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MATEMÁTICA
BÁSICA
Belo Horizonte
2015
1
Presidente da FIEMG
Olavo Machado Júnior
2
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI
Departamento Regional de Minas Gerais
Centro de Formação Profissional Fidélis Reis
MATEMÁTICA BÁSICA
UBERABA
2015
3
© 01/07/2015. SENAI. Departamento Regional de Minas Gerais
SENAI/MG
Centro Tecnológico de Eletroeletrônica “César Rodrigues” - CETEL
SENAI FIEMG
Serviço Nacional de Aprendizagem Av. do Contorno, 4456
Industrial Bairro Funcionários
Departamento Regional de Minas 30110-916 – Belo Horizonte
Gerais Minas Gerais
4
Sumário
APRESENTAÇÃO......................................................................................................08
OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS...............................................................................09
1.1 OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS DECIMAIS...................................09
1.2 REGRA DE SINAIS..............................................................................................16
1.3 POTENCIAÇÃO...................................................................................................17
1.4 RADICIAÇÃO.......................................................................................................20
1.5 RACIONALIZAÇÃO..............................................................................................20
1.6 FRAÇÕES............................................................................................................22
1.7 NOÇÕES DE CONJUNTOS E CONJUNTOS NUMÉRICOS...............................24
2. EQUAÇÕES POLINOMIAIS...................................................................................29
2.1 EQUAÇÕES DO 1º GRAU...................................................................................30
2.2 EQUAÇÕES DO 1º GRAU COM DUAS INCÓGNITAS.......................................32
2.3 SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO 1º GRAU..........................................................33
2.4 EQUAÇÕES DO 2º GRAU...................................................................................40
2.5 FATORAÇÃO.......................................................................................................43
2.6 PRODUTOS NOTÁVEIS......................................................................................45
2.7 EXPRESSÕES RACIONAIS................................................................................46
3. UNIDADES DE MEDIDAS......................................................................................48
3.1 UNIDADES DE COMPRIMENTO.........................................................................49
3.2 UNIDADES DE MASSA.......................................................................................51
3.3 UNIDADES DE SUPERFÍCIE..............................................................................52
3.4 UNIDADES AGRÁRIAS.......................................................................................54
3.5 UNIDADES DE VOLUME.....................................................................................55
3.6 UNIDADES DE TEMPO.......................................................................................56
4. RAZÕES E PROPORÇÕES..................................................................................57
4.1 RAZÃO.................................................................................................................57
4.2 PROPORÇÃO......................................................................................................59
5. GEOMETRIA PLANA E ESPACIAL.......................................................................59
5.1 ÂNGULOS............................................................................................................59
5.2 TRIÂNGULOS......................................................................................................64
5.3 QUADRILÁTEROS...............................................................................................65
5.4 POLÍGONOS........................................................................................................66
5.5 CIRCUNFERÊNCIA (CÍRCULOS).......................................................................67
5.6 ÁREA DAS FIGURAS..........................................................................................68
5.7 GEOMETRIA ESPACIAL.....................................................................................72
5.8 PRISMAS.............................................................................................................75
5.9 PIRÂMIDES..........................................................................................................82
5.10 CILINDRO..........................................................................................................86
5.11 CONE.................................................................................................................90
6. TRIGONOMETRIA.................................................................................................94
6.1 TRIÂNGULO RETÂNGULO.................................................................................94
6.2 TRIGONOMETRIA EM UM TRIÂNGULO QUALQUER.......................................99
6.3 ARCOS DA CIRCUNFERÊNCIA........................................................................103
6.4 CICLO TRIGONOMÉTRICO..............................................................................104
6.5 FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS......................................................................113
5
7. MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA....................................................117
7.1 REGRA DE TRÊS..............................................................................................117
7.2 PORCENTAGEM. .............................................................................................125
7.3 JUROS SIMPLES ..............................................................................................130
7.4 JUROS COMPOSTOS.......................................................................................133
7.5 NOÇÕES DE ESTATÍSTICA..............................................................................138
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA..............................................................................140
6
Prefácio
Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos, nas diversas oficinas e
laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre os
diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada!
7
Apresentação
Estamos vivendo em um mundo que exige a cada dia um nível maior de
especialização, onde o trabalhador deverá ser flexível, empreendedor, preparado
profissionalmente para enfrentar desafios e encontrar soluções para situações
diversas e que tenha disposição para aprender continuadamente.
Este é um trabalho destinado alunos que estão fazendo os cursos do SENAI.
O assunto aqui tratado, Matemática Básica, será a base para a compreensão de
diversas disciplinas dos cursos.
Procuramos um meio termo entre uma abordagem intuitiva e formal. Em
alguns momentos somos formais, em outras, intuitivos.
O trabalho está dividido em sete módulos. Ao final de cada tema, propomos
exercícios que tentamos sequenciá-los pela ordem crescente de dificuldade.
Outrossim, apresentamos ao longo do desenvolvimento dos assuntos, sempre
que oportuno, algumas pequenas notas históricas relacionadas com o tema.
Bons estudos!
O autor
8
MÓDULO 1
1. OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
São as operações de adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e
radiciação. Essas operações são fundamentais para cálculos e resoluções de
problemas cotidianos, como: medições, escalas, cálculos financeiros, etc.
1.1.1 ADIÇÃO
Método prático
Exemplos:
1.1.2 SUBTRAÇÃO
3,97 - 2,013
Método prático
9
3,97 - 2,013 17,2 - 5,146 9 - 0,987
1.1.3 MULTIPLICAÇÃO
Método prático:
3,49 · 2,5
1,842 · 0,013
Observação:
1. Na multiplicação de um número natural por um número decimal, utilizamos o
método prático da multiplicação. Nesse caso o número de casas decimais do
produto é igual ao número de casas decimais do fator decimal.
Exemplo: 5 · 0,423 = 2,115
10
2. Para se multiplicar um número decimal por 10, 100, 1.000, basta deslocar a
vírgula para a direita uma, duas, três, casas decimais.
Exemplos
1.1.4 DIVISÃO
1.1.4.1 Divisão exata
Método prático
2º)Suprimimos as vírgulas;
3º)Efetuamos a divisão.
1,4 : 0,05
Igualamos as casas decimais: 1,40 : 0,05 Efetuado a divisão
Suprimindo as vírgulas: 140 : 5
11
Logo, o quociente de 1,4 por 0,05 é 28.
12
Igualamos as casas decimais 0,73 : 5,00
Suprimindo as vírgulas 73 : 500
Observação:
Para se dividir um número decimal por 10, 100, 1.000, ..., basta deslocar a vírgula
para a esquerda uma, duas, três, ..., casas decimais. Exemplos:
13
1.1.4.2 Divisão não-exata
14
3,2 é o quociente aproximado por excesso, a menos de um décimo.
Dando mais um passo, nessa mesma divisão, temos:
Podemos afirmar que:
3,14 é o quociente aproximado por falta, a menos de um centésimo.
3,15 é o quociente aproximado por excesso, a menos de um centésimo.
Observação:
1. As expressões têm o mesmo significado:
2. Aproximação por falta com erro menor que 0,1 ou aproximação de décimos.
3. -Aproximação por falta com erro menor que 0,01 ou aproximação de centésimos
e, assim, sucessivamente.
15
Logo, é igual a 0,8333... que é uma dízima periódica composta.
Adição e subtração:
Multiplicação e divisão
Sinais diferentes: resulta o sinal negativo ( - ), operando com dois a dois termos.
