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CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
C543s
Clark, Lynn, 1938-
SOS ajuda para pais : um guia prático para lidar com problemas de com por
tam ento comuns no dia-a-dia / Lynn Clark ; [tradução: Nivea Maria Machado de
Melo ; ilustrações John Robb]. - Rio de Janeiro : Cognitiva, 2009.
284p. : il.
Tradução de: SOS help for parents, 3rd ed.
Apêndices
Inclui bibliografia e índice
ISBN 978-85-61816-01-8
1. Disciplina da criança. 2. Crianças - Formação. 3. Educação de crianças. 4.
Tempo-chato, Método do. I. Título. II. Título: Ajuda para pais.
TERCEIRA EDIÇÃO
(com revisões de 2008]
Tradução:
Ni vea Maria Machado de Meio
Psicóloga formada pela UFRJ, associada da FBTC - Federação
Brasileira de Terapias Cognitivas.
editora
" cognitiva
2009
Obra originalmente publicada sob o título SOS Help for Parents, nos
Estados Unidos pela SOS Programs & Parents Press
Copyright 0 2005, por Lynn Clark
IM P R E S S O N 0 B R A SIL
D E D IC A T Ó R I A
Nota do Editor:
ATENÇÃO
Terapeutas algumas vezes pedem aos pais que leiam o SOS em con
junto com terapia e orientação de pais.
A revisão foi feita por Beverly Cravens. Janet Allen ajudou a d ati
lografar as revisões do m anuscrito. Bettye Neblett ofereceu valio
sas sugestões sobre o SOS e providenciou a profissional e veloz
datilografia.
Eric criticou a maioria dos capítulos revisados e fez muitos com en
tários valiosos. Todd redigitou a primeira edição do SOS em um edi
tor de texto profissional para que eu pudesse preparar a segunda
edição com mais facilidade. Carole Clark criticou cada um dos
capítulos revisados para que as ideias ficassem mais claras.
SUMÁRIO
Introdução............................................................................................. 13
SEÇÃO DOiS
HABILIDADES BÁSICAS DA TÉCNICA DO CASTIGO
DOTEMPO-CHATO
SEÇÃO TRÊS
MAIS APLICAÇÕES DE SUAS HABILIDADES EDUCACIONAIS
SEÇÃO QUATRO
MAIS RECURSOS PARA AJUDAR SUA CRIANÇA
ANEXOS
A. Vídeo SOS e Materiais Profissionais......................................... 236
O DVD/Vídeo SOS Ajuda para Pais
Recursos SOS para Terapeutas e Educadores
ÍNDICE
Menu de Intervenções para 46 Problemas de
C om portam ento................................................................................... 262
Introdução
JÉSSICA
mesmo não tinha filhos. Além disso, ela sentia que eu não tinha en
tendido completamente o quão difícil era ser a mãe de Jéssica.
Embora você possa não ter uma “Jéssica” , existe a chance de que ten
ha uma criança que não é um anjo o tempo todo. SOS Ajuda para Pais
pode contribuir para que você seja um pai ou uma mãe mais autocon-
fiante e eficaz. Você aprenderá muitos novos métodos para melhorar
o comportamento de sua criança. Como resultado, ela será mais bem
comportada e mais feliz. Sua vida será mais simples e mais agradável.
Este livro é seu guia para lidar com uma variedade de problemas
comuns de comportamento. Vamos ver soluções específicas para
problemas como os seguintes:
» Sua criança de 3 anos bate em você quando as coisas não são do jeito
que ela quer. Você tentou ralhar e bater, mas o comportamento dela está
piorando.
» Envergonha e irrita você quando sua filha de 10 anos responde com má-
criação sempre que você lhe pede para fazer uma tarefa simples. Quando
você explica quão mal-educada a "resposta" é, ela zomba de você.
» Você tem pavor das manhãs de sábado. Suas crianças de 12 e 8 anos con
stantemente discutem e brigam nos sábados de manhã quando estão
vendo televisão. Você os avisa repetidamente para pararem de brigar e dis
cutir. Mas você realmente não tem nada eficaz para apoiar seus avisos.
» Sua filha de 5 anos começou a fazer birras. Ela está fazendo birras até
na casa dos seus amigos. Você está cansado do comportamento dela e
cansado de dar desculpas por ela. Você se sente im potente para mudá-la.
Introdução 15
CAPÍTULO 1
* Quando um com portam ento é recompensado, ele recebe "reforço positivo" ou sim plesm ente
"reforço".
** Quando um com portam ento que era reforçado antes não mais é recompensado, o term o
"extinção" é usado. Extinção é também chamada de não-reforço do com portam ento.
Alguns pais são avarentos com seus elogios e sua atenção. Eles po
dem dizer que estão muito ocupados ou que suas crianças devem
dem onstrar bom comportamento sem serem recompensadas por
ele. Pais que são avarentos com seus sorrisos, abraços e palavras
elogiosas não percebem como é poderoso o efeito de recompensar
frequentemente o comportamento desejado da criança. Se Emily, de
A anos, a rru m a r seu quarto ou ajudar nas tarefas domésticas, você
precisa dizer a ela que aprecia isto. Se você não o fizer, será menos
provável que ela ajude nas tarefas domésticas no futuro.
Sua criança pode ter aprendido que consegue protelar a ida para a
cama se reclamar, chorar e ficar chateada quando você diz que é
hora de ir dormir. Depois que a reclamação e o choro se tornaram
insuportáveis, você alguma vez desistiu e deixou-a ficar acordada
até mais tarde? Se você desistiu e deixou, você a recompensou sem
querer por chorar e ficar chateada. Logo, reclamar, chorar e ficar
chateada poderão acontecer outras vezes no futuro. Estes co m
portamentos são aprendidos e reforçados da mesma forma que os
comportamentos desejáveis o são. Não recompense o mau co m p or
tamento ou o comportamento que você não queira.
A mãe vê Christy, de U anos, d irig ir o seu novo velocípede pela rua. Isto era
contra as regras que já tinham sido explicadas para ela.
Imediatamente a mãe vai para a rua, tira Christy do seu triciclo e ralha seria
mente com ela. A mãe também diz, "Christy, por d irig ir seu velocípede na rua,
você não vai poder andar nele por uma semana". 0 velocípede foi guardado.
Passou-se uma semana antes de Christy poder brincar com ele.
Siga as regras básicas para educar crianças que discutimos a nte rio r
mente. Além disso, evite cometer estes quatro erros na educação de
crianças. Eles podem contribuir para problemas de comportamento
ou problemas emocionais nas crianças. Pais, mães e crianças são
imperfeitos, mas faça o m elhor trabalho de educação que puder!
Exemplo - Brian, um menino que está na quarta série, vai até seu pai
Brian: Eu tirei boas notas este semestre. Quer ver meu boletim papai7
Mãe: Já era tempo de você fazer alguma coisa útil aqui em casa. Agora,
e as panelas que estão em cima do fogão? Você esqueceu delas?
Mãe: Ah, Pam, tudo menos isso! Vai nadar antes então!
0 Vídeo SOS A ju d a p a ra P ais, disponível para orientadores de pais e terapeutas, ensina as Três
Regras para Educar Crianças e os Quatro Erros a Evitar na Educação de Crianças, entre
outras habilidades educacionais. Veja vídeos gratuitos em www.sosprogram s.com e em www.
editoracognitiva.com .br
CAPITULO 2
Quando David, de 4- anos, queria alguma coisa ou apenas desejava atenção, fre
quentemente falava como um bebê. Se ele estava com sede, ele apontava
para a torneira da cozinha e dizia, "aga". A mãe do David achava que seu
jeito de falar como um bebê era bonitinho e frequentemente o recompensava
(dando-lhe água quando ele dizia "aga"). 0 pai achava este seu jeito de falar
esquisito, ralhava com ele e chamava-o de mariquinha.
David estava sendo recompensado e castigado por falar como um bebê. Com
o passar do tempo, ele ficou cada vez mais emotivo, chorava com facilidade e
passou a evitar seu pai.
Tanto você quanto seu cônjuge precisam determ inar juntos as regras
que desejam que sua criança siga. Quando possível, encorajem-na
a participar quando estiverem criando ou modificando estas regras.
Se ela ajudar a estabelecer uma regra, será mais provável que a
siga e menos provável que se ressinta com ela. Uma vez decidida a
regra, contudo, você deve esperar que a criança a siga. Ela precisa
saber de quais comportamentos você gosta e quais são inaceitáveis.
