no Estatuto Social; c) aprovar ou não tais plantas ou projetos no prazo máximo de 10 (dez)
dias.
Art. 90. Para exames pela Comissão de Obras ser-lhe-ão fornecidas plantas necessárias ao
entendimento do projeto assim como nos respectivos Memoriais Descritivos. No caso de
aprovação, uma cópia será retida pela Comissão e as demais devolvidas aos interessados,
devidamente certificadas
Art. 91. Os associados pagarão a taxa de aprovação de projeto, referente à análise de
adequação dos projetos de construção às regras e restrições urbanísticas, bem como com
relação a eventuais alterações de projeto, conforme o previsto neste Estatuto Social.
§1º. A taxa de aprovação de projeto será devida em cada pedido de aprovação de projeto de
construção, e pagável juntamente com a formulação do pedido, observado o valor fixado pela
Diretoria e aprovado em Assembleia.
§2º. Em caso de alteração de projeto, será cobrada uma taxa de alteração, referente à análise
de adequação da alteração de projeto de construção anteriormente aprovado às regras e
restrições urbanísticas.
§3º. Os membros da Comissão, bem como o profissional contratado, só respondem civil e
criminalmente perante a Associação e terceiros, quando agirem com dolo na violação às Leis,
ao Código de Posturas e/ou ao Estatuto Social.

CAPÍTULO II – DA FISCALIZAÇÃO

Art. 92. A Associação contratará um profissional com conhecimento técnico para fazer a
fiscalização das obras em andamento no Loteamento.
§1º. O profissional contratado não precisa ser associado.
§2º. Caso o profissional constate irregularidades nas obras deverá, por escrito e
fundamentadamente, informar a Associação no prazo de 2 (dois) dias.
§2º. A Diretoria notificará o infrator para que desmanche a obra irregular, às suas custas, no
prazo de 15 (quinze) dias.
§3º. Caso o infrator assim não proceda, caberá à Diretoria, com autorização judicial, mandar
desmanchar a obra irregular.
§4º. O profissional contratado só respondem civil e criminalmente perante a Associação e
terceiros, quando agir com dolo e violação às Leis, ao Código de Posturas e/ou ao Estatuto
Social.

TÍTULO IX
Dos Danos

Art. 93. Todo dano causado ao empreendimento, seja aos lotes, seja as coisas comuns, deverá
ser indenizado por quem causar.
Art. 94. Caberá a cada associado a iniciativa e o ônus pela reparação das instalações internas
de seu respectivo lote ou residência, bem como dos ramais de luz, força, telefone, água,
esgoto até o encerramento tronco, assim como as servidões de seu uso exclusivo existentes
em faixa de recuo dos lotes vizinhos.
Art. 95. O associado será obrigado a reparar, por sua conta, todo e qualquer dano que for
causado por defeito nas instalações de sua propriedade e aos demais lotes. Os demais
associados terão o direito e exigir daquele que descuidar da manutenção do seu lote, o
ressarcimento das despesas feitas com reparação de danos dai advindos.
Art. 96. Se os danos não forem reparados em 10 (dez) dias, fica a Associação autorizada a
executar os reparos necessários e cobrar as despesas decorrentes dos mesmos do associado
que os ocasionou, cobrando a taxa de 100% (cem por cento), sobre o valor gasto, a título de
multa.
Art. 97. O associado é responsável solidariamente, pelos danos e estragos praticados por seus
familiares, convidados, empregados, empreiteiros, inclusive por seu locatário às partes
comuns no Loteamento ou demais lotes. Portanto, todos os usuários do Loteamento são
obrigados a respeitar e cumprir este Estatuto.
Art. 98. O associado poderá alterar ou modificar a obra que estiver construído no seu lote, ou
criar benfeitorias de qualquer tipo, desde que respeitadas às posturas municipais e as
restrições estabelecidas no presente Estatuto Social, responsabilizando-se pela perfeita
limpeza dos locais por onde transitarem os materiais de construção ou entulhos.
§1º. Não será permitida a colocação de entulho e materiais usados nos lotes de terceiros.
§2º. A utilização dos lotes de terceiros como depósito de materiais novos, estará condicionada
a autorização do proprietário desse lote, por escrito e com firma reconhecida, com prazo
máximo de 180 (cento e oitenta) dias, podendo ser prorrogada por igual período.
Art. 99. O associado que realizar obras em seu lote será responsável pela perfeita limpeza dos
locais comuns por onde transitarem os materiais de construção ou entulhos, correndo por
sua exclusiva o risco, ônus ou prejuízos que forem causados às partes comuns.

