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DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA

GERÊNCIA DE ENGENHARIA DA DISTRIBUIÇÃO

NTE-109-1
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

POSTES DE CONCRETO ARMADO


NTE-109-0
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DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA

GERÊNCIA DE ENGENHARIA DA DISTRIBUIÇÃO

NTE-109-1 POSTES DE CONCRETO ARMADO


ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Esta Norma Técnica:

a) Foi elaborada pela Supervisão de Qualidade de Materiais;


b) Cancela a Norma E-D.02-91

REVISÃO DATA ITENS


0 05/2000 Revisão Geral
1 09/2011 Revisão Geral

Palavra chave:

ÍNDICE
1- OBJETIVO .................................................................................................................................. 03
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2- NORMAS COMPLEMENTARES ............................................................................................... 03


3- DEFINIÇÕES .............................................................................................................................. 03
4- CONDIÇÕES GERAIS................................................................................................................ 03
4.1- Fabricação .............................................................................................................................. 03
4.2- Formato e Conicidade.............................................................................................................. 03
4.3- Perfil ......................................................................................................................................... 03
4.4- Acabamento ............................................................................................................................. 04
4.5- Furos ........................................................................................................................................ 04
4.6- Desenhos ................................................................................................................................. 04
4.7- Identificação............................................................................................................................. 04
4.8 Comprimento do Engastamento................................................................................................ 05
4.9- Resistência nominal e dimensões ........................................................................................... 05
4.10- Tolerância .............................................................................................................................. 05
4.11- Armazenagem na Fábrica...................................................................................................... 05
4.12- Transporte.............................................................................................................................. 05
4.13- Garantia ................................................................................................................................. 06
5- CONDIÇÕES ESPECIFICAS...................................................................................................... 06
5.1- Momento Fletor no Plano de Aplicação dos Esforços Reais (Ma)........................................... 06
5.2- Elasticidade.............................................................................................................................. 06
5.2.1- Flechas ................................................................................................................................. 06
5.2.2- Flechas Residual .................................................................................................................. 06
5.2.3- Trincas .................................................................................................................................. 06
5.3- Resistência à Ruptura.............................................................................................................. 07
5.4- Cobrimento e Afastamento da Armadura................................................................................. 07
5.5- Absorção de Água ................................................................................................................... 07
6- INSPEÇÃO.................................................................................................................................. 07
6.1- Generalidades.......................................................................................................................... 07
6.2- Verificação do Controle de Qualidade ..................................................................................... 07
6.3- Ensaios .................................................................................................................................... 08
6.3.1- Ensaios de Tipo .................................................................................................................... 08
6.3.2- Ensaios de Recebimento ...................................................................................................... 08
6.4- Amostragem............................................................................................................................. 08
6.4.1- Amostragem para os Ensaios de Tipo .................................................................................. 08
6.4.2- Amostragem para os Ensaios de Recebimento.................................................................... 08
6.4.2.1- Inspeção Geral................................................................................................................... 08
6.4.2.2- Elasticidade e Levantamento do posto pelo Centro de Gravidade .................................... 09
6.4.2.3- Resistência à Ruptura, Cobrimento e afastamento de Armadura, Absorção de Água e
Momento Fletor ................................................................................................................. 09
7- ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO ...................................................................................................... 09
ANEXO A – Tabelas........................................................................................................................ 10
Tabela 1 – Características dos postes de concreto ........................................................................ 10
Tabela 2 – Características dos postes especiais de concreto ........................................................ 11
Tabela 3 – Amostragem para inspeção geral ................................................................................. 12
Tabela 4 – Amostragem para o ensaio de elasticidade e levantamento do poste pelo centro de
gravidade ...................................................................................................................... 13
ANEXO B - Figura ........................................................................................................................... 13

POSTES DE CONCRETO ARMADO


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1- OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis na aceitação de postes de concreto armado, de
seção circular, de eixo retilíneo, destinados à ELETROPAULO – ELETRICIDADE DE SÃO PAULO
S.A.

2- NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma, é necessário consultar:

NBR 6124 – Determinação de elasticidade, carga de ruptura, absorção de água e da espessura do


cobrimento em postes e cruzetas de concreto armado – Método de Ensaio.
NBR 8451 – Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica –
Especificação;

3- DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições da NBR 8451.

