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Aula 02

Geopolítica Brasileira e História da PRF p/ PRF (Policial) Com


Videoaulas - Pós-Edital
Equipe Leandro Signori, Leandro Signori

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Equipe Leandro Signori, Leandro Signori
Aula 02

AULA 02 Política e gestão ambiental no Brasil


Caros Alunos,

Na aula de hoje, vamos estudar política e gestão ambiental no Brasil. Para entendermos
melhor o tema, vamos fazer uma breve introdução sobre a questão ambiental e o desenvolvimento
sustentável, no mundo e no Brasil.

Na parte específica de política e gestão ambiental, seremos bem objetivos, até por que se
trata de assunto tradicionalmente pouco cobrado pela banca nos concursos da ABIN e do CACD,
330591
que nos dão uma certa base de que é mais cobrado na nossa disciplina.

Inclui na aula, o tema do aquecimento global e qual a interação do Brasil com ele. É um tema
que está sendo muito falado nos últimos anos e o presidente eleito do Brasil já manifestou intenção
de que o país saia do Acordo do Clima de Paris. Por isso, devemos ficar atentos.

Bons estudos,

Prof. Leandro Signori

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Sumário
1 - As origens das preocupações ambientais ..................................................................... 3
2 - A sociedade de consumo ............................................................................................. 4
3 - O desenvolvimento sustentável .................................................................................. 4
4 Política e Gestão Ambiental........................................................................................ 6
5 Política Ambiental Brasileira....................................................................................... 7
5.1 Estudo de Impacto Ambiental .................................................................................................... 10
5.2 Unidades de conservação ........................................................................................................... 10
6. Gestão dos recursos hídricos ...................................................................................... 13
7. Formas de atuação do Poder Público .......................................................................... 15
8 - Aquecimento global .................................................................................................. 17
9 Resumo ................................................................................................................... 23
10 Questões comentadas ............................................................................................ 28
11 Lista de questões.................................................................................................... 38
12 Gabarito................................................................................................................. 42

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1 - AS ORIGENS DAS PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS


A subsistência do ser humano sempre dependeu dos recursos naturais à sua volta. Ao longo
da história, a exploração do meio ambiente contribuiu para o apogeu e para o declínio de grandes
civilizações. Por conta dessa forte interdependência, o debate ambiental ganhou visibilidade aos
poucos, trazendo diferentes visões sobre o desenvolvimento e a conservação da natureza.
Durante milhares de anos, o homem argumentou que destruía o meio ambiente para obter
recursos indispensáveis à sua subsistência. Hoje, cientistas mostram que a própria sobrevivência da
humanidade está em xeque por causa da exploração desenfreada dos recursos da natureza. Já não
resta outra saída: a preservação de nossa espécie depende de uma mudança radical.
Praticada há milênios, a agricultura sempre produziu impactos negativos sobre o meio
ambiente. O desmatamento e a desertificação do solo promovidos por nossos ancestrais são prova
disso. Porém, foi com o avanço tecnológico que se impôs um novo ritmo de ação predatória. Foi só
a partir da industrialização que os cientistas começaram a se articular para discutir os efeitos da
poluição e os inúmeros problemas socioambientais causados pelo novo modelo de produção.
Iniciada na Inglaterra, a Revolução Industrial foi um divisor de águas na história da
humanidade. Ela transformou artesãos em proletários, ambientes domesticados em artificiais,
subsistência em salário, imprimindo uma drástica mudança na organização social. Além das
transformações socioeconômicas, a Revolução Industrial também intensificou problemas
ambientais, acelerando a extração dos recursos naturais.
No final do século XVIII, a comunidade científica passa a se interessar mais intensamente pelas
questões ambientais. Preocupados com a falta de freio do progresso tecnológico, os cientistas
argumentavam que era necessário estabelecer áreas intocáveis, onde a ação transformadora do
homem fosse bloqueada. Nasciam, assim, os primeiros santuários ecológicos, como o Parque
Yellowstone, nos Estados Unidos, criado em 1872.
Após a II Guerra Mundial, no período da Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética
armaram-se até os dentes, ostentando arsenais bélicos suficientes para destruir o planeta inteiro
várias vezes. A corrida armamentista alarmou não apenas os estudiosos, mas largas parcelas da
população mundial. O debate ambiental, antes restrito às camadas intelectuais, ganhou a atenção
de todas as classes, tornando-se um assunto do dia a dia.
Influenciados pela crescente pressão social, os governos não ignoraram esses alertas. Com a
chegada do século XX, diversos acordos internacionais buscaram mitigar os efeitos nocivos da ação
humana sobre a natureza.

Recursos naturais são elementos da natureza que são úteis ao ser humano para cultivo, para
a vida em sociedade, no processo de desenvolvimento da civilização, ou para sobrevivência
e conforto da sociedade em geral.

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Quando falamos de meio ambiente estamos nos referindo ao meio ambiente natural, aquele
que ainda não foi transformado pelo ser humano ou que foi muito pouco transformado e se encontra
bastante preservado.

2 - A SOCIEDADE DE CONSUMO
Vivemos em uma sociedade marcada e dominada pela lógica do consumo. Todas as pessoas
jovens, adultos, idosos , sejam elas ricas ou pobres, estão inseridas nesse contexto. São centenas
de milhares de produtos apresentados como se tivéssemos a necessidade de tê-los para se alcançar
a felicidade. O ato de consumir é colocado como uma das formas que permitem ao cidadão ou ao
indivíduo sentir-se inserido na sociedade.
A economia mundial vive um momento em que um dos seus sustentáculos é a produção em
larga escala de bens materiais. Vive-se um tempo em que existe forte pressão para que o estilo de
vida seja baseado no consumo. A casa, o carro, as viagens fazem parte desse estilo.
A expansão do consumismo acelerado acarreta alta demanda/necessidade de energia,
minérios, água e tudo o que é necessário à produção e ao funcionamento dos bens de consumo. O
consumo exacerbado, não sustentável, globalizou-se. A expansão desenfreada do consumo trouxe
consigo problemas que antes eram vistos como indiretos, mas que hoje estão cada vez mais ligados,
de forma direta, aos problemas ambientais.
A ONU tem alertado para a velocidade da utilização dos recursos naturais, que já é muito
maior que a capacidade de regeneração da natureza. Para alguns elementos da natureza, a reposição
é impossível e a escala de tempo para a formação é milhões de vezes maior que a vida média dos
seres humanos.
Segundo o World Wildlife Fund (WWF), uma das ONGs ambientalistas mais ativas no mundo,
o homem está consumindo 30% a mais dos recursos naturais que a Terra pode oferecer. Se
continuarmos nesse ritmo predatório, em 2030 a demanda atingirá os 100% ou seja, precisaremos
de dois planetas para sustentar o mundo.

3 - O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
á à à à à à à à à à à à à
muitas décadas. A deterioração do ar, da água e dos solos já preocupava muitos governos europeus,
que vivenciavam a destruição das florestas e dos rios, bem como a péssima qualidade de vida dos
seus habitantes.
No início do século XX ficava cada vez mais claro que esses problemas somente cresceriam e
que seria necessária uma ação conjunta. Porém, foi somente depois da Segunda Guerra Mundial
(1939 1945) que os esforços internacionais pela preservação ambiental começaram a ter algum
resultado.

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Gradativamente, a comunidade internacional despertava para a problemática atual, até que,


em 1972, o Clube de Roma, uma organização voltada ao debate do futuro da humanidade, publicou,
com o apoio de especialistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT), o relatório Limites do
Crescimento. Alvo de muita polêmica, o relatório afirmava que, se continuassem os ritmos de
crescimento da população, da utilização de recursos naturais e da poluição, a humanidade correria
sérios riscos de sobrevivência no final do século XXI.
O relatório do Clube de Roma repercutiu de tal forma que, em 1972, a ONU organizou a
Conferência de Estocolmo, conhecida como 1ª Conferência Internacional para o Meio Ambiente
Humano.
Considerada um marco do movimento ambiental, foi a primeira conferência organizada pela
ONU que debateu os problemas ambientais do planeta. Poucos avanços foram conseguidos ao final
da conferência, porém a sensibilização das lideranças da comunidade internacional acabou levando
a ONU a criar o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
Após a Conferência de Estocolmo, a comunidade internacional continuou debatendo e se
mobilizando sobre o tema. Mas o conceito de desenvolvimento sustentável só iria surgir quinze anos
depois, em 1987, em um contundente documento divulgado pelo Pnuma o Relatório Nosso Futuro
Comum (também chamado de Relatório Brundtland). A coordenação da elaboração do documento
coube à então primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland.
O relatório Nosso Futuro Comum é o primeiro grande documento científico que apresenta
com detalhes as causas dos principais problemas ambientais e ecológicos, envolvendo atividades e
políticas econômicas e discutindo abertamente os problemas das tecnologias usadas para
movimentar a sociedade.
O documento popularizou o conceito de desenvolvimento sustentável, assim definido pelo
relatório:

D à à à à à à à idades da geração
presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas
à

Galera, a ideia de um desenvolvimento sustentável está ancorada em três dimensões: social,


econômica e ambiental. Essas dimensões são conhecidas como o tripé do desenvolvimento
sustentável.

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É a compatibilização do desenvolvimento econômico, com o desenvolvimento social e com a


preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico.
As atividades econômicas, no seu desenvolvimento, devem observar a preservação dos
recursos naturais necessários para a própria continuidade do desenvolvimento econômico, da
espécie humana e da vida na Terra. Ao mesmo tempo, todo desenvolvimento deve garantir
condições de saúde, moradia e educação a toda a população respeitando, inclusive, as
peculiaridades e culturas de diferentes grupos, como as populações indígenas.