TÍTULO X
Das Penalidades

Art. 100. No caso de descumprimento de qualquer cláusula deste Estatuto em que não haja
penalidade específica, será imposta ao associado infrator multa correspondente a 10 (dez)
vezes o valor da Taxa de Manutenção de cada lote.
§1º. A imposição da multa será comunicada por escrito ao infrator ou quem por ele for
responsável dentro do vínculo de sua relação. O infrator terá o prazo de 05 (cinco) dias úteis
para se manifestar. Em não sendo apresentada defesa no prazo, seguirá o processo, até seus
termos finais. Eventual recurso interposto não terá efeito suspensivo.
§2º. O recurso será julgado pela Diretoria junto com Conselho, em reunião extraordinária.
§3º. As importâncias devidas a título de multas que não forem pagas até 30 dias após a data
em que vier a ser fixada ficarão sujeitas, desde a ocorrência e até o efetivo pagamento, à
incidência de multa de 10% (Dez por cento), e juros de 1% ao mês e correção monetária pelo
IPCA, IGP-M e INPC.
§4º. O pagamento das multas não dispensará o associado faltoso de desfazer a obra ou
abster-se da prática de ato contrário à Lei, a este Estatuto ou ao Memorial do Loteamento.
§5º. A Diretoria poderá, ainda, regulamentar as formas de aplicação, diminuição ou anistia
dos acréscimos sobre o atraso de pagamento.
§6º. Para o cumprimento das obrigações acima previstas por parte dos associados, a
Associação poderá utilizar-se de todos os meios admitidos para cobrança, inclusive levando a
protesto o débito não pago, inscrevendo o nome do inadimplente no cadastro de
inadimplentes e promovendo o respectivo processo de cobrança e/ou execução.
TÍTULO XV
Da Dissolução e Liquidação da Associação

Art. 101. A Associação poderá ser extinta por deliberação da maioria dos associados, em
qualquer tempo, desde que seja convocada uma Assembleia Extraordinária para tal fim.
Art. 102. Quando a dissolução for deliberada pela Assembleia Geral, esta nomeará um
liquidante, ou mais, e um Conselho Fiscal composto de 3 (três) membros para procederem a
sua liquidação, bem como estabelecer o modo da mesma.
Parágrafo Único. A Assembleia Geral, nos limites de suas atribuições, poderá em qualquer
época, destituir os liquidantes e os membros do Conselho Fiscal, designando seus substitutos.
Art. 103. Os liquidantes, investidos de todos os poderes normais de administração, devem
proceder à liquidação conforme o disposto na legislação cooperativista.