Naturalm ente, nunca diga à sua criança que ela é uma "criança má/
criança feia” . Entretanto, diga-lhe quais comportamentos você acha
inaceitáveis da parte dela.
Pais e mães de crianças que não obedecem geralm ente não con
seguem dar comandos e instruções claras e empáticas para suas
crianças. Todos os pais, em especial aqueles de crianças difíceis de
lidar, devem ser capazes de dar comandos e instruções claras e efi
cazes. Quando você usa a técnica do tempo-chato, um método eficaz
de disciplina, você deve dizer à sua criança, "Vá imediatamente para
o tem po -ch a to !’’.
Aprender a dar comandos ou ordens não significa que você deva sair
por aí gritando ordens como um sargento no treinamento. Contudo,
se a sua criança costuma não obedecer e até o(a] arremeda quando
você lhe dá uma bronca por isto, você deve ser capaz de dar coman
dos eficazes e sustentar essas ordens.
Como você deve dar um comando? Imagine que você chega à sala
de visitas e encontra Jennifer, sua filha de 7 anos, difícil de lidar,
pulando para cima e para baixo no seu sofá novo. Você deve andar
em direção a ela, ter uma expressão séria no rosto, olhá-la nos
olhos e m anter contato visual. Diga o nome dela e então lhe dê um
comando claro e direto em tom de voz firme. Diga "Jennifer, pular
no sofá é contra as regras. Desça do sofá!” . Você lhe deu um co
mando claro.
Não faça uma pergunta nem faça comentários indiretos quando der
uma ordem, como "Não é bonito pular no sofá” . Não diga para Jennifer
“ Por que você está pulando no sofá?” . Ela pode simplesmente so rrir
para você e responder "Porque é muito b om !” .
Do mesmo jeito, não fale sobre suas razões para uma regra enquanto
o mau comportamento está acontecendo. A hora de explicar razões
para a existência de uma regra é antes de a sua criança quebrá-la ou
depois que o mau comportamento terminar. Não diga à Jennifer en
quanto ela ainda está pulando para cima e para baixo “Você não deve
pular no sofá. Ele custou caro. Ainda estamos pagando as presta
ções. As costuras vão arrebentar...". Entretanto, diga para Jennifer
"Saia do sofá!” .
Passos a seguir:
Existem várias razões por que alguns pais evitam disciplinar suas
crianças. Estes pais precisam ficar atentos para o motivo, pois hesi
tam em disciplinar e superar suas resistências em disciplinar. Você
não pode esperar que sua criança mude o seu comportamento se
você não estiver querendo mudar primeiro o próprio com portam en
to. A seguir estão várias razões pelas quais os pais algumas vezes
acham difícil m udar os próprios comportamentos.
• Os pais sem esperança. Este tipo de pais sente que sua criança
é incapaz de m udar e que irá se com portar mal para sempre. Eles
desistiram da criança.
Era o final do dia na escola e a sra. W illiam s tinha acabado de falar de seu
filho, Kevin, com sua professora da prim eira série. Sempre que possível, a
sra. W illiam s reclamava do mau com portam ento do filho para quem quisesse
ouvir. Entretanto, ela nunca tentou realmente disciplinar seu filhinho.
A professora do Kevin disse "Você está vendo o que o Kevin está fazendo? Ele
está entrando e saindo da lata de lixo!". E a mãe respondeu "Sim, ele está
sempre fazendo alguma coisa assim. Ontem mesmo, ele pulou numa poça
de lama e...” .
Nem por uma vez a mãe deu a Kevin uma ordem como "Saia da Lata de lixo!".
Ela nunca lhe pediu para parar o que estava fazendo. Ela nunca ajudou Kevin
a m elhorar seu mau comportamento. A mãe tinha desistido do seu filho.
• Pais raivosos. Muitos pais ou mães ficam chateados e com raiva to
das as vezes que disciplinam suas crianças. Como não conseguem dis
ciplinar sem se sentirem zangados e aborrecidos e, como consequên
cia, sentem-se miseráveis, simplesmente são capazes de ignorar o
mau comportamento da criança. Colocar a criança de castigo usando
o tempo-chato ajuda você a ficar tranquilo quando a disciplina.
Educar uma criança e manter uma família unida é uma tarefa difí
cil e desafiadora. Psicólogos e outros profissionais podem auxiliar
estes pais a conhecerem melhor a si mesmos e às suas famílias e a
melhorarem suas habilidades educacionais. 0 capítulo 22 fala sobre
quando e como conseguir ajuda profissional para você e sua criança.
CAPÍTULO 3
Maneiras de Aumentar o
Bom Comportamento
portamento que não quer que sua criança continue a ter, uma opção
eficaz é ignorá-Lo ativamente.
IGNORANDO ATIVAMENTE
Vou ficar feliz quando ele parar de fazer birra. Estou ficando
entediada aqui olhando para estas flores....
* Ignorar ativamente os com portam entos inapropriados perm ite que você siga a "Regra para
Educar Crianças N° 2", "Não recompense 'acidentalm ente' o mau com portam ento", descrita
no capítulo 1. Não recom pensar um mau com portam ento específico é chamado de "extinção"
e o enfraquece.
Diretrizes a seguir:
6. Tenha a certeza de que o mau com portam ento da criança não lhe renda
uma recompensa m aterial ou atividade recompensadora;
7. Dê muita atenção à sua criança quando seu mau comportamento
a c a b a r .
» Reclamações altas
Ignorar ativamente muitas vezes ajuda a dim inuir o mau com porta
mento. Todavia, quando não funcionar, considere o uso de um dos
outros métodos descritos neste capítulo ou nos seguintes.
* Usar recom pensas para a u m e n ta r o bom com portam ento que é a lternativo ao co m p o rta
m ento-alvo indesejável é chamado de "reforçam ento do com portam ento alternativo" ou “ re-
forçam ento diferencial do outro com portam ento” .
Ajude sua criança a p raticar o comportamento que você quer que ela
aprenda. Por exemplo, se sua filha toma brinquedos de outra criança,
oiga a ela para trocar de brinquedos ao invés disso. Então, demonstre
esta troca de brinquedos você mesmo(a) e auxilie-a a realmente
praticar esta habilidade.
Para ajudar sua filha a mudar, o sr. Scott desenvolveu um plano de duas
partes. Para a prim eira parte, Glória recebia uma bronca ou um castigo de
tem po-chato quando tomava um brinquedo.
Glória se tornou uma boa trocadora de brinquedos e tam bém passou mais
tempo fazendo isto e brincando com sua irmã. 0 sr. Scott minimizou o seu
comportamento de tom ar brinquedos ao usar uma correção branda. Ele
ensinou a Glória como trocar de brinquedos, ao invés de tom á-los.
Dê um Bom Exemplo
Sua criança presta uma atenção especial em você quando você está
frustrado(a) com um problema ou tendo um conflito com outra pes
soa. Observando você, ela está aprendendo como deve lidar no futuro
com suas próprias frustrações e conflitos com outras pessoas.
CONFUSÃO EM CASA
rápido que puder. Ser um pai ou uma mãe eficaz não requer apenas
am or e disciplina, mas também muito tempo e planejamento.
Se você está fazendo compras com suas crianças, volte para casa
antes que elas fiquem exaustas. Se elas começam a im plicar uma
com a outra durante a missa, não ralhe ou ameace. Simplesmente
sente-se entre elas. A hora de ter uma longa conversa telefônica
não é logo antes do jantar, quando suas crianças estão famintas e
fazendo rebuliço entre elas. Se você e sua criança estão passando
a noite na casa de amigos, evite ficar até depois da hora norm al em
que ela dorme.
CAPÍTULO 4
* N.T.: 0 castigo do tim e - o u t\o \ traduzido para castigo do "tem po-chato", pois tim e -o u t significa
"tem po sem reforçam entos", o que não tem uma tradução consensual. "Colocar de castigo"
em português pode significar m uitas coisas além desta interrupção das atividades inadequa
das (p. ex.: fica r de castigo sem ver TV, fica r de castigo sem sair de casa).