Exemplos:
a) -3 . 6 = -18
b) 25 : (-5) = -5
a) -(-a) = a
b) (-a).b = - (a.b) = a (-b)
c) (-a).(-b) = ab
Exemplos:
16
b) x 2 x 2 1 1 x 2 x 2 x 2 x 2
+3 +2
-1 +5
+7 -4
-4 -2
-1 0
2. Calcule:
a) (-3) - (-5) + (-6) b) (-18) + (+9) - (-17) – (-20)
1.3 Potenciação
17
a n a.a.a.....a (n vezes) Exemplo: a 3 a.a.a
Exemplos:
2 4 2.2.2.2 16 23 2. 2. 2 8
Exemplos:
1
a) 4 1
4
2 2 2
b) 1 1
1 1
4 ou
2
4
2 2 1
2
1 1
4
2
c) 11
1
1
11
d) 2 2
1 1
2 2 4
3 3
e) 3
2 27
3 2 8
am
2. Divisão de potencias de mesma base: a mn
an
Exemplos:
a3
a) 1
a 31 a 2
a
2
2 4 2 4
y 5 2
b) 4
y 5 5
y 5 5
y 5
5
y
18
3. Potência de potência: a m n
a m.n
3
3 2. 6 3
Exemplo: a 2 4
a 4 a 4 a 2
n
a an
4. Potência de um quociente: n
b b
Exemplos:
3
3 33 27
a)
2 2 3 8
2
1 12 1
b)
2 2 2 4
2
2x 22 x2 4x 2
c)
3 32 9
d) 3x 2 . 2 x 3 32 x 2 2 x 3 9 x 2 2 x 3 18x 2 x 3 18x 5
a) 5 3 b) 2 3.2 4
c) 10 1.10 5 d) 4 2 4 5
2
9
2
3
e) 5 f)
4
3 3
7 7
3 2
3 3
g) h)
5 5 4 4
3
4x 2 2x
4
i) j)
5 3y
5 3
2x 4x
k) l)
3 3
19
1.4 RADICIAÇÃO
b b
n 1 n n
Seja b 0 e n > 1 um inteiro par, então: n
b n n
b
Exemplos:
1
a) 4 1 1 4 1
b) 4 81 81
1
4 34 1
4
3
c) 4
8 não existe solução real
b b
n 1 n n
n
b n n
b
Exemplo:
a) 3 8 3 2 3 2
b) 3 8 3 2 3 2
a) Raiz de um produto: n
a b n a .n b
a na
b) n para qualquer b diferente de zero.
b nb
a
m m
c) n
n am ou n
am a n
n p
a
p n
d) a
1.5 RACIONALIZAÇÃO
Exemplos:
1 1 2 2 2
a) .
2 2 2 2 2 2
20
c c x 3 c x 3 c x 3
b) .
x 3 x 3 x 3 x 32 x 3
a
a x b a x ab a x ab
x b
c) .
x b x b x b
2 2 xb 2
a a 3
x b a3 x b a3 x b
2 2 2
d) 3 .
3
x b x b 3 x b 2 3
x b3 x b
c) 3
27 d) 4 2
6
16 3
e) f) 3
25 4
9 27
g) h) 3
100 100
3
4x 2 2x
i) j) 3
25 3y
1 x
c) d)
x2 x 7
2x 4 2
e) f)
3x 4
2
2b 8
21
y 1 3
g) h)
y2 3
x2
1.6 FRAÇÕES
Uma fração indica a divisão (ou razão) entre dois números quaisquer a e b, com
a
b 0 e pode ser representada por , onde a é numerador e b é o denominador.
b
a
Nota: Qualquer número real “a” pode ser pensado como uma fração, pois a.
1
a c
Para que duas frações e sejam iguais, tem-se obrigatoriamente que:
b d
a c
ou a d b c para quaisquer b 0 e d 0.
b d
1 4
4x 8 x2
x 8
22
1.6.4 Divisão de frações
a
a c a d ad
Para duas frações e , com b 0 e c 0, tem-se: b
b d c b c bc
d
Exemplos:
2 2
a) 3 2 . 5 10 5 b) 16 16 5 80 20 c) 3 21 2
4 3 4 12 6 4 1 4 4 5 3 5 15
5 5
Nota: quando se deseja dividir uma fração por um número inteiro, basta
considerar este inteiro como uma fração de denominador igual a 1 e, em seguida,
aplicar a propriedade da divisão de frações mostrada anteriormente.
1. Calcule:
5 3 1 3
a) b)
6 4 3 8
11 21 1 4 5 1
c) d)
9 10 5 3 6 2
8 2 1 1 2 2
e) f)
9 5 8 9 10 3
3 8 1 5 10 2 1
g) h)
7 5 8 4 25 5 15
11 21 4 5
c) . d) .
9 10 3 6
3 18
e) 5 f) 11
4 81
7 22
3 8 10 2
g) h)
7 5 25 125
1 15 3 4 3 1 1 1
i) 5 j)
3 4 2 3 4 2 3 8
23
1.7 NOÇÕES DE CONJUNTOS E CONJUNTOS NUMÉRICOS
Z * = {..., -3, -2, -1, 1, 2, 3,...}: conjunto dos números inteiros não nulos;
Z = {0, 1, 2, 3,...}: conjunto dos números inteiros não-negativos. Obs: Z+ = N;
Z * = {1, 2, 3,...}: conjunto dos números inteiros positivos;
Z = {..., -3, -2, -1, 0}: conjunto dos números inteiros não-positivos;
Z * = {..., -3, -2, -1}: conjunto dos números inteiros negativos;
N Z
Desse modo, todo número inteiro pode ser representado por uma fração, ou
seja, Z está contido em Q, e pode-se representar através de um diagrama:
Z Q
24
Os principais subconjuntos de Q são:
De uma fora geral, podemos entender número irracional como aquele que,
quando escrito na forma decimal, apresenta um número infinito de casas decimais
sem, contudo, formar períodos, como nos decimais periódicos. Indica-se este
conjunto por I.
Como exemplos de seus elementos temos as raízes quadradas não exatas de
números naturais, o número e a base do logaritmo natural e:
= 3,1415... 2 = 1,41421... 3 = 1,73205....
O conjunto dos números reais, indicado pela letra R, é obtido através da união
entre o conjunto Q dos números racionais e o conjunto I dos números irracionais, ou
seja: R Q I
Em forma de diagrama, os conjuntos numéricos podem ser representados da
seguinte maneira:
Q
N
Z
25
O conjunto das seleções que são pentacampeãs da copa do mundo FIFA tem
somente o elemento Brasil.
O conjunto dos seres humanos que estão vivos e possuem mais de 700 anos de
idade.
Nota: Indica-se o conjunto vazio pela letra grega (lê-se: “fi”) ou também por { }.
Igualdade de conjuntos
Dizemos que dois conjuntos A e B, são iguais se, e somente se, todo
elemento que pertence a um deles também pertence ao outro. Indicamos por A = B
e lemos “A é igual a B” ou “A coincide com B”. Exemplo:
{1, 2, 3, 4} = {4, 3, 2, 1}
26
1.7.9 Diferença entre conjuntos
A = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
B = {5, 6} A 2
4
B 5
C A = A – B = {1, 2, 3, 4} 1
3 6
B
a) { x x R e a < x < b} = ] a , b [
a b
É um intervalo aberto em a e b.
b) { x x R e a x < b} = [ a , b [
a b
É um intervalo fechado em a e aberto em b.
c) { x x R e a < x b} = ] a , b ]
a b
27
È um intervalo aberto em a e fechado em b.
d) { x x R e a x b} = [ a , b ]
a b
É um intervalo fechado em a e b.
e) { x x R e x a} = ] – , a ]
– a
f) { x x R e x b} = [ b , + [
b +
g) ] – , + [ =
– +
A
2 6
B 3 7
AB 3 6 A B = ] 3, 6]
A
2 6
B
3 7
AB 2 7 A B = [2, 7]
28
1
j) 7 _____ R k) _____ Q * l) 4 _____ N
7
7
m) 3 _____ R* n) 8 _____ Q o) _____ Q-
8
b) B = { x R -4 x 5}
c) C = { x R -1 x 3 }
d) D = { x R - 2 x 3 }
e) E = { x R 3 < x 10}
f) F = { x R -3 x < 5 }
a) A B
b) A C
c) B D
d) C D
e) B C
f) D A
g) E A
h) D E
Módulo 2
2. Equações Polinomiais
29
Equações polinomiais são todas as equações de apenas uma variável x que
apresentam a forma geral an x n an1 x n1 an2 x n2 ... a2 x 2 a1 x ao 0 . A
ordem das equações é definida pelo número n, ou seja, a ordem de uma equação
polinomial é dada pelo maior expoente da variável. Iremos abordar os métodos de
resolução de equações de 1o e 2 o grau.
a) 3x 10 2 x 3 b) 24 x 3 52 x 3
e) 6 x 2 x 16 f) 2 x 5 x 1
g) 5x 4 3x 2 x 4 h) (4 x 6) 2 x ( x 6) 10 14
i) 3x 2(4 x 3) 2 3( x 1) j) 5( x 3) 4( x 2) 2 3(1 2 x)
30
2. Resolva as equações abaixo:
x x x
a) 1 b) 4 2x
2 3 3
x x 3 1
c) x 1 5 d)
4 2 4 6
1 1 x x
e) 2 x 5x f) 1 5
2 3 2 4
x x x x x
g) 26 h) 2 x 50
4 6 8 4 3
3. Resolva as equações:
x3 3 3 6
a) c)
x4 5 x 8 x 2
31
2x 5 2 2 4
b) d)
x2 5 2x 3 x 5
5. Um número decimal é tal que a soma desse número com a sua quinta parte é
igual ao dobro do número menos 30. Qual é esse número?