TÍTULO XVI
Das Restrições Impostas aos Lotes

CAPÍTULO I – APROVAÇÃO DE PROJETOS E FISCALIZAÇÃO

Art. 104. O presente regulamento estabelece regras, limitações e restrições urbanísticas, com
a finalidade de disciplinar o uso e ocupação do solo, proteger o meio-ambiente e aprovar
projetos no âmbito de empreendimento. Define também as penalidades aplicáveis em caso
de infração a tais preceitos.
§1º. As disposições deste regulamento são complementares, não excluindo o cumprimento
do disposto nas legislações federal, estadual, municipal e nas normas técnicas aplicáveis,
especialmente as determinadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Não
exclui também o cumprimento do disposto em quaisquer outras normas regulamentares
editadas por outra entidade ou pelo Ministério do Trabalho, no que se refere ao pessoal de
obras.
§2º. No caso de contraposição entre eventuais modificações na legislação aplicável e
quaisquer disposições deste regulamento, tais modificações serão, quando impuserem
restrições mais gravosas, automaticamente assumidas pela Associação.
§3º. As disposições do presente regulamento aplicam-se indistintamente a todos os lotes e
devem ser cumpridas por todos os associados, salvo disposição expressa em contrário
prevista neste regulamento ou no Estatuto Social da Associação.
§4º. Incumbe ao associado informar aos projetistas, empreiteiros e a todas as pessoas
envolvidas, direta ou indiretamente na execução de obras no lote, as disposições do presente
regulamento.
§5º. O associado responde pelas infrações às disposições desse regulamento, ainda que
cometidas por seus contratados, sujeitando-se ao cumprimento das penalidades aplicáveis,
em relação à Associação, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal prevista em lei.
Art. 105. Todos os projetos de construção, modificação ou acréscimo em relação à edificação
já concluída, remembramento e desmembramento de lotes deverão ser previamente
apresentados para aprovação da Associação, que verificará o cumprimento das disposições
do presente regulamento.
Art. 106. Para a aprovação, o associado deverá fornecer à Associação os documentos que esta
julgar necessários ao perfeito entendimento e análise do projeto (VER ANEXO - PROCESSO DE
APROVAÇÃO DE PROJETO). Assim, serão exigidos os mesmos desenhos que são apresentados
para a Prefeitura e ainda é obrigatório entregar o levantamento topográfico inserido no
projeto arquitetônico. Este levantamento fica a cargo do proprietário do lote.
Parágrafo Único. Nos desenhos devem conter:
I. Cotas dos recuos (laterais, frontal e fundos) nas plantas DE TODOS PAVIMENTOS (inserir o
desenho do terreno em todas plantas baixas);
II.- A inserção das curvas de nível obtidas pelo levantamento topográfico no pavimento térreo
da edificação;
III. Representar nos cortes o perfil natural do terreno;
IV. Representar e cotar balanços (se houver);
V. Marcação dos muros com as devidas cotas e perfil natural do terreno;
VI. Se houver aterro, indicá-lo;
VII. Na planta baixa do térreo, deve constar a marcação no passeio dos acessos de pedestres
e veículos;
VIII. Demais informações exigidas também pela prefeitura municipal.
Art. 107. Aprovado o projeto, a Associação reterá uma cópia dos documentos e devolverá as
demais devidamente certificadas. O associado deverá, então, submeter o projeto à
apreciação das autoridades competentes.
Art. 108. Após a aprovação do projeto pela Prefeitura Municipal, o associado deverá
apresentar à Associação cópia do projeto aprovado, certificado pelo órgão público,
juntamente com o alvará de execução de obras, sendo somente a partir de tal momento,
permitido o início das obras.
Art. 109. O associado não poderá apresentar à prefeitura ou executar obra ou serviço
diferente do constante do projeto aprovado pela Associação, sob pena de ser a obra ou
serviço considerado irregular e sujeito às penalidades cabíveis, além das multas.
Art. 110. Caso o associado queira executar obra ou serviço diferente do constante do projeto
aprovado pela Associação, um novo projeto deverá ser apresentado a esta, com as
modificações pretendidas. O associado deverá proceder dessa mesma forma ainda que tais
modificações tenham sido necessárias em razão de lei superveniente à aprovação do projeto
pela Associação.
Art. 111. Nas hipóteses previstas acima, o associado deverá comprovar, no momento da
apresentação do projeto para a análise da Associação, o recolhimento da taxa de aprovação
de projeto, conforme o Estatuto Social da Associação.
Art. 112. A Associação poderá, a qualquer tempo, fiscalizar os lotes, as obras e as edificações,
mesmo depois de concluídas, com “habite-se” ou não, para verificar o integral cumprimento
das disposições do presente regulamento, aplicando as penalidades cabíveis.
Art. 113. O associado deverá permitir o acesso ao lote e à edificação pela pessoa designada
pela Associação para a finalidade prevista no item anterior.