T e m p o -C h ato A n te s do J a n t a r
Mary teve um Longo dia no trabalho, pegou seu filho Jason, de 4 anos, na creche
e agora estava começando a fazer o jantar. Tanto Mary quanto Jason estavam
cansados e com fome. "Eu quero aquela caixa de biscoitos doces", exigiu
Jason, enquanto apontava para o arm ário aberto. Mary respondeu "Você pode
ter um copo de leite e duas bolachas salgadas para aguentar até o jantar. Ele vai
ficar pronto em meia hora. Você pode te r biscoitos doces para a sobremesa...” .
Depois que Mary passou a usar a técnica do tem po-chato, a relação mãe e
filho rapidamente voltou ao normal. Mary manteve sua calma e também lidou
rapidamente com o comportamento exigente e pirracento de seu filho.
* Tempo-chato é uma técnica de não-reforçam ento do com portam ento indesejável, como um
castigo brando. 0 tem po-chato é um método eficaz para seguir a Regra de Educação de Crian
ças n° 2, "Não recompense acidentalm ente o mau com portam ento", e a Regra n° 3, "Corrija
alguns maus com portam entos", descritas no capítulo 1.
0 sr. Gordon usou a técnica do tempo-chato por vários meses e teve sucesso
em reduzir os com portam entos de bater e em purrar de seu filho de 5 anos,
Sammie. 0 sr. Gordon diminuiu muito seus comportamentos de dar cascudos,
bater e dar broncas intensas no menino. Ele estava interessado em saber
sobre os sentimentos de seu filho a respeito do tem po-chato em comparação
com outros métodos mais agressivos de disciplina.
Comportamentos da Categoria A -
Maus Comportamentos que Merecem o Tempo-Chato
Bater
Fazer birras e ataques de pirraça
Zombar de maneira hostil de outras crianças, provocar as pessoas
Falar ou responder com má-criação aos pais ou a outros adultos
Gritar ou guinchar com raiva
Pegar brinquedos das outras crianças
Jogar brinquedos
Destruir brinquedos
Chutar os outros
Morder ou ameaçar morder
Puxar cabelo
Esganar outras pessoas
Cuspir ou ameaçar cuspir nos outros
Jogar sujeira, pedras ou paus nos outros
M altratar ou machucar mascotes ou outros animais
Choro alto detestável "com a intenção” de punir os pais
Estapear
Beliscar
A rranhar
Fofocar
Fazer coisas perigosas, como dirigir o triciclo na rua
Fazer manha alta
Bater nos outros com objetos
Ameaçar, com palavras ou gestos, bater ou machucar os outros
Praguejar ou xingar
E m purrar os outros numa escada
Comportamentos da Categoria B
Não Use o Tempo-Chato para Estes Tipos de Comportamentos
Beicinho ou tristeza
Irritabilidade, mau humor, descontentamento
Não fazer ou esquecer tarefas
Não guardar as roupas e os brinquedos
Não fazer o dever de casa ou a lição de piano
Não a rru m a r o quarto
Comportamento agitado (mas coioque de castigo no tempo-chato os
comportamentos agressivos e destrutivos)
Medo
Estar dependente, tímido(a) ou passivo(a),
SELECIONE UM COMPORTAMENTO-ALVO E
USE 0 TEMPO-CHATO REPETIDAMENTE NESTE COMPORTAMENTO-ALVO
CAPÍTULO 5
I Diretrizes a seguir:
Os Biscoitos Desaparecidos
Uma repreensão não vai ajudar algumas crianças a m elhorarem seus com
portamentos. Elas apenas vão discutir ou ralhar de volta.
Evite “ ficar resm ungando” com sua criança quando quiser que ela
melhore seu comportamento. Resmungar é uma combinação de amo
lar, conversar, ralhar e reclamar. Por exemplo, a mãe poderia ter dito
à Michele, “ Estou zangada porque você comeu todos os biscoitos
que eu estava guardando para sobremesa. Outra coisa, seu cabelo
está uma bagunça e você deixou todos os brinquedos na sala. Você
nunca gosta do que eu faço porvocê. Além disso...” . Resmungar não
vai ajudar a criança a m elhorar seu comportamento e enfraquece
sua relação com ela. Não resmungue com sua criança!
» Ela parece gostar de estar recebendo atenção extra de você, mesmo que
seja atenção negativa.
Uma consequência natural por não usar luvas num dia frio é ficar
com as mãos geladas. Ficar de castigo depois da aula ou perder o
recreio é uma consequência natural por não fazer o dever de casa.
Uma consequência natural é algo que acontece normalmente ou natu-
você não vai poder ouvir o som pelo resto do dia” . A mãe deve fazer
Heather falar em voz alta o mau comportamento e a penalidade para
ele. Isto irá ajudá-la a lem brar de ser gentil com Scottie.
Evite expressar raiva intensa quando castigar. Sua criança deve acreditar
que foi castigada porque se comportou mal e não porque você se zangou.
Tipos de
Métodos de Idade da Eficácia do Com porta Rapidez de
Castigos Brandos Criança Castigo mentos Aplicação
Corrigidos
Talvez a criança tenha aprendido que corre muito pouco risco de ser
de fato castigada. Por exemplo, Aaron consegue ocasionalmente as
saltar o pote de biscoito, mas poucas vezes é pego. Se ele é pego,
seus pais podem apenas ameaçar castigar, mas nunca colocar o
castigo realmente em prática.
SEÇÃO 2
Como os pais perguntam muita coisa sobre o uso correto do tem po-
chato, eu incluí vários exemplos e ilustrações. Estes capítulos resumem
e repetem pontos importantes. O últim o capítulo fala sobre como
evitar "Nove Erros Comuns no Tempo-Chato” e tam bém dá a você
soluções caso ache que sua criança não colaborará com esta técnica.
Estas são as únicas entrevistas das quais eu estou ciente que des
crevem o tem po-chato do ponto de vista da criança. Junte-se a Todd
e à Lisa em www.sosprogram s.com.
CAPÍTULO 6
0 exemplo da Cindy mostra como uma mãe começou a usar o tem po-
chato para reduzir muito a persistente fala malcriada de sua filha.
Cindy era uma linda menina de 5 anos, com olhos azuis e longos cabelos
louros. Ela era brilhante, assertiva, falante com adultos e crianças e geral
mente adorável.
Entretanto, Cindy tinha um mau hábito. Era malcriada. Ela era malcriada
sempre que queria, e geralmente queria ser malcriada toda vez que alguém
tentava obrigá-la a fazer algo que ela não desejava, ou parar algo que preten
dia fazer. Ela era malcriada com seus pais, avós, parentes e outras crianças.
Até mesmo a babá reclamava de Cindy para seus pais.
Cindy controlava seus pais ao falar malcriadamente com eles. Ela os fazia
sentirem -se desamparados e zangados. E quando outras pessoas estavam
presentes, seus pais sentiam -se tam bém constrangidos. Quando o sr. e a sra.
M iller ralhavam com Cindy por ser malcriada, ela aumentava sua má-criação.
Seu comportamento estava piorando.
Cinco minutos depois o alarm e do cronôm etro tocou. Quando Cindy voltou
para a cozinha, a sra. M iller disse: "Cindy, por que você teve que ficar de
castigo?” , e Cindy respondeu: "Eu respondi com m á-criação” . A mãe falou-.
"Sim, responder com má-criação te fez ficar de castigo” . A mãe continuou
a arrum ar a mesa. Ponto para a mãe de Cindy! Ela seguiu efetivamente os
passos básicos do método do castigo do tem po-chato. Depois que o com por
tam ento escolhido (falar com má-criação) ocorreu, ela rapidamente colocou
a filha no tem po-chato, acertou o cronôm etro para despertar depois de cinco
Um cronômetro portátil
é essencial para um
Passos a seguir:
tempo-chato eficaz!
0 COMPORTAMENTO-ALVO ACONTECE!
6. Colocar sua criança no lugar do castigo do tem po-chato e usar não mais que
10 palavras e 10 segundos para isto (capítulo 9]
7. Program ar o cronôm etro portátil para tocar depois de um minuto para cada
ano de vida da crianca e colocá-lo onde sua crianca possa ouvi-lo (capítulo
10)
8. Espere o cronôm etro tocar - retire toda a atenção de sua criança enquanto
ela aguarda o toque do cronôm etro (capítulo 10)
9. Pergunte à sua criança, depois que o cronôm etro tocar, por que ela foi colo
cada de castigo (capítulo 11]*
Não comece a usar o tem po-chato até ter lido do capítulo 7 ao 11.
