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NOV 1987 NBR 10134


Válvulas-borboleta flangeadas, de
aço-carbono soldado, com vedação
ABNT-Associação
Brasileira de
resiliente
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Especificação
Origem: Projeto 04:007.06-003/1987 (EB-1796)
Copyright © 1987, CB-04- Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
CE-04:007.06 - Comissão de Estudo de Válvulas Industriais de Aço
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Válvula 8 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 5601 - Aços inoxidáveis - Classificação por com-


1 Objetivo posição química - Padronização
2 Documentos complementares
3 Definições NBR 6648 - Chapas grossas de aço-carbono para
4 Condições gerais uso estrutural - Especificação
5 Condições específicas
6 Inspeção ISO 5752 - Metal valves for use in flanged pipe
7 Aceitação e rejeição systems face-to-face and centre-to-face dimensions

1 Objetivo ASME - American Society of Mechanical Engineerin


(seções V, VIII e IX)
1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para
fabricação e aceitação de válvulas-borboleta flangeadas, ASTM A 36 - Specification for Structural Steel
de aço-carbono, de construção soldada, com sede de
vedação resiliente, para uso geral no bloqueio e regu- ASTM A 240 - Heat resisting chromium and chromium
lagem de fluxo de fluidos em instalações industriais e de - Nickel stainless steel plate, sheet, and strip for fusion
saneamento. welded unifired pressure vessels

ASTM A 276 - Stainless and heat-resisting steel bars


1.2 Esta Norma se aplica a válvulas-borboleta sujeitas à
and shapes
temperatura máxima de trabalho de 80°C. Para tempe-
raturas superiores a esta, pode ser estabelecido entendi-
mento entre fabricante e comprador. ASTM A 283 - Low and intermediate tensile strength
carbon steel plates of structural quality

2 Documentos complementares ASTM A 285 - Pressure vessel plates, carbon steel,


low and intermediate tensile strength
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
3 Definições
NBR 5006 - Chapas grossas de aço-carbono de baixa
e média resistência mecânica para uso em vasos de Para os efeitos desta Norma é adotada a nomenclatura
pressão - Especificação indicada na Figura 1.
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Volante

Pino

Disco

Anel de vedação
Sede

φd

φk

D
Anel de fixação Mancal
da vedação
c
Eixo

Corpo
Acionador manual com
mecanismo de redução

Figura 1 - Partes componentes de válvulas-borboletas flangeadas

4 Condições gerais Tabela 1 - Dimensões e tolerâncias da distância de


face a face
4.1 As válvulas, objeto desta Norma, correspondem às
Unid.: mm
PN 6, 10 e 16 nos seguintes DN: 200, 250, 300, 350, 400,
450, 500, 600, 700, 800, 900, 1000, 1200, 1400, 1600 e Série
1800.
DN Tolerância
Curta Longa
4.2 As pressões máximas de trabalho correspondentes
L1 L2
às PN 6, 10 e 16 são, respectivamente, 0,6 MPa, 1,0 MPa
e 1,6 MPa a 80°C.
200 152 230 ± 2,0
250 165 250
4.3 Quanto ao tipo de acionamento, as válvulas clas-
sificam-se em: 300 178 270
350 190 290
400 216 310 ± 3,0
a) válvulas com acionamento manual, através de ala- 450 222 330
vanca ou volante com mecanismo de redução; 500 229 350

600 267 390


b) válvulas com acionamento comandado, através 700 292 430 ± 4,0
de sistema pneumático, hidráulico ou elétrico. 800 318 470

900 330 510 ± 5,0


4.4 As válvulas de que trata esta Norma devem fechar gi- 1000 410 550
rando-se a alavanca ou volante no sentido horário.
1200 470 630
1400 530 710 ± 6,0
4.5 As dimensões e tolerâncias de face a face, diâmetros 1600 600 790
de passagem mínimos, dimensões e tolerâncias dos flan-
ges, espessura mínima do corpo e o diâmetro mínimo de 1800 670 870 ± 8,0
eixo devem ser conforme as Tabelas 1 a 7, respectiva-
mente. Nota: Dimensões L1 e L2 e tolerâncias, segundo ISO 5752.
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Tabela 2 - Diâmetro de passagem mínimo