CAPÍTULO II – REMEMBRAMENTO E/OU DESMEMBRAMENTO DE LOTES

Art. 114. É permitido o remembramento de lotes contíguos e do mesmo adquirente, de modo


a formar lotes maiores, bem como o desmembramento para a formação de lotes menores.
§1º. Não serão permitidos desmembramentos que gerem lotes com testadas ou áreas
menores do que os valores mínimos definidos abaixo.
§2º. Todas as obrigações previstas neste regulamento continuarão aplicáveis a esses novos
lotes, sem prejuízos do cumprimento das restrições específicas para remembramento e
desmembramento de lotes previstas neste regulamento e na legislação aplicável.
Art. 115. Deverão ser observados os seguintes dispositivos:
TESTADA MÍNIMA - Todos os lotes sujeitos ao processo de desmembramento deverão
atender à testada mínima de: 12,00 (doze metros).
ÁREA MÍNIMA DO LOTE - Todos os lotes sujeitos ao processo de desmembramento deverão
atender à área mínima de 300,00 m² (trezentos e sessenta metros quadrados).
LOTES CONTÍGUOS POR DIVIDAS LATERAIS - Para lotes contíguos por divisa lateral, deverá ser
mantida a profundidade total dos lotes, podendo a sua recomposição ser feita unicamente
por testada.
LOTES CONTÍGUOS POR DIVISA DE FUNDO - Para lotes contíguos por divisa de fundo, somente
é permitido o remembramento para obtenção de um único lote, com duas testadas,
aplicando-se o recuo frontal para ambos os alinhamentos. No lote resultante, somente é
permitida a construção de edificação unifamiliar.

CAPÍTULO III – PROJETO ARQUITETÔNICO DAS EDIFICAÇÕES

Art. 116. As expressões abaixo, referentes às definições de termos arquitetônicos, no plural