Estes capítulos descrevem cada passo do método do tempo-chato
e dá exemplos. Além disso, as instruções ali encontradas estão
adaptadas à idade de sua criança.
E uma boa ideia dar uma olhada no capítulo 12 antes de usar o tempo-
chato pela primeira vez. Ele discute "Erros Comuns no Tempo-Chato
e Problemas que os Pais Algumas Vezes Encontram ao U sá-Lo” .
» Introdução
» Regras básicas para educar crianças
» Passos básicos para começar a usar 0 tem po-
chato
» Demonstração do tem po-chato com Todd, aos 2
anos de idade
» Entrevista com Todd, aos 9 anos
(ouça em www.sosprograms.com)
A PRACTICAL GUIDE FOR HANDLING COMMON
» Erros que os pais cometem no tem po-chato EVERYDAY BEHAVIOR PROBLEMS
CAPÍTULO 7
Jimmy, de 3 anos, estava ficando muito impaciente com sua mãe. Ete esteve
brincando quieto com seus carrinhos de brinquedos por quase 15 minutos!
Ele queria a atenção da sua mãe, mas ela estava sentada à mesa da cozinha
tomando café com uma vizinha.
Carregando um grande caminhão de brinquedo até sua mãe, ele disse: "Você
tem que brincar comigo". Sua mãe respondeu: “Jimmy, quando a sra. Barton e
eu term inarm os de conversar, eu vou brincar com você". "Não, brinca agora!",
comandou Jimmy. Ele então levantou o caminhão e bateu com ele no joelho
da sua mãe. "Ai! Tempo-chato por me bater!", ela respondeu.
Ela explicou à espantada vizinha: "Eu tive muito trabalho com o Jim m y por
ele ficar me batendo quando não consegue as coisas do jeito que ele quer.
Ele costumava me bater ou tentar me bater várias vezes por dia. Então, eu
comecei a usar a cadeira do tem po-chato toda vez que ele me batia. Esta é a
prim eira vez que ele me bate em duas semanas. Seu comportamento não é
perfeito, mas a cadeira do tem po-chato está realmente ajudando ele a con
tro la r este com portam ento".
Os pais de Bradley reclam aram que o castigo do tem po-chato não estava sen
do eficaz para m udar o com portam ento de seu filho. Quando lhes pedimos
para descrever como usaram o tem po-chato, eles revelaram que o local do
tem po-chato de Bradley era o seu quarto, com rádio, aparelho de som, tele
visão, videogames, computador, modelos e brinquedos. Muitos pais e filhos
iriam gostar de passar o tempo neste tipo de local de tem po-chato!
Alguns anos atrás eu aconselhei o sr. e sra. Meyers sobre as maneiras com
as quais poderiam ajudar Bennie, seu filho de 5 anos. Bennie era agitado e
difícil de lidar. Ele frequentemente tomava os brinquedos da sua irm ã mais
nova ou batia nela.
CAPÍTULO 8
Diga à sua criança que vocês dois a amam, mas que o seu com por
tamento d e ___________________ está causando problemas para ela
e para a família. Ela pode ouvir quieta ou discutir sobre o tempo-
Melissa tem 3 anos. Quando fica zangada com outras crianças, ela ameaça
morder, e realmente morde. Mamãe, papai e Melissa estão sentados à mesa
da cozinha.
Papai: Sim, daqui a pouco. Mas agora nós queremos falar sobre m order
e como queremos ajudar você a parar com isso. Se você m order ou fingir
morder, você deverá sentar em uma cadeira. E você não vai poder sair dela
até este cronômetro tocar. Quando este cronôm etro tocar, você poderá sair
da cadeira.
Mãe: Espera só um minuto. Deixa eu m ostrar para você o que vai acontecer
quando você m order (Mamãe pega Melissa no colo e senta-a em uma ca
deira grande no canto da cozinha). Quando a mamãe colocar você aqui, você
tem que ficar aqui. Você pode sentar ou se ajoelhar na cadeira, mas você
não pode ficar em pé. E você não vai poder sair, senão vai estar encrencada!
Você tem que sentar aqui até o cronôm etro tocar (Papai toca o cronômetro).
Você escutou o cronôm etro tocar? Isto quer dizer que você vai poder descer
agora (Mamãe tira Metissa da cadeira e coloca-a no chão). Este é o castigo
do tem po-chato.
Mãe: Sim, vamos lhe dar uma Coca. Mas lembre-se: quando você morder ou
fin g ir que morde alguém, a mamãe ou o papai vão sentar você na cadeira.
Você vai te r que ficar lá até o cronôm etro tocar.
Se a sua criança tem mais do que 4- anos, você tam bém terá que
explicar o tempo-chato para ela. Veja o exemplo a seguir de pais
apresentando o castigo do tempo-chato.
Pai: Sua mãe e eu queremos conversar sobre você ficar batendo no seu
irmãozinho e nas outras crianças quando você se irrita. Nós amamos você e
queremos ajudá-lo com este problema. Bater nos outros está trazendo pro
blemas para você, seu irmão e toda a família.
Tim: O Bob é que começa na maioria das vezes! Eu só bato de volta quando ele
me bate prim eiro ou me xinga!
Mãe: Sim, de vez em quando o Bob te bate e te xinga. Apesar de ele te r apenas
5 anos, ele também tem que se comportar. Vamos falar com ele também, mas
agora temos que falar sobre você e o castigo do tem po-chato.
Pai: Toda vez que você bater ou ameaçar bater em alguém, sua mãe ou eu
vamos dizer.- "Para o castigo!". Isto significa que você deverá ir imediatamente
para o banheiro e ficar lá por 10 minutos. Vamos colocar este cronômetro
para tocar em 10 minutos e, quando você o ouvir, poderá sair de lá. Você não
pode sair de lá até ouvir o cronômetro tocar. Se não for para o castigo do
tem po-chato imediatamente ou se fizer muito barulho, ficará alguns minutos
a mais. Se fizer uma bagunça no banheiro, além dos minutos a mais, terá que
lim par e arru m ar tudo antes de sair de lá.
Tim: Quem inventou esta história de "castigo do tem po-chato"? O que acon
tece se eu não for? E se eu sair quando quiser?
Mãe: Seu pai e eu esperamos que vá imediatamente para o castigo e que fique
lá até o cronôm etro tocar. Se não for, vai ficar sem TV e sem bicicleta o resto
do dia, até ir para o castigo. E vai te r que ficar de castigo por 10 minutos, mais
um minuto para cada m inuto que se atrasar. Você poderá ficar até 15 minutos
se não for imediatamente ou se sair do castigo antes de o cronôm etro tocar.
Quando seu pai e eu dissermos para ir para o castigo, você terá que ir! Tem
que ir e ficar lá até o cronôm etro tocar. Tim, você tem alguma pergunta sobre
o castigo do tempo-chato?
Mãe: Nós amamos você e amamos o Bob. Esperamos que ambos nos obe
deçam. E quando dissermos para ir para o castigo do tem po-chato, é para ir
imediatamente.
» Diga à criança que a ama e que você quer ajudá-la com um pro
blema específico de comportamento.
CAPÍTULO 9
1. Mande sua criança para o tem po-chato usando não mais que 10 palavras e
10 segundos.
2. Programe o cronôm etro para tocar depois de um m inuto para cada ano de
vida da criança. Coloque-o onde ela possa ouvi-lo (capítulo 10).
3. Espere o cronôm etro tocar - não dê qualquer atenção à sua criança enquan
to ela espera (capítulo 10).
4. Pergunte à sua criança, depois que o cronôm etro tocar, por que ela foi posta
no tem po-chato (capítulo 11).
A mãe de Amanda imediatamente falou: "Por cuspir você vai ficar no tem po-
chato!". Rapidamente a mãe pegou Amanda pelas costas, andou pelo quarto
com ela e colocou-a sentada em uma cadeira grande com encosto. Amanda
disse: "Eu não quero ir para o castigo! Eu não vou fazer de novo!". Ignorando a
promessa de sua filha de não cuspir de novo, a mãe não respondeu e sim ples
mente deixou Amanda sentada em sua cadeira do tem po-chato.