Exemplos:
a) x + y = 10
Solução:
1. para x = 1, temos:
1 + y = 10 y = 10 – 1 y = 9
2. para x = 3, temos:
3 + y = 10 y = 10 – 3 y = 7
32
Observe que uma equação de 1º grau com duas incógnitas admite várias soluções.
Sendo cada solução um par ordenado (x; y). Assim como algumas das soluções
desse exemplo temos: (1; 9), (3; 7), (2,5; 7,5).
x y 5 3x y 10
a) b)
2 x y 9 x y 18
7 3 10
Pois verifica as duas equações. Ou melhor:
7 3.(3) 2
Para aprender a trabalhar com esse método, você deve acompanhar os passos
indicados nos exemplos a seguir:
Exemplo:
x y 7
1. Resolver o sistema
x y 1
1º passo: Isola-se uma das variáveis em uma das equações. Vamos isolar x na 1ª
equação:
x y 7 x 7 y
33
x y 1
(7 y ) y 1
7 y y 1
7 2y 1
3º passo: Resolvemos a equação obtida no 2º passo:
7 2y 1
2 y 1 7
2 y 6
6
y
2
y3
x y 7
x (3) 7
x 73
x4
x 2 y
2. Resolva o sistema
2 x 5 y 3
Passo1: x 2 y
Passo 2 :
2 x 5 y 3 2(2 y ) 5 y 3 4 y 5 y 3 1 y 3
Passo 3 : y 3 y 3
Passo 4 : x 2 y
x 2.(3)
x 6
34
x y 5 3x 2 y 6 x y 4
a) b) c)
x 3y 9 x 3y 2 2 x y 7
Este método consiste, basicamente, em isolar a mesma variável nas duas equações.
Exemplo:
x y 1
1. Resolver o sistema a)
x 3 y 3
x y 1 x 1 y 1
x 3 y 3 x 3 3 y 2
xx
1 y 3 3 y
y 3 y 3 1
2 y 4
4
y
2
y2
35
4º passo) Como x = 1+y, temos:
x = 1+(2)
x=3
Conjunto-Solução: S = {(3,2)}
x 5 y
2. Resolver o sistema
x 3 y 16
1º passo: x = 5y 1
x 3 y 16
x 16 3 y 2
3º passo: Comparando 1 e 2, vem
5y = 16 – 3y
5y + 3y =16
8y = 16
y=2
x = 5.(2)
x = 10
A solução é S = {(10,2)}
x y 1 x 3y 2 x y 3
a) b) c)
x 2 y 3 x 2 y 3 x y 1
36
2) Aplicando o método mais conveniente para o caso, resolva os seguintes sistemas:
x y 3 x 3y x y 10 x 2 y
a) b) c) d)
2 x y 9 x 2 y 10 2 x y 8 3x 5 y 55
4) João e José são colegas. Ao passarem por uma livraria, João comprou 2
cadernos e 3 livros e pagou por eles R$ 15,40, no total dos produtos. José gastou
R$ 9,20 na compra de 2 livros e 1 caderno. Quanto custou cada livro e cada
caderno?
37
Observe que a equação 1 tem o termo -3y, e a equação 2 tem o termo +3y (oposto
de -3y).
Esse fato nos permite obter uma só equação sem a incógnita y, somando as duas
equações membro a membro.
5 x 3 y 15 Como 3 y 3 y 0, o y desaparece.
2 x 3 y 6 Aí , fica tudo mais fácil !
7 x 0 21
7 x 21
x3
Agora, é só substituir o valor de x em uma das equações do sistema:
5 x 3 y 15
5.(3) 3 y 15
15 3 y 15
3 y 15 15
3 y 0
y0
Exemplo:
2 x 5 y 16
2. Vamos resolver o sistema
3x 2 y 2
Aqui, seria inútil somar imediatamente as equações. Como não observamos termos
opostos (que somados resulta 0), nenhuma letra desaparece. Mas, podemos obter
termos opostos.
Veja que o MMC entre 5 e 2 (coeficientes de x nas duas equações) é 10. Daí,
multiplicamos a 1ª equação por 2 e a 2ª equação por -5:
2 x 5 y 16 (2) 4 x 10 y 32
3x 2 y 2 (5) 15 x 10 y 10
Você viu bem?!!! Com isso, conseguimos termos opostos neste último sistema.
38
4 x 10 y 32
15 x 10 y 10
11x 0 22
11x 22
22
x
11
x 2
Exemplo:
3x y 3
3. Resolva pelo método da adição o sistema
3x 4 y 30
Calculando x:
Substituímos y = 9 na 1ª equação:
3x y 3
3 x (9) 3
3x 3 9
3 x 6
6
x
3
x 2
39
Nota importante: Podemos aplicar o método da adição de outra forma, neste
caso procurando zerar a incógnita y. Veja:
Multiplicamos a 1ª equação por 4 e a 2ª por 1... e então
18
De 9 x 18 , encontramos x 2 (Viu?!! Dá o mesmo resultado!). Portanto,
9
pode-se usar o processo da dição duas vezes seguidas
6a 5b 15
Exemplo 4: Resolver o sistema pelo processo da adição
7a 16b 13
7 a 16b 13
7 a 16.(3) 13
7 a 48 13
7 a 13 48
7 a 35
35
a
7
a5
40
Nota: As equações do 2o grau podem ser sempre resolvidas aplicando-se o método
de Bháskara. No entanto, nos casos de equações incompletas, pode-se encontrar as
raízes de forma mais rápida e direta, como demonstrado nos exemplos seguintes.
Métodos de resolução:
4x 2 9 0
4x 2 9
9
x2
4
9
x
4
3
x
2
x 2 12 x 0
x x 12 0
x0 ou x 12 0
x 12
Equações completas
b
x onde b 2 4ac
2a
x 2 5x 6 0
5 2 416 25 24 1
41
5 1
x
21
5 1 5 1
x' 2 e x' ' 3
2 2
Exemplo:
A equação pode ser reescrita na forma x 8 x 8 2 0
2
x 16 x 8 2 0
Fazendo x 8 z , temos: z 2 z 2 0
Substituindo em x 8 z :
x 8 1 Não existe solução real e x8 2
x 8 2
Resolva as equações:
a) x 2 100 0 b) 2 x 2 5 x 0
c) 5 x 2 64 0 d) 3 x 2 10 x 0
42
e) 10 x 2 81 0 f) 7 x 2 28 0
g) x 2 8 x 20 0 h) y 2 9 y 20 0
i) 2 x 2 2 x 12 0 j) 3 x 2 4 x 10 0
2.5 Fatoração
43
Exemplos:
a) x4 3x3 8x pode ser reescrita como x x 3x 8
3 2
b) 3x 12 x 15x . Todos os termos com múltiplos de 3x e dessa forma é possível
2 3
reescrever a expressão como 3x x 4 x 5
2
7a 2 x 4 3a3 x 2 9a 4 x3 a2 x2 7 x2 9a 2 x
c) pode ser reescrita como 3a
4 2 10 2 2 5
d) 20 z 4 zx 60b 12bx . Os dois primeiros termos são múltiplos de 4 e ainda
apresentam em comum o a variável z ; os dois últimos termos são múltiplos de 12
e apresentam o termo b em comum. Assim, reescrevemos:
4 z 5 x 12b 5 x . No entanto ainda podemos continuar fatorando a
expressão, colocando-a na forma 5 x 4 z 12b , e finalmente colocando o
termo comum em evidência obtemos: 4 5 x z 3b .
a b a b .