ou no singular, são empregadas neste Estatuto com os significados que lhes são
correspondentes, não se admitindo qualquer interpretação extensiva ou ampliativa, mas
apenas restritiva:
ACRÉSCIMO - Aumento de uma edificação em relação ao projeto aprovado, quer no sentido
horizontal, quer no vertical, formando novos compartimentos ou ampliando os já existentes;
AFASTAMENTO OU RECUO FRONTAL MÍNIMO – Menor distância entre a edificação e o
alinhamento;
AFASTAMENTO OU RECUO LATERAL E DE FUNDO MÍNIMO – Menor distância entre qualquer
elemento construtivo da edificação e as divisas laterais e de fundos, medida das mesmas;
ALINHAMENTO – Limite divisório entre o lote e o logradouro público;
ALTURA MÁXIMA NA DIVISA – Distância máxima vertical, medida do ponto mais alto da
edificação até a cota de nível de referência estabelecido de acordo com a topografia do
terreno;
ÁREA “NON EDIFICANDI”- Área onde não é permitido edificar
ÁREA PERMEÁVEL – Área do lote a ser mantida nas suas condições naturais, tratada com
vegetação, não sendo permitido revestimento permeável
ÁREA TOTAL EDIFICADA BRUTA – Soma das áreas de construção de uma edificação, medidas
externamente;
BEIRAL - Prolongamento, em balanço, da cobertura de uma edificação.
BRISE – Conjunto de elementos constitutivos postos nas fachadas para controlar a incidência
direta da luz solar nos ambientes, ou outro dispositivo de proteção solar equivalente;
COBERTURA – Último pavimento de uma unidade residencial em edificação com mais de duas
unidades autônomas agrupadas verticalmente;
DESDOBRO - Vide desmembramento
DESMEMBRAMENTO - Subdivisão de lote para a constituição de novos lotes
DIVISA - Linha limítrofe de um lote
EDÍCULA - Edificação acessória, afastada da edificação principal
GABARITO – Altura máxima da edificação;
HABITE-SE - Ato administrativo por meio do qual a PREFEITURA concede autorização para
ocupar, habitar ou utilizar uma edificação
JARDIM DE INVERNO – Abertura descoberta no interior da construção destinada ao cultivo de
plantas.
ÍNDICE DE APROVEITAMENTO - Índice definido que, multiplicado pela área do terreno, resulta
na área máxima de construção permitida
MARQUISE - Cobertura em balanço ou não, sem acesso ou circulação de pessoas
MURO DE ARRIMO - Muro destinado a suportar o aterro ou corte resultante da alteração do
perfil natural do terreno
MURO DE DIVISA – Muro de fechamento do lote
PAVIMENTO – Espaço de uma edificação situado no mesmo piso, excetuados o subsolo, o
jirau, a sobreloja, o mezanino, o sótão, a caixa d’água, a casa de máquinas dos elevadores e a
caixa de circulação vertical;
PASSEIO - Parte da VIA PÚBLICA destinada ao trânsito de pedestre
PERGOLADO – Estrutura aérea composta por vigas de qualquer natureza, paralelamente
dispostas com espaçamento mínimo de 5cm e sem elemento de cobertura. Altura máxima
desse elemento deve ser de 3m contados a partir do nível 0 (zero) do pavimento;
PISCINA - Tanque artificial destinado à natação ou à recreação
POTENCIAL CONSTRUTIVO – Índice usado para calcular a área total máxima edificável do
lote/conjunto e lotes. O potencial construtivo é calculado utilizando a área total do terreno,
inclusive a área dos recuos de alinhamento;
RECUO - Distância entre a linha de projeção da edificação no plano horizontal e o alinhamento
das divisas de um lote
REMEMBRAMENTO – Reagrupamento de lotes contíguos para a cosntituição de lotes maiores
SERVIDÃO - Área “NON AEDIFICANDI” destinada a receber redes públicas e/ou privadas de
esgoto sanitário e/ou drenagem de águas pluviais
SÓTÃO - Aproveitamento da área interna sob o telhado principal da edificação, tendo como
piso a laje de coberta do pavimento superior, devendo atender na íntegra ao estipulado em
legislação municipal
SUBSOLO – Piso situado imediatamente abaixo do pavimento térreo
TAXA DE OCUPAÇÃO - índice definido que, multiplicado pela área do lote, determina a área
de projeção horizontal máxima permitida para edificação
TESTADA - Alinhamento de acesso ao lote
TOPOGRAFIA MODIFICADA - perfil modificado do terreno após o recebimento do lote,
conforme modificações realizadas pelo associado
TOPOGRAFIA ORIGINAL - Perfil natural do terreno quando da conclusão das obras do
loteamento e entrega do lote ao associado
VIA PÚBLICA (OU LOGRADOURO PÚBLICO) - Espaço destinado à circulação de veículos e
pedestres
VIELA SANITÁRIA - Área “NON AEDIFICANDI” que possui rede(s) pública(s) e/ou privada(s) de
esgoto sanitário e/ou drenagem de águas pluviais
Art. 117. Seguem os parâmetros que devem ser considerados na elaboração dos projetos
arquitetônicos das edificações:
I. Uso
1. Não é permitida a construção de mais de uma única residência e respectiva edícula por
lote.
2. É expressamente vedada a construção de: prédio não-residencial, prédios de apartamentos
para habitação coletiva, prédios para fins comerciais, indústrias e escritórios de forma a nunca
se exercerem neles atividades de comércio, toso e qualquer tipo de estabelecimento de
ensino, hospital, clínica, consultório, atelier para prestação de serviços, templos, cinemas,
teatro, hotel, motel, pensão e demais edificações que não se enquadrem nos objetivos
residenciais do empreendimento;

II. Taxa de Ocupação


3. A área máxima de projeção da construção será de 50% (cinquenta por cento) da área total
do lote. Não será computada, para efeito de projeção ou área edificada, a área aberta sob o
brise ou o beiral, desde que estes respeitem a medida máxima de 60cm (sessenta) em
transversal à fachada onde se encontram.

