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Universidade Lúrio

Faculdade de Engenharia
Curso de Licenciatura em Engenharia Mecânica
Campus Universitário – Bairro Eduardo Mondlane

Projecto de Rede de Fluídos

Projecto de sistema de Vapor de Água

Discentes:
Paulino João Raúl

Pemba, 2016
Paulino João Raul

Projecto de sistema de Vapor de Água

Trabalho de carácter avaliativo da disciplina de


Projecto de Rede de Fluidos no Curso de
Licenciatura em Engenharia Mecânica 4° Ano, a
ser apresentado ao docente
Wine Jó, Engº

Pemba, 2016

2
Agradecimentos

Em primeiro lugar agradecer a Deus, por me conceder a saúde e vontade de lutar cada
vez mais para alcançar os meus objectivos, de depois agradecer os meus pais João Raul
e Helena Joaneque que apostaram em mim e tanto sacrificam para que o meu sonho seja
uma realidade, e também a minha irmã Ângela Raul que me apoia nos meus estudos.

Um agradecimento especial vai aos meus docentes Engenheiros Wine Jó, Jasse
Semente, Cosme Lingongo, Fátima Fidalgo, Yisel Rodrigez que pacientemente
transmitem os seus conhecimentos e também são pais para nós, visto que estamos longe
de nossas famílias, transmitem a sua experiencia para ajudar a melhorar a nossa forma
de ser e estar.

Para terminar agradeço aos meus colegas/amigos Amisse Venante, Tchique Quibuana e
Tumaine Aussi que residem comigo e convivem comigo todos os momentos de batalha
na Universidade. Não querendo esquecer a ninguém, agradeço todos aqueles que directa
ou indirectamente têm me apoiado para me formar.
´´ Não que sejamos capazes de pensar alguma coisa, como
de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus.’’

2 Coríntios 2, 5
Resumo

Vapor pode ser considerado água em estado gasoso, podem ser subdividido em vapor
saturado, aquele que possui a uma dada pressão uma temperatura definida, chamada
também de temperatura de saturação. Sua aplicação é para sistemas onde se necessita
realizar troca térmica e vapor super-aquecido que é utilizado e produzido para geração
de energia eléctrica ou mecânica em ciclos termodinâmicos, e neste caso a limitação de
temperaturas de trabalho fica por conta dos materiais de construção empregados.

Para que tenhamos vapor, os geradores de vapor mais queimam algum tipo de
combustível como fonte geradora de calor. Esses geradores de vapor são caldeiras que
actualmente, podemos classificar as caldeiras em flamotubulares, onde os gases de
combustão circulam por dentro de tubos, vaporizando a água que fica por fora dos
mesmos e aquatubulares, onde os gases circulam por fora dos tubos, e a vaporização da
água se dá dentro dos mesmos.

A tubulação para transporte de vapor deve ser dimensionada com um diâmetro que
esteja de acordo com certa vazão, com um diâmetro muito além do necessário, embora
este fato não prejudique o funcionamento da tubulação.

Palavras-chave: Vapor, Caldeira e Tubulação


Abstract

Steam can be considered water in a gaseous state, can be subdivided into saturated
steam, one having a given pressure to a defined temperature, also called saturation
temperature. Its application is in systems where it needs to perform heat exchange and
superheated steam that is used and produced to generate electrical or mechanical energy
in thermodynamic cycles, in which case the limiting working temperature is due to the
construction materials used.

In order to have steam, steam generators more burn some type of fuel as a source of
heat. These steam generators are boilers that currently can classify boilers fire tube
where the flue gases circulating inside tubes, vaporizing the water remaining on the
outside thereof and the water tube, where the gases circulate outside the tubes, and of
water vaporization occurs within the same.

The piping for vapor transport must be sized with a diameter that is in accordance with a
certain flow, with a diameter beyond the necessary, although this fact does not affect the
operation of the pipeline

Keywords: Steam Boiler and Pipe


Lista de símbolos

Título do vapor

Massa (kg)

Massa do líquido (kg)

Massa do vapor (kg)

̇ Vazão massíca de vapor produzido (kg/h)

Tempo (h)

Capacidade de produção de vapor (kcal/h)

Entalpia da água de alimentação (kcal/kg)

Calor latente (kcal/kg)

Calor sensível (kcal/kg)

̇ Vazão massíca do combustível queimado (kg/h)

Poder calorífico superior do combustível

Diâmetro (

Massa específica ( )

– Caudal de vapor )

Volume específico )

Pressão (

Peso específico ( )

Eficiêcia global

Velocidades médias ( )

Alturas nos respectivos pontos ( )


Índice de figuras

Figura 1: Diagrama de fase da água…………………………………..……………15

Figura 2: Diagrama de geração de vapor ………………….………………………..16

Figura 3: sistema típico de geração de vapor……………….……….…..…….……19

Figura 4: Geração e distribuição de vapor……………………….………………….21

Figura 5 - Escoamento permanente por um tubo de corrente……………………….22

Figura 6: Linha de vapor dividida para obtenção da inclinação de 0,5% …………..27


Índice
Capítulo I ........................................................................................................................ 11

