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PONTIFÍCIA UNIVERSITÀ LATERANENSE

FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA


STUDIUM THEOLOGICUM

ELINAEL OLIVEIRA DE ARAÚJO

TRABALHO SOBRE OS EVANGELHOS SINÓTICOS

CURITIBA
2018
ELINAEL OLIVEIRA DE ARAÚJO

TRABALHO SOBRE OS EVANGELHOS SINÓTICOS

Trabalho apresentado ao curso de Teologia do Studium


Theologicum – Faculdade Claretiano de Teologia da
Pontifícia Università Lateranense como requisitos de
para obtenção de nota parcial da disciplina Evangelho
Sinóticos e Atos dos Apóstolos, tendo como orientador
Prof. Dr. Padre Alceu Luíz Orso.

CURITIBA
2018
Os Evangelhos Sinóticos*

Geografia na Palestina
Divisão do Território
O Novo Testamento distingue a região do Jordão (Mt 3,5) e na região além
do Jordão (Mt 4:15) (Mt 19,1), que está localizado na margem esquerda (leste)
do rio, habitado não israelitas, não judeus, que hoje corresponde ao estado de
Jordan. Vários episódios do Novo Testamento se aclimatar ao rio Jordão. O mais
importante é a história do batismo de Jesus pelas mãos de João Batista. É
narrado pelos quatro evangelistas (Mateus 3,6-13), (Mc 1,5-9).
Jesus de Nazaré nasceu e viveu no espaço do Oriente Médio ainda hoje
chamado Palestina (terra dos filisteus). Desde 64 º. C., esta região era parte do
Império Romano. Historicamente, recebeu diferentes nomes: Judéia, Canaã,
Israel, Terra Santa, etc. (Embora cada um deles refere-se a realidades
geográficas estritamente difusas e não se sobrepõem).
Sua área é de cerca de 30 000 km ², com a forma de um trapézio cujas bases
são 40 km no extremo norte e 140 no sul, com uma altura de cerca de 250 km.
O Mar Mediterrâneo limitado a oeste e vale do rio Jordão, a leste. É de grande
importância estratégica porque aconteceu às comunicações e comércio.
A região é cortada de norte a sul por uma montanha de pouca elevação.
O rio Jordão, corre paralelo à encosta leste com um comprimento de 183 km em
linha reta, mas na verdade 320 km rasteja (serpear) como uma serpente (carece
de fontes?). Sua presença determina a existência de uma planície fértil que
contrasta com o resto do território.
Jordão significa "descendo", crescendo a partir de uma altura de 520 m
no nascimento de um dos 392 m abaixo do nível do mar quando ele deságua no
Mar Morto.
A região foi dividida em quatro províncias que se segue: Galiléia, Samaria,
Judéia e Perea.