4 POLÍTICA E GESTÃO AMBIENTAL


Pela leitura dos capítulos anteriores, observamos a atividade humana ou ação antrópica é
causadora de impactos adversos ao meio ambiente. Mesmo que seja muito pequeno, ela causa
impactos. Vimos ainda que o ser humano transformou largamente e continua transformando
intensamente o meio ambiente, que vivemos em uma sociedade altamente consumista e que a
velocidade de utilização dos recursos naturais já é maior do que a capacidade regenerativa dos
recursos naturais que a Terra pode oferecer. Visando alterar esta situação, surge o conceito, o
paradigma, a ideia do desenvolvimento sustentável.
A gestão ambiental, na execução das suas atividades, atua na perspectiva do
desenvolvimento sustentável. Visa ordenar as atividades humanas de forma que façam um uso
sustentável e conservem os recursos naturais. A sua área de atuação é ampla e variada, seja no setor
público ou no setor privado. Neste diapasão, o Estado tem um papel central como regulador e
mediador de conflitos quanto ao uso desses recursos. Podemos denominar a ação do Estado nesse
sentido, como a sua política ambiental.

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Pessoal, vou fazer uma pausa aqui para explicar a diferença entre conservação e preservação
ambiental ou entre conservacionismo e preservacionismo. Costumo explica que o examinador
à à à à à àP à à à à à à se
referindo à conservação ambiental. Mas, caso a análise da questão exija esta diferenciação, vocês
saberão fazê-la.
O preservacionismo aborda a proteção da natureza independentemente de seu valor
econômico ou utilitário, apontando o homem como o causador da quebra do equilíbrio ambiental.
Com caráter protetor, propõe a criação de santuários intocáveis, que não podem sofrer
interferências relativas aos avanços do progresso e sua consequente degradação. Nesse caso, tocar,
explorar, consumir e, muitas vezes, até pesquisar, tornam-se atitudes que ferem tais princípios. De
posição considerada mais radical, esse movimento foi responsável pela criação de parques nacionais
(LIMA, 2008).
A corrente conservacionista contempla o amor à natureza aliado ao seu uso racional e manejo
criterioso, com o homem executando um papel de gestor e parte integrante do processo. Pode ser
identificado como o meio termo entre o preservacionismo e o desenvolvimentismo e caracteriza a
maioria dos movimentos ambientalistas. É alicerce de políticas de desenvolvimento sustentável, que
são aquelas que buscam um modelo de desenvolvimento que garanta a qualidade de vida atual, mas
que não destrua os recursos necessários às gerações futuras. Redução do uso de matérias-primas,
uso de energias renováveis, redução do crescimento populacional, combate à fome, mudanças nos
padrões de consumo, equidade social, respeito à biodiversidade e inclusão de políticas ambientais
no processo de tomada de decisões econômicas, são alguns de seus princípios. Inclusive, essa
corrente propõe que se destinem áreas de preservação, por exemplo, em ecossistemas frágeis, com
um grande número de espécies endêmicas e/ou em extinção (LIMA, 2008).

Depois da explicação acima, fica claro que a política ambiental e a gestão ambiental atuam
na perspectiva conservacionista.

5 POLÍTICA AMBIENTAL BRASILEIRA


A legislação relativa ao meio ambiente é ampla e bem elaborada. A criação de leis, decretos
e normas voltados à questão ambiental ao longo da história brasileira é consequência do aumento
da importância do tema no mundo e no Brasil.
A década de 1930 é tida como marco inicial de uma ação mais sistemática e planejada do
poder público na área ambiental. Os primeiros passos foram a promulgação do Código Florestal e
do Código de Águas, ambos publicados em 1934, com força de lei federal. Pela primeira vez, foram
estabelecidos limites de uso dos recursos naturais, mesmo no interior de uma propriedade privada.

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Em 1937, uma lei federal criou o Parque Nacional do Itatiaia, uma área pública situada na
divisa entre os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. O parque abriga várias zonas
ecológicas, da Mata Atlântica aos campos de altitude.
Dois anos mais tarde, seriam criados outros dois parques: o Parque Nacional da Serra dos
Órgãos, no norte do Rio de Janeiro, e o de Iguaçu, no Paraná.
Em 1981, foi promulgada a Política Nacional de Meio Ambiente, que integrou as esferas
federal, estadual e municipal em um Sistema Nacional do Meio Ambiente. Esse sistema unificado
criou o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), órgão intergovernamental que prevê a
participação da sociedade civil nos programas de planejamento e gestão dos assuntos ambientais.
O ano de 1988 é outro marco importante no desenvolvimento das políticas ambientais no
Brasil. Nesse ano, a Constituição Federal incorporou o conceito de desenvolvimento sustentável e
foi a primeira da história brasileira a dedicar um capítulo ao meio ambiente. Ela estabelece, no
artigo 225, caput à Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade
o dever de defendê-lo e preservá-lo para as present .

Interpretando o artigo 225, caput, da Constituição Federal


Todos é qualquer pessoa, residente ou não no país, beneficiária do direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado.
Quando se fala em bem de uso comum do povo não se quer dizer que o à à
ecologicamente equilibrado à é do Poder Público (Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder
Judiciário), pois ele é autônomo e de interesse público. Trata-se de uma titularidade difusa, pois
pertence a todo o gênero humano.
Oà à à à à à à à à à à à
ecologicamente equilibrado. Trata-se de uma ligação entre o meio ambiente e a saúde. A
incolumidade do meio ambiente é dever do Poder Público. Estando este degradado, é obrigação do
Estado recuperá-lo, pois é essencial para uma vida sadia e de qualidade.
O dever da coletividade se refere ao cumprimento das obrigações ambientais por parte de
todos os cidadãos, bem como a exigência de cumprimento de medidas ambientais por parte do
Estado.
Por fim, é a primeira vez que a Constituição Federal se reporta a direito futuro, haja vista, que
a proteção do meio ambiente não diz respeito somente à nossa existência, mas também ao
resguardo das futuras gerações .

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Por sua vez, o § 4º do artigo 225, da Constituição Federal, dispõe que a Floresta Amazônica
brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são
patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a
preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

Interpretando o § 4º do artigo 225 da Constituição Federal


A indicação de ser patrimônio nacional não transforma a Floresta Amazônica, a Mata
Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira por si sós em unidades de
conservação da natureza, tampouco podem ser consideradas bens da União. O Supremo Tribunal
Federal (STF) já decidiu que este preceito constitucional não converteu os imóveis particulares
dessas regiões em bens públicos. E que os particulares não estão impedidos de utilizar os recursos
naturais existentes nas suas propriedades, desde que observem as prescrições legais e respeitem as
condições necessárias à preservação ambiental. O que tem que existir é um tratamento sistêmico,
buscando o uso sustentável destes ecossistemas. A Lei n 11.428/2006 Lei da Mata Atlântica é um
exemplo legal de tratamento sistêmico de um ecossistema considerado patrimônio nacional.

Em 1989, foi criado o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama), que englobou o Secretária do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema)
e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF). O Ibama se tornou desde então o
principal órgão executor da política ambiental do governo federal.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) surgiu em 1992, no mesmo ano em que o país sediou
a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Eco-92 ou Rio 92. O
MMA tem como principal objetivo delinear parâmetros de desenvolvimento sustentável.
Em 2007, foi criado o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio),
de um desmembramento do IBAMA. O instituto é o responsável por propor, implantar, gerir,
proteger, fiscalizar e monitorar as unidades de conservação federais, além de fomentar e executar
programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade e exercer o poder
de polícia ambiental para a proteção da biodiversidade em todo o Brasil. O IBAMA continuou com
todas as suas outras atribuições, destacando-se o licenciamento ambiental de empreendimentos e
atividades da sua área de competência e o controle e a fiscalização sobre o uso dos recursos
naturais (água, flora, fauna, solo e ar).
O avanço político foi seguido da atualização da legislação ambiental. Várias leis aprovadas na
década de 1990, como a Lei de Recursos Hídricos e a Lei de Crimes Ambientais, criaram condições
jurídicas para fazer valer a Constituição Federal de 1988, que estabelece o ambiente saudável como
um direito fundamental. Desse modo, a destruição de uma nascente de rio ou a caça ilegal de
animais silvestres, por exemplo, tornaram-se infrações graves, passíveis de punições como multas
de alto valor e até a prisão.

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5.1 ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL

Desde 1986, segundo a Resolução nº 001 do Conama, para a aprovação e o início de quaisquer
empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa
degradação do meio, tais como grandes projetos agrícolas, industriais ou de obras de engenharia, é
obrigatório o Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA). O EIA tem como objetivo avaliar propostas
e projetos, apontar consequências negativas ao ambiente, apresentar medidas de gestão ambiental
alternativas e elaborar o Relatório de Impacto no Meio Ambiente (Rima).
Impacto Ambiental é qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do
meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades
humanas que, direta ou indiretamente, afetam: I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II - as atividades sociais e econômicas; III - a biota; IV - as condições estéticas e sanitárias do meio
ambiente; V - a qualidade dos recursos ambientais. (Art. 1º Resolução CONAMA nº 01/1986)

5.2 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

A Lei nº 9.985/2000 define as unidades de conservação (UCs) como áreas naturais passíveis
de proteção por suas características especiais. São "espaços territoriais e seus recursos ambientais,
incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo
Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de
administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção da lei".
A legislação criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) que é constituído
pelo conjunto das unidades de conservação federais, estaduais e municipais, nos termos da lei.
O Snuc divide as unidades de conservação brasileiras em duas grandes categorias de manejo:
as Unidades de Proteção Integral e as Unidades de Uso Sustentável.
As Unidades de Proteção Integral têm seu uso muito restrito, enquanto as Unidades de Uso
Sustentável possuem menos restrições ao uso.

As Unidades de Proteção Integral têm como objetivos a preservação da biodiversidade, a


realização de pesquisas científicas e o lazer, sendo admitido apenas o uso indireto de seus recursos
naturais. Esse grupo é composto pelas seguintes categorias de manejo:
Estação ecológica Destina-se à pesquisa científica. É vedada à visitação pública, exceto
para atividade educacional.
Reserva biológica Destina-se à preservação integral dos atributos naturais existentes em
seus limites, sem interferência humana direta. É vedada à visitação pública, exceto para atividade
educacional.