4- CONDIÇÕES GERAIS

4.1 FABRICAÇÃO

Os componente usados na fabricação dos postes como a água, cimento, agregado, aço, bem como o
controle do concreto, devem atender às exigências previstas na NBR 8451.

4.2 FORMATO E CONICIDADE

O postes devem ser cônicos e ocos. Devem ser fabricados comprimento nas conicidades de 15mm/m
ou 20 mm/m.

4.3 PERFIL

O perfil dos postes deve ser uniforme e retilíneo. O desvio do eixo não deve exceder a 0,5% do
comprimento nominal.

4.4 ACABAMENTO

Os postes devem ser isentos de trincas abertas (são permitidas pequenas fissuras capilares, não
orientadas segundo o comprimento do poste e inerentes ao próprio material), rugosidades excessivas
ou qualquer defeitos prejudiciais. A armadura não deve ficar aparente. Não é permitida qualquer
pintura, com exceção da identificação e do traço de referência, conforme itens 4.7.4 e 4.7.6. A marca
deixada pela junta do forma deve ser uniforme e lisa e quando excessiva deve ser removida. Os
excessos provocados pelo enchimento das formas devem ser também removidos. Os furos de
passagem do fio terra (superior e inferior) devem ser obturados com argamassa de cimento removível
e misturada com algum corante para facilitar a localização dos mesmos.

4.5 FUROS
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Os furos, quando desobstruído, não devem deixar exposta nenhuma parte da armadura ,
permitindo-se o arremate na saída dos mesmos para garantir a obtenção de uma superfície tal que
não dificulte a colocação do cabo.

4.6 DESENHOS

4.6.1 Por ocasião da aprovação do protótipo o fabricante deve fornecer à ELETROPAULO desenhos
da armadura de cada tipo de poste. Nesses desenhos deve constar as seguintes informações:

a) número do aço empregado;


b) tipo de aço empregado;
c) diâmetro e comprimento das barras;
d) afastamento da base para o topo.

4.6.2 Deve ser indicado também os detalhes da amarração, bem como o número de espaçadores
utilizados ao longo da armadura.

4.7 IDENTIFICAÇÃO

A identificação deve ser gravada diretamente no concreto, em baixo-relevo, com profundidade entre
2mm e 5mm, de forma legível e indelével. O sentido da gravação deve ser da base para o topo.
Opcionalmente, a identificação pode ser feita através de placa metálica.

4.7.1 A identificação deve conter os seguintes dados:

a) nome da ELETROPAULO
b) data (dia, mês e ano) de fabricação;
c) comprimento nominal, em metros;
d) resistência nominal, em daN;
e) número de série;
f) nome ou marca comercial do fabricante.

4.7.2 Quando a identificação for gravada no concreto, esta deve iniciar a (4000 +/- 50) mm da base e
não deve ter mais que 2000 mm de comprimento. A altura dos caracteres não deve exceder a 40% do
diâmetro da seção transversal e não deve ser inferior a 30 mm.

4.7.3 Quando for usada placa de identificação, esta deve ser de material resistente à corrosão e
fixada firmemente, com sua aresta inferior a uma distância de 4,0 metros da base. A placa deve ter
formato, dimensões e conteúdo conforme a Figura do Anexo B. A fixação da placa de identificação do
poste deve ser feita pelo fabricante através de método adequado que impeça o seu arrancamento no
transporte, manuseio ou durante a vida útil do poste.

4.7.4 Os postes devem ser identificados na base com a letra E (de ELETROPAULO), o comprimento
e a carga nominal.

4.7.5 Cada poste deve ser marcado com um sinal em baixo relevo ou com uma placa metálica de
(2x10) cm, indicando o seu centro de gravidade.

4.7.6 Os postes devem apresentar um traço de referência indelével, paralelo à base e localizado na
linha do engastamento.

4.8 – COMPRIMENTO DO ENGASTAMENTO


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O comprimento do engastamento, para postes e concreto, adotado por esta Norma, é calculado pela
seguinte fórmula:

e = 0,1 L + 0,60 onde


e = comprimento do engastamento, em metros;
L = comprimento do poste, em metros.