Exemplos:
a) y 25 y 5 y 5
2
c) b 16 b 4 b 4
6 3 3
b) 1 49 x 1 7 x 1 7 x
2
44
Exemplo:
x 4 2x 1
x 2x 1 4
x 5 (-1)
x 5 S x R | x 5
a) 2 x 1 3x 3 b) 53 x 3 5x 3
c) 4 x 2x 3 2 d) x 2 23x 5 3x
45
2) Desenvolva os produtos abaixo:
a) x 4 2 b) x 5 2
c) 2 x 6 2 d) 3 x 12
2
e) y 2a 2 f) 4
3x
2
2 2
g) x h)
1 x 4
3 3 7
i) x 4 3 j) 2 x 6 3
3 3
k) l)
x 3 2 x 10
2 5 3 9
m) x 4 x 4 n) x x
1 1
6 6
o) 2 2 p)
x x 3x 3 3x 3
2 2 5 11 5 11
Exemplo 1:
46
2 5x 4 2 5x 4
x2 1 x2 1 x2 1
Exemplo 2:
2 5x 4 2 5x 4 2x 1 5 x 4 x 1 2 x 2 5 x 5 5 x 4
x2 1 x 2 2x 1 x 1x 1 x 12 x 1x 12 x 1x 12
Exemplo 3:
2 1 x 3
2 3 2
x x x 2x 2
x 2x
obtém-se:
2 x x 2 x 2 x 3x 2 x 2 4 x x 2 x 3x 2 x 2 x 2
2
x 2 x 2 x 2 x 2 x x 2
Exemplo 4:
2x 1 x x (2 x 1)
. 2
x 1 x 1 ( x 1) ( x 1)
2
Exemplo 5:
2x 1
x 2 1 2 x 1 . x 1 (2 x 1) ( x 1)
x x2 1 x x ( x 2 1)
x 1
47
x 2 16
.
x 1
x 4x 4 . x 1 x 4 ou x4
x 2 2 x 1 x 2 5x 4 x 12 x 1x 4 x 1x 1 x 2 1
a) 3x 1 x b) x 2 2 2 x 1
2
x 1 x 1 x 2x 1
x 2 2 3 5 x
c) d)
x 4 x2 5 x 6
2
x 1 x 1 1 x2
4x 8
x4 a4 x a
e) x 7 f) .
3 x 2 12 x a x2 a2
2 x 2 98
Módulo 3
3. UNIDADES DE MEDIDAS
Unidade de medida é uma quantidade específica de determinada grandeza física e
que serve de padrão para eventuais comparações, e que serve de padrão para
outras medidas.
Sistema internacional de unidades (SI): Por longo tempo, cada região, país teve
um sistema de medidas diferente, criando muitos problemas para o comércio devido
à falta de padronização de tais medidas. Para resolver o problema foi criado o
Sistema Métrico Decimal que adotou inicialmente três unidades básicas: metro, litro
e quilograma.
48
Existem sete unidades básicas do SI que estão na tabela abaixo:
Exemplos:
Como a unidade será diminuída, o valor numérico será aumentado por uma
multiplicação por 103 (três casas para irmos do dam ao cm). Logo:
50dam = 50 × (103)cm
50dam = 50 × (10 × 10 × 10)cm
50dam = 50 × 1.000cm
50dam = 50.000cm
49
Figura 04 – Unidades de Comprimento. (Fonte: www.google.com.br)
Como a unidade será aumentada, o valor numérico será diminuído por uma divisão
por 10 5 (cinco casas para irmos do mm ao hm). Logo:
1.200mm = 1.200/(10 5 )hm
1.200mm = 1.200/(10 × 10 × 10 × 10 × 10)hm
1.200mm = 1.200/100.000hm
1.200mm = 0,012hm
1.Para cada situação de medir, devemos usar de bom senso na hora de escolher a
unidade mais adequada. Escreva, então, a unidade que você usaria para medir:
a)A distância entre duas cidades
b)O comprimento de uma sala
c)A largura da folha do seu trabalho
d)A altura de uma parede
e)A espessura de uma chapa de madeira compensada
f)A distância da Terra à Lua
g)A altura de uma montanha
h)A frente de um terreno
i)O diâmetro da terra
2.Expresse:
a) 15 dm em cm
b) 1200 m em km
c) 3 mm em cm
d) 13 m em cm
e) 10000 mm em km
f) 15 hm em dm
3.Um dos lados de uma rua tem 18 quarteirões, com 94 m de comprimento cada um.
Qual é a extensão dessa rua em quilômetros?
5. Para cercar uma propriedade quadrada de 5hm de lado, temos 20 rolos de 100m
de arame farpado. Sabendo que a cerca deve apresentar quatro fileiras de arame,
50
quantos rolos de 200m de arame o proprietário deverá comprar de modo a cercar
completamente a propriedade?
Como a unidade está sendo aumentada, o valor numérico será obtido pela divisão
de 400 por 1.000. Logo:
400 mg = 400/(10 3 )g
400 mg = 400/(10 × 10 × 10)g
400 mg = 400/1.000g
400 mg = 0,4g
1. O miligrama é uma unidade de massa que pode ser observada nas embalagens
de medicamentos. De acordo com uma embalagem de um medicamento com 10
comprimidos, cada comprimido contém 500 mg de vitamina C, que é o principal
componente de seus comprimidos. Calcule quantos gramas de vitamina C uma
pessoa terá ingerido depois de 10 dias:
2. Um caminhão suporta cargas de até 3.000 kg. Qual é o maior número de caixas
que ele pode transportar, se cada uma delas tem 120.000 g?
51
a) 25 b) 26 c) 27 d) 250 e) 260
3. Expresse:
a) 90 kg em g = c) 1300 mg em g =
b) 2000 g em kg = d) 8 g em mg =
11dag = 7cg =
4kg = 4,5dg =
16dg = 11229hg =
112,3mg = 5,46dag =
7,84dag = 3dg =
78kg = 55cg =
6dag = 3,121kg =
7,8963dag = 1234,6 mg =
4112mg = 4,33dag =
2333cg = 7,23245kg =
45682mg = 0,1222hg =
Caso você precise converter uma medida de superfície de uma unidade para
outra, o fator de conversão será uma potência de 10, cujo expoente será dado pelo
dobro do número de casas a percorrer na tabela anterior. Observe os dois exemplos
a seguir:
Exemplo 1:
Expresse em mm 2 a medida 5m 2 :
52
Figura 08 – Unidades de Superfície. (Fonte: www.google.com.br)
Como a unidade será diminuída, o valor numérico será aumentado pela
multiplicação por 10 6 (três casas para irmos do m 2 ao mm 2 ). Logo:
5m 2 = 5 × (10 2 ) × (10 2 ) × (10 2 )mm 2
5m 2 = 5 × (10 ×10) × (10 × 10) × (10 × 10)mm 2
5m 2 = 5 × 100 × 100 × 100mm 2
5m 2 = 5 × 1.000.000mm 2
5m 2 = 5.000.000mm 2
Exemplo 2:
Expresse em m 2 a medida 142dm 2 :
2. Alexandre mediu a área da sala de aula usando como unidade uma folha de seu
caderno e Júlia mediu a área da mesma sala usando como unidade o centímetro
quadrado. Quem obteve maior valor (absoluto) ao medir?
3. Complete:
53
e) 1.000.000m 2 = 1_____
a) 947 dm 2 = b) 10615 cm 2 =
c) 0,48 dam 2 = d) 3 km 2 =
e) 101.223mm 2 =
a) 15 a = b) 1,25 ha =
c) 6,2 a = d) 5,9 há =
e) 2 alqueires paulista =
2. O sítio de seu José mede 15 há. Ao lado do sítio fica a fazenda Lago Azul, que
mede 200 alqueires. Na Lago Azul, uma plantação de eucaliptos cobre uma área
equivalente a 57 alqueires paulista.
54
Normalmente, os livros didáticos fazem distinção entre as unidades de volume e as
unidades de capacidade. As primeiras seriam originadas das unidades de
comprimento e serviriam para expressar o espaço tridimensional ocupado por um
objeto. Já as segundas teriam como unidades de medida o litro, com seus múltiplos
e submúltiplos, e serviriam para expressar a capacidade de recipientes. Creio ser
mais coerente falar em unidades de volume, lembrando que, em caso de recipientes,
estamos indicando o volume necessário para enchê-los com certo líquido.
Fórmula do volume: V = L x L x L ou V = L 3
1l = 1dm 3 ou 1m 3 = 1.000 l
Exemplo:
Expresse em m 3 a medida 40.000cm 3 .