III. Índice de Aproveitamento


4. Para cálculo da Área Edificada Total Bruta, o potencial construtivo máximo será de 1 (uma)
vez a área total do lote; sem descontar a área dos recuos de alinhamento;
5. O potencial construtivo é calculado utilizando a área total do terreno, inclusive a área dos
recuos de alinhamento;
6. A área total edificada bruta mínima de construção será de 120 (cento e vinte) metros
quadrados;

IV. Área permeável


7. Todos os lotes deverão manter uma área permeável mínima de 10% (dez por cento) de sua
área, podendo, para esse efeito, computarem-se as áreas de recuos e afastamentos previstos
neste regulamento.

V. Limite da construção
8. Nenhuma habitação poderá ter mais de dois pavimentos (térreo e superior) acima do nível
da rua, devendo também obedecer à grade máxima estabelecida pelo parágrafo 9 deste
artigo (obs.: sótão será considerado como pavimento).

VI. Altura máxima da construção


9. A altura máxima da edificação deverá ser de 10,00m (dez metros) a partir do perfil natural
do terreno. Excluem-se dessa altura os volumes de caixa d’água e de casa de máquinas com
área máxima de 5,00m² e altura máxima final de 2,50m (dois metros e cinquenta
centímetros), contados do ponto mais alto da cobertura, desde que tais volumes estejam
recuados das bordas externas da edificação em no mínimo 1,50m (um metro e cinquenta
centímetros).
10. O gabarito máximo da edificação, quando encostada em uma das laterais do terreno, no
trecho de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) até a divisa do lote, será de 8,00m (oito
metros) a partir do perfil natural do terreno.

VII. Recuos e Afastamentos


11.Todos os recuos deverão ser contados a partir do alinhamento;
12. Recuos mínimo de frente: 3,00 (três) metros a partir do alinhamento. Lotes com testada
maior que 12,00m (doze) metros poderão reduzir o recuo mínimo da porção frontal
remanescente para 1,50m (um metro e meio) de alinhamento em relação à divisa para
fechamento com muro, grade, alambrado ou cerca viva. Fica vedada, porém, a edificação de
qualquer ambiente nessa porção frontal, devendo permanecer descoberta.
13. Recuo mínimo de fundo: 1,50 (um metro e meio) metro nos lotes.
14. Recuo mínimo lateral: 1,50 (um metro e meio) metro de cada lado ou 2,00 (dois) metros
de um lado e zero metro de outro lado.
15. O subsolo deverá atender aos mesmos recuos e afastamentos mínimos obrigatórios
exigidos para os demais pavimentos.
16. Nos lotes de esquina, o recuo mínimo lateral para a(s) via(s) laterais deverá ser de 1,50
(um metro e meio) metro.
17. A pavimentação do RECUO frontal poderá ser de até 6,00 (seis) metros de largura para o
acesso à garagem e até 1,50 (um metro e meio) metro para o acesso de pedestres. As demais
áreas do recuo frontal só poderão ser utilizadas para jardins, devendo permanecer
permeáveis diretamente no solo.
18. Para lotes de esquina que apresentem 2 (duas) ou mais testadas, o afastamento frontal
se aplica somente a uma das mesmas e deve ser indicada no projeto construtivo como
FRENTE. As demais testadas seguem o padrão de 1,50m (um metro e meio) ou 2,00m (dois)
metros de recuo do terreno padrão do Loteamento.
19. É permitida a utilização de ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS, tais como espelhos d’água e
fontes no recuo frontal, desde que respeitado o afastamento de 1,50m (um metro e
cinquenta centímetros) das divisas laterais e do alinhamento frontal e desde que a altura da
alvenaria dessas não ultrapasse 15cm (quinze centímetros) de altura, contados a partir do
piso modificado.

