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A Igreja Católica menciona o ano 33 d.C. como a data da sua fundação. Isto vem do fato de
que toda ramificação do cristianismo costuma ligar a sua origem à Igreja fundada por Jesus Cristo.
Porém, quanto ao desenvolvimento da organização eclesiástica e doutrinária da Igreja Romana é muito
difícil fixar com exatidão a data de sua fundação, porque o seu afastamento das doutrinas bíblicas deu-
se paulatinamente.
A Igreja Católica Romana considera o apóstolo Pedro como a pedra fundamental sobre a
qual Cristo edificou a sua Igreja. Para fundamentar esse ensino, apela principalmente, para a passagem
de Mateus 16:16-19: “E Simão Pedro, respondendo disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E
Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque tu não revelou a carne e
o sangue, mas meu Pai que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra
edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; e eu te darei as chaves do
reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será
desligado nos céus”.
Dessa passagem a Igreja Romana deriva o seguinte raciocínio:
Pedro é a rocha sobre a qual a Igreja está edificada.
A Pedro foi dado o poder das chaves, portanto, só ele detém o poder de abrir a porta do
reino dos céus.
Pedro tornou-se o primeiro bispo de Roma.
Toda autoridade foi conferida a Pedro até nossos dias, através da linhagem de bispos e
papas, todos vigários de Cristo na Terra.
Partindo desse raciocínio, o padre Miguel Maria Giambelli põe o versículo 19 de Mateus
16 nos lábios de Jesus, da seguinte maneira: “Nesta minha Igreja, que é o reino dos céus aqui na terra,
eu te darei também a plenitude dos poderes executivos, legislativos e judiciários, de tal maneira que
qualquer coisa que tu decretares, eu a ratificarei lá no Céu, porque tu agirás em meu nome e com a
minha autoridade”. (A Igreja Católica e os Protestantes, pág. 68).
Numa simples comparação entre a teologia vaticana e a Bíblia, a respeito do apóstolo
Pedro e sua atuação no elo da igreja nascente, descobre-se quão absurda é a interpretação romanista à
respeito da pessoa e ministério desse apóstolo do Senhor. Mesmo numa despretensiosa análise do
assunto, conclui-se que:
Pedro jamais assumiu no seio do cristianismo nascente a posição e as funções que a
teologia católica romana procura atribuir-lhe.
O substantivo feminino “pedra” designa do grego uma rocha grande e firme. Já o
substantivo masculino “petros” é aplicado geralmente a pequenos blocos rochosos, móveis, bem como
a pedras pequenas, tais como a pedra de arremesso. Pedro é “petros” = bloco rochoso e móvel e não
“petra” = rocha grande e firme. Portanto, uma igreja sobre a qual as portas do Inferno não
prevalecerão não poderia repousar sobre Pedro.
De acordo com a Bíblia, Cristo é a pedra. “Estavas vendo isto, quando uma pedra foi
cortada, sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou” (Daniel 2:34).
Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a
principal pedra de esquina (Efésios 2:20).
Nestes versículos, “pedra” se refere a Cristo e não a Pedro porque no origunal grego consta
“petra” como vimos acima.
Diz o próprio apóstolo Pedro: “Este Jesus é a pedra rejeitada por vós, os construtores, a
qual se tornou a pedra angular” (Atos 4.11; Marcos 12:10 e 11; Romanos 9:33; I Coríntios 10:4 e I
Pedro 2:4). Em todos estes textos o original grego que aparece é “petra” e referindo-se a Jesus.
Da interpretação doutrinária que a Igreja Católica Romana faz de Mateus 16:16-19, deriva
outro grande erro: o ensino de que Jesus fez de Pedro o “Príncipe dos Apóstolos”, pelo que veio a se
tornar o primeiro bispo de Roma, do qual os papas, no decorrer dos séculos, são legítimos sucessores.
Esteve Pedro em Roma alguma vez?
Há uma opinião sobre uma remota possibilidade de que Pedro tenho estado em Roma.