4.9- RESITÊNCIA NOMINAL E DIMENSÕES

Os valores da resistência nominal e as dimensões dos postes padronizados devem estar de estar de
acordo com as Tabelas 1e 2 do ANEXO.
A e desenhos padronizados constantes do pedido de compra.

4.10 TOLERÂNCIA

São admitidas as seguintes tolerância:


a) +/- 50 mm para o comprimento;
b) +/- 5mm para as dimensões transversais;
c) +/- 15 mm para a posição dos furos para o traço de referência.

4.11 ARMAZENAGEM NA FÁBRICA

Os postes devem ser armazenados na fábrica em pilhas trapezoidais de no máximo 105 unidades
(base de 14 postes).

4.12 TRANSPORTE

4.12.1 O fabricante será responsável pela entrega do material em bom estado, no local indicado pela
ELETROPAULO, mesmo que o transporte seja feito por firma contratada.

4.12.2 No transporte dos postes devem ser observadas, no mínimo, as seguintes recomendações:

a) sempre que possível devem ser utilizados veículos maiores que os postes a serem transportados;
b) o veículo deve possuir travas de aço laterais e catracas para fixação e tracionamento do cabo ao
redor dos postes;
c) os postes da base devem ser firmemente calçados;
d) o veículo deve ser carregado e descarregado através de guinchos ou ponte rolante (dentro da
fábrica), que devem ser fixados no centro de gravidade dos postes;
e) os postes não devem sofrer trancos bruscos quando suspensos, para evitar; a subida e a descida
devem ser suaves;
f) durante o transporte deve-se evitar altas velocidades, freiadas bruscas e movimentos laterais
repentinos;
g) não deve ser utilizada rampa para o rolamento dos postes durante o descarregamento;
h) devem ser observadas as normas estaduais e federais para o transporte dos postes.

4.13 GARANTIA

4.13.1 A aceitação do pedido de compra feito pelo fabricante implica na aceitação incondicional de
todos os requisitos desta Norma.

4.13.2 O fabricante deve garantir os postes contra falhas por um período de 5 anos, a partir da data
de emissão da nota fiscal. A vida média do poste deve estar de acordo com a NBR 8451.
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5- CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 MOMENTO FLETOR NO PLANO DE APLICAÇÃO DOS ESFORÇOS REAIS

Os postes devem satisfazer às exigências de momento fletor no plano de aplicação dos esforços
reais previsto na Tabela 1 do Anexo ª

5.2 ELASTICIDADE

5.2.1 Flechas

Os postes quando submetidos a uma tração igual à resistência nominal não devem apresentar
flechas, no plano de aplicação dos esforços reais, superiores a 3,5% do comprimento nominal.

5.2.2 Flecha Residual

As flechas residuais, medida depois que e anula a aplicação de um esforço correspondente a 140%
da resistência nominal no plano de aplicação dos esforços reais, não deve ser superior a 0,35% do
comprimento nominal.

5.2.3 Trincas
Todos os postes submetidos a uma tração igual à resistência nominal não devem apresentar trincas,
exceto as capilares.
As trincas que aparecem durante a aplicação dos esforços correspondentes a 140% da resistência
nominal após a retirada deste esforço, devem fechar-se ou tornar-se capilares.

5.3 RESISTÊNCIA À RUPTURA

Os postes devem satisfazer às exigências de resistência à ruptura previstas na NBR 8451.

5.4 COBRIMENTO E AFASTAMENTO DA ARMADURA

Os postes devem satisfazer às exigências de cobrimento e afastamento da armadura, previstas na


NBR 8451.

5.5 ABSORÇÃO DE ÁGUA

Os postes devem satisfazer às exigências de absorção de água previstas na NBR 8451.

6- INSPEÇÃO

6.1 GENERALIDADES

6.1.1 A inspeção deve ser realizada nas instalações do fabricante na presença do inspetor da
ELETROPAULO. O fabricante deve estar devidamente equipado para a realização dos ensaios
previstos nesta Norma.