1. Introdução................................................................................................................ 11

1.1. Objectivos ........................................................................................................ 12

1.2. Justificativa ...................................................................................................... 13

1.3. Delimitação de tema ........................................................................................ 14

1.4. Limitação do tema ........................................................................................... 14

Capítulo II ....................................................................................................................... 15

2. Vapor de Água ........................................................................................................ 15

2.1. Definição: ......................................................................................................... 15

2.2. Geração de vapor ............................................................................................. 16

2.2.1. Vapor Saturado ou Superaquecido ........................................................... 17

2.2.2. Geradores de Vapor .................................................................................. 17

2.2.3. Operação De Geradores De Vapor ........................................................... 19

2.3. Qualidade do Vapor ......................................................................................... 20

2.4. Capacidade de Produção de Vapor .................................................................. 21

2.5. Rendimento Global na Produção de Vapor ..................................................... 21

2.6. Distribuição De Vapor ..................................................................................... 21

2.7. Utilização do vapor .......................................................................................... 22

Capítulo III ..................................................................................................................... 23

3. Tubulações .............................................................................................................. 23

3.1. Conceitos de Tubo e Tubulação ....................................................................... 23

3.2. Classificação da Tubulação.............................................................................. 23

3.3. Diagramas de tubulação e instrumentação (P&ID) ......................................... 24

3.4. Tubulação para Vapor ...................................................................................... 24

3.5. Dimensionamento da tubulação de Vapor ....................................................... 24

3.5.1. Escoamento de fluidos .............................................................................. 25


Capítulo IV ..................................................................................................................... 28

4. Caldeiras .................................................................................................................. 28

4.1. Instalação de Caldeiras .................................................................................... 28

4.2. Inspecção Da Caldeira A Vapor ...................................................................... 28

4.3. Segurança na operação de Caldeiras ................................................................ 28

4.4. Segurança na Manutenção de Caldeiras .......................................................... 29

Capítulo 5 ....................................................................................................................... 30

5. Dimensionamento de Gerador de Vapor de água.................................................... 30

Conclusão ....................................................................................................................... 35

Referências bibliográficas .............................................................................................. 36

10
Capítulo I

1. Introdução
A água é o composto mais abundante da Terra e portanto de fácil obtenção e baixo
custo. Na forma de vapor tem alto conteúdo de energia por unidade de massa e volume.
As relações temperatura e pressão de saturação permitem utilização como fonte de calor
a temperaturas médias e de larga utilização industrial com pressões de trabalho
perfeitamente toleráveis pela tecnologia disponível.

Com a crescente necessidade de melhor aproveitamento da energia em processos


industriais, visando uma redução dos custos envolvidos na produção e uma diminuição
do impacto ambiental causados pela geração da energia utilizada, vários são os factores
que podem ser atacados para que este desejo seja alcançado
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
 Dimensionar um sistema de vapor de água
1.1.2. Específicos
 Apresentar conceitos para percepção do projecto;
 Apresentar geradores de vapor;
 Classificar as caldeiras quanto ao tipo;
 Debruçar sobre a geração, e distribuição de vapor de água;
 Trazer exemplos de dimensionamento e cálculos de eficiência energética.

12
1.2. Justificativa
A energia é fundamental para garantir o desenvolvimento económico e social de um
país. A racionalização do seu uso apresenta-se como alternativa de baixo custo e de
curto prazo de implantação, sendo que, em alguns casos, significativas economias
podem ser obtidas apenas com mudanças de procedimentos e de hábitos, capazes,
também, de impactar positivamente o meio ambiente. Sendo assim, pode-se usar vapor
de água como uma fonte de energia.

13
1.3.Delimitação de tema
O projecto será realizado na Universidade Lúrio – Faculdade de Engenharia,
Departamento de Engenharia Mecânica, na Província de Cabo Delgado, cidade de
Pemba no período de até no dia 06 de Novembro de 2016.

1.4.Limitação do tema
Segundo Lakatos e Marconi (2001) “escolher um tema significa eleger uma parcela
delimitada de um assunto, estabelecendo limites ou restrições, para o desenvolvimento
da pesquisa pretendida”.

O projecto vai ser desenvolvido tendo em conta basicamente nos aspectos teóricos, visto
que não houve oportunidade de vivenciar concretamente a realidade de um projecto de
vapor de água.

14
Capítulo II

2. Vapor de Água

2.1. Definição:
Conforme cita Sarco (2005), quando cedermos calor para a água, sua
temperatura aumenta até atingir um determinado valor. A partir de certa
temperatura, a água não tem mais como se manter em estado líquido.
Esse valor corresponde ao ponto de ebulição, ou seja, qualquer aumento
de calor fará com que parte desta água ferva, se transformando em
vapor. De modo simples, pode-se dizer que vapor nada mais é que a
união do elemento químico água com o elemento físico energia ou calor.