Oscar Cullman, teólogo alemão, escreve”A primeira carta de Pedro... alude em sua
saudação final (5:13) à estada de Pedro em Roma ao falar de “Babilônia”, como lugar da comunidade
que envia saudações, pois que a opinião mais provável é que “Babilônia designa Roma”.
Também Lietzmann, em sua obra Petros and Paulos in Rome (Pedro e Paulo em Roma),
assim se expressa sobre o assunto:
“Mais importante, porém, é a debatida afirmação de que Pedro, no decurso de sua
atividade missionária, tenha chegado a Roma e aí morrido como mártir. Visto que esta questão está
intimamente relacionada com a pretensão romana ao primado, freqüentemente a polêmica confessional
infui na discussão. A resposta a ela só pode ser fruto de pesquisa histórica desinteressada. Como,
porém, ao lado das fontes neotestamentárias, vêm, em consideração, principalmente testemunhos extra
e pós-canônicos da literatura cristã antiga, e, além disso, documentos litúrgicos posteriores, e ainda
escavações recentes, esta questão não pode ser aqui discutida em todos os seus pormenores. Queremos
apenas lembrar que, até a Segunda metade do Século II, nenhum documento afirmava expressamente a
estada e martírio de Pedro em Roma”.
Tenha ou não estado em Roma, o fato é que se Pedro foi papa, foi um papa diferente dos
demais que apareceram até agora. Senão vejamos:
Pedro era financeiramente pobre (Atos 3:6);
Pedro era casado (Mateus 8:14-15).
Pedro foi um homem humilde, pelo que não aceitou ser adorado pelo centurião Cornélio
(Atos 10:25-26).
É de estranhar que Pedro, sendo o “Príncipe dos Apóstolos”, como ensina a teologia
vaticana, Tiago e não ele (Pedro), era o pastor das comunidade cristã em Jerusalém (Atos 15). Se Pedro
tivesse sido papa, certamente ele não teria aceito a orientação dos líderes da Igreja quanto à obra
missionária (Atos 15:7). Se Pedro tivesse sido papa, a ordem das “colunas”, conforme Paulo escreve
em Gálatas 2:9, seria: “Cefas (Pedro), Tiago e João”, e não Tiago, Cefas e João”.
A própria história do papado é uma viva demonstração de que os papas jamais
conseguiram provar serem sucessores do apóstolo Pedro, já que em nada se assemelham àquele
inflamado, mas humilde, servo do Senhor Jesus Cristo.
Vejamos, por exemplo:
Os papas são administradores de grandes fortunas da igreja. O çlérigo José Maria
Alegria, da Universidade Gregoriana de Roma, declarou, no final do ano de 1972, que o balanço
financeiro do Vaticano dispunha de um ativo de um bilhão de dólares.
Os papas são celibatários, isto é, não se casam, não obstante ensinarem que o casamento
é um sacramento do qual eles se eximem sem nenhum fundamento teológico. Pedro era casado.
Os papas freqüentemente aceitam a adoração dos homens.
Os papas se consideram infalíveis nas suas decisões e decretos. Motivo pelo qual levou
séculos e séculos para voltar atrás e declarar que Galileu Galilei estava correto ao afirmar que a Terra
girava em torno do Sol.
A idéia do purgatório por incrível que parece tem suas raízes no Budismo e em outros
sistemas religiosos da antigüidade. Até a época do papa Gregório I, porém, o Purgatório não tinha sido
oficialmente reconhecido como parte integrante da doutrina romanista.
Esse papa adicionou o conceito de fogo purificador à crença, então corrente, de que havia
um lugar entre o Céu e o inferno, para onde eram enviadas as almas daqueles que não eram tão maus, a
ponto de merecerem o inferno, mas também, não eram tão bons, a ponto de merecerem o Céu. Assim,
surgiu a crença de que o fogo do Purgatório tem poder de purificar a alma de todas as suas escórias, até
fazê-la apta a se encontrar com Deus.