6.1.2 Em qualquer fase de fabricação, o inspetor deve ter acesso, durante as horas de serviço, a
todas as partes da fábrica onde os postes estejam sendo fabricados.
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6.1.3 O fabricante deve propiciar, às suas expensas, todos os meios necessários, inclusive pessoal
auxiliar, para que o inspetor possa certificar-se de que os postes estão de acordo com a presente
Norma. O inspetor deve ter acesso a todos os equipamentos, instruções e desenhos usados nos
ensaios e deve verificar a aferição dos instrumentos.

6.1.4 Ficam às expensas do fabricante todas as despesas decorrentes das amostras, dos
equipamentos, acessórios bem como a realização dos ensaios previstos nesta Norma.

6.1.5 O fabricante deve substituir, sem ônus para a ELETROPAULO, qualquer poste defeituoso,
contido no lotes aceitos.

6.1.6 Antes do ensaios de recebimento, devem ser feita, em cada lote, uma inspeção visual para que
sejam verificados o acabamento, assim como a conformidade geral com esta Norma.

6.1.7 O fabricante deve comunicar a esta Empresa, com 10 (dez) dias de antecedência, a data em
que os postes estarão prontos para inspeção

6.1.8 No caso de fornecimento através de contratos firmados dentro do Sistema de Garantia da


Qualidade, devem ser satisfeitas as exigências desta Norma Técnica, as do Manual de Qualidade do
Fabricante, bem como as do Contrato firmado entre o fabricante e a ELETROPAULO.

6.2 Verificação do Controle de Qualidade

Devem ser apresentados ao inspetor os relatórios dos ensaios de controle dos materiais, bem como
do controle de concreto, conforme previsto no item 4.1

6.3 ENSAIOS

6.3.1 Ensaios de Tipo

Antes de qualquer fornecimento, devem ser apresentadas amostras para aprovação de protótipo dos
postes, devendo ser realizados os ensaios do item 6.3.1.1, cabendo a esta Empresa direito de
designar um inspetor para acompanhá-los e participar dos mesmos. Qualquer modificação do tipo
aprovado deve ser comunicada oficialmente à ELETROPAULO.

6.3.1.1 Os ensaios de tipo são os seguintes:

a) inspeção geral;
b) momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais (Ma), de acordo com a Tabela 1 do
Anexo A;
c) elasticidade
d) resistência à ruptura;
e) cobrimento e afastamento da armadura;
f) absorção de água;
g) levantamento do poste pelo centro de gravidade.

6.4 AMOSTRAGEM

6.4.1 Amostragem para os Ensaios de Tipo


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Os ensaios de tipo devem ser efetuados em 3 postes representativos do tipo do material.

6.4.2 Amostragem para os Ensaios de Recebimento

O plano de amostragem para inspeção geral deve estar de acordo com a Tabela 3 do Anexo A. Essa
Tabela deve ser usada considerando-se o critério de classificação de defeitos apresentado no quadro
a seguir.

CRÍTICO GRAVE TOLERÁVEL


ACABAMENTO ACABAMENTO ACABAMENTO
- trincas não capilares - quebra ou fratura - rugosidade
- pedra aparente - remendos - excesso de enchimento as
- armadura exposta formas
DIMENSÕES DIFERENTES DO DIMENSÕES DIFERENTES DO
ESPECIFICADO ESPECIFICADO
- topo - base
- comprimento - posição da identificação

FURAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
- posição e dimensões diferente - características gerais
do especificado diferentes

Os postes defeituosos devem ser classificados em críticos, graves e toleráveis, em função dos
defeitos encontrados.

6.4.2.2 Elasticidade e Levantamento do Poste pelo Centro de Gravidade.

O plano de amostragem para o ensaio de elasticidade deve estar de acordo com a tabela de 4 do
anexo A . Todo poste submetido ao ensaio de elasticidade será, também, submetido ao ensaio de
levantamento pelo centro de gravidade.

6.4.2.3 Resistência à Ruptura, Cobrimento e Afastamento da Armadura, Absorção de Água e


Momento Fletor.