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Parque (nacional, estadual ou municipal) Destina-se à preservação de ecossistemas


naturais de grande beleza cênica, à pesquisa científica, à realização de atividades de educação
ambiental, de turismo ecológico e de lazer. Aberto à visitação de acordo com os horários
estabelecidos no plano de manejo.
Monumento natural Destina-se à preservação de sítios naturais raros, singulares ou de
grande beleza cênica. Deve ser aberto à visitação pública.
Refúgio da vida silvestre Destina-se a proteger ambientes naturais, para assegurar a vida
de espécies da flora e da fauna. Deve ser aberto à visitação pública.

As Unidades de Uso Sustentável têm como objetivo geral compatibilizar a conservação da


natureza com o uso sustentável de parcelas de seus recursos naturais. Nesse grupo, estão presentes
as seguintes categorias de manejo:
Área de proteção ambiental Destina-se a disciplinar o processo de ocupação e assegurar
a sustentabilidade do uso dos recursos naturais em áreas relativamente extensas do território
nacional.
Área de relevante interesse ecológico Destina-se a manter os ecossistemas naturais em
áreas relativamente reduzidas, com pouca ocupação humana, que abriguem exemplares raros da
biota regional ou dotadas de características naturais consideradas extraordinárias.
Floresta (nacional, estadual ou municipal) Destina-se à exploração sustentável dos
recursos florestais em áreas com predominância de cobertura vegetal nativa.
Reserva extrativista Destina-se à exploração por partes das populações extrativistas
tradicionais e à proteção dos modos de vida e das culturas dessas populações
Reserva da fauna Destina-se aos estudos técnicos e científicos sobre o manejo dos
recursos da fauna, em áreas com populações animais aquáticas e terrestres.
Reserva de desenvolvimento sustentável Destina-se a valorizar e conservar as técnicas de
manejo das populações tradicionais e assegurar as condições para a melhoria da qualidade de vida
dessas populações.
Reserva particular do patrimônio natural Destina-se a conservar a diversidade biológica
em áreas privadas, mediante compromisso assumido entre o órgão ambiental e o proprietário, que
fica isento do Imposto Territorial Rural.
A maior parte das UCs está respectivamente na Amazônia, na Mata Atlântica e no Cerrado.

A realidade das UCs brasileiras é bem precária. De acordo com o Sistema Nacional de
Unidades de Conservação (Snuc), todas as Unidades de Proteção Integral devem estar instaladas em
áreas de domínio público, e muitas delas não admitem sequer visitantes, menos ainda moradores.

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No caso de terras particulares, a lei prevê que os proprietários sejam indenizados e


removidos. Na realidade, porém, poucas entre as unidades de conservação foram originalmente
criadas em áreas de propriedade do Estado. A maioria delas se estende sobre verdadeiros mosaicos
patrimoniais, mesclando terras públicas, particulares e de posse. A regularização fundiária dessas
áreas demandaria um enorme volume de recursos por parte do poder público.
A questão não é só fundiária, mas também social. As UCs são habitadas, em sua maioria. Além
dos fazendeiros e turistas recém-chegados, existem centenas de comunidades que vivem nessas
áreas muito antes de elas se tornarem UCs, ainda que muitas vezes não possuam o título legal da
terra.
Alguns grupos ambientalistas defendem que a preservação desses ambientes implica a
retirada de todos os seus habitantes. Outros, porém, alegam que simplesmente não faz sentido
expulsar comunidades inteiras dos lugares onde moram e de onde extraem seu sustento. Pelo
menos por enquanto, a lei está a favor dos primeiros.
Os parques nacionais estadunidenses, nos quais os legisladores brasileiros se inspiraram,
cumprem efetivamente uma função importante como alternativa de lazer para as populações
urbanas. A maior parte dos parques brasileiros, porém, está fechada para visitantes em razão da
precariedade das instalações. Mesmo aqueles que funcionam apresentam problemas de falta de
estrutura, como trilhas mal sinalizadas e ausência de monitores adequadamente treinados.

(CESPE/SEDU-ES/2010 PROFESSOR DE GEOGRAFIA) A utilização dos espaços ocorre em


função de uma complexa articulação de elementos em diferentes níveis hierárquicos e sociais.
Quanto ao processo de apropriação do espaço geográfico em situações distintas, julgue o
próximo item.
Nas últimas décadas, a abordagem conservacionista ganhou respaldo na sociedade mundial e
diversas ações têm sido adotadas pelos governos com vistas a manter os recursos da
biodiversidade, sendo um exemplo disso a criação de unidades de conservação.
COMENTÁRIOS:
A emergência da questão ambiental é um fenômeno recente na história da humanidade.
Foi a partir da segunda metade do século XX, que os temas ambientais começaram a adquirir
relevância para a humanidade.
Uma das abordagens que se destaca é a conservacionista. Diversas ações têm sido
adotadas pelos governos com vistas a manter os recursos da biodiversidade, sendo um
exemplo disso a criação de unidades de conservação. O Brasil, por exemplo, tem uma lei
específica, a Lei nº 9.985/2000, que criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza SNUC.

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Gabarito: Certo

6. GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS


Vamos começar esta parte da aula conversando sobre a diferença entre água e recursos
hídricos.
Oà V àB à àR àN à àM àá à IBGE à à água como a
substância mineral encontrada na natureza em estado líquido, sólido ou em f à à à
Formada por duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio (H2O), é a responsável pela
existência e pela manutenção de toda a vida na Terra. A água é um bem natural, mineral,
energético, comum, social, econômico e estratégico para a humanidade.
Por sua vez, recursos hídricos é a quantidade de águas superficiais e/ou subterrâneas,
presentes em uma região ou bacia hidrográfica, disponíveis para qualquer tipo de uso. Estar
disponível para alguma utilização, para algum uso é essencial para diferenciar os conceitos de
recursos hídricos e água. Os usos podem ser os mais variados: abastecimento humano,
dessedentação de animais, irrigação, insumo na produção industrial, aquicultura, geração
hidrelétrica, navegação, harmonia paisagística, recreação, lazer, pesca, assimilação de esgotos e
usos de preservação.
áà à à à à àB à à à à àL à à à à I à à
Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídric àáà à à à à à à à à à
Revela também, a preocupação mundial com a necessidade de racionalizar a utilização dos recursos
naturais.
A PNRH baseia-se nos seguintes fundamentos:

I - A água é um bem de domínio público.


A PNRH reitera preceito constitucional quanto à natureza pública das águas, inalienáveis,
sendo permitida apenas a sua utilização, pois são bens de uso comum do povo.

II - A água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico.


Por meio do ciclo hidrológico, a água é um recurso natural que se renova continuamente.
Todavia, a quantidade de água existente na Terra não aumenta, nem diminui. Por isso, é um recurso
natural em que há um limite no seu uso, de forma a prevenir a sobre exploração e a degradação da
sua qualidade ambiental.
O valor econômico da água deve-se à ideia da racionalização do seu uso, de forma a evitar o
desperdício. Além disso, sendo um bem ambiental, de uso comum do povo, a sua utilização por um
ou vários indivíduos privados ou públicos deve proporcionar à coletividade uma compensação
financeira pela utilização do recurso hídrico. A compensação financeira não deve privar a população
carente do mínimo necessário do líquido para a sua dignidade.

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III - Em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano
e a dessedentação de animais.
A regra é o uso múltiplo das águas. Contudo, em situações de escassez, onde pode não haver
água suficiente para todos os usos, a lei definiu os usos que terão prioridade. Nesse caso, o consumo
humano e a mitigação da sede dos animais terão prioridade sobre os demais usos dos recursos
hídricos.

IV - A gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas.
A utilização da água, bem de domínio público, deve beneficiar a todos de forma indistinta.
Um uso específico da água não deve monopolizar, impedir os demais usos. Os recursos hídricos
devem proporcionar o uso múltiplo, respeitando-se, sempre, a vocação da bacia hidrográfica.

V - A bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de


Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
Bacia hidrográfica é a área compreendida entre divisores de água, na qual toda a água que
à à à à à à à à àáà à à à à à à à
fluvial, integra grande parte das relações causa-efeito que devem ser tratadas na gestão dos recursos
hídricos. Embora existam unidades político-administrativas a serem consideradas, nenhuma delas
apresenta o caráter integrador da bacia hidrográfica.

VI - A gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do
Poder Público, dos usuários e das comunidades.
A participação direta da sociedade nas decisões visa o estabelecimento de uma
descentralização de decisões, da consideração de diversos pontos de vista na gestão e de um
comprometimento consciente da população com as medidas que sejam implementadas.