Unid.: mm

DN Diâmetro de passagem
mínimo

200 175
250 225
300 275
350 305
400 355
450 405
500 455
600 550
700 645
800 735
900 835
1000 935
1200 1135
1400 1335
1600 1535
1800 1735

Tabela 3 - Dimensões dos flanges PN 6


Unid.: mm
Furos
(A)
DN D K C
Nº d

200 320 280 22 8 18


250 375 335 24 12 18
300 440 395 24 12 22
350 490 445 26 12 22
400 540 495 28 16 22
450 595 550 30 16 22
500 645 600 32 20 22
600 755 705 36 20 26
700 860 810 40 24 26
800 975 920 45 24 30
900 1075 1020 50 24 30
1000 1175 1120 55 28 30
1200 1405 1340 64 32 33
1400 1630 1560 75 36 36
1600 1880 1760 80 40 36
1800 2045 1970 88 44 39

(A)
A dimensão C foi calculada considerando-se flange tipo sobreposto sem reforço e as espessuras do corpo da Tabela 6. Pode
assumir valores menores, se utilizados outros critérios de responsabilidade do fabricante
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Tabela 4 - Dimensões dos flanges PN 10


Unid.: mm
Furos
(A)
DN D K C
Nº d

200 340 295 24 8 22


250 395 350 26 12 22
300 445 400 28 12 22
350 505 460 30 16 22
400 565 515 32 16 26
450 515 565 35 20 26
500 670 620 38 20 26
600 780 725 42 20 30
700 895 840 50 24 30
800 1015 950 56 24 33
900 1115 1050 60 28 33
1000 1230 1160 71 28 36
1200 1455 1380 85 32 39
1400 1675 1590 95 36 42
1600 1915 1820 110 40 48
1800 2115 2020 120 44 48

(A)
Ver nota da Tabela 3.

Tabela 5 - Dimensões dos flanges PN 16

Unid.: mm
Furos
(A)
DN D K C
Nº d

200 340 295 26 12 22


250 405 355 29 12 26
300 460 410 32 12 26
350 520 470 35 16 26
400 580 525 38 16 30
450 640 585 42 20 30
500 715 650 46 20 33
600 840 770 52 20 36
700 910 840 62 24 36
800 1025 950 73 24 39
900 1125 1050 80 28 39
1000 1255 1170 88 28 42
1200 1485 1391 105 32 48
1400 1685 1591 122 36 48
1600 1910 1821 140 40 56
1800 2130 2020 158 44 56

(A)
Ver nota da Tabela 3.
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Tabela 6 - Espessura mínima de corpo


Unid.: mm

Espessura mínima de corpo


DN
PN6 PN10 PN16

200 6 6 7,5
250 7,5 7,5 9
300 7,5 7,5 9
350 7,5 9 9
400 9 9 10
450 9 12 12
500 9 12 15
600 12 12 15
700 12 15 18
800 15 15 18
900 15 18 21
1000 15 18 24
1200 18 21 27
1400 21 24 30
1600 24 27 33
1800 27 30 36
Notas: a) Material: aço-carbono.
b) Dimensões calculadas conforme ASME, considerando-se corpo como cilindro
simples sem reforços, podendo assumir valores inferiores, se utilizados
outros crritérios de cálculo de responsabilidade do fabricante.
c) A adoção destes valores não isenta o fabricante da responsabilidade do
bom desempenho do produto.

