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Antes de mais nada é importante destacar a diferença conceitual entre gás e vapor, porque, na
prática, com certeza você não fala "gás de gasolina"ou "gás de água", e sim "vapor de gasolina" e
"vapor d’água". Desta forma, é importante apresentar as seguintes definições:
Fisiologicamente, do ponto de vista de sua ação sobre o organismo, os gases e vapores podem
ser classificados em: irritantes, anestésicos e asfixiantes. Embora se saiba que um mesmo agente
químico pode ser, simultaneamente, irritante, anestésico e asfixiante, o seu enquadramento em
apenas um desses grupos considera o maior efeito nocivo. A seguir, são apresentadas as
seguintes definições:
a. Gases e Vapores Irritantes: São substâncias que produzem inflamação nos tecidos vivos,
quando entram em contato direto, podendo ser subdivididas em primárias e secundárias.
Irritantes primários – são aquelas substâncias que concentram sua ação irritante ao
organismo.
- irritantes atípicos – são substâncias que, apesar da baixa solubilidade ocasionam ação
irritante também nas vias respiratórias, (ex.: acroleína e gases lacrimogênios).
Irritantes secundários – são aquelas substâncias que, apesar de possuírem efeito irritante,
têm uma ação tóxica generalizada sobre o organismo (ex.: gás sulfrídico).
Irritantes secundários – são aquelas substâncias que, apesar de possuírem efeito irritante,
têm uma ação tóxica generalizada sobre o organismo (ex.: gás sulfrídico).
Irritantes secundários – são aquelas substâncias que, apesar de possuírem efeito irritante,
têm uma ação tóxica generalizada sobre o organismo (ex.: gás sulfrídico).
b. Gases e Vapores Anestésicos: São aquelas substâncias que, devido à sua ação sobre o
istema nervoso central, apresentam efeitos anestésicos; algumas destas substâncias,
transferidas dos pulmões para a corrente sanguínea e, a partir daí, para os outros órgãos
internos, podem penetrar através da pele.
a. Anestésico primário: são aquelas substâncias que não produzem outro efeito além
da anestesia, mesmo que o trabalhador seja submetido a exposições repetidas,
em baixas concentrações (ex.: aldeídos, cetonas, ésteres e os hidrocarbonetos
alifáticos – butano, propano, eteno e outros).
b. Anestésico de efeitos sobre as vísceras: são aquelas substâncias que podem
acarretar danos ao fígado e aos rins dos trabalhadores expostos (hidrocarbonetos
clorados – tricloroetileno, tetracloreto de carbono e percloroetileno).
c. Anestésico de ação sobre o sistema formador do sangue: são substâncias que se
acumulam, preferencialmente, nos tecidos graxos, medula óssea e sistema
nervoso (ex.: benzeno, tolueno e xileno). Vale ressaltar que o benzeno é a
substância com maior ação nociva; sua exposição prolongada, mesmo a baixas
concentrações, pode ocasionar anemia, leucemia e câncer.
d. Anestésico de ação sobre o sistema nervoso: são substâncias que, devido à sua
alta solubilidade em água, apresentam eliminação lenta pelo organismo; daí, a sua
manifestação mais acentuada no sistema nervoso (ex.: álcool etílico e metílico).
e. Anestésico de ação sobre o sangue e o sistema circulatório: são substâncias, em
especial aquelas pertencentes ao grupo dos nitrocompostos de carbono, que, em
decorrência de sua utilização industrial, podem ocasionar alteração na
hemoglobina do sangue (ex.: nitrotolueno, nitrito de etila, nitrobenzeno e anilina).