CAPÍTULO 10
O Cronômetro e a Espera
no Tempo-Chato
A idade da sua criança irá determ inar quanto tempo ela passa no
castigo do tempo-chato. No capítulo 6 você aprendeu que as crianças
têm que esperar um minuto para cada ano de vida. Se sua criança
tem 2 anos, ponha o cronômetro para tocar depois de dois minutos
todas as vezes em que a colocar no tempo-chato. Se ela tem 12
anos, coloque o cronômetro para tocar depois de 12 minutos. Não
coloque a criança para esperar por tempo mais longo que um minuto
para cada ano de sua idadel
1.0 cronôm etro não pode ser azucrinado e manipulado para tocar mais
cedo.
2. 0 cronôm etro não se esquece de tira r sua criança do castigo. Os pais algu
mas vezes se esquecem da criança no tem po-chato.
ESPERANDO NO TEMPO-CHATO
CAPÍTULO 11
DEPOIS DO TEMPO-CHATO
Este capítulo descreve o que você vai fazer e falar depois que o tempo-
chato te rm in a r e tam bém discute a hora apropriada para decidir se
castigos adicionais além do tempo-chato são necessários.
A mãe estava lendo seu livro quando o cronômetro, perto do banheiro, tocou.
Thomas, de 7 anos, estava no tempo-chato por m altratar o seu cachorrinho.
Com o cronômetro na mão, Thomas foi até sua mãe. Vamos ouvir a rápida con
versa deles:
Mãe: Olá, Thomas. Diga-me, por que você ficou de castigo no tempo-chato?
Mãe: Sim, foi por te r machucado o cachorrinho que você ficou de castigo. Se
quiser ir para a casa do Mike, está tudo bem, mas volte daqui a uma hora.
Se a criança mais nova não se lem brar do porquê de ter sido co
locada de castigo ou lhe der um motivo errado, então você lhe diz
o motivo e depois fala: "Tudo bem, eu vou perguntar de novo. Diga
para mim : por que você teve que ficar de castigo no tem po-chato?” .
Continue esta conversa até ela poder lhe dizer o motivo de ter sido
Uma psicóloga entrou na cozinha e ficou surpresa ao ver Mark, seu filho de 4
anos, sentado na cadeira do tem po-chato. Ela ficou especialmente surpresa
porque eles estavam sozinhos em casa e ela não o tinha colocado de castigo.
Ele tinha se colocado de castigo. Ela lhe perguntou depois o que ele fizera para
merecer o castigo. Ele calmamente respondeu: “ Eu não quero falar disso". A
mãe nunca descobriu o motivo de Mark te r se colocado no tem po-chato!
Não insista para que sua criança lhe traga o cronômetro depois do
tempo-chato. Isto pode levara uma luta desnecessária pelo poder.
Não insista para que a criança mais velha, entre 9 e 12 anos, lhe diga
por que teve que ir para o tempo-chato. A criança mais velha geral
mente sabe a razão pela qual você a mandou para lá. Fazê-la falar
constantemente sobre seu mau comportamento leva a uma luta pelo
poder. Então, "escolha suas batalhas” e não insista que a criança
mais velha, em geral irritada e resistente depois do tempo-chato,
descreva seu problema de comportamento.
CAPÍTULO 12
atenção, punir você por colocá-la de castigo, e fazer com que você
pare de usar a técnica do tempo-chato. Resista às tentativas de sua
criança de desencorajá-la(lo) de ser um pai ou uma mãe eficaz!
ESCAPANDO DO TEMPO-CHATO
Seu plano - Diga à sua criança, depois que o alarme tocou, que ela
já pode sair da cadeira. Depois use o ignorar ativamente ou saia do
cômodo.
Seu plano - Deixe-a em paz. Não insista para que ela seja agradável
depois do tempo-chato. Ela tem direito de ter seus próprios senti
mentos.
Veja o exemplo seguinte, em que a mãe lida com sua filha Kelly, de
10 anos. Kelly estava tentando evitar o tempo-chato discutindo com
a mãe.
Quando você usa o tempo-chato pela primeira vez com sua criança,
você e seu cônjuge devem estar presentes para que ela saiba que os
dois estão de acordo. Se ela dem orar a ir para o castigo, você pode
precisar de mais prática em dar comandos eficazes - uma habilidade
discutida no capítulo 2. Não ralhe ou discuta com sua criança se ela
resistir a ir para o castigo do tempo-chato. Crianças que resistem ao
tem po-chato norm alm ente só o fazem por uma ou duas semanas.
Plano A - Ignore-a, fique longe do cômodo onde ela está no tem po-
chato e não tente acalmá-la. Não ralhe com ela, a reassegure ou
lhe responda. Certifique-se de não recompensar a barulheira com
atenção. A m elhor maneira de d im inuir o barulho é usar o ignorar
ativamente - retirar toda a atenção da criança.
Seu plano - Diga à criança, de maneira tranquila, que ela terá que
a rru m a r o lugar antes de sair do castigo. Não se mostre chocado
nem ralhe com ela.
Plano A - Sua criança deve lim par o lugar e ajudar a pagar pelo que
quebrou. Um jeito de ela pagar é fazendo tarefas extras em casa.
Você pode precisar escolher outro cômodo para o tempo-chato, um
cômodo que seja seguro mas não tão facilmente danificável. En
tretanto, não use o quarto da própria criança.
Plano B - Talvez você tenha que falar com um terapeuta para ajudá-
la(lo) profissionalmente a lidar com uma criança que perde o con
trole quando é disciplinada. Veja o capítulo 22, "Quando e Como Bus
car Ajuda Profissional” .
Seu plano - Não insista para que sua criança fique alegre depois do
castigo. Ignore o seu aborrecimento. Tenha a certeza de não dem on
stra r irritação quando o tempo-chato acabar. Também não "se des
culpe" por tê-la colocado de castigo.
SESSÃO TRÊS
HABILIDADES EDUCACIONAIS
Esta seção do SOS examina outros métodos para ajudar sua criança.
Vamos estudar técnicas para lidar com o mau comportamento fora
de casa, e como usar pontos, fichas e contratos entre pais e crianças
para m e lh orar uma variedade de comportamentos.
CAPÍTULO 13
Quando você e sua criança saíram de casa, alguma vez o seu mau
comportamento causou-lhe vergonha? Você consegue lidar com
suas reclamações em voz alta ou seus pedidos persistentes en
quanto está visitando amigos ou fazendo compras com ela? Você
alguma vez pensou consigo mesmo(a) "Eu nunca mais vou levá-la
para lugar algum de novo!"?
Para ser um pai ou uma mãe eficaz, você deverá estar "bem a rm a
do" - equipado com várias habilidades seguras de disciplina. Os pais
e as mães cujas únicas habilidades de disciplina são "resm ungar e
ralhar” farão muito isto quando saírem de casa com suas crianças!
Katie, de 7 anos, e seus pais estão visitando amigos. Já passa das 22h e o pai
chama Katie para ir embora de novo. Katie diz que não quer ir embora ainda e
ao mesmo tempo faz manha, gemendo e chorando com raiva!
Pai: Katie, dez minutos atrás eu te disse que era hora de ir para casa. Vá
colocar os sapatos e o casaco agora!
Katie: Não, eu não quero ir para casa! Eu quero brincar mais! Você nunca me
deixa brincar quando eu quero! Você sempre me faz ir para casa! (A manha
se torna um choro mais alto).
Pai: Vou lhe dar um aviso. Pare de chorar e pegue seus sapatos e o casaco
agora mesmo, senão vai ficar de castigo assim que chegar em casa!
Katie: Tudo bem! Você não precisa ser tão mau! (Katie para de chorar e põe os
sapatos e o casaco). Podemos voltar na semana que vem? Eu quero brincar mais.
Pai: Nós nos divertim os muito hoje à noite. Sim, talvez todos nós possamos
vir novamente na semana que vem.
0 pai foi eficiente em lidar com a birra da Katie e sua recusa de vol
tar para casa. Ele a avisou uma vez, dizendo que, se ela não o aten
desse, ele a colocaria de castigo no tem po-chato adiado.
Duas vezes por semana meu filho mais velho, Eric, acompanhava minha
m u lh e r ao consultório médico para que ela pudesse tom ar suas vacinas con
tra alergia. Eric passava o tempo fazendo barulho e correndo na sala de es
pera. Minha m ulher passava o tempo tentando fazê-lo ficar quieto.
Finalmente minha m ulher disse: “ Eric, você fica muito barulhento quando
Minha esposa foi eficaz ao lidar com o mau comportamento do nosso filho
quando eles estavam fora de casa. Ela usou o método da penalidade - neste
caso, retirar uma atividade favorita ou um privilégio.