Fundamentos da PNRH
Água ➔ bem de domínio público, recurso natural limitado,
dotado de valor econômico
Situações de escassez ➔ o uso prioritário será o consumo humano e a
dessedentação de animais
Uso múltiplo das águas
Bacia hidrográfica ➔ unidade territorial para implementação da PNRH e
atuação do SINGREH
Gestão descentralizada ➔ participação do Poder Público, usuários e
comunidades

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(CESPE/IRBR/2012 DIPLOMATA) A proteção à biodiversidade e aos ecossistemas ameaçados


pela atividade humana tem mobilizado governos, agências multilaterais, organismos
internacionais de financiamento e organizações não governamentais em direção à elaboração
de políticas públicas e à definição de estratégias de conservação. Acerca dessa atual tendência
da gestão ambiental, julgue (C ou E) os itens a seguir.
O modelo de gestão característico da política brasileira de recursos hídricos elegeu a bacia
hidrográfica como unidade espacial de planejamento, visando à resolução de conflitos entre
usuários, à solução de problemas de poluição das águas e à restrição, de modo a conservar a
cobertura vegetal, do desmatamento de áreas de mananciais.
COMENTÁRIOS:
Na esfera federal, o modelo de gestão de recursos hídricos está expresso na Lei nº 9.433/97
Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH). De acordo com a lei, a bacia hidrográfica é a
unidade territorial para implementação da PNRH e atuação do Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos.
No âmbito da bacia hidrográfica será criado o Comitê de Bacia, instância participativa de
gestão reunindo o Poder Público, os usuários da água e as entidades civis de recursos hídricos.
O Comitê é um fórum que busca dirimir os conflitos entre usuários, indicar soluções para
problemas de poluição das águas e a conservação da cobertura vegetal necessária à
preservação dos mananciais.
Gabarito: Certo

7. FORMAS DE ATUAÇÃO DO PODER PÚBLICO


Na implementação da política ambiental, o Estado brasileiro dispõe de uma variada gama de
mecanismos e instrumentos político-administrativos, classicamente definidos como de Comando e
Controle, Econômico e Diversos, conforme apresentado no quadro abaixo:

Gênero Espécie

Padrão de Emissão
Padrão de Desempenho
Comando e Controle
Proibições e restrições sobre produção, comercialização e
uso de produtos
Licenciamento ambiental

Econômicos Incentivos fiscais

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Financiamentos em condições especiais


Cobrança pela utilização de recursos naturais
Pagamento pela prestação de serviços ambientais

Educação Ambiental
Instituição de áreas especialmente protegidas
Diversos Gestão territorial
Informações ao público
Mecanismos administrativos e jurídicos de defesa do meio
ambiente

O conceito de Comando e Controle se refere à atuação pública pela criação de leis,


regulamentações e limites técnicos (comando); e a verificação e medição destes parâmetros
(controle). Atualmente o Brasil conta com uma das legislações ambientais mais avançadas do
mundo, porém, com grande déficit de implementação.
Os Instrumentos Econômicos são aplicados visando incentivar a mudança de comportamento
das pessoas e das organizações, ligando a interferência das mesmas no meio ambiente com
benefícios e custos. São exemplos o ICMS Ecológico e a cobrança pelo uso da água.
Nos instrumentos Diversos podemos citar a criação de unidades de conservação da natureza
e o zoneamento ecológico-econômico.

(CESPE/IRB/2011 DIPLOMATA) A gestão ambiental pública no Brasil caracteriza-se,


fundamentalmente, por uma perspectiva corretiva, voltada para o controle da poluição, cujas
ações se desenvolvem por meio de diversos instrumentos previstos na legislação vigente, como
penalidades disciplinares ao não cumprimento das medidas necessárias.
COMENTÁRIOS:
A gestão ambiental pública no Brasil não tem uma perspectiva fundamentalmente
corretiva. O Poder Público dispõe de um conjunto de instrumentos de planejamento,
prevenção da poluição, conservação dos recursos naturais e uso racional do meio ambiente.
Gabarito: Errado

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8 - AQUECIMENTO GLOBAL
O aquecimento global tem como causa a intensificação do fenômeno natural do efeito
estufa. Ele permite à atmosfera da Terra reter parte do calor que o Sol envia ao planeta, o que
mantém a temperatura média do nosso planeta em torno de 14 °C, essencial para boa parte das
formas de vida.
Quando os cientistas falam em mudança do clima e em aquecimento global, estão se
referindo ao aumento extraordinário da capacidade da atmosfera de reter calor. Situações desse
tipo já ocorreram antes na história da Terra, motivadas, por exemplo, por alterações na atividade
solar ou por grandes erupções vulcânicas. Mas agora a maioria dos cientistas acredita que o
fenômeno está sendo alimentado pela ação do homem.
Os principais gases responsáveis pelo efeito estufa são o dióxido de carbono ou gás carbônico
(CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O). O dióxido de carbono é produzido principalmente
pela queima de combustíveis fósseis. Exemplos de fontes geradoras de metano são os aterros
sanitários (decomposição da matéria orgânica), gado (flatulência e processo digestivo) e plantação
de arroz em alagados.
Além disso, ao alterar o uso da terra, por meio do desmatamento e de atividades agrícolas, o
ser humano lança na atmosfera CO2 que estava acumulado nas plantas e no solo.

Efeito Estufa

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O excesso de gases liberados na atmosfera tem como consequência alterações no clima, como
o aumento das chuvas em várias regiões, o avanço do mar em áreas litorâneas e rasas e o
agravamento das secas.
O ano de 2016 consta como o mais quente já registrado desde 1880, segundo a agência
norte-americana que monitora a atmosfera e os oceanos, a NOAA. Foi também o terceiro ano
consecutivo que registrou um aumento recorde (0,94 °C) da temperatura média do planeta em
relação à média do século XX (13,9 °C). No século XXI, esse recorde já foi quebrado cinco vezes: em
2005, 2010, 2014, 2015 e 2016.
Considerando as emissões anuais, tendo como base os últimos anos, a China é o maior
emissor mundial de CO2, seguida por Estados Unidos, União Europeia, Rússia, Índia, Japão, Brasil e
Canadá. No entanto, se considerarmos as emissões acumuladas, os dados são diferentes. Estudo do
World Resources Institute e Global Carbon Project/Programa Internacional Geosfera-Biosfera das
emissões acumuladas, no período entre 1850 e 2011, informam que os Estados Unidos são os
maiores emissores de CO2, seguidos da União Europeia, da China, da Rússia e do Japão.
O setor de energia (transportes, produção de eletricidade e de combustíveis fósseis) é o que
mais emite gases estufa em nível mundial, resultado da predominância do petróleo como
energético. Na sequência seguem os setores da agropecuária (criação de animais e cultivo de
plantas), uso da terra (desmatamento e conversão de terras para a agropecuária), indústria e
resíduos.
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU analisa e acompanha
o processo do aquecimento global. O organismo elabora relatórios e documentos para acompanhar
a situação ambiental do planeta. As conclusões são de que já existe um aquecimento global em
andamento, com evidências de que ele é agravado pelas atividades humanas.
A posição do IPCC não é unânime no meio científico. Um grupo bastante minoritário de
cientistas contesta a afirmação de que o aquecimento global estaria sendo causado pelas atividades
humanas. Os críticos argumentam que até hoje a ciência não conhece todos os mecanismos que
regem o clima, e que mudanças climáticas intensas sempre aconteceram e são naturais.
Nos últimos 500 mil anos ocorreram vários períodos glaciais (nos quais a temperatura global
baixava muito) e também interglaciais (em que havia um aquecimento global). Assim, para os
críticos, mesmo que esteja ocorrendo um aquecimento global, ele pode ter causas naturais, e não
há certeza de que as ações humanas reforcem significativamente o efeito estufa.
De qualquer forma, o aquecimento global está ocorrendo. Vejamos algumas das possíveis
consequências:
àOà à à à à à à à à à à à à àOànível continuará a subir
e poderá submergir os pequenos países insulares e destruir áreas costeiras habitadas.
àH à à à à à à à à à à à à à à à
entre as regiões úmidas e secas e de intensidade nas estações chuvosas e secas. Áreas áridas deverão
se tornar desérticas.

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àá à à à à à à à à à à à à à à
como deslizamentos, enchentes e desabastecimento de água.
àá à à à à àã à àG ia e da Antártida estão perdendo volume. E o
degelo do Ártico no verão deverá continuar até o final do século, podendo chegar a apenas 6% do
que já foi durante a estação. Há diminuição também das geleiras de montanhas, o que diminui os
volumes de rios.

A Convenção do Clima e as negociações nas COPs

Para enfrentar o problema do aquecimento global, governos do mundo todo buscam, sob o
guarda-chuva da ONU, adotar atitudes em conjunto para diminuir as emissões dos gases de efeito
estufa. Em 1992, no Rio de Janeiro, na Eco-92, foi aprovada a Convenção Quadro sobre Mudança
do Clima. Depois, os países participantes precisavam decidir, em conjunto, o que deveriam fazer. As
discussões acontecem nas COPs (Conferência das Partes, em que cada país-membro é considerado
uma parte), realizadas anualmente.
Uma das COPs mais importantes foi a realizada em Kyoto, no Japão, em 1997 (a COP-3). Ela
aprovou o Protocolo de Kyoto, no qual foi estabelecida a estratégia de
. Essa expressão define que todas as nações têm responsabilidade no combate
ao aquecimento global, mas as que mais contribuíram historicamente para o acúmulo de gases do
efeito estufa têm uma obrigação maior. Trata-se das nações mais ricas, como os Estados Unidos
(EUA) e boa parte dos países da Europa. Por terem iniciado seu processo de industrialização há muito
mais tempo, essas nações produziram a maior parte dos gases acumulados na atmosfera.
Pelo Protocolo de Kyoto, os países desenvolvidos se comprometeram a reduzir sua emissão
de gases do efeito estufa em pelo menos 5,2% em relação aos níveis de 1990 meta que deveria ser
cumprida entre 2008 e 2012. Nações em desenvolvimento, como Brasil e China, não têm metas de
redução.
Para entrar em vigor, o protocolo precisava ser ratificado por países que representassem pelo
menos 55% das emissões mundiais de gases do efeito estufa. O Protocolo de Kyoto entrou em vigor
em 2005, mas grandes poluidores, como os Estados Unidos, não o ratificaram por considerar que
isso afetaria sua economia.
O prazo do protocolo venceu em 2012, mas foi prorrogado até 2020 por falta de um novo
acordo.