Tabela 7 - Diâmetro mínimo de eixo


Unid.: mm
Diâmetro mínimo de eixo

DN Inox 304 Inox 410

PN6 PN10 PN16 PN6 PN10 PN16

200 22 26 32 18 20 27
250 26 31 39 20 25 32
300 32 38 48 25 30 40
350 36 44 55 28 33 45
400 41 50 63 32 38 50
450 45 56 70 35 42 55
500 52 63 78 40 48 60
600 62 76 96 50 60 80
700 72 86 110 55 70 95
800 82 100 125 65 80 105
900 92 110 140 70 90 115
1000 102 122 155 80 100 130
1200 120 142 185 95 120 150
1400 140 175 215 110 140 175
1600 160 195 250 125 160 200
1800 180 215 275 140 180 225

Notas: a) Dimensões calculadas pela teoria da tensão de cisalhamento máximo, considerando o braço máximo efetivo de flexão igual
a 1,1 vez o diâmetro da haste.
b) Dimensões válidas medidas na região da bucha, podendo haver redução na parte superior da haste, onde há o acoplamento
com o atuador.
c) Foram consideradas as condições “A” e “T” da ASTM A-276, respectivamente para os inox 304 e 410.
d) A adoção destes valores não isenta o fabricante da responsabilidade de bom desempenho do produto.
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4.6 As velocidades de escoamento não devem ultrapassar 4.8.4 A fixação do disco ao(s) eixo(s) deve ser mecânica.
os valores indicados na Tabela 8. Os valores referem-se
às condições de pressão e temperatura de operação da 4.8.5 O disco não pode ter nervuras transversais ao fluxo.
válvula.

4.7 O coeficiente de vazão Cv, que expressa a vazão de 4.8.6 O disco deve ter dois mancais diametralmente
água em m3/h à temperatura ambiente, cuja passagem opostos para receber o(s) eixo(s).
pela válvula provoca uma perda de pressão de 0,1 MPa,
não pode ser inferior aos valores da Tabela 9. 4.8.7 Na posição da válvula fechada, nenhuma parte do
disco deve se projetar para fora do corpo.
Tabela 8 - Velocidades máximas de escoamento
Unid.: mm
4.8.8 O assento da válvula deve ser fixado ao corpo e
PN apresentar acabamento superficial adequado ao uso.
Fluido
6 e 10 16 4.8.9 A fixação do anel de vedação deve ser feita por
meio de anel aparafusado no disco .
Líquidos 3 4
4.8.10 O acionamento manual deve ser projetado de forma
Gases 30 que os esforços representados na Figura 2 não ultrapas-
sem os valores indicados na Tabela 10.

Tabela 9 - Coeficiente de vazão F/2


Unid:m3/h
DN Cv

200 1900

250 3100 D

300 4700

350 6700

400 9000 Acionamento por volante


F/2
450 11500

L F
500 14000

600 21000

700 30000

800 41000

900 53000

1000 67000 Acionamento por alavanca

1200 100000
Figura 2 - Esquema de esforços no acionamento manual
(A)
1400 a 1800
(A)
Valores a serem fornecidos pelo fabricante.
Tabela 10 - Esforços máximos no acionamento manual
4.8 A fabricação deve ser conforme descrito em 4.8.1 a
4.8.10.
D ou L F
4.8.1 A fabricação da válvula deve obedecer ao código (mm) (daN)
ASME. 150 20
4.8.2 O pescoço deve ser em aço-carbono soldado no 150 a 300 25
corpo e ter um mancal autolubrificado para deslizamento
do eixo. 301 a 450 35
450 40
4.8.3 As faces dos flanges podem ser lisas ou com ressalto.
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5 Condições específicas 6 Inspeção


5.1 A qualidade mínima dos materiais da válvula deve
6.1 Resposabilidade
ser conforme a Tabela 11.

5.2 O projeto e a fabricação da válvula devem atender A inspeção deve ser feita pelo comprador ou seu inspetor
aos requisitos do código ASME, seções V, VIII e IX. credenciado.

