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A Revolução de Abril (25 de Abril de 1974)

No dia 24 de abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo


Saraiva de Carvalho instalou secretamente o posto de comando do
movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa. Às 22h 55m foi
transmitida a canção “E depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho. Este foi
um dos sinais previamente combinados pelos golpistas, que desencadeou
a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado. O segundo sinal
foi dado às 0h20 m, quando a canção “Grândola, Vila Morena” de Zeca
Afonso foi transmitida pelo programa Limite, da Rádio Renascença, que
confirmou o golpe e marcou o início das operações. Ao contrário de “E
Depois do Adeus”, que era muito popular por ter vencido o Festival RTP da
Canção, “Grândola, Vila Morena” fora ilegalizada, pois, segundo o governo,
fazia alusão ao comunismo.
A estratégia era avançar sobre Lisboa, e conseguir cercar os principais
pontos do Governo. O Regimento de Engenharia 1, na Pontinha, estava
preparado desde a noite anterior para iniciar as hostilidades. O comando
estava das mãos de Otelo Saraiva de Carvalho, e contava também com a
presença de cinco outros oficiais. Um dos principais movimentos veio da
Escola Prática de Cavalaria de Santarém, comandado por Salgueiro Maia,
depois de todos os oficiais concordarem com a marcha. A sua missão seria
ocupar o Terreiro do Paço. No entanto, parte da coluna foi desviada para o
Largo do Carmo, onde estava refugiado Marcello Caetano, que ao final do
dia se rendeu, exigindo, contudo, que o poder fosse entregue ao General
António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não
caísse na rua". Marcelo Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao
exílio no Brasil.
Deu-se início ao regime democrático.
Curiosidades!!!
 Como surgiu a ideia dos cravos?
Existem várias teorias, pelo que não se sabe ao certo se serão verdadeiras ou apenas
histórias que têm sido contadas ao longo dos anos. Mas parece que o facto de serem
flores em abundância na altura e serem também baratas foram um dos fatores que
influenciaram a escolha. A história mais conhecida é a de Celeste Caeiro, a empregada
de um restaurante próximo do Marquês de Pombal, em Lisboa, levava para casa um
molho de cravos vermelhos. Os militares pediam aos populares comida ou cigarros, e
Celeste ofereceu cravos por não ter mais nada. Os soldados acabaram por coloca-los
no cano da espingarda.
 Foi uma revolução pacífica?
A revolução de 1974 é conhecida por ter sido pacífica. Mas o que poucos sabem é que
tal esteve perto de não ser assim. Numa altura em que o Terreiro do Paço, em Lisboa,
ficava repleto de civis e militares, a fragata Almirante Gago Coutinho era ordenada
pelo Estado Maior da Armada para ficar junto do local. Ainda durante a manhã do dia
25, é ordenado ao Comandante que abrisse fogo sobre o local, uma ordem que não
foi cumprida, pois havia muita gente no Terreiro do Paço, bem como vários barcos de
transportes nas imediações. Após esta ordem, uma outra chegou para serem
lançados tiros de salva para o ar. Como a fragata dispunha apenas de munições de
exército, nem o Comandante, nem o Imediato quiseram cumprir a ordem, sobre a
pena de criar o caos na zona.
 Foi derramado sangue durante a revolução?
Apesar de ser um golpe levado a cabo por militares, a revolução do 25 de abril ficou
conhecida por ter sido pacífica. Mesmo assim, não é verdade que não tenham existido
vítimas mortais durante a revolução: já no final do dia 25, quando os populares
exigiam o fim da PIDE junto à sua sede, em Lisboa, os seus dirigentes disparam contra
a população. Desse evento resultaram quatro mortos e vários feridos, as únicas
vítimas mortais da revolução.

Webgrafia:
 http://www.corujacusca.com/historia/curiosidades-sobre-revolucao-cravos/
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_25_de_Abril_de_1974#Movimenta%C3%A7%C3
%B5es_militares_no_25_de_abril
 https://5dias.wordpress.com/2013/03/14/as-causas-da-revolucao-dos-cravos/
 https://pt.slideshare.net/jorgediapositivos/25-de-abril-de-1974-1335000
O Estado Novo foi instaurado em 1933, por António de Oliveira Salazar. Até então, o país vivia numa ditadura militar
desde 1926, a que Salazar pôs um fim quando foi eleito Presidente do Conselho, um ano antes.

A política praticada era semelhante à que existia na Alemanha e Itália. Era um regime político autoritário,
antiparlamentar, autocrata e corporativista.

Mesmo depois da subida de Marcello Caetano a Presidente do Conselho, em 1968 (devido a doença de Salazar), o Estado
Novo continuou.

Motivos:
 Guerra colonial- Em 1973, Portugal estava ainda no meio de uma guerra colonial que não
parecia ter fim. Apesar das manifestações, o Governo não mostrava intenções de mandar
regressar as tropas. Os militares começavam a ficar descontentes: além das condições em
que a população vivia, também não queriam continuar a ir para África combater numa guerra
em que não acreditavam. Foi então criado o Movimento das Forças Armadas, um conjunto
de militares que se encontrava clandestinamente para encontrar uma forma de terminar com
a ditadura. O golpe militar não foi a primeira opção, mas dois anos depois do início das
operações, foi mesmo o escolhido.
 Crise Económica
 Portugal estava muito isolado do resto do Mundo. Muitos estudantes e opositores viam-se
forçados a abandonar o país para escapar à guerra, à prisão e à tortura.
 Desorganização política e sindical e a concentração da classe trabalhadora portuguesa na
cintura industrial de Lisboa.

DESCONTENTAMENTO SOCIAL

Consequências:
 Igualdade de todos perante a lei;
 LIBERDADE de expressão;
 Direito à greve e à organização sindical;
 Direito ao trabalho, à segurança social e à proteção da saúde;
 Direito à educação;
 Direito ao voto;
 Aumento do desemprego;
 Crescimento da dívida externa;
 Crescimento da inflação.

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