Por outro lado, segundo Vapor pode ser considerado água em estado gasoso. A água é
formada por três átomos, dois de hidrogénio e um de oxigénio e pode ser encontrada no
estado líquido, sólido ou gasoso. Quando é adicionado calor a água líquida sua energia
interna aumenta, acelerando o movimento das moléculas até ocorrer o rompimento das
ligações entre os átomos que a constituem ocorrendo sua vaporização (Fernandes et al,
2006).

O estado físico (sólido, líquido, gás) em que a água se encontra depende basicamente
das condições de pressão e temperatura. A Figura 1 apresenta o diagrama de fases da
água. Alterações na temperatura ou pressão do sistema podem provocar mudanças de
fase de sólido para líquido ou vice-versa (fusão/solidificação), de sólido para gás ou
vice-versa (sublimação/deposição), de líquido para gás ou vice-versa
(vaporização/condensação) (Russel, 2008). Veja a figura a seguir:

Figura 1: Diagrama de fase da água (Russel, 2008)

15
No diagrama representado pela Figura 1, as linhas divisórias indicam condições de
pressão e temperatura nas quais pode haver transição de estados e, portanto, os dois
estados físicos podem coexistir. O ponto triplo é a única condição de temperatura e
pressão onde as três fases coexistem em equilíbrio. O ponto crítico corresponde à
temperatura máxima onde as fases líquidas e vapor podem coexistir em equilíbrio (Van,
Soontag & Borgnakke, 1995).

A temperatura de saturação representa a temperatura na qual uma mudança de fase


ocorre para uma dada pressão, a pressão de saturação (Moran; Shapiro, 2009). Para água
sobre pressão normal (1 ), a temperatura de saturação é 100°C, e corresponde ao
ponto de ebulição da água nestas condições.

O vapor é a água em mudança de fase para o estado gasoso.

2.2. Geração de vapor


Calor deve ser removido ou fornecido a uma substância para que ocorra a mudança de
estado físico (Fernandes et. al, 2006). A geração de vapor pode ser entendida a partir da
Figura 2, onde é considerada uma massa de 1 kg de água, sobre pressão atmosférica.

Figura 2: Diagrama de geração de vapor (Fernandes et. al, 2006)

Entre os pontos A e B a massa de água se encontra no estado líquido, à medida que


calor é fornecido sua energia interna aumenta e a temperatura da água se eleva até
atingir a temperatura de saturação – 100°C. Nesse ponto a água se encontra no estado
saturado. A partir do ponto B qualquer calor adicional fará com que ocorra a

16
vaporização da água líquida, gerando o vapor saturado. Quanto maior a quantidade de
calor absorvido maior será a massa de água transformada em vapor. A temperatura se
mantém constante até que toda massa seja vaporizada, correspondente ao ponto C, onde
irá existir apenas vapor saturado seco. Com a adição de mais calor a temperatura do
sistema volta a aumentar, aquecendo o vapor existente gerando o vapor super-aquecido.
A quantidade de calor necessário para atingir a temperatura de saturação é chamado
calor sensível e o calor adicional necessário para que ocorra a mudança de fase é
chamado calor latente (Incropera et. al., 2008).

2.2.1. Vapor Saturado ou Superaquecido

2.2.1.1.Vapor saturado
É aquele que possui a uma dada pressão uma temperatura definida, chamada
também de temperatura de saturação. (Fernandes et. al, 2006). Sua aplicação é
para sistemas onde se necessita de aquecer outra substância, ou seja, realizar
troca térmica. A temperatura de saturação é aquela onde ocorre a vaporização a
uma dada pressão, e esta pressão é chamada de pressão de saturação para a dada
temperatura.

2.2.1.2.Vapor super-aquecido
O vapor super-aquecido tem temperatura acima da temperatura de saturação
(Fernandes et. al, 2006). Gerado pelo aquecimento adicional do vapor saturado
quando toda massa de água é vaporizada, sendo assim, isento de água. É
utilizado principalmente para propulsão e accionamento de turbinas e
equipamentos onde a presença de água poderia causar danos (Sarco, 2005).

2.2.2. Geradores de Vapor


Segundo Júnior (2009) É um aparelho térmico que produz vapor a partir do
aquecimento de um fluido vaporizante. Na prática adoptam-se alguns nomes, a saber:

Caldeiras de Vapor: são os geradores de vapor mais simples, queimam algum tipo de
combustível como fonte geradora de calor.

Caldeiras de Recuperação: são aqueles geradores que não utilizam combustíveis como
fonte geradora de calor, aproveitando o calor residual de processos industriais (gás de
escape de motores, gás de alto forno, de turbinas, etc.).

17
Caldeiras de Água Quente: são aquelas em que o fluido não vaporiza, sendo o mesmo
aproveitado em fase líquida (calefacção, processos químicos).

Geradores Reactores Nucleares: são aqueles que produzem vapor utilizando como
fonte de calor a energia liberada por combustíveis nucleares (urânio enriquecido).