VIII. Visão oblíqua


20. As aberturas para os efeitos deste artigo, devem distar 1,50m (um metro e cinquenta
centímetros) no mínimo, de qualquer parte das divisas do lote medindo-se esta distância da
extremidade da abertura mais próxima da divisa em direção perpendicular a própria divisa.
21. As aberturas dispostas em paredes, cuja visão não incida sobre a linha divisória, bem como
as perpendiculares, não poderão ser abertas a menos de 0,75m (setenta e cinco centímetros)
da divisa ou então deverão dispor de anteparo visual de pelo menos 0,75m (setenta e cinco
centímetros) de comprimento ao longo da divisa, conforme o seguinte desenho explicativo:
IX. Muros
22. É vedada a edificação de MURO na divisa frontal, aqui entendida como a frente da
edificação definida no projeto construtivo, sendo admitida nas laterais e ao fundo. Sua altura
máxima, em relação ao perfil natural do terreno ou ao topo do muro de arrimo, é de 2,50
(dois metros e meio), ficando vedada, a sobreposição sobre os muros de dispositivos de
segurança que ofereçam riscos, tais como: cerca elétrica, concertina e equivalentes. Fica
liberada a instalação de sensores de alarme e câmera sobre os muros.
23. É permitida a execução de MUROS DE ARRIMO nas divisas laterais e de fundo, exceto no
trecho da divisa compreendido pela faixa de recuo frontal, onde a topografia original do lote
deve ser mantida. Sua altura máxima, em relação ao perfil natural do terreno é de 2,00m (dois
metros).

X-Subsolos
24.Os SUBSOLOS não serão computados no cálculo da área total construída, sendo permitido
o seu uso e ocupação da seguinte forma:
24.1. A área máxima de ocupação do subsolo deverá ser de até 50% (cinquenta por cento)
da área total do terreno considerando os afastamentos e recuos obrigatórios estabelecidos
acima;
24.2. O subsolo deverá respeitar os mesmos afastamentos e recuos obrigatórios descritos nos
itens acima, com exceção de subsolos técnicos com pé direito menor que 2,00m (dois metros)
e área máxima de 5,00m² (cinco metros quadrados) que poderão estar colados no
alinhamento;
24.3. Somente será considerado subsolo as áreas que estiverem com pelo menos 50%
(cinquenta por cento) de sua área total com 2/3 (dois terços) do pé-direito abaixo da maior
cota de nível do terreno;

XI. Piscinas e pergolados


25. Piscinas e pergolados não computam como parte da Área Total Edificada Bruta, desde que
sejam mantidos descobertos;
26. Piscinas e pergolados não obedecerão aos recuos laterais e de fundo mínimos acima
mencionados, podendo estar encostados nas divisas;

XII. Taludes
27. Para soluções de desníveis resultantes de alteração da topografia original do lote por meio
de TALUDES (aterros ou escavações), a inclinação máxima destes deverá respeitar a
proporção de 1,5 (base) : 1,0 (altura)

XIII. Jardim de Inverno


28. Será considerado JARDIM DE INVERNO o espaço descoberto no interior da edificação de
no mínimo 6,00m² (seis metros quadrados). Fica autorizada a abertura de janelas nas fazes
do jardim, desde que respeitado o afastamento de 1,50m (um metro e meio) do alinhamento
para início da abertura. Esse elemento não computa como parte da área total edificada.