COP-21 Conferência do Clima de Paris

A COP-21 foi realizada em 2015, em Paris. Assinaram o Acordo do Clima de Paris, 193 países-
membros da ONU, que já tinham assinado e ratificado a Convenção sobre Mudança do Clima, de
1992.
O Acordo estabelece que todos os países deverão se mobilizar para conter o aumento da
temperatura média da Terra, ainda neste século, C com relação aos

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níveis pré-Revolução Industrial. Também devem fazer o possível para tentar reduzir a 1,5 °C. No
atual cenário, se nada for feito, o planeta poderá ter um aumento de temperatura de até 7,8 °C
nesse período. Isso significa que, segundo o alerta dos cientistas, a Terra está em uma trajetória
perigosa de aquecimento. Não foram dadas metas de redução de emissão de gases do efeito estufa,
mas uma intenção global em mudar para uma economia de baixo carbono.
A principal crítica ao acordo de Paris é que todas as metas nacionais para reduzir as emissões
são voluntárias cada país apresentou a meta de redução de emissões que acredita poder alcançar.
Além disso, o conjunto de metas somado é considerado insuficiente para barrar o sobreaquecimento
médio em até 2 °C. Segundo o IPCC, mesmo que todos os países consigam cumprir o que
propuseram, a temperatura média subirá entre 2,7 °C e 3,5 °C. Por isso, o acordo prevê uma revisão
de metas a cada cinco anos, a partir de 2018, e uma primeira verificação em 2023.
Em novembro de 2016, o Acordo do Clima de Paris entrou oficialmente em vigor. O limite
mínimo de 55 países que representam 55% das emissões mundiais de gases do efeito estufa
necessário para que o acordo entrasse em vigor foi atingido antes do que os especialistas
esperavam. O Brasil foi um dos primeiros países a ratificar o acordo.

Principais pontos do Acordo do Clima aprovado


- Manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2 °C e perseguir esforços
para limitar esse aumento em 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais.
- Pico de emissões o mais rápido possível As partes desse acordo objetivam alcançar um
pico de emissões de GEE o mais rapidamente possível, reconhecendo que as nações em
desenvolvimento vão levar mais tempo para alcançar seu pico de emissões. O texto não
determina quando as emissões precisam parar de subir.
- Não há menção à porcentagem de corte de emissão de gases do efeito estufa necessária
Cada parte (país) deve fazer sucessivas contribuições nacionalmente determinadas
(CND) para o acordo, mas no acordo não há um número a ser atingido ou já inicialmente
prometido.
- Países ricos devem garantir financiamento de US$ 100 bilhões por ano em ajuda aos
países em desenvolvimento para se adaptarem à mudança do clima e enfrentarem o
aquecimento global.
- Acordo deve ser revisto a cada 5 anos.

Donald Trump e o aquecimento global

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é um cético a respeito do aquecimento


àE à à à à à à àT à à à à à à à à à à
criado pelos chineses e para os chineses com o objetivo de tornar a indústria dos EUA menos
àO à à àT à à à à à à à à à à à à à à

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forçar os EUA a trocar os combustíveis fósseis por energias limpas, o que poderia acarretar em
perdas de empregos e competitividade para o país.
Os EUA são o segundo maior emissor de gás carbônico, atrás apenas da China. Por isso,
qualquer decisão do país no intuito de conter as emissões de gases do efeito estufa tem um impacto
grande no planeta. Para tentar diminuir o uso de combustíveis fósseis e estimular a participação de
energias limpas na matriz energética norte-americana, o então presidente Barack Obama (2009
2017) lançou o Plano de Energia Limpa em 2015.
Em linhas gerais, a decisão estabelecia uma meta para reduzir em 32% a emissão de carbono
nas usinas termelétricas e para aumentar de 22% para 28% o uso de fontes limpas para a geração
de energia. Além disso, o plano proibia a exploração de carvão mineral em terras públicas.
Tendo como base as metas do plano, no Acordo de Paris, os EUA se comprometeram a cortar,
até 2025, as emissões de gases do efeito estufa em 26% em relação ao que foi emitido no ano de
2005.
Em março de 2017, o presidente dos Estados Unidos assinou a Ordem Executiva (equivalente
a um decreto) da Independência Energética, que suspendeu medidas do Plano de Energia Limpa e
fortaleceu o uso de combustíveis fósseis.
áà à àD àT à à à à à à à à à
em uma série de regulações ambientais adotadas por Obama. Na prática, isso vai permitir às usinas
termelétricas voltar a utilizar carvão, petróleo e gás sem restrições.
A ordem executiva também revogou a moratória sobre a exploração de carvão e a construção
de novas usinas de carvão. Além disso, cancelou as regras para a redução das emissões de metano
e a extração de gás de xisto.
Trump alega que as medidas que regulavam o uso do carvão impunham severas restrições a
uma atividade considerada vital para a economia de diversas comunidades no país. Ao suspender
essas regulações, Trump pretende estimular a geração de empregos no setor.
Com a retirada dessas restrições ao uso de combustíveis fósseis, Trump também quer ampliar
a produção de energia e tornar os EUA cada vez mais autossuficientes e independentes, sem
depender de outros países para atender às suas necessidades energéticas.
Além disso, em junho de 2017, cumprindo uma promessa de campanha, o presidente dos
Estados Unidos anunciou a decisão de retirar o país do Acordo do Clima de Paris. Os termos e as
condições da retirada deverão ser conhecidos progressivamente.
Para Trump, ele à à à à à à àá àF à à à àá à
em primeiro lugar), o tratado do clima é prejudicial à economia norte-americana ao exigir
c à à à à à à à à à à à à à à à ais
à à àOà à -americano agora quer renegociar o Acordo em termos
mais vantajosos para os EUA. Em declaração conjunta, Alemanha, França e Itália disseram que o
acordo não será renegociado.

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E o Brasil?

O Brasil é o sétimo maior emissor mundial de gases estufa. O setor que mais contribui para
as emissões nacionais de gases estufa é o de mudança no uso da terra. No cálculo das emissões
desse setor estão o desmatamento e a conversão da terra para as atividades agropecuárias
(remoção de vegetação para a implantação de novas lavouras e plantio de pastagens). Na sequência
estão as emissões dos setores agropecuária (emissões diretas relacionadas à criação de animais e
cultivo de plantas), energia, processos industriais e resíduos.
Outra forma de divulgar os dados é somando as emissões da agropecuária, tanto aquelas
relacionadas à remoção de vegetação para a implantação de novas lavouras e de novas pastagens,
como as emissões diretas, em função da criação de animais e do cultivo de plantas. Nessa
metodologia, a agropecuária é o setor que mais emite gases estufa, seguida do desmatamento,
setor de energia, processos industriais e agropecuária. Os dados são do ano de 2016, do
Observatório do Clima.
De acordo com o Observatório do Clima, as emissões de gases causadores do efeito estufa
aumentaram 8,9% no Brasil em 2016, em comparação com o ano anterior, atingindo o nível mais
alto desde 2008. A elevação das emissões em 2016 se deveu à alta de 27% no desmatamento na
Amazônia.
A Lei da Política Nacional da Mudança do Clima (PNMC) oficializa o compromisso do país em
reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa entre 36,1% e 38,9% sobre as emissões
projetadas até 2020. Essas metas apresentadas na COP-21 foram consideradas ambiciosas porque
são absolutas, ou seja, não dependem do crescimento da economia como foi apresentado por outros
países. Vejamos as metas apresentadas pelo Brasil:
✓ acabar com o desmatamento ilegal;
✓ restaurar 12 milhões de hectares de florestas;
✓ recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas;
✓ integrar 5 milhões de hectares de lavoura-pecuária-florestas;
✓ garantir 45% de fontes renováveis no total da matriz energética;
✓ ampliar para 66% a participação da fonte hídrica na geração de eletricidade;
✓ ampliar para 23% a participação de fontes renováveis (eólica, solar e biomassa) na
geração de energia elétrica; e
✓ aumentar para 16% a participação de etanol carburante e das biomassas derivadas de
cana-de-açúcar no total da matriz energética.

COP-25
O Brasil apresentou a sua candidatura para sediar a COP-25 e angariou o apoio dos demais
países. Sediaria a COP-25, a ser realizada no ano de 2019. No entanto, em novembro de 2018, às
vésperas da COP-24, desistiu de sediar a conferência. O governo justificou a desistência em função
das restrições fiscais e orçamentárias, que deverão permanecer em 2019, e o processo de
transição para o governo de presidente eleito Jair Bolsonaro, que é um crítico do Acordo do Clima
de Paris e da evidência científica de que o aquecimento global tem como causa fatores humanos.

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9 RESUMO

A questão ambiental e o desenvolvimento sustentável

A partir da Revolução Industrial (séculos XVIII e XIX), o homem passou a ver a natureza como algo
separado da sociedade e que existia apenas para atender às suas necessidades.
O desenvolvimento do capitalismo foi acompanhado por profundos avanços científicos, que
aceleraram a busca por recursos naturais. De meados do século XIX até os nossos dias, ocorreu
um verdadeiro saque aos recursos naturais e uma destruição selvagem de muitos elementos da
natureza.
A economia mundial vive um momento em que um dos seus sustentáculos é a produção em larga
escala de bens materiais. Vive-se um tempo em que existe forte pressão para que o estilo de vida
seja baseado no consumo.
O consumismo exacerbado levou a uma alta demanda/necessidade de energia, minérios, água e
tudo o que é necessário à produção e a utilização dos bens de consumo. O consumo não
sustentável globalizou-se.

Desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades da geração presente sem


comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades
(PNUMA/ONU - Relatório Nosso Futuro Comum).
A ideia de um desenvolvimento sustentável está ancorada em três dimensões: social, econômica
e ambiental. Essas dimensões são conhecidas como o tripé do desenvolvimento sustentável. É a
compatibilização do desenvolvimento econômico, com o desenvolvimento social e com a
preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico.

Política e gestão ambiental

A gestão ambiental atua na perspectiva do desenvolvimento sustentável. Visa ordenar as


atividades humanas de forma que façam um uso sustentável e conservem os recursos naturais. A
sua área de atuação é ampla e variada, seja no setor público ou no setor privado. O Estado tem
um papel central como regulador e mediador de conflitos quanto ao uso desses recursos.
Podemos denominar a ação do Estado nesse sentido, como a sua política ambiental.