O Concílio de Trento declarou: “Desde que a Igreja Católica, instuída pelo Espírito Santo
nos sagrados escritos e pela antiga tradição dos Pais, tem ensinado nos santos concílios, e ultimamente,
neste Concílio Ecumênico, que há Purgatório, e que se almas nele retidas são assistidas pelos sufrágios
das missas, este santo concílio ordena a todos os bispos que, diligentemente, se esforcem para que a
salutar doutrina concernente ao Purgatório – transmitida a nós pelos veneráveis pais e sagrados
concílios – seja crida, sustentada, ensinada e pregada em toda parte pelos fiéis de Cristo. (Seção XXV
do Texto do Concílio de Trento).
O Purgatório é, não só uma fábula engenhosamente montada, mas à sua doutrina se
constitui num vergonhoso sacrilégio à honra de Deus e num desrespeito à obra perfeita efetuada por
Cristo na crus do Calvário. Essa doutrina absurda e cruel é totalmente refutável à luz da Bíblia.
Este disparate provém de um erro da teologia vaticana, segundo o qual a obra expiatória de
Cristo satisfez a pena devida aos pecados cometidos antes do batismo, e não daqueles que foram
cometidos posteriormente.
É de se supor que a prática romanista de interceder pelos mortos tenha-se gerado da falsa
interpretação às seguintes palavras de Paulo: “Antes de tudo, pois, exorto que se use à prática de
súplicas, orações, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens” (I Timóteo 2:1).
As missas são tidas como os principais recursos empregados em benefício das almas que
estão no Purgatório, pois, segundo o ensino romanista, a missa beneficia não só a alma que sofre no
purgatório, como também acumula méritos àqueles que as mandam dizer.
O princípio do evangelho cristão é de prestar Culto racional a Deus que é digno de todo
louvor, toda honra e toda a glória. Boa parte das missas são contratadas financeiramente para resgatar
pecadores do purgatório ou prestar culto aos mortos, são as chamadas missas de Sétimo Dia.
e) A Tradição Católica e a Bíblia
Em 1929, o padre Bernhard Conway afirmou: “A Bíblia não é a única fonte de fé, como
Lutero ensinou no Século XVI, porque, sem a interpretação de um apostolado divino e infalível,
separado da Bíblia, jamais poderemos saber, com certeza, quais são os livros que constituem as
Escrituras inspiradas, ou se as cópias que possuimos concordam com os originais. A Bíblia em si
mesma, não é mais do que letra morta, esperando por um intérprete divino; ela não está arranjada de
forma sistemática; ela é obscura, e de difícil entendimento, como São Pedro diz de certas passagens
das Cartas de Paulo (II Pedro 3:16, cf. Atos 8:30-31); como ela é, está aberta à falsa interpretação.
Além disso, certo número de verdades reveladas têm chegado a nós, somente por meio da Tradição
Divina”. (The Question Box).
No Compêndio do Vaticano II, lê-se o seguinte “Não é através da Escritura apenas que a
Igreja deriva sua certeza a respeito de tudo que foi revelado. Por isso ambas (Escritura e Tradição)
devem ser aceitas e veneradas com igual sentido de piedade e reverência (pág. 127).
Desde que muitas inovações anticristãs começaram a ser aceitas pela Igreja Romana, esta
começou a Ter dificuldades em como justificá-las à luz das Escrituras. Como não era possível, em vez
de deixar o paganismo e voltar-se para a Bíblia, o clero fez exatamente o contrário: no Concílio de
Tolosa, em 1229, tomaram a medida extrema de proibir o uso da Bíblia pelos leigos.