Tabela 11 - Materiais

Componentes Material básico Especificação

Corpo Aço-carbono NBR 5006 BM 21


(ASTM A 285 Gr. C)

NBR 6648 CG 21
Disco Aço-carbono (ASTM A 283 Gr. C)
(ASTM A 36)

Aço inoxidável austenítico NBR 5601 tipo 304


(ASTM A 276 Tipo 304)
Eixo
Aço inoxidável martensítico NBR 5601 tipo 410
(ASTM A 276 Tipo 410)

NBR 5601Tipo 410


Sede Aço inoxidável (ASTM A 276 Tipo 304)
(ASTM A 240 Tipo 304)

Anel de Material resiliente (A)


vedação

Anel fixador Aço (A)


de vedação

Parafuso Aço-liga ou inoxidável (A)


interno

Pino ou chaveta Aço-liga ou inoxidável (A)

(A)
Gaxeta Material resiliente

(A)
Junta Papelão hidráulico

(A)
Material compatível com a aplicação da válvula.

6.2 Local 6.5 Roteiro

Quando não especificado, as válvulas devem ser inspe- É recomendada a seguinte seqüência:
cionadas nas instalações do fabricante.
a) verificação dos certificados de matéria-prima;

6.3 Data b) inspeção visual e dimensional;

A data da inspeção e dos ensaios deve ser marcada pelo c) ensaios.


fabricante e transmitida oficialmente com antecedência
preestabelecida entre as partes. 6.6 Ensaios

6.6.1 Devem ser realizados os seguintes ensaios:


6.4 Quantidade
a) hidrostático do corpo;
A critério do comprador, as válvulas podem ser inspe-
cionadas individualmente ou por amostragem. b) de estanqueidade.
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6.6.2 Quando combinado entre as partes, podem ser rea- 6.6.5 Os tempos mínimos de duração dos ensaios devem
lizados os seguintes ensaios: ser conforme a Tabela 13.

a) de desempenho; 6.6.6 Não é permitido vazamento durante o tempo de


ensaio.
b) com raios-X;

c) com raios-gama; 6.6.7 Vazamentos no engaxetamento durante o ensaio


hidrostático não devem ser considerados, desde que as
d) com líquido penetrante; condições de vedação sejam garantidas no ensaio de
estanqueidade.
e) com partículas magnéticas;
7 Aceitação e rejeição
f) com ultra-som;

g) outros. 7.1 As válvulas cujos certificados de matérias-primas se-


jam discordantes do Capítulo 5 ou do pedido de com-
6.6.3 Para os ensaios hidrostáticos do corpo e de estan- pra não devem ser aprovadas.
queidade com água devem ser utilizados os valores da
Tabela 12. 7.2 Quando combinado entre as partes, os certificados
de matérias-primas podem ser substituídos por certifica-
6.6.4 As válvulas devem ter a estanqueidade ensaiada dos de análise química e ensaios mecânicos.
no sentido preferencial de relação. Só quando previa-
mente definido podem ter a estanqueidade ensaiada nos 7.3 As não-conformidades encontradas durante a inspe-
dois sentidos. ção podem ser corrigidas e as válvulas reinspecionadas.

Tabela 12 - Pressões de ensaio hidrostático do corpo e de estanqueidade a 20°C

PN Corpo (MPa) Estanqueidade (MPa)

PN6 0,9 0,7

PN10 1,5 1,1

PN16 2,4 1,8

Nota: Quando combinado entre fabricante e comprador, pode ser utilizado como pressão de ensaio de
estanqueidade o valor 1,1 vez a pressão máxima diferencial prevista em operação na posição fechada.
Esta condição deve ser indicada na placa de identificação.

Tabela 13 - Tempo mínimo de duração dos ensaios hidrostáticos do corpo e de estanqueidade

Duração (min)
DN
Corpo Estanqueidade

200 a 450 3 1

> 450 3 2

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