A legislação relativa ao meio ambiente é ampla e bem elaborada. A criação de leis, decretos e
normas voltados à questão ambiental ao longo da história brasileira é consequência do aumento
da importância do tema no mundo e no Brasil.

Art. 225, caput, CF: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

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Art. 225, § 4º, CF: Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Serra do Mar, Pantanal Mato-Grossense e
Zona Costeira são patrimônio nacional. Nos termos da Constituição Federal, o Cerrado, a
Caatinga e o Pampa não são patrimônios nacionais.

Para a aprovação e o início de quaisquer empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou


potencialmente causadoras de significativa degradação do meio, tais como grandes projetos
agrícolas, industriais ou de obras de engenharia, é obrigatório o Estudo Prévio de Impacto
Ambiental (EIA). O EIA tem como objetivo avaliar propostas e projetos, apontar consequências
negativas ao ambiente, apresentar medidas de gestão ambiental alternativas e elaborar o
Relatório de Impacto no Meio Ambiente (Rima).

Unidades de Conservação (UCs) são áreas naturais passíveis de proteção por suas características
especiais. São "espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais,
com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos
de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam
garantias adequadas de proteção da lei".

Grupos de unidades de conservação

Grupo Objetivos básicos

Preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso


Unidades de Proteção
indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos
Integral
casos previstos na lei.

Unidades de Uso Compatibilizar a conservação da natureza com o uso


Sustentável sustentável de parcela dos seus recursos naturais.

Grupo de proteção integral = preservar a natureza/uso indireto

Grupo de uso sustentável = conservação da natureza/uso sustentável

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Categorias de unidades de conservação

Unidades de Proteção Integral Unidades de Uso Sustentável

- Estação Ecológica ESEC - Área de Proteção Ambiental APA


- Reserva Biológica REBIO - Área de Relevante Interesse Ecológico ARIE
- Parque Nacional PARNA - Floresta Nacional FLONA
- Monumento Natural MN - Reserva Extrativista RESEX
- Refúgio de Vida Silvestre REVIS - Reserva de Fauna REFAU
- Reserva de Desenvolvimento Sustentável RDS
- Reserva Particular do Patrimônio Natural RPPN

Grupo Categorias de Unidades de Conservação

Unidades de Proteção Integral ESEC-REBIO-PARNA-MN-REVIS

Unidades de Uso Sustentável APA-ARIE-FLONA-RESEX-REFAU-RDS-RPPN

Fundamentos da Política Nacional de Recursos Hídricos

Fundamentos da PNRH

Água ➔ bem de domínio público, recurso natural


limitado, dotado de valor econômico

Situações de escassez ➔ o uso prioritário será o consumo humano e a


dessedentação de animais

Uso múltiplo das águas

Bacia hidrográfica ➔ unidade territorial para implementação da


PNRH e atuação do SINGREH

Gestão descentralizada ➔ participação do Poder Público, usuários e


comunidades

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Aquecimento global

Resulta da intensificação do efeito estufa, fenômeno natural que mantém a Terra aquecida.
Principais gases estufa: dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2), metano (CH4) e óxido
nitroso (N2O). O dióxido de carbono é produzido principalmente pela queima de
combustíveis fósseis. Exemplos de fontes geradoras de metano são os aterros sanitários
(decomposição da matéria orgânica), gado (flatulência e processo digestivo) e plantação de
arroz em alagados. Aquecimento global provoca mudanças climáticas, elevando a
temperatura dos oceanos e modificando o regime de chuvas e ventos.
Considerando as emissões anuais, a China é o maior emissor mundial de gases estufa,
seguida dos Estados Unidos, União Europeia, Rússia, Índia, Japão, Brasil e Canadá.
Considerando as emissões totais acumuladas, a partir de 1850, os maiores emissores são:
Estados Unidos, União Europeia, China, Rússia e Japão.
O setor de energia (transportes, produção de eletricidade e de combustíveis fósseis) é o que
mais emite gases estufa em nível mundial, resultado da predominância do petróleo como
energético. Na sequência seguem os setores da agropecuária (criação de animais e cultivo
de plantas), uso da terra (desmatamento e conversão de terras para a agropecuária),
indústria e resíduos.
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) é um órgão ligado a ONU que
reúne estudos de cientistas e formuladores de políticas públicas dos países participantes da
Convenção Sobre a Mudança do Clima. Afirma que o aquecimento global é causado pelas
atividades humanas.
A posição do IPCC não é unânime no meio científico. Grupo bastante minoritário de
cientistas contesta a afirmação de que o aquecimento global estaria sendo causado pelas
atividades humanas.
O Acordo do Clima de Paris (2015) estabelece que todos os países deverão se mobilizar para
conter o aumento da temperatura média da Terra, ainda neste século,
C com relação aos níveis pré-Revolução Industrial. Também devem fazer o
possível para tentar reduzir a 1,5 °C. Não foram dadas metas de redução de emissão de
gases do efeito estufa, cada país apresentou a meta de redução de emissões que acredita
poder alcançar.
O Brasil é o sétimo maior emissor mundial de gases estufa. O setor que mais contribui para
as emissões nacionais de gases estufa é o de mudança no uso da terra. No cálculo das
emissões desse setor estão o desmatamento e a conversão da terra para as atividades
agropecuárias (remoção de vegetação para a implantação de novas lavouras e plantio de
pastagens). Na sequência estão as emissões dos setores agropecuária (emissões diretas
relacionadas à criação de animais e cultivo de plantas), energia, processos industriais e
resíduos. Outra forma de divulgar os dados é somando as emissões da agropecuária, tanto
aquelas relacionadas à remoção de vegetação para a implantação de novas lavouras e de
novas pastagens, como as emissões diretas, em função da criação de animais e do cultivo de

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plantas. Nessa metodologia, a agropecuária é o setor que mais emite gases estufa, seguida
do desmatamento, setor de energia, processos industriais e agropecuária.
A Política Nacional da Mudança do Clima (PNMC) tem como meta reduzir as emissões de
gases de efeito estufa entre 36,1% e 38,9% sobre as emissões projetadas até 2020. Controle
do desmatamento é o foco principal.

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10 QUESTÕES COMENTADAS

1. (CESPE/CBM AL/2017 OFICIAL COMBATENTE)


Desenvolvimento sustentável é o modelo que prevê a integração entre economia, sociedade e
meio ambiente. Em outras palavras, é a noção de que o crescimento econômico deve levar em
consideração a inclusão social e a proteção ambiental. A respeito dos múltiplos aspectos
relacionados ao desenvolvimento sustentável, julgue os próximos itens.
No Brasil, a abundância de água doce torna dispensáveis as ações de gestão de recursos
hídricos, com exceção de regiões em que o clima é fator determinante de escassez de água,
como é o caso do sertão nordestino.

COMENTÁRIOS:
O Brasil é um dos países mais ricos em recursos hídricos do planeta. Abriga 12% de toda a
água doce disponível na superfície do planeta. O líquido, porém, não se distribui de maneira
uniforme pelo território nacional. A Região Norte contém cerca de 70% do total da água disponível,
mas apenas 7% da população. Logo, 93% da população do país dependem dos 30% da água restante.
Essa desigualdade mostra o quanto é importante haver boa gestão dos recursos disponíveis.
Mesmo em regiões onde há uma boa quantidade de água doce, as ações de gestão de
recursos hídricos são importantes para a manutenção da qualidade da água e a da preservação
à à à à
Gabarito: Errado

(CESPE/TJDFT/2015 TÉCNICO JUDICIÁRIO)


Naomi Oreskes, historiadora americana e professora em Harvard, autora do livro O colapso da
civilização ocidental à à C à à à à à à à à à à
econômico e cuidado com o meio ambiente ao mesmo tempo. Dizer que as duas coisas são
excludentes à à à à à à àN à à à à à à à
planeta, ela exalta o Papa F àP à à à à à à à à
científicos, e não atingem o coração das pessoas. O papa veio colocar a questão em termos
morais e veio dizer que o que está acontecendo é uma injustiça. Ele está fazendo o que os
à à à
O Estado de S. Paulo, caderno Aliás, capa, 30/8/2015 (com adaptações).
Considerando que o fragmento de texto apresentado é uma referência inicial, julgue o item
que se segue acerca do tema nele abordado.

2. O texto sugere que optar pelo desenvolvimento material e proteger o planeta são fatores
excludentes no mundo atual.

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COMENTÁRIOS:
O texto não sugere o que diz o enunciado. Vejamos a transcrição da frase de Naomi Oreskes:
C à à à à à à à à à à à à à à à à
ambiente ao mesmo tempo. Dizer que as duas coisas são excludentes é a real ameaça à nossa

Fica claro que, conforme o texto, é possível haver crescimento econômico (desenvolvimento
material) cuidando do meio ambiente (proteção do planeta).
Esse é o paradigma do desenvolvimento sustentável, crescimento econômico com
preservação ambiental.
Gabarito: Errado

3. O tema aquecimento global é controverso e está inscrito na pauta das grandes questões
ambientais, que, nos dias de hoje, são debatidas por organizações não governamentais, em
foros acadêmicos, e por líderes políticos mundiais, em encontros.

COMENTÁRIOS:
O aquecimento global é uma realidade e é motivo de grandes e permanentes debates
envolvendo cientistas, ONGs, governos, organismos internacionais e cidadãos. A opinião majoritária
desses atores é a de que o planeta Terra está aquecendo e de que a causa da elevação da
temperatura média do planeta provém da ação humana.
A controvérsia está em que um grupo minoritário questiona se a Terra estaria em processo
de aquecimento global. Outros concordam que a temperatura média do planeta está em elevação,
mas divergem que as causas provêm da ação humana. Defendem que é um processo natural, do
próprio planeta Terra.
Gabarito: Certo

4. O avanço da industrialização no mundo contemporâneo contribuiu para a degradação de


áreas naturais e para o surgimento de sensíveis alterações climáticas devido ao modelo que
privilegiava o aumento da capacidade produtiva sem maiores preocupações com o meio
ambiente.