XIV. Passeio
29. O PASSEIO deve atender à dimensão e materiais de acabamento definidos pela
Associação. Sua topografia original deve ser mantida inalterada, mantendo-se livre de rampas
e degraus, exceto trecho de rebaixamento de guia para acesso de veículos. O passeio deve
ter ainda uma faixa contínua pavimentada, totalmente desobstruída para permitir o livre
trânsito de pedestres e uma faixa composta de grama, que será interrompida apenas nos
trechos para passagem de veículos e para o acesso de pedestres ao lote. O associado é
responsável pela execução, preservação e manutenção do passeio ao longo dos alinhamentos
do seu lote, conforme legislação municipal.
30. Os passeios terão largura de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) e serão
elevados aproximadamente 0,15m acima da pista e nivelados. Após a conclusão da edificação,
será obrigatória a execução dos passeios pavimentando-o conforme projeto padrão
estabelecido pela Associação. Deste modo, ele deverá ser composto de:
(a) Uma faixa de jardim com 1,00 m (um metro) de largura, junto ao meio-fio, com grama e
vegetação a ser definida conforme planejamento paisagístico;
(b) Uma faixa de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) pavimentada e nivelada pelo
meio-fio em toda a extensão do lote, admitindo-se uma inclinação máxima de 2% em direção
ao meio-fio.

XV. Rebaixamento de guia


31. Somente será permitido o rebaixamento de guia para acesso de veículo nos lotes, no total
de 6,00 (seis) metros por testada;

XVI. Áreas verdes


32. As áreas verdes comuns devem ter suas características físicas e paisagísticas preservadas.
Não são permitidas alterações na sua topografia original, execução de fechamentos, qualquer
tipo de acesso ou ocupação sobre tais áreas, vedadas ainda, alterações na arborização e toda
vegetação implantada pelo Condomínio. A associação poderá, para os casos onde se verifique
problemas de segurança aos pedestres ou edificações próximas, ou a critério, retirar,
substituir e/ou acrescentar espécies.

XVII. Das águas pluviais


33. Deverá ser executado Caixa de Detenção e Retardo para drenagem de águas pluviais
captando toda a água proveniente do lote que não seja drenada por locais permeáveis, antes
de serem lançadas na via pública. Esse dispositivo (Caixa de Detenção e Retardo), poderá ser
executada dentro dos recuos, fixados no item 12 do artigo 117, desde que seja subterrânea e
contenha tampa de acesso na dimensão máxima de 70/70cm.
33.1. O dimensionamento dessa caixa deverá seguir a equação abaixo.

V = 0,15 x Al x lp x t

Sendo que:
v = volume a ser reservado em m3
Ai = área impermeabilizada do lote em m2
Ip = índice pluviométrico adotado = 0,06 m/h
t = tempo de duração da chuva = 1 hora

XVIII. Exceções
34. Acréscimos ou construções que não observem as regras e restrições fixadas neste Estatuto
serão tratadas como exceções, e devem, obrigatoriamente, serem previamente aprovadas
pela Associação.

TÍTULO XV
Das Disposições Gerais

Art. 118. A Associação não distribui dividendos nem qualquer parcela de seu patrimônio ou
de suas rendas a título de lucro ou participação no resultado, aplicando inteiramente no País
os seus recursos financeiros, inclusive eventual superávit, de acordo com os objetivos
estatutários.
Art. 119. Os casos omissos serão resolvidos Diretor Presidente de acordo com as fontes e os
princípios gerais de direito, sem prejuízo das leis e do espírito da Associação.
Art. 120. O presente Estatuto entrará em vigor na data do registro no Cartório competente.
Art. 121. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.
Art. 122. Fica eleito o foro da Comarca de Pouso Alegre, Estado de Minas Gerais, para
qualquer ação fundada neste Estatuto.
Art. 123. Fica expressamente revogado o Estatuto Social e alterações registradas no
Tabelionato de Registro de Pessoas Jurídicas, Títulos e Documentos de Pouso Alegre, até a
presente data, devendo este entrar em vigor na data do seu registro em Cartório.

Declaro ter sido o presente Estatuto Social discutido e aprovado na Assembleia realizada no
dia ___ de _______ de 2018.

__________________________________
Luiz Maurício Fagundes Loyola
Diretor Presidente

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