Galiléia
Está localizada ao norte, na região montanhosa são as cidades de Naim,
e Caná, entre eles é Nazaré que está longe de Jerusalém cerca de 140 km e
está à beira de um precipício. Em Nazaré viveu Maria e José e lá cresceu Jesus,
foi lá que tentaram jogar Jesus contra seus próprios conterrâneos, conforme o
Evangelho de Jo 1,46 relata “pode vir alguma coisa boa de Nazaré? ”
A parte mais plana da Galiléia, estava em torno do lago ou mar de
Tiberíades, também chamado Mar da Galiléia, lago de Genesaré. Tem 21 km de
comprimento e 12 de largura, está localizada em 210 m abaixo do nível do mar.
Apesar de suas águas são ricas em peixe, também são perigosos para as
tempestades súbitas que surgem nele. Nas redes de pescadores vieram bom
peixe e outros que foram consideradas ruins (não comestível) e que os peixes
sem escamas ou sem nadadeiras, que eram como cobras, como as enguias e
frutos do mar foram proibidos de respeito pela Lei Mosaica.
Jesus frequenta as margens do lago, pois desenvolve a vida, que se
acumula a população, por exemplo, Cafarnaum, onde estão Pedro e André. Na
planície da Galileia, onde começou a vida pública de Jesus, passar por
caravanas de Damasco para Cesaréia, na costa, então havia Cafarnaum uma
guarnição militar. Isto nos dá a ideia de uma zona multicultural e multi-étnica.
O Monte Tabor, que é apresentado em toda a Bíblia como uma montanha
sagrada, com vista para a planície a sudoeste do lago, a história da
transfiguração está nele. Esta montanha fica a cerca de 588 metros de altura.
As casas dos agricultores da região eram pequenas e, muitas vezes em
uma única peça, na Galiléia, dominada por grandes propriedades. A terra usada
para ser o rei, sua família, ou de ricos comerciantes. Os habitantes da Galiléia
foram chamados galileus. Mesmo como judeus, vivendo como uma ilha cercada
por povos pagãos. Como era uma rota de comércio, houve tráfego constante de
caravanas e, consequentemente, houve uma grande mistura de etnias e
culturas. Os galileus, por contato com outras pessoas eram mais abertos a outras
culturas e modos de ser, portanto, foram um espírito religioso e escrupulosos
judeus observantes menos da Judéia. Estes mais detalhada e legalista,
considerado o pagão semi e desde os tempos passado foi chamado de Galiléia
dos gentios.
Os galileus eram em sua maioria agricultores e pescadores, portanto, a
maior parte das parábolas de Jesus têm um quadro da pesca e da vida agrícola.
Tinha uma reputação de rude e ignorante, mas leal e verdadeiro.

Samaria
Esta província está localizada entre a Galiléia e Judéia norte a sul, era
habitada por uma população que não era "puramente" origens judaicas. Uma vez
que 721 um. C. (invasão assíria), os emigrantes ali estavam instalados origem
assíria, talvez junto com outros israelitas, para que os diferentes povos e crenças
foram misturadas, dando origem a um povo multi-étnico. Assim, para os judeus,
os samaritanos eram um povo impuro, porque o seu sangue foi contaminado por
outras nações estrangeiras.
Mas os samaritanos, que se acredita ser os verdadeiros descendentes
dos filhos de Israel, e foram aqueles que preservaram o alfabeto hebraico
arcaico. No século III aC, o rabino Hisda (membro do Sinédrio) explicou que
pessoas comuns que receberam o alfabeto hebraico arcaico eram, na verdade,
os samaritanos. Eles consideraram fiel à lei, verdadeiro israelitas, assim que o
samaritano fala de nosso Pai Jacó.
Eles tinham seu próprio templo no monte Gerizim (Jo 4,20). Entre os
judeus e samaritanos tinha desenvolvido um ódio mútuo, como em 107 aC, o
judeu João Hircano aproveitar de Siquém capitais de Samaria e destruíram o
templo de Gerizim, Herodes, o Grande restaurou em 30 a.C. e se casou com um
samaritano. No ano 6 d.C., os samaritanos profanaram o templo em Jerusalém
gravemente jogando ossos humanos, à noite, no próprio dia de Páscoa. Desde
então, criou uma hostilidade implacável.
Os samaritanos negaram o significado religioso de Jerusalém. Os judeus
tinham dos samaritanos como hereges e não quer nenhum relacionamento com
eles. Quando os samaritanos vieram a Jerusalém, os judeus não estavam
autorizados a passar pelo local reservado para os pagãos, mesmo aceitando-os
sacrifícios expiatórios, ou penitencial como eles sentiram que não adorar a Deus
como deveriam.
O Evangelho de João ecoa isto (Jo 4,9). Categorizar um judeu a um
samaritano era uma lesão grave, de modo a insultar os líderes judaicos de Jesus,
dizendo: Não estamos certos em dizer que és um samaritano e demônio é você?
Em Lc. 10,37, o escriba evita pronunciar a palavra samaritano.
Judéia
É a região sul, formada por altas montanhas secas que formam um sólido
fechado e resistente, sul e leste, há grandes áreas desérticas. Embora o trigo é
produzido em pequenas quantidades, mas se azeitonas suficientes, uvas,
tâmaras, figos e legumes. Quase todo o gado que eles produzem é sacrificado
no Templo e seus habitantes são geralmente pobres, que comiam peixe
defumado e salgado, mas pouca carne.
A capital, Jerusalém é a cidade santa dos judeus. Ele está localizado a
750 m e o Monte das Oliveiras, a 818 metros. A cidade está em má posição para
o comércio e comércio. A importância desta cidade é mais religiosa, há o templo
judeu, único no mundo, de que todos. Deve peregrinação, centro de formação
religiosa e assento da autoridade suprema A vida da Judéia gira em torno de
Jerusalém e seu Templo.