Dentro das Caldeiras de Vapor temos as seguintes classificações (Horta, 1991 apud in
Junior, 2009):

1) Quanto à posição dos gases quentes e da água:

- Aquatubulares (Aquotubulares) - Flamotubulares (Fogotubulares, Pirotubulares)

2) Quanto à posição dos tubos:

- Verticais , Horizontais e Inclinados

3) Quanto à forma dos tubos:

- Rectos e Curvos

4) Quanto à natureza da aplicação:

- Fixas, Portáteis, Locomóveis (geração de força e energia) e Marítimas

Por outro lado afirma Júnior (2009) que entende-se por sistema gerador de vapor
(caldeira), o conjunto de equipamentos, tubulações e acessórios destinados a produção
de vapor saturado ou super-aquecido a diversas pressões de trabalho, utilizando-se da
energia térmica.

Usualmente, classificam-se os sistemas geradores de vapor em três sectores distintos,


que compreendem:

- Secção pré-caldeira: esta secção inclui todos os equipamentos e tubulações destinados


ao acondicionamento da água antes da sua entrada na caldeira.

- Caldeira: esta secção é a responsável, propriamente dita, pela geração de vapor pelo
sistema.

- Secção pós-caldeira: esta secção inclui todos os equipamentos e tubulações após a


caldeira, com excepção do aquecedor.

18
A figura abaixo, ilustra um sistema típico de geração de vapor:

Figura 3: sistema típico de geração de vapor (Silva, 2013)

2.2.3. Operação De Geradores De Vapor


Conforme Júnior (2009) Uma unidade geradora de vapor deve estar permanentemente
em boas condições de operação e preservação. Há um mínimo de prescrição que
deveriam ser do pleno conhecimento dos operadores de caldeiras, a saber:

1º - Inspeccionar diariamente o corpo de nível, promovendo a descarga do indicador de


nível, das torneiras de prova e do próprio corpo de nível. Quando se constata algum
defeito NUNCA SE DEVE INJETAR ÁGUA imediatamente no interior da caldeira.
Deve-se apagar o fogo e esfriar a caldeira, para evitar explosões;

2º - Testar diariamente a válvula de segurança, constatando se abre e fecha


automaticamente sem desprender vapor a pressão inferior a sua operação. Esta operação
deve ser feita com cuidado para não desnivelar o contrapeso da válvula;

19
3º - Descarregar diariamente a caldeira, conforme prescrições de tratamento de água.

4º - Manter os vidros indicadores de nível, aparelhos indicadores em geral,


perfeitamente limpos, a fim de evitar erros de leitura. Se o vidro de nível internamente
estiver embaçado, na primeira parada semanal deve-se limpá-lo;

5º - Não exceder à pressão de trabalho da caldeira, para evitar salvas da válvula de


segurança;

6º - No caso de operar com óleo combustível, nunca aproveitar a incandescência da


fornalha, para acender novamente (reacender) o queimador. Cada vez que acender o
queimador, deve-se introduzir uma tocha.

7º - Extrair uma amostra de água de alimentação e de descarga diariamente, para


controlo de tratamento.

2.3. Qualidade do Vapor


O vapor deve estar o mais seco possível para garantir a distribuição efectiva do calor na
sua utilização. Como foi dito, a geração de vapor 100% seco é bastante difícil na prática
devido às trocas térmicas e perdas de carga na tubulação. Como consequência uma
parcela do vapor condensa e é arrastado nas linhas de distribuição. Geralmente, uma
fracção de 0,05 de massa de água é arrastada com o vapor, resultando em um vapor com
uma fracção seca de 0,95 (Rodrigues, 2012; Sarco 2005). Título é a percentagem de
vapor existente em uma mistura de vapor saturado. O título para uma mistura bifásica
como água e vapor e pode ser encontrado através da equação (2.3.1) (Moran & Shapiro,
2009):

O título varia de , sendo o líquido saturado com e vapor saturado com


. É parâmetro da qualidade do vapor, e quanto mais alto seu valor maior será o
calor latente. A fonte de energia térmica dos processos que utilizam vapor é o calor
latente devido seu alto conteúdo energético. A água saturada, resíduo da condensação
do vapor quando ele cede sua energia, armazena cerca de da energia fornecida na
geração e pode ser aproveita no processo.

20
Para garantir a qualidade do vapor gerado na sua utilização, ele deve ser produzido
(Eletrobras, 2005b apud in Silva, 2013):

 Na quantidade correcta para garantir que haja um fluxo de energia suficiente


para as transferências de calor do processo;
 Na temperatura e pressão ideais garantindo o melhor desempenho de operação
de cada aplicação,
 Livre de ar e gases condensáveis que poderão interferir na eficiência da
transferência de calor;
 Limpo, evitando incrustações e corrosão da tubulação;
 Seco e consequentemente com maior conteúdo energético.