No carro
Antes de sair em uma viagem de carro, você pode muitas vezes an
tecipara possibilidade de o mau comportamento acontecer. Se já espera
problemas, diga às crianças com antecedência que haverá uma con
sequência particular se elas se comportarem mal no carro. Também
diga a elas que receberão apenas um aviso antes que ela ocorra. Uma
consequência apropriada poderia ser o tempo-chato adiado ou uma
consequência lógica branda, como parar o carro por vários minutos
até o mau comportamento acabar. Tirar o carro da estrada por cinco
ou dez minutos é mais eficaz se você estiver viajando para algum lu
gar interessante para as crianças - como uma praia ou um parque.
Atividades ao Ar Livre
tam bém melhorou muito. Antes disso, ela já havia tentado ralhar e
gritar, mas estes métodos foram completamente ineficazes. De fato,
ele fazia caretas quando ela ralhava com ele. Ela considerou levá-
lo para casa se ele se comportasse mal (uma consequência lógica),
mas isto iria puni-la tam bém! 0 tem po-chato foi um castigo brando,
mas completamente eficaz em elim inar o mau comportamento do
seu filho na piscina.
» Antes de sair de casa, explique para sua criança qual com porta
mento você espera dela.
CAPÍTULO 14
Quando lhe pediam que fizesse tarefas simples, Susan frequentemente recla
mava, dizia que estava "m uito cansada” , ou fazia manha, falando que "tarefas
não são divertidas". Seus pais tentaram reclamações e repreensões. En
tretanto, Susan continuou a resistir a seus pedidos.
Ao final de cada dia, some o total dos pontos que sua criança ganhou. Risque
neste total os pontos que sua criança for gastando.
PONTOS GANHOS
Quando sua criança gastar um ponto, desenhe uma marca vermelha ou ris
que aquele ponto. Pontos sem riscos não foram usados ainda. Encoraje sua
criança a gastar seus pontos ao invés de guardá-los, pois isso é mais refor
çador para ela.
Fichas e Picolés
Ann ganhou um ou dois sorvetes por dia no decorrer de uma semana. A mãe
então, lentamente, foi parando o programa de recompensa por fichas. En
tretanto, Ann continuou vindo quando era chamada.
"Ele está solitário lá fora, sozinho, implorava Paul, de 8 anos. Ele fica com frio
na garagem. Veja, ele sempre tenta fazer um ninho para se m anter aquecido.
Eu o quero no meu quarto”.
Um contrato foi então escrito, datado e assinado por toda a família. Os Carr
descobriram um novo jeito de lidar com os desentendimentos da família -
contratos entre pais e filhos.
1. Identifique o problema.
3. Escreva o acordo.
2. Negocie uma solução com sua criança. Tente fazer com que to
dos concordem com uma solução ao invés de forçarem uma solução
para a criança. Quanto mais velha a criança, mais poder ou auto ri
dade real você deve deixar que tenha para ajudar a descobrir uma
solução. Isto significa u s a ra s melhores ideias da criança da mesma
forma que as suas. Não imponha um contrato a um adolescente.
Se você fizer isto, ele poderá se rebelar e intensificar o conflito na
família.
O contrato deve ser justo com cada membro do grupo. Todos devem
ganhar algo e tam bém a brir mão de algo. Ele descreve o que cada
pessoa precisa fazer e o que deve receber em troca. Considere o
contrato com que o sr. e a sra. Carr negociaram com seu filho Paul.
CAPÍTULO 15
Neste capítulo, você vai aprender por que coiocar duas crianças de
castigo no tempo-chato é uma técnica eficaz de lidar com proble
mas entre crianças. Você tam bém aprenderá quando e como usar o
tempo-chato para dois. Esta técnica é mais eficaz quando usada com
crianças que tenham pelo menos 3 ou 4 anos.
Ângela: Você teve que ir para o castigo, Andrew! Ha, ha, ha! Papai está do
meu lado e pôs você no tem po-chato!
Andrew: Cala a boca! Você sabe que começou a me xingar prim eiro. Você
quer que eu arrebente a sua boca?
Ponto para o papai! Ele reconhece que são precisos dois para brigar. Além disso,
ele está começando a perceber que o tempo-chato para dois é frequentemente
mais eficaz do que castigar apenas uma criança ou resolver pessoalmente
problemas persistentes entre seus filhos.
0 que você pode fazer como pai ou mãe? Quando duas crianças es
tão brigando e discutindo uma com a outra, considere mandá-las
para o tem po-chato independente de quem tenha começado.
Numa manhã de sábado meu filho Eric, de 5 anos, estava brincando dentro
de casa com três amigos vizinhos. A brincadeira começou a ficar cada vez
mais barulhenta e bruta. Eles continuaram a bater portas e a correr pela casa
mesmo depois que eu lhes disse para parar.
Finalmente eu falei: "De castigo por brincadeira bruta! Eric, você naquele
canto. Elizabeth, naquele outro! Você, Amy, ali! E Jeff, você senta naquele
canto!". Cada criança foi para um canto diferente da sala e se sentou no chão.
Eu acertei o cronôm etro para 5 minutos, a idade média deles, e o coloquei
no meio da sala. As três crianças vizinhas tinham aprendido a cooperar com
o tem po-chato porque elas sabiam que, se não cooperassem, teriam que ir
para casa imediatamente.
Antes de usar o tempo-chato para dois, você deve ter adquirido ex
periência em colocar separadamente cada uma das crianças em
tempo-chato. Antes de colocá-las realmente de castigo, espere pelo
momento em que ambas estejam se comportando mal.
» Uma vez que são precisos dois para brigar, considere usar o tempo-
chato para dois.
CAPÍTULO 16
PROBLEMAS QUE OS
PAIS ENFRENTAM:
No futuro, Jeffrey e Lisa tenderão a brigar menos pelo brinquedo. Eles es
tarão mais propensos a com partilhá-lo. Colocar um brinquedo no tempo-chato
é um método eficaz e gentil de m elhorar o comportamento das crianças.
Para parar a disputa quase interm inável, o pai finalm ente decidiu colocar
o robô de brinquedo no tem po-chato, em cima da geladeira, e acertou o
cronôm etro para dez minutos, deixando-o perto do robô. Ele então se virou
para as crianças e disse: "Depois que o cronôm etro tocar, vou pegar o robô
para vocês. Mas se vocês continuarem a te r problemas para dividir o brinque
do, ele vai voltar para o tem po-chato!".
0 robô não teve que voltar para o tem po-chato aquela manhã porque Jeffrey
e Lisa aprenderam a com partilhar seu novo brinquedo ao invés de vê-lo ser
posto no tem po-chato. Ambos aprenderam que iriam perder a diversão de
poder brincar com seu brinquedo novo se continuassem a brigar por ele.
* Lógico que os pais devem decidir quais problem as de com portam ento são sérios o suficiente
para ga ra n tir um castigo brando, como colocar um brinquedo no tem po-chato. Existem sem
pre m aneiras de lid a r com os problem as acima sem usar o tem po-chato. Entretanto, colocar
um brinquedo no tem po-chato é uma técnica rápida, eficaz e fá cil de os pais usarem.
» Caixa de Domingo
CAPÍTULO 17
E u só ia a s s u s ta r e le co m o ta c o !
Correndo pela porta da garagem, eu gritei, "Pare de sacudir este taco! Nada
de bater!". Eu cheguei perto de Eric, agarrei o taco, dizendo: "Nunca mais
corra atrás de ninguém com um taco! Isso é muito perigoso!". Depois falei:
"De castigo! Vá se sentar naqueles degraus da porta, AGORA!” . Eric foi para
o lugar do tem po-chato.
Eu me virei para ver Jeff, mas ele tinha desaparecido, aparentemente cor
reu para um “ lugar seguro". Depois, eu olhei para o taco e fiquei um pouco
aliviado ao ver que era um taco de plástico oco, usado para bater em bolas
tam bém de plástico.
Depois que acabou o tem po-chato de Eric, nós tivemos a seguinte conversa:
Pai: Eric, nunca tente bater em alguém com um taco ou com outra coisa! E
perigoso e pode m achucar muito a outra pessoa.
Pai: Nunca use um objeto para bater ou assustar alguém ! Eric, me diga de
novo: o que você fez que foi perigoso?
Eric: Eu corri atrás do Jeff com um taco. Ele não queria revezar batendo a bola.