Na Judéia várias cidades de importância na vida de Jesus:


Betânia, uma vila no sopé do Monte das Oliveiras, cerca de dois quilômetros de
Jerusalém.
Belém, uma aldeia a cerca de 8 km de Jerusalém, chamada de Cidade de Davi,
de acordo com as profecias e do Evangelho foi o berço de Jesus, o Messias.
Emaús, uma aldeia situada cerca de 12 km de Jerusalém.
Jericó, localizada em um oásis fértil cerca de 250 m abaixo do nível do mar. Isso
está ligado a Jerusalém, através do deserto de Judá, o caminho acidentado e
perigoso, propício ao banditismo.

O contexto econômico e social


As divisões do judaísmo
Condições sociais e econômicas: na sua posição geográfica de corredor
entre dois continentes, a Palestina nunca foi etnicamente homogênea. Se em
Jerusalém e na Judéia o elemento judaico tinha uma preponderância quase
absoluta, Jericó e as cidades do litoral mediterrâneo apresentavam um vulto
cosmopolita; o bloco samaritano, no centro da Palestina, rompia a unidade do
país, enquanto a Galiléia, embora os hebreus preponderassem nos seus centros
rurais, permanecia sempre, sobretudo nas cidades, a Galiléia dos gentios (Mt
4,15). À medida que aumentava na Peréia, na Traconítide e na Decápole, o
elemento estrangeiro terminava por prevalecer, reduzindo os hebreus à posição
de minoria tolerada. Por sua vez os hebreus deviam tolerar as minorias pagãs
nas próprias regiões.
O evangelho pressupõe quase a cada passo esta situação cosmopolita
(cf. Lc 6,17; Mc 5,20; Mt 5,47; Jo 12,20).
Abismos não menos profundos sulcavam a Palestina sob o ponto de vista
econômico e social. Se teoricamente a sociedade judaica era democrática e o
orgulho de ser filhos de Abraão (Mt 3,9; Jo 8,39s) transcendia as diferenças
sociais e econômicas, isto não impedia que várias aristocracias levantassem
seus brasões sobre a massa do povo. O fato mais relevante do ponto de vista
social é a falta quase total de uma classe intermédia entre estes ricos e os
pobres. Como em Lc 16,19-31 (parábola do rico e Lázaro), os extremos se
tocavam. A parábola representa sem dúvida um caso extremo, mas pinta uma
situação econômica e moral que transparece, como filigrana, de todo o
evangelho.
Contexto Político
Em pequenos territórios conquistados pelos exércitos romanos, o
imperador de Augustus, ano 29 a.C., nomeou um prefeito ou governador como
seu representante para dirigir tudo. De 6 a 41 anos o prefeito da Judéia foi
nomeado procurador-geral.
O procurador romano da Judéia é o supremo poder militar, mas depende
do legado romano da Síria. Também é o agente fiscal do imperador romano,
recolhe todos os impostos que os judeus têm de pagar a imperial romana
tesouraria. Sob seu comando são os cobradores de impostos, apoiados por seus
soldados. O poder judiciário civil é exercido pelo Sinédrio, mas o procurador
romano reserva-se a execução da pena de morte.
Ele vive em Cesaréia, mas as partes ir a Jerusalém e vive na cidadela
militar chamada Fortaleza Antônia, construído no canto nordeste do Templo,
onde normalmente reside Roman guarnição (uma coorte) em Jerusalém. Era um
lugar estratégico de onde era fácil para controlar as multidões que vieram para
o Templo.
A partir dos anos 6-41 procurador romano chamado oito vezes o Sumo
Sacerdote. Pilatos era procurador romano 26-35. Agripa I, descreve Pilatos como
inflexível, caráter arbitrário e cruel, e acusado de venalidade, roubo, insultos,
ameaças, para acumular as execuções sem julgamento prévio de crueldade
selvagem e implacável. Procurador frio e hostil judeus, antipático com as suas
tradições religiosas levaram a resistência não violenta quando introduzido em
Jerusalém por malandragem, cidade sagrada dos judeus, banners com a
imagem do imperador. Exigiu que os judeus sendo dinheiro entregue a partir do
tesouro do templo para construir um aqueduto para resolver o problema da água
em Jerusalém.
Mais uma vez os judeus foram levantados, mas Pilatos, com a ajuda de
seus soldados, disfarçados e misturados com a multidão, pode suprimir o motim,
boates e matando muitos, e completar o trabalho. Lc 13,1 parece fazer alusão a
este fato, dizendo que Pilatos misturara o sangue de alguns galileus com as
vítimas que ofereciam.