2.4. Capacidade de Produção de Vapor


A capacidade de produção de vapor de uma instalação é expressa frequentemente em
quilogramas de vapor por hora e/ou seus múltiplos ). Mas, para
valores distintos de temperatura e pressão, o vapor possui quantidades diferentes de
energia, por isso, expressa-se a capacidade de uma caldeira em forma de calor total
transmitido por unidade de tempo ( ). Assim:

Sendo:

2.5. Rendimento Global na Produção de Vapor


Segundo Júnior (2009) é definido com a relação entre o calor transmitido e a energia
produzida pelo combustível:

̇
̇

2.6. Distribuição De Vapor


Para conduzir o vapor da caldeira até os pontos de uso são utilizados sistemas de
tubulações mais ou menos complexos, de acordo com a distância, posição e
características dos equipamentos consumidores do processo. Para que o vapor chegue ao
destino na quantidade correcta e a temperatura e pressão requeridas deve-se ter cuidado

21
especial com o projecto das linhas de 61 distribuição de vapor. Entre os principais
factores que podem interferir na eficiência da distribuição estão o dimensionamento
correcto, a drenagem de condensado nos pontos de acúmulo e o isolamento térmico das
tubulações, válvulas e acessórios (RODRIGUES, 2012; PALACIOS, 2010;
ELETROBRAS, 2005 apud in Silva, 2013).

2.7.Utilização do vapor
O vapor é gerado a partir da água, fluído encontrado em abundância e com valor
relativamente baixo em praticamente todo o planeta. Sua temperatura pode ser
facilmente ajustada com precisão através de sua pressão. Além disso, pode ser
transportado de maneira fácil através de tubulações, podendo percorrer grandes
distâncias entre os pontos de geração e utilização. Pode transportar grandes quantidades
de energia com pouca massa. (SARCO, 2005)

A figura abaixo ilustra a geração e distribuição do vapor

Figura 4: Geração e distribuição de vapor (Ferreira, 2012)

22
Capítulo III

3. Tubulações

3.1. Conceitos de Tubo e Tubulação


Tubo é um conduto fechado, oco, geralmente circular destinado ao transporte de fluidos.
Por outro lado, tubulação é um conjunto de tubos, conexões, válvulas e acessórios
formando uma linha para a condução de fluidos. (ZATTONI, 2008)

Para Telles (2001) Tubos são condutos fechados, destinados principalmente ao


transporte de fluídos. Todos os tubos são de secção circular, apresentando-se como
cilindros ocos. A grande maioria é superfície livre, com o fluído tomando toda a área de
secção transversal. Fazem execução apenas as tubulações de esgoto, e as vezes de água,
que trabalham com superfície livre, como canais.

Chama-se de tubulação ao conjunto de tubos e de seus diversos acessórios. (Telles,


2001)

3.2. Classificação da Tubulação


Existe uma imensa variedade de casos emprego de tubulações na indústria. Sem
pretender dar uma classificação que abranja todos os casos, podemos classificar as
tubulações industriais nas seguintes classes principais de emprego (Telles, 2008):

23
3.3. Diagramas de tubulação e instrumentação (P&ID)
Os fluxogramas de engenharia (P&ID - Piping and Instrumentation Diagram) são
diagramas de processos industriais que mostram as linhas de tubulação no fluxo do
processo juntamente com os equipamentos instalados e instrumentação. O fluxograma
mostra as interconexões entre os equipamentos do processo e suas interfaces com a
instrumentação usada no controle do processo produtivo (ANSI/ISA, 1984 apud in
Ferreira, 2012). Vide o anexo A

3.4.Tubulação para Vapor


O vapor é um pouco corrosivo, para qual os diversos materiais podem ser empregados
até a sua temperatura limite de resistência mecânica aceitável. O anexo B mostra os
materiais que podem ser recomendados, de acordo com as temperaturas máximas de
vapor; os limites de temperatura estão fixados principalmente em função da resistência à
fluência dos diversos materiais. Em casos de tubos de aço (de qualquer tipo), são
ligados com solda de encaixe para diâmetros até (Telles, 2008)

3.5.Dimensionamento da tubulação de Vapor


Conforme Daumichen (1975), a tubulação para transporte de vapor deve ser
dimensionada com um diâmetro que esteja de acordo com certa vazão. Caso seja
dimensionada com um diâmetro muito pequeno, isto fará com que a velocidade aumente
e a velocidade excessiva ocasionará um maior desgaste. Por outro lado, caso seja
dimensionada com um diâmetro muito além do necessário, terá um aumento no custo
inicial da instalação, embora este fato não prejudique o funcionamento da tubulação.
Existem 2 métodos básicos para dimensionamento de tubulações: Velocidade ou perda
de carga. O dimensionamento pela velocidade não considera o comprimento, deste
modo a perda de carga total será muito grande. Quanto mais longa a tubulação, menor
será a pressão disponível no ponto de consumo.