COMENTÁRIOS:
A industrialização é um acontecimento relativamente recente na história da humanidade.
Iniciou na Europa na segunda metade do século XVIII. Por dois séculos, o avanço da industrialização
ocorreu quase sem nenhuma preocupação com a preservação ambiental, com o uso racional e
sustentável dos recursos naturais. A industrialização gerou, também, a urbanização das sociedades.

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A emergência da questão ambiental é um fenômeno recente na história da humanidade, data


da segunda metade do século passado. Durante muito tempo considerava-se a natureza como uma
fonte inesgotável de recursos naturais e com capacidade de absorver a poluição em qualquer escala.
Mentalidade que, mais tarde, a realidade comprovou estar errada.
Gabarito: Certo

5. Responsável pelo maior volume de gases do efeito estufa lançados na atmosfera, o petróleo
é hoje uma fonte de energia relegada a plano secundário, o que tem diminuído a relevância
que tinha frente a outras fontes de energia, como a eólica e a solar.

COMENTÁRIOS:
O maior volume de gases intensificadores do efeito estufa lançados na atmosfera provém da
queima do petróleo como combustível. Não é uma fonte de energia secundarizada na matriz
energética mundial. Individualmente é o insumo mais utilizado como fonte de energia no mundo.
Lentamente, o petróleo perde relevância, mas, por várias décadas, segundo projeções, continuará
sendo o insumo mais utilizado na matriz energética mundial.
Gabarito: Errado

6. (CESPE/MDIC/2014 AGENTE ADMINISTRATIVO)


A poluição atmosférica é um dos mais graves problemas do mundo contemporâneo e, caso
nada seja feito para reduzi-la ou impedir sua expansão, colocará em risco a própria
sobrevivência no planeta.

COMENTÁRIOS:
A poluição atmosférica, sobretudo aquela relacionada à emissão de gases estufa, causadores
do aquecimento global, é um dos mais graves problemas do mundo contemporâneo. Caso nada seja
feito para reduzir a poluição atmosférica ou impedir a sua expansão, o planeta sofrerá drásticas
consequências, que podem colocar em risco a existência das formas de vida.
Gabarito: Certo

7. (CESPE/MDIC/2014 AGENTE ADMINISTRATIVO)


A emissão de gases poluentes na atmosfera, como os resultantes da queima de combustíveis
fósseis, contribui decisivamente para as alterações climáticas com as quais o mundo
contemporâneo vem convivendo há algum tempo.

COMENTÁRIOS:

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O mundo contemporâneo convive com a problemática do aquecimento global, causado pela


intensificação do fenômeno natural do efeito estufa. A emissão de gases estufa na atmosfera, como
os resultantes da queima de combustíveis fósseis (por exemplo, gás carbônico), contribui
decisivamente para as alterações climáticas.
Gabarito: Certo

8. (CESPE/MPE RS/2012 PROMOTOR DE JUSTIÇA)


A proteção das pessoas e do meio ambiente contra os eventos hidrológicos críticos é um dos
fundamentos da PNRH.

COMENTÁRIOS:
A proteção das pessoas e do meio ambiente contra os eventos hidrológicos críticos não é um
dos fundamentos da Política Nacional de Recursos Hídricos.

Fundamentos da PNRH

Água ➔ bem de domínio público, recurso natural


limitado, dotado de valor econômico

Situações de escassez ➔ o uso prioritário será o consumo humano e a


dessedentação de animais

Uso múltiplo das águas

Bacia hidrográfica ➔ unidade territorial para implementação da


PNRH e atuação do SINGREH

Gestão descentralizada ➔ participação do Poder Público, usuários e


comunidades

Gabarito: Errado

9. (CESPE/CAIXA/2006 ARQUITETO)
O estabelecimento de normas de controle ambiental é parte da estratégia de se cuidar da
proteção ambiental, procurando estabelecer elementos para controlar, planejar e gerenciar as
ações que resultem em efeitos impactantes sobre o meio ambiente. O Brasil possui abrangente
base legal acerca dessa questão, que merece ser conhecida para que efetivamente auxilie na
busca do desenvolvimento sustentável. A respeito dessa legislação, julgue o item seguinte.
Pelo sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos, a água é considerada recurso
natural limitado, dotado de valor econômico.

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COMENTÁRIOS:
A água como um recurso natural limitado, dotado de valor econômico é um dos fundamentos
da Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), instituída pela Lei nº 9.433/97. O Sistema Nacional
de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SNGREH) foi criado por esta lei. Dessa forma, segue os
fundamentos da PNRH.
Gabarito: Certo

(CESPE/CAIXA/2006 ENGENHEIRO AMBIENTAL)


A política nacional de recursos hídricos, elaborada a partir de preceitos constitucionais para a
gestão do meio ambiente, é fundamentada em alguns princípios e prevê certos instrumentos.
A respeito desses princípios e instrumentos, julgue os itens seguintes.

10. A unidade territorial para gestão dos recursos hídricos é o município.

COMENTÁRIOS:
A bacia hidrográfica como unidade territorial para implementação da Política Nacional de
Recursos Hídricos (PNRH) e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos é
um dos fundamentos da própria PNRH.
Gabarito: Errado

11. Em situações de escassez, o uso prioritário da água é para consumo humano e dessedentação
de animais.

COMENTÁRIOS:
Como fundamento da PNRH, em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos
é o consumo humano e a dessedentação de animais.
Gabarito: Certo

12. (ESAF/DNIT/2013 ANALISTA EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES)


As unidades de conservação integrantes do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza (SNUC) dividem-se em dois grupos, com características espe à àU à à
Uso Ambiental e as Unidades de Proteção Integral.

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COMENTÁRIOS:
Não existe o grupo de uso ambiental. As unidades de conservação da natureza dividem-se em
dois grupos:
• Proteção Integral
• Uso Sustentável
Gabarito: Errado

13. (ESAF/DNIT/2013 ANALISTA EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES)


O objetivo básico das Unidades de Uso Ambiental do SNUC é compatibilizar a conservação da
natureza com o uso produtivo e sustentável de parcela dos seus recursos naturais.

COMENTÁRIOS:
Não existe o grupo das unidades de conservação de uso ambiental. O objetivo básico
transcrito na questão é das UCs do grupo de uso sustentável.
Vejamos:

Grupo Objetivo

Preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto


Proteção Integral dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos
na lei.

Compatibilizar a conservação da natureza com o uso


Uso Sustentável
sustentável de parcela dos seus recursos naturais.

Não tem como errar o grupo de uso sustentável, veja que na definição consta o termo uso
sustentável. Facílimo!
Grupo de uso sustentável = conservação da natureza/uso sustentável
Gabarito: Errado

14. (ESAF/DNIT/2013 ANALISTA EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES)


O objetivo básico das Unidades de Proteção Integral do SNUC é preservar a natureza, sendo
admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos
em Lei.

COMENTÁRIOS:

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O objetivo básico das unidades de proteção integral é preservar a natureza, sendo admitido
apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos nesta Lei.
Grupo de proteção integral = preservar a natureza/uso indireto

Grupo Objetivo

Preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto


Proteção Integral dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos
na lei.

Compatibilizar a conservação da natureza com o uso


Uso Sustentável
sustentável de parcela dos seus recursos naturais.

Gabarito: Certo

15. (ESAF/DNIT/2013 ANALISTA EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES)


O modelo de gerenciamento de recursos hídricos adotado pelo Brasil, com o advento da Lei
9433/97, inspirou-se do modelo de gerenciamento recursos hídricos adotado na França a partir
os anos 1960, com a instituição dos denominados Comitês de Bacia e da cobrança pelo uso da
água.

COMENTÁRIOS:
O modelo brasileiro de gestão de recursos hídricos baseou-se amplamente no modelo francês
de gerenciamento dos recursos hídricos. O sistema francês tem como diretriz a ampla participação
dos usuários de água, a bacia hidrográfica como unidade básica de gerenciamento, o comitê de bacia
como organismo de base do sistema e a cobrança pelo uso dos recursos hídricos como um dos seus
instrumentos.
Gabarito: Certo

16. (VUNESP/CETESB/2013 ADVOGADO)


A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se, dentre outros, nos seguintes fundamentos:
a) gestão sistemática dos recursos hídricos, com dissociação dos aspectos de quantidade e
qualidade.
b) utilização racional e fragmentada dos recursos hídricos.
c) em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a
dessedentação de animais.
d) prevenção contra eventos hidrológicos atípicos decorrentes da atividade humana.
e) integração da gestão dos recursos hídricos com a gestão macroeconômica local.

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COMENTÁRIOS:
Um dos fundamentos da Política Nacional de Recursos Hídricos é que nas situações de
escassez, os recursos hídricos serão utilizados prioritariamente para o consumo humano e a
dessedentação de animais.

Fundamentos da PNRH

Água ➔ bem de domínio público, recurso natural


limitado, dotado de valor econômico

Situações de escassez o uso prioritário será o consumo humano


➔ e a dessedentação de animais
==50b5f==

Uso múltiplo das águas

Bacia hidrográfica ➔ unidade territorial para implementação


da PNRH e atuação do SINGREH

Gestão descentralizada participação do Poder Público, usuários e


➔ comunidades

Gabarito: C

17. (ESAF/DNIT/2013 ANALISTA EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES)


No que se refere aos fundamentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, expressos na Lei
9.433, de 8 de j à à à à à à à
a) a água é um bem público e dotado de valor econômico.
b) a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas.
à à à à à à à à à à à P ica Nacional de
Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
d) em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a
dessedentação de animais.
e) a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder
Público, dos usuários e da sociedade civil organizada, no âmbito dos Comitês de Bacias.