Até a Reforma Protestante, a Igreja Católica Romana não havia ainda tomado nenhuma
posição no sentido de conferir à Tradição autoridade igual à da Bíblia Sagrada. Isto devido a
generalizada ignorância do povo a respeito das Escrituras. Porém, com o advento da Reforma
Protestante no Século XVI, o valor da Bíblia, como única regra de fé e prática do cristão, foi exaltado,
e a sua mensagem pregada onde quer que se fizesse sentir a influência desse evento. Como a maioria
dos dogmas da Igreja Romana não tivesse o apoio da Bíblia, o clero em mais uma demonstração de
rejeição das Escrituras, foi levado a estabelecer a Tradição como autoridade para apoiar os seus
dogmas e enganos.
e) A crença em Maria
A essência da adoração na Igreja Católica Romana gira não em torno do Pai, do Filho e do
Espírito Santo, mas da pessoa da Virgem Maria. No decorrer dos séculos têm sido as mais diferentes e
absurdas crendices, as criadas em torno da humilde mãe do Salvador, como milagres e aparições.
Imagens chorando etc.
O Concílio Vaticano II decretou: “Os fiéis devem venerar a memória primeiramente da
gloriosa sempre Virgem Maria, mãe de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo. Pergunta: Se Maria é a
mãe de Deus, quem é o pai de Deus? Como Maria poderia ser a mãe de Deus se nasceu de um homem
e uma mulher e Deus é Espírito, criador dos Céus e da Terra? Como Maria poderia conceber este
Criador se ela foi concebida em pecado, descendente de natureza humana e não Divina? (Romanos
3:23). Este dogma chega a ser ridículo. Maria é apenas a mãe do nosso Salvador.
Maria não foi sempre virgem. Depois de decorrido os dias normais de observância da Lei
de Moisés após o nascimento de Jesus, Maria deitou-se normalmente com José e teve outros filhos
relatado nos evangelhos (João 2:12; Mateus 12:46. 13:55-56; Marcos 3:31; Lucas 8:19; João 7:3,5, 10;
Atos 1:14; I Coríntios 9:5 e Gálatas 1:19).
Maria não é a medianeira e intercessora de pecadores como a Igreja Católica ensina. Não é
Advogada, Auxiliadora ou Adjutriz. Só há um mediador entre Deus e os homens Jesus (I Timóteo 2:5;
I João 2:1; Hebreus 7:25-26). Não existe este negócio de pedir a mãe que o Filho atende. Este dogma é
outro absurdo.
f) A crença da transubstanciação do Pão e do Vinho na Missa
Não há um só versículo nas Escrituras que dê apoio a tese do Concílio de Trento que
definiu que o pão e o vinho usados na missa, ao serem consagrados, tornam-se ou transubstanciam-se
no corpo e no sangue de Jesus, física e espiritualmente, assim como Ele está no Céu.
O corpo de Cristo hoje na terra não é o pão e o vinho usados na celebração da missa, mas a
sua Igreja, conforme mostram as seguintes passagens bíblicas: I Coríntios 10:16-17; 12:27; Efésios
1:22-23; 4:15-16 e 5:30.
A missa e a santa ceia do Senhor são cerimônias diferentes, é que na missa os comungantes
só tomam um elemento (a hóstia) enquanto que o vinho é tomado exclusivamente pelo padre
celebrante, quando a ordem novitestamentária é: “Examine-se o, pois, o homem a si mesmo, e assim
coma do pão e beba do cálice” (I Coríntios 11:28).
Mais um dos dogmas contestados. Sob a alegação de que nenhum católico pode correr o
risco de morrer sem receber o Sacramento do Batismo, a Igreja ordena o batismo de crianças e recém
nascidos. As crianças e recém nascidos estão eximidos do Batismo porque não serem consideradas
pecadoras. Jesus mesmo disse: “Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, porque de tais é
o reino dos céus”. (Mateus 19:14). Em outra oportunidade Jesus disse que quem não se convertesse e
se tornasse como criança não entraria no reino dos céus. – “Em verdade vos digo que se não vos
converterdes e não vos fizerdes como criança, de modo algum entrareis no reino dos céus (Mateus
18:3). E em Marcos 9:37 – Jesus diz que quem receber uma criança como aquela que tinha nos braços
recebia a Ele e quem recebia a Ele, recebia a àquele que o enviou: “Qualquer que em meu nome
receber uma destas crianças, a mim me recebe; e qualquer que me recebe a mim, recebe não a mim
mas àquele que me enviou. A interpretação teológica destes versículos indica que o batismo de
crianças é desnecessário. O princípio que norteia o batismo é a conversão e arrependimento de
pecadores. Crianças não são pecadores. Diz o texto bíblico: Quem crer e for batizado será salvo; mas
quem não crer será condenado. (Marcos 16:16). Ora, a criança é pura e não tem consciência de ser
pecadora. Não necessita de arrepender-se daquilo que não tem consciência. Não tem condições de
julgar-se para crer e ser batizada com o propósito de alcançar a sua salvação, que mediante a graça de
Cristo, e nas palavras de testemunho do Senhor nos textos acima, não teriam necessidade porque já
tem a garantia do reino dos céus que a elas pertence – “porque delas é o reino dos céus”.