Makarenko (1975) afirma que um sistema de distribuição de vapor saturado, sempre


terá condensação, decorrente das perdas por radiação. Porém, este condensado deve ser
retirado da tubulação mesmo em pequenas quantidades. Um método simples utilizado
para retirar este condensado, consiste em inclinar a tubulação de vapor no sentido de
fluxo em pelo menos 0,5%. Ao fazer esta inclinação no sentido do fluxo, tanto
condensado quanto vapor estarão andando no mesmo sentido, facilitando a remoção do
condensado e evitando que a qualidade do vapor seja prejudicada.

24
De acordo com Sebastião (1997) em todas as tubulações para vapor a total drenagem do
condensado formado é de suma importância. A instalação dos tubos com um pequeno
ângulo de caimento na direcção do fluxo, principalmente em linhas de vapor saturado,
onde é maior a formação de condensado, tem como objectivo eliminar todo o
condensado da tubulação.

Pagy (1975) afirma que as tubulações sendo instaladas a frio, irão evidentemente
expandir-se assim que aquecidas. Em instalações curtas e cheias de curvas, as próprias
curvas na tubulação já permitirão essa expansão. Já em instalações com maior diâmetro,
mais extensas e com menos curvas, deve-se aplicar algum meio para absorver a
expansão

3.5.1. Escoamento de fluidos


A equação de Bernoulli modificada (balanço de energia) pode ser usada para analisar o
escoamento de fluidos incompressíveis (FOX; MCDONALD; PRICTHARD, 2006,
apud in Ferreira, 2012 ):

A equação da continuidade é desenvolvida a partir do princípio geral da conservação da


massa, que afirma que a massa de um sistema é constante com o tempo. Considerando
então, o escoamento permanente num trecho de tubo de corrente, o volume de controle é
limitado pelas paredes do tubo, entre as secções (1) e (2), e pelas áreas destas
(STREETER, WYLIE, 1982, apud in, Ferreira, 2012), exemplificado na figura 5.

Figura 5 - Escoamento permanente por um tubo de corrente (Ferreira, 2012)

Já que o escoamento é permanente tem-se:

25
Para um escoamento permanente de fluido incompressível:

Onde:

Nas linhas de vapor, a fim de evitar perdas de carga elevadas e erosão na tubagem,
existem valores empíricos de velocidade de escoamento que não devem ser
ultrapassados.

Linhas principais: 15 á 30 m/s;

Ramais secundários e linhas curtas: 10 á 15 m/s.

Neste sentido, o dimensionamento das tubagens de vapor pode ser feito através de dois
critérios; velocidade ou perda de carga. No caso do primeiro critério, fixa-se a
velocidade que se considera aceitável e, em função do caudal e da pressão absoluta ou
relativa, procura-se em tabelas apropriadas o diâmetro correspondente. Estas tabelas são
geralmente fornecidas pelos fabricantes de equipamentos de vapor que, embora possam
ter algumas diferenças entre elas, essas diferenças são mínimas e podem não ser
consideradas. Uma das empresas mais conceituadas na área do vapor é a Spirax Sarco,
que disponibiliza, entre outras, o anexo c mostra a determinação dos diâmetros (Pires,
2014).

Assim, quando se projecta uma rede de vapor deve-se ter em atenção que as suas
tubagens possuem uma inclinação no sentido do escoamento de pelo menos 0,5%. Com
isto, o condensado tende a descer por acção da gravidade, acompanhando o fluxo de
vapor. É também de extrema importância a colocação de dispositivos que colectem o
condensado, sendo estes instalados entre cada 30 a 50 metros e denominados de pontos
de drenagem.

26
Estes pontos devem também ser instalados nos pontos baixos e nas descidas das linhas.
Sempre que as linhas de vapor sejam muito longas e não seja possível manter a
inclinação de 0,5% constante, é possível dividir a linha em troços de igual inclinação,
colocando-se na parte baixa de cada troço um equipamento de purga de condensados.
Desta forma, a linha de vapor ficará com um aspecto semelhante ao da figura 6 (Pires,
2014).

Figura 6: Linha de vapor dividida para obtenção da inclinação de 0,5% (Pires, 2014)

27
Capítulo IV

4. Caldeiras

4.1.Instalação de Caldeiras
O “Projecto de Instalação” de caldeiras, no que concerne ao atendimento desta NR, é de
responsabilidade do “Profissional Habilitado”, e deve obedecer os aspectos de
segurança, saúde e meio ambiente previstos nas Normas Regulamentadoras, convenções
e disposições legais aplicáveis. Assim como a autoria de projecto de instalação de
caldeiras é de responsabilidade do “Profissional Habilitado”, sempre que na elaboração
do projecto o “Profissional Habilitado” solicitar a participação de profissionais,
especializados e legalmente habilitados, estes serão tidos como responsáveis na parte
que lhes diga respeito, devendo ser explicitamente mencionados como autores das
partes que tiverem executado.