Como a unidade aumenta, o valor numérico da medida será diminuído pela divisão
por 10 6 (duas casas para irmos de cm 3 a m 3 ). Logo:
55
40.000cm 3 = 40.000/(10 6 )m 3
40.000cm 3 = 40.000/(10 × 10 × 10 × 10 × 10 × 10)m 3
40.000cm 3 = 40.000/1.000.000m 3
40.000cm 3 = 0,04m 3
3. Expresse:
a) 90 l em cl = b) 0,8 cl em ml =
c) 1300 ml em l = d) 2000 l em kl =
4. Quanto tempo leva uma torneira que despeja 720 L de água por hora para encher
uma piscina com capacidade para 144 kl ?
a) 2 dias b) 3 dias c) 4 dias d) 8 dias
a) 10 dm 3 = b) 1.947 cm 3 =
c) 6.485 dam 3 = d) 67.811 cm 3 =
56
Exemplo:
Como a unidade de tempo será aumentada, o valor numérico será diminuído pela
divisão por 60 2 . Logo:
360s = 360/(60 2 )h
360s = 360/(60 × 60)h
360s = 360/3.600h
360s = 0,1h
1. Expresse:
Módulo 4
4. RAZÕES E PROPORÇÕES
4.1 RAZÃO:
Considere a seguinte situação:
Numa classe há 15 meninos e 20 meninas.
a)Qual a razão entre o nº de meninos e o nº de meninas?
Exemplos:
3
a)a razão de 3 para 5 é:
5
57
1
1 2 3
b)a razão de para é: 4 , que é igual a
4 3 2 8
3
Termos de uma razão:
Os termos de uma razão recebem nomes especiais:
4
Na razão: o número 4 é chamado antecedente e o número 7 é chamado
7
consequente.
4.2 PROPORÇÃO:
58
3 6 30
Sentenças do tipo ... , que expressam razões equivalentes, recebem o
4 8 40
nome de proporções.
Assim:
Chamamos de proporção a igualdade entre duas razões.
De um modo geral, indica-se a/b = c/d ou a:b = c:d, que se lê: “a está para b assim
como c está para d”. Os termos recebem os seguintes nomes:
a,d são extremos
b,c são meios.
Podemos enunciar, então a propriedade fundamental da proporções.
Em toda proporção , o produto dos meios é igual ao produto dos extremos
Esta propriedade fundamental das proporções permite calcular o valor de um termo
desconhecido de uma proporção.
x 10
Vamos calcular o valor de x na proporção: 20 5
Módulo 5
0
B 59
AÔB ou
Figura 15 – Ângulo. (Fonte: www.vestibular1.com.br/revisao/geometria_plana.doc)
A
C
0
B
Figura 16 – Bissetriz. (Fonte: www.vestibular1.com.br/revisao/geometria_plana.doc)
Bissetriz de um ângulo é uma semirreta de origem no vértice do ângulo que divide o
mesmo em duas partes iguais:
Em que:
OA e OB são lados do ângulo; O é o vértice.
reto A 90º
0
raso A 0 B 180º
agudo
menor que 90º
0
B
A
obtuso maior que 90º
0
B
60
Dois ângulos são complementares quando a soma de suas medidas é igual a 90º.
+ = 90º
+ = 180º
+ = 360º
200º 160º
61
50º 310º
x 360– x
5.1.5 Grau
A medida de uma volta completa é 360º.
1º = 60’ º = grau
1’ = 60” ‘ = minuto e “ = segundo
5.1.6 Radiano
A medida de uma volta completa é 2 radianos.
Um radiano é a medida do ângulo central de uma circunferência cuja medida do arco
correspondente é igual à medida do raio da circunferência.
Exemplos:
Vamos efetuar algumas operações com graus:
a) 125º 40’ 34” + 39º 33’ 27”
Já sabemos que 1º é igual a 60’ e que 1’ é igual a 60”, assim vamos transpor essas
equivalências para seu correspondente.
+ 1º + 1’
62
125º 40’ 34”
+ 39º 33’ 27”
165º 14’ 01”
Veja que não temos como tirar 27 de 24, então vamos pedir emprestado aos
minutos.
60”
85º 39’ 24”
- 69º 33’ 27”
Assim:
85º 39’ 84”
- 69º 33’ 27”
16º 06’ 57”
63
6.Efetue as operações com graus abaixo solicitadas.
a) 48º 27' 39" + 127º 51' 42" b) 106º 18' 25" + 17º 46' 39"
5.2 TRIÂNGULOS
Algumas propriedades:
- Se o triângulo tem dois lados iguais, os ângulos que lhes são opostos também
são iguais.
64
- Num triângulo, ou em triângulos iguais, a lados iguais opõem-se ângulos iguais.
- Num triângulo, ou em triângulos iguais, a ângulos iguais opõem-se lados iguais.
- Num triângulo, ao maior lado opõem-se o maior ângulo.
5.3 Quadriláteros
- Os quadriláteros podem ser trapézios (com dois lados paralelos) e não trapézios
(quando não tem lados paralelos).
- Os trapézios podem ser paralelogramos (com lados opostos paralelos) e
trapézios propriamente ditos (apenas com dois lados paralelos).
Paralelogramos
Retângulo Losango Quadrado Paralelogramo
Propriedades:
Retângulo: - lados opostos iguais
- quatro ângulos retos
- diagonais iguais que se bissetam
- dois eixos de simetria
65
Propriedades:
Isósceles: - dois lados iguais
- um eixo de simetria
Retângular: - um ângulo reto
- não tem eixos de simetria
Escaleno: - quatro lados diferentes
- não tem eixos de simetria
5.4 Polígonos
Pentágonos - São polígonos com cinco lados e cinco ângulos. Por exemplo:
66
Figura 28 – Polígonos. (Fonte: www.vestibular1.com.br/revisao/geometria_plana.doc)
Por exemplo:
67
Figura 31 – Círculo. (Fonte: www.vestibular1.com.br/revisao/geometria_plana.doc)
68
* a = medida do comprimento ou base
* b = medida da largura ou altura
* s = área total
temos que:
área do retângulo = b.h
temos que:
área do quadrado = l.l ou l 2
Neste caso, podemos considerar qualquer lado do triângulo como base. A altura a
ser considerada é a relativa a esse lado.
69
Figura 37 – Área do losango. (Fonte: www.vestibular1.com.br/revisao/geometria_plana.doc)
( D.d )
área do losango =
2
Da figura temos:
70
( B.h) (b.h)
- área do trapézio =
2 2
( B.h b.h)
- área do trapézio =
2
( B b).h
área do trapézio =
2
l
Assim temos: área do pentágono = 5.
2
71
Para todos os polígonos regulares, podemos escrever:
Assim:
área de um círculo = .r 2
72
Podemos servar que:
a) Cada aresta é comum a duas e somente a duas faces
b) Duas faces nunca estão num mesmo plano
c) O plano de cada face deixa as demais faces no mesmo semi-espaço.
5.7.2 Classificação
Classificamos um poliedro de acordo com o número de faces. O número mínimo de
faces de um poliedro convexo são quatro.
V A F 2
Veja:
Poliedro convexo V A F V - A+ F
Hexaedro 8 12 6 8 – 12 – 6 = 2
Heptaedro 10 15 7 10 – 15 + 7 = 2
Decaedro 12 20 10 12 – 20 + 10 = 2
Dodecaedro 20 30 12 20 – 30 +12 = 2
73
Exemplos:
Solução:
Apenas utilizando a formula resolvera o exercício logo V – A + F = 2 como o numero
de vértices é igual ao numero de faces temos:
2V – A = 2,
2V = 2 + 22,
V = 12
74
5) (Puccamp-SP) O “cubo octaedro” é um poliedro que possui 6 faces
quadrangulares e 8 triangulares. O número de vértices desse poliedro é:
a) 16 b) 14 c) 12 d) 10
5.8 Prismas
5.8.2 Classificação:
75
Prisma hexagonal: bases: hexágonos
5.8.3 Paralelepípedos
76
Figura 50 – Cubo. (Fonte: www.ufjf.br/cursinho/files/2012/05/Geometria-Espacial-115.191.doc)
5.8.5 Diagonal
D a 2 b2 c 2
D a 2 b2 c2
D a2 a2 a2
Da 3
77
Observação
AT AL 2 AB
Logo temos
AT 2 ab ac bc
AT 2 aa aa aa
AT 2 a 2 a 2 a 2
AT 6a 2
Figura 54 – Área. (Fonte: www.ufjf.br/cursinho/files/2012/05/Geometria-Espacial-115.191.doc)
Todo sólido ocupa uma porção do espaço. Essa porção é o volume desse
sólido.
O volume V de um prisma é igual ao produto da área de sua base AB pela
medida da sua altura H.