Para a execução desses ensaios deve-se retirar um (1) poste de cada 200 unidades do mesmo lote;
para este propósito os postes devem ser agrupados em sub-lotes de pelo menos 200 unidades. Para
os lotes com número de unidades inferior a 200, esses ensaios serão realizados a critério do inspetor,
em função dos resultados dos ensaios anteriormente realizados pelo fabricante.
De cada lote submetido ao ensaio de resistência à ruptura devem ser retirados quatro (4) corpos de
prova para verificar o teor médio de absorção de água.
De cada poste submetido ao ensaio de resistência á ruptura deve ser feitas medições em, pelo
menos, cinco (5) pontos distribuídos ao longo do comprimento do poste, para verificar a espessura do
comprimento e o afastamento da armadura. Deve-se verificar também se as demais características
da armadura (como o comprimento, diâmetro e o numero de barras) estão compatíveis com os
desenhos dos respectivos protótipos aprovados. A ELETROPAULO reserva-se o direito de retirar
amostras das barras de aço dos postes, para submete-las ao ensaio de tração à ruptura, sem
qualquer ônus.

7- ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO

7.1 O tipo será aprovado se as amostras satisfizerem aos requisitos desta norma, quando
submetidas aos ensaios de tipo.
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7.2 Para a inspeção geral e para o ensaio de elasticidade o critério de aceitação e rejeição deve estar
de acordo com as Tabelas 4 e 5 do Anexo A.

7.3 Os ensaios de resistência à ruptura, cobrimento e afastamento da armadura, absorção de água e


momento fletor devem ser considerados satisfatórios se nenhuma falha ocorrer. Se o resultado de
qualquer desses ensaios não for considerado satisfatório, o fabricante deve repetir o ensaio em uma
amostra equivalente ao dobro da primeira, sem qualquer ônus para esta Empresa. No caso de
ocorrer uma Segunda falha, todo o lote sob inspeção deve ser rejeitado.

7.4 Todos os postes rejeitados nos ensaios de recebimento, em qualquer lote específico, devem ser
substituídos pelo fabricante, sem ônus para esta Empresa.

7.5 A aceitação de um lote não invalida qualquer reclamação posterior que esta Empresa possa fazer
devido aos postes defeituosos, nem isenta o fabricante da responsabilidade de fornecer os mesmos
de acordo com o pedido e com esta Norma.

7.6 No caso de rejeição do lote será permitido ao fabricante reagrupar os postes que ele julgue
satisfatórios e submetê-los a nova inspeção nas mesmas condições da primeira.

ANEXO A – Tabelas

TABELA 1 – CARACTERÍSTICAS DOS POSTES DE CONCRETO


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Compri- Resis- Momen- Massa


Dimensões (mm)
mento tência to fletor (aproxi-
nominal nominal nominal mada) Diâme- Diâmetro da base Distân- Distân- Compri-
(L) (Rn) no plano (Nota b) tro no cia do cia do mento
de apli- topo Conicida Conicida furo furo do
cação de de superior superior engasta-
de Rn ao topo à base mento
(MA)
(Nota a)
(m) (daN) (daN.m) (kg) (A) 20mm/m 15mm/m (F) (J) (e)
300 375 890 170 380 327
10,5 600 788 1130 190 400 347 1475 1150 1650
1000 1746 1370 230 440 387
300 361 1130 170 410 350
12 600 880 1440 190 430 370 2775 1300 1800
1000 1930 1770 230 470 410

Notas:
a) Valores mínimos para distância do plano de aplicação de Rn ao topo do poste igual a 10 mm
b) Ás massas foram incluídas na Tabela somente a título de informação.

TABELA 2 – CARACTERÍSTICAS DOS POSTES ESPECIAIS DE CONCRETO

Compri- Resis- Massa


Dimensões (mm)
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mento tência (aproxi- Diâme- Diâmetro da base Distân- Distân- Compri-


nominal nominal mada) tro no cia do cia do mento
(L) (Rn) (Nota b) topo Conici- Conici- furo furo do
dade dade superior superior engasta-
ao topo à base mento

(A) 20mm/m 15mm/m (F) (J) (e)


m daN Kg
1500 1660 290 500 447 1475 1150
10,5
1800 1855 330 540 487 1475 1150 1650
1500 1980 290 530 470
12 1800 2205 330 570 510 2775 1300 1800
2500 2840 380 620 560
1500 2440 290 570 500
14 2775 1500 2000
2500 3465 380 660 590
1500 2940 290 610 530
16 2775 1700 2200
2500 4135 380 700 620
1500 3480 290 690 590
20 2775 2100 2600
2500 4850 380 780 680

Nota:
a) valores mínimos para distância do plano de aplicação de Rn ao topo do poste igual a 100 mm;
b) As massas fora incluídas na Tabela e título de informações.