Um dos maiores problemas da doutrina Católica reside no fato de admitir a introdução nos
templos, capelas e oratórios residenciais, de imagens conforme aprovação em Concílio. Muito distante
dos ensinos bíblicos. Desde o início, no Antigo Testamento Deus tem abominado a prática da idolatria
ou adoração de imagens. É inconcebível e irresponsável o fato de encobrir-se este pecado. Nenhum
tipo de imagem do que se imagina que há nos céus, na terra ou nas águas na terra “Não farás para ti
imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas
águas debaixo da terra (Êxodo 20:4). É pecado inclinar-se diante de imagens e é o que mais se faz no
catolicismo “Não fareis para vós ídolos, nem para vós levantareis imagem esculpida, nem coluna,
nem poreis na vossa terra pedra com figuras, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o Senhor vosso
Deus” (Levítico 26:1). Imagens de santos e santas espalhadas por todos os cantos e recantos católicos
não só com a semelhança de homens e mulheres, mas com o nome dos personagens atribuídas a elas
“...para que não vos corrompais, fazendo para vós alguma imagem esculpida, na forma de qualquer
figura, semelhança de homem ou de mulher;” (Deuteronômio 4:16). Todos que se envolvem com a
produção de imagens são malditos diante de Deus. “Maldito o homem que fizer imagem esculpida,
ou fundida, abominação ao Senhor, obra da mão do artífice, e a puser em um lugar
escondido...”(Deuteronômio 27:15). Imagens não se movem: ”O empobrecido, que não pode
oferecer tanto, escolhe madeira que não apodrece; procura para si um artífice perito, para gravar uma
[imagem] que não se pode mover.(Isaías 40:20). O cúmulo do absurdo o homem fabrica uma imagem,
se prosta diante dela e a considera seu deus. “ Então ela serve ao homem para queimar: da madeira
toma uma parte e com isso se aquenta; acende um fogo e assa o pão; também faz um deus e se prostra
diante dele; fabrica uma imagem de escultura, e se ajoelha diante dela (Isaías 44:15) “Então do resto
faz para si um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se, e lhe dirige a sua
súplica dizendo: Livra-me porquanto tu és o meu deus (Isaías 44:17). Deus considera essa prática uma
brutalidade do homem que produz imagens falsas em que não há fôlego: “Todo homem se
embruteceu e não tem conhecimento; da sua imagem esculpida envergonha-se todo fundidor; pois as
suas imagens fundidas são falsas, e nelas não há fôlego (Jeremias 10: 14). Imagens são ídolos mudos.
“Que aproveita a imagem esculpida, tendo-a esculpido o seu artífice? a imagem de fundição, que
ensina a mentira? Pois o artífice confia na sua própria obra, quando forma ídolos mudos (Habacuque
2:14). A idolatria é um dos pecados que leva o homem ao lago ardente de fogo e enxofre. “Mas,
quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos
feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre,
que é a segunda morte (Apocalípse 21:8) “Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os
homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira (Apocalipse 22:15). E não me venham
com aquela história de que as imagens são como retratos de pessoas que se ama. São imagens mesmo.
As pessoas se prostam diante delas. Fazem promessas. Carregam imagens em andores e fazem
procissões. Prestam culto, dizem missas etc.