V AB .H
V a.b.c
78
No caso de uma cubo, as arestas de medida a, o volume é
V a3
Exemplos:
c) sua diagonal
a) O seu volume
79
c) A sua área total
2)Um prisma reto com 1,5 m de altura tem secção transversal como mostra a figura.
Determine a área total desse prisma.
80
5)Um prisma reto tem por base um triângulo isósceles com medidas 8dm de base e
altura 3 dm.
81
10) O volume do paralelepípedo retângulo cuja diagonal mede 7 cm e duas de
suas dimensões medem, respectivamente, 2 cm e 3 cm é
a) 6 cm³ b)7 cm³ c) 36 cm³ d) 49 cm³
5.9 Pirâmide
82
Arestas da Base : lados do polígono da base
Faces laterais : formada por triângulos
Arestas laterais: lados dos triângulos das faces laterais, com exceção
dos lados do polígono da base
Altura: distância H do ponto V ao plano da base
Superfície lateral: conjunto de todas as faces
Superfície total: união da superfície lateral com a base
5.9.2 Classificação
Podemos classificar uma pirâmide de acordo com o tipo de polígono que constitui a
sua base.
Pirâmide triangular: base triângulo
Pirâmide quadrangular: base quadrilátero
Pirâmide pentagonal: base : pentágono
Pirâmide hexagonal: base : hexágono
83
Aresta da base (b)
Apótema da base (m)
Raio da base (r)
Altura (h)
Aresta lateral (a)
Apótema da pirâmide (g)
Figura 58 – Dimensões da pirâmide. (Fonte: www.ufjf.br/cursinho/files/2012/05/Geometria-
Espacial-115.191.doc)
Chama-se apótema de uma pirâmide regular cada uma das alturas de suas
faces laterais, relativas às arestas da base.
Os triângulos VOM, VOB e VMB são retângulos. Aplicando-se o teorema de
Pitágoras, obtemos algumas relações importantes entre as dimensões lineares
citadas anteriormente. Vejamos:
No triângulo VOM : g2 = H2 + m2
No triângulo VOB : a2 = H2 + r2
No triângulo VMB : a2 = g2 + (b/22
5.9.4 Áreas
AT AB AL
AB = (dependerá do polígono da base)
AL = soma das áreas das faces laterais
5.9.5 Volume:
84
O volume de uma pirâmide é a terça parte do volume de um prisma de base e
altura iguais às da pirâmide. Assim temos:
AB H
V
3
Exemplo:
a) A aresta da base
b) O apótema da base
c) O apótema da pirâmide
d) A aresta lateral
e) A área lateral
f) A área total
g) O volume
85
5.9.6 Tetraedro Regular
Chama-se tetraedro regular o tetraedro que possui as seis arestas congruentes entre
si. Nesse caso, todas as faces são triângulos equiláteros. O tetraedro é uma
pirâmide triangular.
12 12 12
5.10 Cilindro
86
Figura 61 – Cilindros. (Fonte: www.ufjf.br/cursinho/files/2012/05/Geometria-Espacial-115.191.doc)
5,10.2 Área da base, área lateral, área total e volume do cilindro reto
87
AB r 2
5.10.2.2 Área lateral
A área lateral do cilindro é a reunião de todas as suas geratrizes.
AL base x altura = 2 rh
5.10.2.4 Volume
O volume do cilindro reto é dado pelo produto da área da base pela altura ou
pela geratriz.
V AB h R2 h
V R2 h
Exemplos:
88
Figura 61 – Cilindro. (Fonte: www.ufjf.br/cursinho/files/2012/05/Geometria-Espacial-115.191.doc)
2) Num cilindro circular reto, a área lateral é o dobro da área da base, e sua altura é
igual a 5 cm. Obter a área de sua secção meridiana.
89
Agora é sua vez!
3. (Fatec) Um cilindro reto tem volume igual a 64 dm³ e área lateral igual a 400 cm².
O raio da base mede:
a) 16 dm b) 24 dm c) 32 dm d) 48 dm
5.11 Cone
5.11.1 Conceito
Consideremos um círculo de centro O e raio r, situado num plano , e um ponto
V fora de . Chama-se cone circular, ou cone, a reunião dos segmentos com uma
extremidade em V e a outra em um ponto do círculo.
90
5.11.2 Elementos
Considerando o cone representado a seguir, temos:
O ponto V é o vértice do cone:
O círculo de raio r é a base do cone;
Os segmentos com uma extremidade em V e a outra nos pontos da
circunferência da base são as geratrizes do cone;
A distância do vértice ao plano da base é a altura
do cone
Secção transversal de um cone é qualquer
intersecção não vazia do cone com um plano
paralelo à base (desde que este não passe pelo
vértice); trata-se de um círculo.
Figura 66 – Cone. (Fonte: www.ufjf.br/cursinho/files/2012/05/Geometria-Espacial-115.191.doc)
91
Figura 69 – Cones. (Fonte: www.ufjf.br/cursinho/files/2012/05/Geometria-Espacial-115.191.doc)
5.11.4 Áreas
5.11.4.1 Área da base
A área da base de um cone é a área de um círculo de raio r.
Ab r 2
Al rg
92
5.11.4.3 Área total: At
A superfície total de um cone é a reunião da superfície lateral com o
círculo da base. A área dessa superfície é chamada área total.
At Al Ab
At rg r 2
At r g r
Exemplo:
O raio de um setor circular de 150°, em papel, mede 10 cm; o setor vai ser utilizado
na confecção de um cone. Vamos determina a área lateral e a área total desse cone.
5.11.5 Volume:
1
V r 2h
3
Exemplo:
Seja um cone reto de geratriz de 10 cm e altura de 8 cm. Vamos determinar o seu
volume.
Seção meridiana de um cone é a intersecção dele com um plano que contém o eixo.
A seção meridiana de um cone reto é um triângulo equilátero.
93
Módulo 6
6. Trigonometria
* Cateto Oposto: É o lado oposto a algum dos ângulos agudos tomado como
referência:
* Cateto Adjacente: É o lado adjacente (que está ao lado) a algum dos ângulos
agudos tomado como referência.
94
Os estudos da trigonometria iniciaram com o triângulo retângulo, e através do
triângulo retângulo vamos definir as três primeiras propriedades trigonométricas dos
ângulos, chamadas seno, cosseno e tangente.
cateto oposto
Seno
hipotenusa
c b
Sen e Sen
a a
cateto adjacente
Cosseno
hipotenusa
b c
Cos e Cos
a a
cateto oposto
Tangente
cateto adjacente
c b
tg e tg
b c
sen
Tangente
cos
95
a2 b2 c2
sen 2 ( ) cos 2 ( ) 1 .
Exemplos:
5 12
Sen e Sen
13 13
b c
Cos e Cos
a a
c b
tg e tg
b c
96
O seno é obtido pela razão entre as medidas do cateto oposto e hipotenusa,
então:
3 4
Sen37 0,6 e Sen53 0,8
5 5
4 3
Cos37 0,8 e Cos53 0,6
5 5
3 4
tg 37 0,75 e tg 53 1,33...
4 3
97
1. Nas figuras abaixo, determinar o valor de x:
2. Se ela caminhar em linha reta 120 m chegará a um ponto B, de onde poderá ver o
ponto C de um prédio, sob um ângulo de 60º. Quantos metros ela deverá afastar do
ponto A, andando em linha reta do ponto A para B, para que possa enxergar o topo
do prédio sob um ângulo de 30º?
98
5. (UNESP) Uma escada apoiada em uma parede, num ponto que dista 3m do solo,
forma, com essa parede, um ângulo de 30°. A distância da parede ao “pé” da
escada, em metros, é de:
3
a) 3 3m b) 2 3m c) 3m d) m e) 2m
2
99
Figura 76 – Lei dos senos. Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_dos_senos
a b c
2R
senA senB senC
Exemplo:
a b c x 100 x 100
2R 0,705x 86,5
senA senB senC sen60º sen45º 0,865 0,705
x 122,5
100
a 2 b 2 c 2 2bc. cos A
b 2 a 2 c 2 2ac. cos B
c 2 a 2 b 2 2ab. cos C
Exemplo:
101
3. Dados: ABC, B̂ = 60, Ĉ = 45 e AB = 3 2
a) 48 metros
b) 78 metros
c) 85 metros
d) 96 metros
e) 102 metros
5
a)
6
4
b)
5
3
c)
4
2
d)
3
1
e)
8
102
6.3 Arcos de Circunferência
Sendo uma circunferência e dois pontos A e B de seu contorno, definimos
como arco AB qualquer uma das duas partes da circunferência compreendidas entre
estes pontos:
Exemplos:
103
360º 2rad
x rad
60º x 3
21 Converta para graus o arco de rad :
6
360º 2rad 360 60
2x 2x 60 x x 30º
x 6 2
6
Exemplos:
104
Agora é sua vez!