TABELA 3 – AMOSTRAGEM PARA INSPEÇÃO GERAL

Inspeção Geral
(amostragem Normal e Simples)
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Tamanho Nível de Inspeção I


do Lote NGA 1,5 Crítico NGA 4,0 Grave NGA Tolerável
Tamanho da Ac Re Tamanho da Ac Re Tamanho da Ac Re
amostra Amostra Amostra
Até 90 08 0 1 3 0 1 5 1 2

91 a 150 08 0 1 13 1 2 8 2 3

151 a 280 08 0 1 13 1 2 13 3 4

281 a 500 32 1 2 20 2 3 20 5 6

501 a 1200 32 1 2 32 3 4 32 7 8

1201 a 3200 50 2 3 50 5 6 50 10 11

3201 a 10000 80 3 4 80 7 8 80 14 15

Nota:
a) Para lotes de até 90 unidades, retiram-se 8 amostras. Dessas 8 amostras analisam-se,
inicialmente, 3 sob o ponto de vista de defeitos, críticos, graves e toleráveis. Se não houver
nenhuma condição de rejeição do lote, analisam-se mais 2 amostras, sob o ponto de vista de
defeitos críticos e toleráveis, não mais considerando os defeitos graves que possam ocorrer. Se
não houver condição de rejeição do lote, analisam-se, finalmente, as 3 amostras restantes,
somente sob o ponto de vista de defeitos críticos, não mais considerando os defeitos graves
toleráveis que possam ocorrer.

b) Para lotes de 91 a 150 unidades, retiram-se 13 amostras. Dessas 13 amostras analisam-se,


inicialmente 8, sob o ponto de vista de defeitos críticos, graves e toleráveis. Se não houver
nenhuma condição de rejeição do lote, analisam-se as 5 amostras restantes, somente sob o ponto
de vista de defeitos graves, não mais considerando os defeitos críticos e toleráveis que possam
ocorrer.

c) Para lotes de 151 a 280 unidades, retiram-se 13 amostras. Desses 13 amostras analisam-se,
inicialmente 8, sob o ponto de vista de defeitos críticos, graves e toleráveis. Se não houver
nenhuma condição de rejeição do lote, analisam-se as 5 amostras restantes, sob o ponto de vista
de defeitos críticos que possam ocorrer.

d) Para lotes de 281 a 500 unidades, retiram-se 32 amostras. Dessas 32 amostras analisam-se,
inicialmente 20, sob o ponto de vista de defeitos críticos, graves e toleráveis. Se não houver
nenhuma condição de rejeição do lote, analisam-se as 12 amostras restantes, não mais
considerando os defeitos graves e toleráveis que possam ocorrer.

e) Para lotes acima de 500 unidades, retiram-se amostras em função do tamanho do lote, como
indicado na Tabela, analisando-se sob o ponto de vista de defeitos críticos, graves e toleráveis.

Ac – número de aceitação
Re – número de rejeição

TABELA 4 – Amostragem para o ensaio de elasticidade e levantamento do poste pelo centro


gravidade

Tamanho do lote Tamanho da amostra Ac Re


Até 3200 8 0 1
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3201 a 10000 32 1 2

Notas:

a) Ac – número de aceitação
b) Re – número de rejeição

FIGURA 1 - Placa de Identificação gravada em chapa metálica.

20±2
ELETROPAULO

DATA DE 1

10±2
FABRICAÇÃO

COMPRIMENTO 2

10±2
NOMINAL (m)

RESISTÊNCIA 3
NOMINAL (daN) 10±2
10±2

30±2 30±2

Espessura = 1,0 mm

Notas:

a) Espaço 1 – para colocação dos número representativos da data (dia, mês e ano) de fabricação;
b) Espaço 2 – para colocação do número representativo do comprimento nominal do poste;
c) Espaço 3 – para colocação do número representativo da resistência nominal do poste;
d) Espaço 4 – para colocação do nome ou marca comercial de série de fabricação;
e) A gravação deve ser feita em baixo relevo, numa profundidade nunca inferior a 0,5 mm.

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