Pai: C orrer atrás do Jeff com um taco foi perigoso e errado. Diga, o que vai
acontecer da próxima vez que Jeff não revezar com você e você fica r zan
gado? 0 que você pode fazer que seja seguro? Diga você.
Eric-. Bem, eu posso dizer que eu não vou brincar com ele se ele não revezar...
Eu posso contar para a mãe dele... Eu posso vir e dizer para você que ele não
quer revezar.
Pai: Estas são coisas boas e seguras de fazer se alguém não quiser revezar
com você. Estou realm ente orgulhoso de que você tenha pensado nesses
jeitos seguros de se com portar no futuro.
Empoleirada na Passarela
Ele tentou permanecer calmo enquanto dizia a Brandi para descer lentamente.
Então, ralhou com ela e também lhe deu castigo de nove minutos no tem po-
chato, debaixo de uma árvore no parque. Pelo resto da caminhada, Brandi
teve que se m anter a três metros do pai ou ganharia de imediato outro tempo-
chato. Brandi rapidamente se tornou controlável.
Depois que sua criança lhe fala sobre maneiras alternativas e se
guras de se comportar, elogie-a. Encoraje suas ideias. Ajude-a a
descobrir maneiras alternativas de lidar com pessoas difíceis e re
solver problemas no futuro. Eric, de 5 anos, me falou de várias coi
sas que ele pode fazer da próxima vez que o Jeff se recusar a revezar
- “ Bem, eu posso dizer que eu não vou brincar com ele se ele não
revezar... Eu posso contar para a mãe dele... Eu posso vir e dizer
para você que ele não quer revezar".
1. Pare o comportamento.
4. Peça à criança para dizer o que ela fez que foi agressivo ou perigoso.
7. Use a escuta espelhada se a criança estiver com vontade de falar (ver capítulo 18).
\
Lidando com C om portam ento Agressivo e Perigoso 169
Embora sua agressão seja quase uma resposta "autom ática” ao es
tresse e à frustração, tam bém tem um propósito. Sua agressão força
ou coage outras pessoas a lhe darem o que ela quer. Quando resistem
em ceder às suas demandas ou tentam corrig ir seu comportamento
agressivo, a criança agressiva geralm ente responde ficando cada
vez mais beligerante e "fora de controle” . Ficar fora de controle é
um jeito de crianças agressivas tentarem controlar os outros. Elas
tam bém têm mais probabilidade de m e n tir e negar a responsabili
dade sobre suas ações.
Muitas crianças que são agressivas em casa o são tam bém na es
cola. Coordene os seus esforços para reduzir este comportamento
de sua criança com os da professora. Estude o capítulo 19 para sa
ber como trabalhar efetivamente com a professora da sua criança.
Reduzir a agressão requer um "ataque” coordenado!
CAPÍTULO 18
Ajudando a Criança a
Expressar seus Sentimentos
Isso N ã o É p a r a M e n in a s !
Stacy: Eu saí para jogar beisebol e aqueles meninos chatos não me deixaram
jogar!
Stacy: Não! Eles disseram: "Isso não é para meninas” , e depois riram de
mim!
Pai: Eles disseram que você não podia brincar com eles porque era uma
menina?... Eu posso entender o motivo de você estar magoada e zangada...
2. Mostre a ela que está ouvindo o que ela diz. Sua atenção concen
trada recompensa a criança por expressar suas ideias e sentim en
tos para você. Pare o que estiver fazendo, vire-se para ela, mantenha
contato visual e escute cuidadosamente. Também mostre a ela que
está prestando atenção ao balançar a cabeça e fazer “ hum, h u m ” de
vez em quando.
3. Diga à sua criança que você escuta o que ela está falando e o
que você acha que ela está sentindo. De vez em quando, resuma,
reapresente ou reformule a essência do que ela disse a você. Faie
tanto sobre o que ela está sentindo quanto sobre o que parece ter
causado aqueles sentimentos * Não basta ouvir e entender. Você deve
espelhar para ela, com palavras, o que ela está falando, pensando e
sentindo. Esta é a escuta espelhada - uma habilidade que leva tempo
para desenvolver.
* Situações desagradáveis e eventos influenciam nossos sentim entos. Entretanto, o que uma
pessoa diz para si mesma sobre estes eventos (ou seja, as afirm ações silenciosas para si
mesma) têm uma grande influência nos seus sentim entos. No livro SOS A ju d a p a ra E m o çõ e s ,
eu descrevo como crenças e conversas conosco m esm os são as principais causas dos nossos
sentim entos e com portam entos. Da mesma form a, eu descrevo os passos para m elho ra r os
próprios sentim entos corrigindo a conversa silenciosa e inadequada consigo mesmo. Este
livro, baseado na terapia cognitiva, é adequado para ajudar adultos e adolescentes. Veja como
adquiri-lo no final deste livro.
seu filho de 4 anos que está desapontado: "Você se sente mal (sen
timento) porque não pôde ir com o papai na loja desta vez (situação)” .
Sua criança pode dizer coisas que você considera terrivelmente per
turbadoras ou ameaçadoras. Por exemplo, ela pode falar: "Ninguém
na escola gosta de m im !” . Prepare-se e não seja varrido(a) por uma
enxurrada de preocupações ou culpa enquanto escuta e espelha o
que ela disse. Seja um adulto capaz de ampará-la, e encoraje-a a
expressar o que quer que esteja sentindo. Ela precisa de sua ajuda.
Ao ser uma caixa de ressonância e um espelho efetivos para sua
criança, você a está ajudando a lidar com os seus sentim entos e a
fazer melhores escolhas por si mesma.
Da próxima vez que sua criança lhe contar algo e parecer m ostrar
um sentim ento positivo (como excitação, alívio, antecipação, orgulho
ou alegria), espelhe estes sentimentos. Além disso, espelhe ta m
bém a descrição da situação ou do evento que pareceu te r causado
os sentimentos. Por exemplo, diga: “Você parece bem aliviada (sen
timento) porque o recital de piano foi cancelado (situação). Ou então:
"Ter sido convidada para a festa do Mike (situação) realmente deixou
você excitada e alegre (sentimento)” . Pratique a habilidade da escuta
espelhada para aprendê-la.
Nós fomos para casa e eu o ajudei a se lavar. Mais im portante que isso, eu
o ajudei a lidar com o insulto de um amigo sim plesm ente espelhando seus
sentim entos de raiva e mágoa. Algum tempo depois, naquela mesma tarde,
eu observei Eric e Jeff brincando juntos alegremente.
Muitos problemas podem acontecer quando sua criança expressar seus sen
timentos para você. Você pode manejar cada um desses problemas.
Problema B - Você ajuda sua criança a falar sobre seus sentim en
tos. Entretanto, ela continua sentindo-se miserável ou fala sobre
planos irracionais. Mesmo depois de você ter escutado cuidadosa
mente, oferecido sugestões úteis e mencionado possíveis conse
quências para seus atos, Laura, de 12 anos, pode ainda se m ostrar
pouco razoável. Ela talvez saia de perto de você falando: "Minha
professora de inglês é malvada, injusta e eu odeio ela! Mas eu vou
m o stra r pra ela! Vou continuar conversando na sala e vou entregar
o dever atrasado!” . Algumas vezes não conseguimos m udar direta
mente os sentim entos e as escolhas irracionais da nossa criança.
Laura talvez tenha que aprender a m e lhorar seu comportamento
através das consequências naturais - a difícil Escola da Vida. Se as
sim for, ela possivelmente continuará a ficar de castigo depois da
aula por conversar e ainda levará “ F” pelo dever de casa atrasado.
Problema C - Sua criança o(a) critica quando você tenta usar a es
cuta espelhada. Considere a discussão seguinte entre a mãe e seu filho
Bradley, de 10 anos. Apesar de a mãe ser acurada e efetiva quando
usa a escuta espelhada, Bradley fica inicialmente irritado com ela. A
mãe, todavia, continua apropriadamente a utilizara escuta espelhada.
Bradley: Estou bravo com os pais do Chad. Eles não deixam ele fazer coisa
alguma. Eles estão sempre com medo de que ele possa se machucar. Eles o
tratam como um bebê.
Mãe: Você está dizendo que está zangado com os pais dele porque eles o
tratam como um bebê?
Bradley: Foi isso que eu disse! Lá vem você de novo, repetindo o que eu
disse!