4.Converta para graus o arco de rad :
8
4
5.Converta para graus o arco de rad :
3
8. Um relógio marca que faltam 20 minutos para o meio-dia. Então, o menor ângulo
formado pelos ponteiros das horas e dos minutos é:
a) 90° b) 100° c) 110° d) 115° e) 125°
105
6.4 Ciclo Trigonométrico
106
Figura 83 - Seno e cosseno. Fonte:http://bit.profmat-
sbm.org.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/1537/2012_01348_CARLOS_EDUARDO_DE_OLIVEIR
A.pdf?sequence=1
107
Figura 85 - Seno e cosseno. Fonte:http://bit.profmat-
sbm.org.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/1537/2012_01348_CARLOS_EDUARDO_DE_OLIVEIR
A.pdf?sequence=1
108
Observação: o menor e o maior valor que podemos encontrar para o cosseno ou
para o seno de um arco são, respectivamente, -1 e 1, portanto, para qualquer que
seja um arco .
sen 2 cos 2 1
Exemplo:
8
Calcule o cos , sabendo que é um arco do 2º quadrante e que o sen = :
17
2
8 64 64
sen cos 1 cos 2 1
2 2
cos 2 1 cos 2 1
17 289 289
289 64 225 225 15
cos 2 cos 2 cos cos
289 289 289 17
109
Figura 88 – Redução ao 1º quadrante. Fonte:http://bit.profmat-
sbm.org.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/1537/2012_01348_CARLOS_EDUARDO_DE_OLIVEIR
A.pdf?sequence=1
Exemplo:
1. Encontre o valor do seno, cosseno e tangente de 120°.
110
Figura 89 – Tangente e secante. Fonte:http://bit.profmat-
sbm.org.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/1537/2012_01348_CARLOS_EDUARDO_DE_OLIVEIR
A.pdf?sequence=1
sen 1
tg e sec
cos cos
111
Figura 91 – Cotangente e cossecante. Fonte:http://bit.profmat-
sbm.org.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/1537/2012_01348_CARLOS_EDUARDO_DE_OLIVEIR
A.pdf?sequence=1
cos 1
cot g e cos sec
sen sen
112
c) 5 d) 300º
3 3
2. Seja , tal que cos , calcule sen, tg, cotg, sece cossec
2 5
113
Aplicando esses pontos aos eixos cartesianos:
114
denominada função ímpar. Logo, f (x) senx é uma função ímpar, pois sen(x)
sen(x), x .
115
Figura 96 – Função tangente. Fonte:http://bit.profmat-
sbm.org.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/1537/2012_01348_CARLOS_EDUARDO_DE_OLIVEIR
A.pdf?sequence=1
3 2
a) b) c) d)
2 2 3 3
116
Módulo 7
7. Matemática Financeira e Estatística
117
Vamos colocar esses dados numa tabela:
Observe:
1 90
2 o tempo aumenta 45 a velocidade diminui
3 30
118
2 metros...........................custam.................R$ 10,00
3 metros...........................custam..................R$ 15,00
4 metros...........................custam..................R$ 20,00
119
8.....................................................3
Diminui Aumenta
6.....................................................X
6 3
6 x =3 8
8 x
x=4
Nota
Devemos inverter a grandeza “pedreiros”
3)Um relógio adianta 40 segundos em seis dias. Quantos minutos ele adiantará em
54 dias ?
120
4)Com 4 latas de tintas pintei 280m2 de parede. Quantos metros quadrados
poderiam ser pintados com 11 latas de dessa mesma tinta?
7)7 litros de leite produzem 1,5Kg de manteiga. Quantos litros de leite serão
necessários para obtermos 9 Kg de manteiga?
9) Com 50kg de milho, obtemos 35kg de fubá. Quantas sacas de 60kg de fubá
podemos obter com 1200kg de milho?
121
10) Se 4 máquinas fazem um serviço em 6 dias, então 3 dessas maquias farão o
mesmo serviço em:
ESPONJA
Matéria Prima Quant. I(Gramas) Quant. II(Gramas)
Farinha de trigo especial 1500
Água 600
Iogurte Natural 200
Fermento Biológico 20
Sal 20
Esponja 800
TOTAL
122
Ingredientes Quant.I (Gramas) Quant.II (Gramas)
Farinha de trigo 750
Margarina especial 500
Açúcar 284
Gema de ovos 75
Raspa de casca de laranja 2
Frutas cristalizadas picadas 278
Cerejas picadas 40
Essência de baunilha 2,87
Sal 0,93
TOTAL
Exemplos:
a) 23 b) 25 c) 28 d) 18 e) 20
16 8 120 16 2 16 16
Resolvendo, temos: . 8. x 18 .
x 6 180 x 18 x 18
123
2. Se 20 homens trabalhando durante 15 dias constroem 500 metros de um muro,
quantos homens serão necessários para construir mais 1000 metros deste muro em
30 dias?
a) 25 b) 27 c) 24 d) 22 e) 20
20 30 500 20 1 20
Resolvendo, temos: . 2. 1 x 20 .
x 15 1000 x 2 x
124
3. Sabe-se que 4 máquinas, operando em 4 horas por dia, durante 4 dias, produzem
4 toneladas de certo produto. Quantas toneladas do mesmo produto seriam
produzidas por 6 máquinas daquele tipo, operando 6 horas por dia, durante 6 dias?
a) 6 b) 8 c) 10,5 d) 13,5 e) 15
4. (ENEM) Uma escola lançou uma campanha para seus alunos arrecadarem,
durante 30 dias, alimentos não perecíveis para doar a uma comunidade carente da
região. Vinte alunos aceitaram a tarefa e nos primeiros 10 dias trabalharam 3 horas
diárias, arrecadando 12 kg de alimentos por dia. Animados com os resultados, 30
novos alunos somaram-se ao grupo, e passaram a trabalhar 4 horas por dia nos dias
seguintes até o término da campanha. Admitindo-se que o ritmo de coleta tenha se
mantido constante, a quantidade de alimentos arrecadados ao final do prazo
estipulado seria de:
a) 920kg b) 800kg c) 720kg D) 600kg e) 570kg
a) 3 b) 5 c) 4 d) 6 e) 8
7.2 PORCENTAGEM
125
51%
51
a. cinqüenta e um por cento
100
0,51
7%
7
100
b) sete por cento
0,07
Essa forma de representação (7%, 51% etc) chama-se taxa percentual. Nos
exemplos, as porcentagens estão representadas de três maneiras.
RESOLUÇÃO DE PROLEMAS:
Exemplos:
a) Calcular 5% de 800.
Solução:
Podemos resolver de dois modos:
5 5 4000
A) 5% de 800 é o mesmo que de 800 = . 800 = = 40
100 100 100
(FORMA UNITÁRIA)
126
Agora é sua vez!
b) 0,78% de R$ 500,00
c) 0,97% de R$ 3000,00
d) 1,35% de R$ 3200,00
e) 11,6% de R$ 7400,00
f) 17,6% de R$ 7089,00
g) 25,7% de R$ 4532,00
h) 21,74 % de R$ 7890,00
% QUANTIDADE
INGREDIENTES
(gramas)
Farinha de trigo 100
Açúcar refinado 40
Margarina 25
Leite líquido 25
Ovos inteiros 15
Queijo minas padrão ralado grosso 15
Fermento em pó 2,5
Essência de baunilha 0,25
Gemas para pincelar 10
TOTAL
OBS:
127
Formar bolas de 60g com a massa.
Rendimento:__________________________________________________
% QUANTIDADE
INGREDIENTES
(gramas)
Farinha de trigo 100
Açúcar refinado 40
Margarina 25
Leite líquido 25
Ovos inteiros 15
Queijo minas padrão ralado grosso 15
Fermento em pó 2,5
Essência de baunilha 0,25
Gemas para pincelar 10
TOTAL
OBS:
Formar bolas de 60g com a massa.
Rendimento:__________________________________________________
128
5) Calcule a quantidade utilizando porcentagem da receita de Quibe de carne
recheado considerando a quantidade de trigo para quibe (massa) 500 gramas e para
o recheio carne moída 750 gramas.