O projecto de instalação deverá conter todos os documentos, plantas, desenhos,


cálculos, pareceres, relatórios, análises, normas, especificações relativas ao projecto,
devidamente assinados pelos profissionais legalmente habilitados. (Júnior, 2009)

4.2.Inspecção Da Caldeira A Vapor


Cabe ao técnico, digo, ao departamento técnico acompanhar o estudo geral da caldeira.
Quando o usuário não possui elemento qualificado para proceder a esta inspecção
recomendasse contratar uma firma reconhecida e especializada. Recomenda-se
acompanhar as normas NB - 55. (Júnior, 2009)

4.3. Segurança na operação de Caldeiras


Toda caldeira deve possuir “Manual de Operação” actualizado, em língua portuguesa,
em local de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo (Júnior, 2009):

a) Procedimentos de partidas e paradas;

b) Procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;

c) Procedimentos para situações de emergência;

d) Procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.

O manual de operação da caldeira (ou das caldeiras) deve estar sempre disponível para
consulta dos operadores, em local próximo ao posto de trabalho. Os manuais devem ser

28
mantidos actualizados sendo que todas as alterações ocorridas nos procedimentos
operacionais ou nas características das caldeiras, deverão ser de pleno conhecimento de
seus operadores e prontamente incorporados aos respectivos manuais.

4.4. Segurança na Manutenção de Caldeiras


Todos os reparos ou alterações em caldeiras devem respeitar o respectivo código de
projecto de construção e as prescrições do fabricante no que se refere a (Júnior, 2009):

a) Materiais;

b) Procedimentos de execução;

c) Procedimentos de controlo de qualidade;

d) Qualificação e certificação de pessoal.

Os reparos e alterações citados neste item são extensivos aos periféricos da caldeira, tais
como: chaminé, ventiladores, instrumentação etc. No caso de tubulações a abrangência
deste subitem limita-se ao trecho compreendido entre a caldeira e a solda ou flange mais
próximo. Deve ser considerado como reparo qualquer intervenção que vise corrigir não
conformidades com relação ao projecto original. Por exemplo: reparos com soldas para
recompor áreas danificadas, reparos em refractários e isolantes térmicos, substituição de
conexões corroídas, etc. Deve ser considerada como alteração qualquer intervenção que
resulte em alterações no projecto original inclusive nos parâmetros operacionais da
caldeira. Por exemplo: alterações na especificação de materiais, mudanças de
combustível, mudanças na configuração nos tubos de troca térmica, inclusão de
conexões etc. 60 São exemplos de qualificação e certificação de pessoal os
procedimentos previstos pelo código ASME Secção IX (Qualificação de Soldagem e
Brasagem) e Secção V (Ensaios Não Destrutivos).

29
Capítulo 5

5. Dimensionamento de Gerador de Vapor de água

Para dimensionarmos a nossa caldeira vamos resolver um exercício prático que abaixo
foi proposto, de modo a verificar-se a sua eficiência:

Uma Caldeira ATA-18, flamotubulares, de capacidade a uma pressão de


trabalho de , opera em uma fábrica consumindo de óleo
combustível BPF ( base seca) e produzindo de
vapor à 120 oC com título 90% (Entalpia da água saturada a 120 oC = 503,8
Entalpia do vapor saturado a 120 oC = 2706,3 ).

A análise desta caldeira apresentou os seguintes resultados:


Análise dos Produtos da Combustão:
Teor de O2 = 7,0 % Volumétrica
Teor de CO2+SO2 = 10,5 % Volumétrico
Teor de CO = 0,5 % Volumétrico

Temperatura dos produtos da Combustão na base da chaminé = 215 oC


Temperatura ar de combustão = 60 oC
Temperatura ambiente = 30 oC
Temperatura do óleo combustível = 60 oC
Humidade absoluta do ar atmosférico = 0,015kg/kg ar seco

Temperatura da água de alimentação = 32 oC


Consumo de vapor saturado para atomização do combustível: 0,2 kg/kg combustível
Calor específico médio do ar = 1,33 kJ/m3. oC
Calor específico médio dos produtos da combustão = 1,6 kJ/m3. oC
Calor específico médio do combustível = 1,9 kJ/kg.oC

Composição do óleo combustível:

C = 83,0%, H = 10,4%, S = 2,8%, O = 0,5%, N = 0,3%, H2O = 3,0%

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Considerando a perda de energia pelo costado da caldeira Q5 = 1% e desprezando as
perdas pelo combustível não queimado Q4, fazer o balanço térmico tomando como
referência 25 oC.

Calcular:
1) Poder Calorífico Inferior E Superior do combustível como recebido (kJ/kg)
2) Volume do ar estequiométrico Seco (m3/kg)
3) Coeficiente de Excesso de ar
4) Volume total do ar húmido utilizado nesta combustão (m3/kg)
5) Volume dos produtos da combustão estequiométrica (SECOS) (m3/kg)
6) Composição dos produtos da combustão real (SECOS) (m3/kg)
7) Energia disponível (kJ/kg)
8) Perda de energia devido a Entalpia dos gases da chaminé (%)
9) Perda de energia devido à combustão incompleta (%)
10) Rendimento da caldeira (método directo) (%)
11) Rendimento da caldeira pelo método indirecto.