COMENTÁRIOS:
a) Correto. A água é um bem de domínio público e um recurso natural limitado, dotado de valor
econômico.
b) Correto. A gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas.

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c) Correto. A bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de


Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
d) Correto. Em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e
a dessedentação de animais.
e) Incorreto. Veja o erro sutil da questão, a banca trocou comunidades por sociedade civil
organizada. Art. 1º, IV: A gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a
participação do Poder Público, dos usuários e da sociedade civil organizada das comunidades, no
âmbito dos Comitês de Bacias.

Fundamentos da PNRH

Água ➔ bem de domínio público, recurso natural


limitado, dotado de valor econômico

Situações de escassez o uso prioritário será o consumo humano


➔ e a dessedentação de animais

Uso múltiplo das águas

Bacia hidrográfica ➔ unidade territorial para implementação


da PNRH e atuação do SINGREH

Gestão descentralizada participação do Poder Público, usuários e


➔ comunidades

Gabarito: E

18. (FCC/DPE AM/2013 DEFENSOR PÚBLICO)


Sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos, analise as afirmações abaixo.
I. A água é um bem de domínio público.
II. A água é um recurso natural ilimitado.
III. A gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas.
IV. A gestão dos recursos hídricos deve ser centralizada e contar com a participação do Poder
Público, dos usuários e das comunidades.
É correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) II e IV.
c) II e III.
d) II.
e) I e III.

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COMENTÁRIOS:
I Correto. A água como bem de domínio público é um dos fundamentos da Política Nacional de
Recursos Hídricos.
II Incorreto. A água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico. A quantidade de
água no planeta não aumenta, nem diminui, portanto há um limite quantitativo.
III Correto. A água serve para diferentes usos e todos devem ser considerados na gestão dos
recursos hídricos.
IV Incorreto. Fácil de perceber que o item está errado. Com ter uma participação do Poder Público,
dos usuários e das comunidades em uma gestão centralizada? A participação dos usuários e das
comunidades pressupõe uma gestão descentralizada.

Fundamentos da PNRH

Água ➔ bem de domínio público, recurso natural


limitado, dotado de valor econômico

Situações de escassez o uso prioritário será o consumo humano


➔ e a dessedentação de animais

Uso múltiplo das águas

Bacia hidrográfica ➔ unidade territorial para implementação


da PNRH e atuação do SINGREH

Gestão descentralizada participação do Poder Público, usuários e


➔ comunidades

Gabarito: E (I e III)

19. (MPE SC /2012 PROMOTOR DE JUSTIÇA)


Segundo a Política Nacional de Recursos Hídricos, a água é um bem de domínio público, um
recurso natural limitado, dotado de valor econômico.

COMENTÁRIOS:
Segundo a PNRH a água é um bem de domínio público, um recurso natural limitado, dotado
de valor econômico.
Gabarito: Certo

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11 LISTA DE QUESTÕES

1. (CESPE/CBM AL/2017 OFICIAL COMBATENTE)


Desenvolvimento sustentável é o modelo que prevê a integração entre economia, sociedade e
meio ambiente. Em outras palavras, é a noção de que o crescimento econômico deve levar em
consideração a inclusão social e a proteção ambiental. A respeito dos múltiplos aspectos
relacionados ao desenvolvimento sustentável, julgue os próximos itens.
No Brasil, a abundância de água doce torna dispensáveis as ações de gestão de recursos
hídricos, com exceção de regiões em que o clima é fator determinante de escassez de água,
como é o caso do sertão nordestino.

(CESPE/TJDFT/2015 TÉCNICO JUDICIÁRIO)


Naomi Oreskes, historiadora americana e professora em Harvard, autora do livro O colapso da
civilização ocidental à à C à à à à à à à à à à
econômico e cuidado com o meio ambiente ao mesmo tempo. Dizer que as duas coisas são
excludentes à à à à à à àN à à à à à à à
planeta, ela exalta o Papa F àP à à à à à à à à
científicos, e não atingem o coração das pessoas. O papa veio colocar a questão em termos
morais e veio dizer que o que está acontecendo é uma injustiça. Ele está fazendo o que os
à à à
O Estado de S. Paulo, caderno Aliás, capa, 30/8/2015 (com adaptações).
Considerando que o fragmento de texto apresentado é uma referência inicial, julgue o item
que se segue acerca do tema nele abordado.

2. O texto sugere que optar pelo desenvolvimento material e proteger o planeta são fatores
excludentes no mundo atual.

3. O tema aquecimento global é controverso e está inscrito na pauta das grandes questões
ambientais, que, nos dias de hoje, são debatidas por organizações não governamentais, em
foros acadêmicos, e por líderes políticos mundiais, em encontros.

4. O avanço da industrialização no mundo contemporâneo contribuiu para a degradação de


áreas naturais e para o surgimento de sensíveis alterações climáticas devido ao modelo que
privilegiava o aumento da capacidade produtiva sem maiores preocupações com o meio
ambiente.

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5. Responsável pelo maior volume de gases do efeito estufa lançados na atmosfera, o petróleo
é hoje uma fonte de energia relegada a plano secundário, o que tem diminuído a relevância
que tinha frente a outras fontes de energia, como a eólica e a solar.

6. (CESPE/MDIC/2014 AGENTE ADMINISTRATIVO)


A poluição atmosférica é um dos mais graves problemas do mundo contemporâneo e, caso
nada seja feito para reduzi-la ou impedir sua expansão, colocará em risco a própria
sobrevivência no planeta.

7. (CESPE/MDIC/2014 AGENTE ADMINISTRATIVO)


A emissão de gases poluentes na atmosfera, como os resultantes da queima de combustíveis
fósseis, contribui decisivamente para as alterações climáticas com as quais o mundo
contemporâneo vem convivendo há algum tempo.

8. (CESPE/MPE RS/2012 PROMOTOR DE JUSTIÇA)


A proteção das pessoas e do meio ambiente contra os eventos hidrológicos críticos é um dos
fundamentos da PNRH.

9. (CESPE/CAIXA/2006 ARQUITETO)
O estabelecimento de normas de controle ambiental é parte da estratégia de se cuidar da
proteção ambiental, procurando estabelecer elementos para controlar, planejar e gerenciar as
ações que resultem em efeitos impactantes sobre o meio ambiente. O Brasil possui abrangente
base legal acerca dessa questão, que merece ser conhecida para que efetivamente auxilie na
busca do desenvolvimento sustentável. A respeito dessa legislação, julgue o item seguinte.
Pelo sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos, a água é considerada recurso
natural limitado, dotado de valor econômico.

(CESPE/CAIXA/2006 ENGENHEIRO AMBIENTAL)


A política nacional de recursos hídricos, elaborada a partir de preceitos constitucionais para a
gestão do meio ambiente, é fundamentada em alguns princípios e prevê certos instrumentos.
A respeito desses princípios e instrumentos, julgue os itens seguintes.

10. A unidade territorial para gestão dos recursos hídricos é o município.

11. Em situações de escassez, o uso prioritário da água é para consumo humano e dessedentação
de animais.

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12. (ESAF/DNIT/2013 ANALISTA EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES)


As unidades de conservação integrantes do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza (SNUC) dividem-se em dois grupos, com características espe à àU à à
Uso Ambiental e as Unidades de Proteção Integral.

13. (ESAF/DNIT/2013 ANALISTA EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES)


O objetivo básico das Unidades de Uso Ambiental do SNUC é compatibilizar a conservação da
natureza com o uso produtivo e sustentável de parcela dos seus recursos naturais.

14. (ESAF/DNIT/2013 ANALISTA EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES)


O objetivo básico das Unidades de Proteção Integral do SNUC é preservar a natureza, sendo
admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos
em Lei.

15. (ESAF/DNIT/2013 ANALISTA EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES)


O modelo de gerenciamento de recursos hídricos adotado pelo Brasil, com o advento da Lei
9433/97, inspirou-se do modelo de gerenciamento recursos hídricos adotado na França a partir
os anos 1960, com a instituição dos denominados Comitês de Bacia e da cobrança pelo uso da
água.

16. (VUNESP/CETESB/2013 ADVOGADO)


A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se, dentre outros, nos seguintes fundamentos:
a) gestão sistemática dos recursos hídricos, com dissociação dos aspectos de quantidade e
qualidade.
b) utilização racional e fragmentada dos recursos hídricos.
c) em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a
dessedentação de animais.
d) prevenção contra eventos hidrológicos atípicos decorrentes da atividade humana.
e) integração da gestão dos recursos hídricos com a gestão macroeconômica local.

17. (ESAF/DNIT/2013 ANALISTA EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES)


No que se refere aos fundamentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, expressos na Lei
9.433, de 8 de j à à à à à à à
a) a água é um bem público e dotado de valor econômico.

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b) a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas.
à à à à à à à à à à à P ica Nacional de
Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
d) em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a
dessedentação de animais.
e) a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder
Público, dos usuários e da sociedade civil organizada, no âmbito dos Comitês de Bacias.

18. (FCC/DPE AM/2013 DEFENSOR PÚBLICO)


Sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos, analise as afirmações abaixo.
I. A água é um bem de domínio público.
II. A água é um recurso natural ilimitado.
III. A gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas.
IV. A gestão dos recursos hídricos deve ser centralizada e contar com a participação do Poder
Público, dos usuários e das comunidades.
É correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) II e IV.
c) II e III.
d) II.
e) I e III.

19. (MPE SC /2012 PROMOTOR DE JUSTIÇA)


Segundo a Política Nacional de Recursos Hídricos, a água é um bem de domínio público, um
recurso natural limitado, dotado de valor econômico.

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12 GABARITO
1. E
2. E
3. C
4. C
5. E
6. C
7. C
8. E
9. C
10. E
11. C
12. E
13. E
14. C
15. C
16. C
17. E
18. E
19. C

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