MASSA
QUANTIDADE
INGREDIENTES %
(gramas)
Trigo para quibe 100
Carne moída (patinho) 25
Água 80
Hortelã 4
Cebolinha fresca 0,4
Cebola branca ralada 16
Creme de alho sem sal 3
Sal 3
Caldo de carne 1
TOTAL
RECHEIO
% QUANTIDADE
INGREDIENTES
(gramas)
Carne moída (patinho) 100
Água 33,4
Cebolinha 0,3
Cebola branca ralada 20
Pimentão Verde 6,7
Creme de alho sem sal 2
Sal 2
Caldo de carne 1
Óleo 2
TOTAL
OBS:
Modelar os quibes utilizando 50g de massa e 50g de recheio.
Rendimento: __________________
129
MASSA
QUANTIDADE
INGREDIENTES %
(gramas)
Trigo para quibe 100
Carne moída (patinho) 25
Água 80
Hortelã 4
Cebolinha fresca 0,4
Cebola branca ralada 16
Creme de alho sem sal 3
Sal 3
Caldo de carne 1
TOTAL
RECHEIO
% QUANTIDADE
INGREDIENTES
(gramas)
Carne moída (patinho) 100
Água 33,4
Cebolinha 0,3
Cebola branca ralada 20
Pimentão Verde 6,7
Creme de alho sem sal 2
Sal 2
Caldo de carne 1
Óleo 2
TOTAL
OBS:
Modelar os quibes utilizando 50g de massa e 50g de recheio.
Rendimento: __________________
Os problemas sobre juros simples podem ser resolvidos através de regra de três
composta.
130
Exemplo:
Qual o juro produzido pelo capital de R$ 12.0000,00, durante 2 anos, a uma taxa de
4% ao ano?
Solução 1
Capital Tempo Juros
100 1 4
12.000,00 2 x
Quanto maior o capital, maior o juro.
Quanto maior o tempo, maior o juro
Como as grandezas são diretamente proporcionais, temos:
12000 x2 x4 96000
x 960 Portanto o juro é de R$ 960,00
100 100
Solução 2.
4
Juro por ano: 12000 x 12000 x0,04 480
100
4
Juros em 2 anos: 12000 x x2 12000 x0,04 x2 960
100
Portanto o juro é de R$ 960,00
Fórmula de Juros
Na prática, esses problemas são resolvidos através de formulas.
O capital 100 em 1 ano produz i
O capital c em t anos produzirá j
Fazendo um esquema teremos:
ci t
Portanto teremos: j
100
131
Taxa anual .......................................................tempo em anos
Taxa mensal ...................................................tempo em meses
Taxa diária ......................................................tempo em dias
ci t
Calcule utilizando a fórmula: j
100
1) Calcule o juro produzido por R$ 1500,00 durante 4 anos, a uma taxa de 8% ao
ano.
3) Calcule o juro produzido por R$ 24000,00 durante 5 meses, a uma taxa de 6,5%
ao mês.
4) Calcule o juro produzido por R$ 4800,00 durante 10 meses, a uma taxa de 36%
ao ano.
5) Calcule o juro produzido por R$ 5000,00 durante 1 ano e 8 meses, a uma taxa de
2,5% ao mês.
132
b) R$ 550.000,00 a 3% ao mês
8) Que capital, aplicando durante 2 anos, à taxa de 15% ao ano, produz juros de R$
1.500,00?
133
EXEMPLO:
Na aplicação de R$ 1.000,00 durante 5 meses, à taxa de 2% a.m., temos contada
uma capitalização mensal, 5 períodos de capitalização, ou seja, a aplicação inicial
vai render 5 vezes.
100% R$ 1.000
102% M M = R$ 1.020,00 (esta é a nova base de cálculo para o
período seguinte)
CAPITAL MONTANTE
2º período: R$ 1.020,00 1,02 = R$ 1.040,40
3º período: R$ 1.040,40 1,02 = R$ 1.061,21
4º período: R$ 1.061,21 1,02 = R$ 1.082,43
5º período: R$ 1.082,43 1,02 = R$ 1.104,08
No cálculo, tivemos
R$ 1.000 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02
= R$ 1.000 (1,02)5
= R$ 1.000 1,10408
= R$ 1.104,08
Observamos o fator (1,02)5. Essa potência pode ser calculada com calculadoras
científicas ou com auxílio das tabelas financeiras.
M = C (1 + i)n
Comparando o cálculo composto (exponencial) com o cálculo simples (linear),
vemos no cálculo simples:
134
Pelas duas tabelas anteriores observamos que ao final do primeiro período de
capitalização, os juros compostos e os juros simples, apresentam valores
iguais. A partir daí, o rendimento composto passa a superar o simples.
EXEMPLOS:
3) Qual a aplicação inicial que, empregada por 1 ano e seis meses, à taxa de juros
compostos de 3% ao trimestre, se torna igual a R$ 477,62?
Resolução:
M = R$ 477,62
i = 3% = 0,03
n = 6 (as capitalizações são trimestrais)
M = C (1 + i)n
477,62 = C (1,03)6
477,62
C = 1,19405
C = R$ 400,00
135
2) Aplicando R$ 800,00 à taxa de juros de 1% ao mês, durante um ano e meio, qual
o valor do montante?
7) Fernando empresta o capital inicial de R$ 4000,00 (quatro mil reais) para Pedro
cobrando juros compostos de 4% ao mês. Pedro prometeu pagar tudo após 5
meses. Qual será o valor que ele terá que pagar?
136
7.5 Noções de Estatística
x1 x2 x3 ...xn
Ma
n
Exemplo: Sabendo-se que a venda diária de arroz tipo A, durante uma semana, foi
de 10, 14, 13, 15, 16, 18 e 12 kilos, temos, para venda média diária na semana de:
10 14 13 15 16 18 12
Ma 14 kilos
7
1º Bimestre: 7,0
2º Bimestre: 6,0
3º Bimestre: 8,0
4º Bimestre: 7,5
7,0.1 6,0.2 8,0.3 7,5.4 73
Mp 7,3
1 2 3 4 10
137
A média anual de Júlio é de 7,3 pontos.
7.5.1.4 MODA - Mo
Há séries nas quais não exista valor modal, isto é, nas quais nenhum valor
apareça mais vezes que outros.
7.5.1.5 MEDIANA - Md
Exemplo: Dada uma série de valores como, por exemplo: { 5, 2, 6, 13, 9, 15, 10 }
O valor que divide a série acima em duas partes iguais é igual a 9, logo a Md = 9.
Se a série dada tiver número ímpar de termos: O valor mediano será o termo de
ordem dado pela fórmula :
.( n + 1 ) / 2
138
Ex: Calcule a mediana da série { 1, 3, 0, 0, 2, 4, 1, 2, 5 }
1º - ordenar a série { 0, 0, 1, 1, 2, 2, 3, 4, 5 }
Se a série dada tiver número par de termos: O valor mediano será o termo de
ordem dado pela fórmula :....
Obs: n/2 e (n/2 + 1) serão termos de ordem e devem ser substituídos pelo valor
correspondente.
1º - ordenar a série { 0, 0, 1, 1, 2, 3, 3, 4, 5, 6 }
5º termo = 2
6º termo = 3
139
Referências Bibliográficas
Dante, L.R. Matemática: Contexto & Aplicações. Vol. 1. Ed. Ática: São Paulo, 2002
Dante, L.R. Matemática: Contexto & Aplicações. Vol. 2. Ed. Ática: São Paulo, 2002
Dante, L.R. Matemática: Contexto & Aplicações. Vol. 3. Ed. Ática: São Paulo, 2002
Giovanni júnior, José Ruy. A conquista da matemática, 6º ano/ Josó Ruy Goivanni
Júnior, Benedicto Castrucci. Ed. Renovada. São Paulo. FTD. 2009.
Giovanni júnior, José Ruy. A conquista da matemática, 7º ano/ Josó Ruy Goivanni
Júnior, Benedicto Castrucci. Ed. Renovada. São Paulo. FTD. 2009.
Name, Miguel Assis. Tempo de Matemática 6º ano. Editora do Brasil. São Paulo.
1996
Name, Miguel Assis. Tempo de Matemática 7º ano. Editora do Brasil. São Paulo.
1996
Name, Miguel Assis. Tempo de Matemática 8º ano. Editora do Brasil. São Paulo.
1996
140