Contexto Religioso
Toda a existência judaica, seja econômica, social e política era marcada
pelo elemento religioso.

O Templo: centro de Israel, o primeiro Templo foi construído por Salomão que
reinou por 40 anos no sec. X a.C. Foi destruído em 587 a.C. com a conquista de
Jerusalém por Nabucodonosor.
O segundo Templo começou a ser construído após a volta do exílio, em 538 a.C.,
e inaugurado em 515. Era muito mais modesto que o primeiro. Foi reedificado
por Herodes. Conforme Flávio Josefo, o Templo era de um grande esplendor.
Na participação nos cultos religiosos, no Templo, havia uma divisão das
pes-soas conforme a classe. Cada classe tinha o seu lugar estabelecido
seguindo uma hierarquia: sumo-sacerdote, sacerdotes, homens, mulheres,
pagãos.
O altar do Templo era mais parecido com um crematório, para os
sacrifícios dos animais. Todos os dias eram oferecidos dois carneiros, para os
sacrifícios. A pele das vítimas dos sacrifícios sempre ficava para os sacerdotes.
As mulheres e os incircuncisos não penetravam no “coração” do Templo.
Em volta ao Templo havia um verdadeiro comércio. O comércio da cidade, de
certa forma, girava em torno do Templo que, em muitos aspectos, era um centro
mais de interesses políticos e econômicos, defendendo os poderosos, que
religioso. Por isso, certamente, Jesus teve aquela manifestação de revolta no
Templo. Não conseguiu suportar toda aquela deturpação feita em nome de Deus.

A sinagoga: Tinha uma grande importância no cotidiano dos judeus. Cada


aldeia tinha a sua sinagoga. Na sinagoga eram realizadas as reuniões, que
devem ter tido origem no ano de 587 a.C., no exílio babilônico. Tinha por objetivo
fortalecer a fé do povo que se encontrava longe do Templo. As reuniões
consistiam principalmente em leituras da Lei e dos profetas. A reu-nião sempre
começava pela recitação do Shemá, o credo do povo, Dt 6,4-9; 11,13-21; Nm
15,37-41. Algumas orações eram proclamadas pelo responsável, enquanto o
povo participava com o Amém.
Nos prédios das sinagogas eram guardados os rolos da Lei. Naquele
tempo não existia um livro organizado com todos os livros sagrados, como temos
hoje. Eram rolos. Os rolos foram sendo organizados em sequência de livros num
tempo posterior. E a divisão da bíblia em capítulos e versículos é de um tempo
bem mais recente ainda e em muitas comunidades, era nas sinagogas que
funcionavam as escolas.

* MARCONCINI, Benito, Os Evangelhos Sinóticos. São Paulo: Paulinas, 2001.

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