Resolução:

1) Poder Calorífico Inferior ( ) e Superior do combustível como recebido


( )

2) Volume do Ar Estequiométrico Seco ( )

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3) Coeficiente de Excesso de ar

=> = 1,4486

4) Volume total do ar húmido utilizado nesta combustão (m3/kg)

5) Volume dos produtos da combustão estequiométrica (secos) (m3/kg)


C + O2 → CO2, basta calcular o volume de CO2

∙%S ∙0,028 = 0,0196

6) Composição dos produtos da combustão real (secos) (m3/kg)

( )

( )

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( )

Vgs = 1,5493 + 0,0196 + 11,758 + 0,96759= 14,2945 (m3/kg comb)

Vgs Composição dos produtos (%)

10,98%

Na combustão incompleta temos:

7) Energia disponível (kJ/kg)

Neste exemplo o ar é preaquecido a 60 oC dentro da caldeira pelo preaquecedor de ar:


Assim:
[30 oC é a temperatura atmosférica!]

Caso o ar fosse preaquecido a 60 C por um sistema EXTERNO à caldeira então:

8) Perda de energia devido a Entalpia dos gases da chaminé (%)

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9) Perda de energia devido à combustão incompleta (%)

10) Rendimento da caldeira (método directo) (%)

11) Rendimento da caldeira pelo método indirecto.

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Conclusão
Com base nos dados propostos junto para caldeira, conclui-se que a mesma apresenta
uma eficiência de . O dimensionamento incorrecto acarretará em um maior
custo para a empresa pois se tem uma maior quantidade de combustível e água
utilizados para compensar as perdas ocorridas ao longo da tubulação.

O diâmetro tem influência directa na velocidade e consequentemente na perda de carga


do sistema, por este motivo, é de suma importância que seja dimensionada de forma
correcta, com finalidade de obter uma eficiência elevada e menor custo de operação da
caldeira. A velocidade excessiva do vapor dentro dos tubos pode causar corrosão na
tubulação assim como ruídos, o que não deve ocorrer em tubulações projectadas para
transportar vapor nessas condições de pressão e temperatura.

35
Referências bibliográficas
1. DAUMICHEN, Ricardo V. H. Curso sobre distribuição de vapor. Instituto
Brasileiro de Petróleo, 1975.
2. FERNANDES, Fabiano A et al. Termodinâmica Química. Ceará: UFC, 2006.
3. FERREIRA, Thales Eduardo De Morais Ferreira, Dimensionamento das
Capacidades da Caldeira a Vapor e Torre de Resfriamento para o Sistema de
Utilidades de Uma Planta Química, Escola de Engenharia de Lorena da
Universidade de São Paulo, 2012.
4. INCROPERA, Frank. P. et al. Fundamentos de transferência de calor e de Massa. 6ª
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
5. JÚNIOR., Luiz Carlos Martinelli, Geradores de vapor, Universidade Estado do Rio
Grande do Sul, 2009
6. MAKARENKO, Boris. Curso sobre distribuição de vapor. Instituto Brasileiro de
Petróleo, 1975.
7. MORAN, Michael J.; SHAPIRO, Howard N. Princípios de Termodinâmica para
Engenharia. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
8. PAGY, António. Curso sobre distribuição de vapor. Instituto Brasileiro de Petróleo,
1975.
9. PIRES, João da Cruz, Relatório Final de Estágio no Gabinete de Engenharia
Termodinâmica ACET (Dissertação), ISE de Lisboa, 2014.
10. RODRIGUES, Marcos L. M. Curso Eficiência Energética em Sistemas de Vapor.
DATTE: Educação & Treinamento. Belo Horizonte, 2012.
11. RUSSEL, John B. Química Geral. São Paulo: Makron, 2008.
12. SARCO, Spirax. Curso de Projectos de Sistema de Vapor. 2005
13. SEBASTIÃO, Carlos Roberto. Caldeiraria – Tubulação Industrial. Programa de
Certificação de Pessoal de Caldeira. SENAI, 1997.
14. SILVA, Andressa Carla Cintra Da, Conservação e gerenciamento de energia em
sistemas de vapor, 2012. 196f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) –
Engenharia de Alimentos, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Campo
Mourão, 2013.
15. VAN WYLEN, Gordon J.; SONNTAG, Richard E.; BORGNAKKE, Claus.
Fundamentos da Termodinâmica Clássica. São Paulo: Edgard Blucher, 1995.

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Anexos

Anexo A: Exemplo de P&ID (Multitec Engenharia e Automação Ltda, apud in Ferreira, 2001)

37
Anexo B: Tubulação para Vapor (Telles, 2008)

38
Anexo C: Diâmetro da tubagem em função do caudal, da pressão e da velocidade de vapor. (Pires, 2014)

39
Anexo D: Diâmetros internos de tubos de acordo com as normas ANSI B. 36.10 e B.36.19 (Silva Telles,
Barros, apud in Ferreira, 2001)

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