Bradley: Tudo bem. Um dos jeitos de tratarem Chad como criança é não
deixá-lo ir comigo para..-.
Além disso, sua criança pode dizer que você não entendeu seus
sentimentos. Mais tarde, porém, você poderá descobrir que os tinha
compreendido corretamente afinal.
Crianças que conhecem seus próprios sentim entos são mais capa
zes de lidar com eles. As que conhecem e lidam com seus próprios
sentim entos são mais capazes de reconhecer os sentim entos dos
outros e lidar com relacionamentos interpessoais. Por isso é im-
portante que você pratique sua escuta espelhada com sua criança.
Ao ajudá-la a conhecer seus sentim entos e emoções, você estará
ajudando-a a m e lh orar sua inteligência emocional.
» Seja um bom modelo para sua criança, mesmo quando você es
tiver irritado.
CAPÍTULO 19
Para determ inar se Jeremy tem TDAH ou DDA, faça com que seja
examinado por um pediatra e avaliado por um psicólogo. 0 psicólogo
vai querer falar com você e com a professora de Jeremy também. E
particularm ente importante fazer a ele muitos elogios por com ple
ta r uma atividade ou tarefa. Todas as técnicas do SOS são especial
mente apropriadas para ajudar crianças com TDAH. Seus pediatra
e psicólogo lhe darão recomendações adicionais se sentirem que
Jeremy precisa de ajuda especial. Certifique-se de proporcionar um
ambiente organizado em casa. Uma casa confusa é especialmente
desorganizadora para crianças com TDAH.
R.: Para acelerar o comportamento vagaroso da sua filha, tente uma téc
nica útil chamada co rre r contra o cronômetro. Acerte um cronômetro
portátil para tocar em um período razoável de tempo e recompense-
a se ela completar a tarefa antes de o alarme tocar. Por exemplo, da
próxima vez que você disser que é hora de dormir, ajuste o cronôm e
tro para 30 ou 40 minutos. Diga que ela ganhará uma história para
d o rm ir e um ponto no calendário de pontos de recompensa, se ela
vencer o cronômetro. Para vencê-lo, ela deve colocar seu pijama,
escovar os dentes e estar na cama quando ele tocar.
Não resmungue com ela para se apressar e não ralhe se ela perder a
corrida. Entretanto, quando ela vencer o cronômetro, elogie-a, dê-lhe um
ponto no calendário e conte-lhe uma história na hora de dormir.
5. Crianças podem correr contra o cronôm etro para acelerarem seu com por
tamento vagaroso.
R.: Sim, mas primeiro tente a escuta espelhada para d eterm inar o
que a está incomodando. A escuta espelhada é descrita no capítulo
18, "Ajudando sua criança a expressar seus sentim entos” . Talvez
nada específico esteja causando problemas à sua filha. Ser ca rra n
cuda com sua família pode ser apenas um mau hábito. Diga-lhe que
entende que esteja se sentindo de mau humor. Ela tem direito de
ter sentimentos, mas ela não deve sujeitar a família a um co m p or
tamento abusivo. Não chame de tempo-chato, mas mande-a para o
quarto dela. Diga-lhe que poderá sair quando for capaz de parar de
resmungar, reclam ar e criticar sua irmã. Não lhe diga quanto tempo
ficar no quarto. Ela decidirá quando sair. Cansaço às vezes causa
mau humor. Se sua filha está de mau h um or porque está cansada,
ela poderá decidir tira r uma soneca rápida antes de voltar para junto
da família.
P.: Meu filho de 9 anos, Brandon, ainda faz xixi na cama à noite. Ouvi
falar que um alarm e de xixi na cama pode ajudar crianças a terem
noites sem xixi. Um alarm e desses poderá ajudar meu filho?
Primeiro leve Brandon ao seu pediatra para ter a certeza de não ser
um problema médico que esteja causando seu xixi na cama. Depois,
comece um programa especial para ajudá-lo. Siga estes passos:
Além disso, faça a ele muitos elogios para cada noite sem xixi. N un
ca o repreenda ou o envergonhe por fazer xixi na cama! Sem dúvida
ele já se sente envergonhado ou humilhado pelo seu problema.
* N.T.: No Brasil estão disponíveis aparelhos similares que podem ser encontrados nos sítios
http://www.pipistop.com.br/ e na USP - Universidade de São Paulo, mais informações em:
http://www.redetec.org.br/inventabrasil/xixi.htm
Como o alarme leva apenas dois segundos para tocar, Brandon re
ceberá um sinal instantâneo de que fez xixi na cama. Ele aprenderá
a corrigir seu xixi na cama por condicionamento. Ele poderá precisar
usar o alarme por uns dois meses antes de superar o problema.
P.: Que ajuda você recomenda para crianças que fazem xixi nas calças
durante o dia, depois de já terem sido ensinadas a ir ao banheiro?
R.: Uma criança com 5 anos ou mais que já foi ensinada a ir ao ban
heiro poderá recair em enurese diurna eventual. Tente o seguinte
programa:
Para cada dia em que sua criança ficar seca, dê a ela três pontos
no calendário de pontos de recompensa. Se o seu problema é mais
frequente que uma vez ao dia, então divida o dia em manhã, tarde e
noite. Dê a ela um ponto para cada parte do dia em que ficar livre de
acidentes. Ela poderá ganhar três pontos por dia!
Nunca ralhe com ela por ter tido um acidente. Ao invés disso, faça
com que tome banho imediatamente, ponha roupas limpas e lave
ela mesma as roupas sujas.
P.: Minha filha de 9 anos, April, tira notas ruins na escola. Sua pro
fessora diz que ela pode te r “problemas de aprendizagem ”. 0 que é
um “problema de aprendizagem ” e o que eu devo fazer para ajudar
minha filha?
SESSÃO QUATRO
Você não está sozinho(a) nos desafios de ser um pai ou uma mãe e
ajudar sua criança. Leia esta seção e aprenda sobre vários recursos
para pais e mães.
CAPÍTULO 20
doe uma parte de seu tempo para a turma em que ele(ela) está. Você
pode organizar diários de classe, a rru m a r prateleiras de livros ou
completar registros.
Converse com sua criança sobre a escola. Dialogue com ela sobre
a lição de casa e os projetos especiais e passe algum tempo vendo
suas tarefas já feitas. A m elhor maneira de você aum entar seu bom
comportamento é recompensá-la com atenção e elogios. Coloque os
seus trabalhos de escola na geladeira para toda a família admirar!
Janet, de 9 anos, teve que ficar de castigo de novo depois da aula por res
ponder à professora com má-criação. As respostas malcriadas de Janet
eram um problema contínuo tanto na escola quanto em casa. A mãe de Janet
geralm ente dava carona para ela voltar da escola toda tarde, e ficou irritada
com a professora por fazer Janet ficar de castigo depois da aula. Ela disse à
professora: "Eu não gosto quando você deixa Janet de castigo depois da aula
para discipliná-la. Isto pune tanto ela quanto eu. Encontre outro método de
disciplina". A mãe de Janet era também professora na escola secundária local!
2. Faça uma lista das coisas que gostaria de dizer para o(a)
professor(a) sobre sua criança e faça uma lista de perguntas sobre
o seu progresso. Pergunte sobre as matérias em que ela é mais
forte e mais fraca e sobre qualquer problema de ajustamento ou
comportamento. Se seu cônjuge não puder ir à reunião, peça-lhe
ideias quando preparar sua lista.
3. Não leve sua criança para a reunião a menos que o(a) professor(a)
peça isto especificamente. Além disso, deixe seus irmãos e irmãs
em casa para que você e o(a) professor(a) possam devotar toda a
atenção para discutir sobre ela.
P ia n o : Se John co m p le ta r todo o trabalho da manhã, ele poderá ver TV em casa das 15h
às 17h. Se o trabalho não fo r completado, ou se John não trouxer seu fo rm u lá rio para
casa, então ficará sem televisão das 15h às 17h.
A cada dia que J o h n c o m p le ta r seu tra b a lh o na esco la , ele g a n h a rá o p riv ilé g io de v e r te le visã o
em casa à ta rd e . P ara um a cópia do " F o rm u lá rio de R e g istro P a is -P ro fe s s o r(a )-C ria n ç a ". veja
as p á g in a s de sta cá ve is no fin a l de ste livro .
Leia esta seção se você está interessado(a) nas técnicas que os(as)
professores(as) podem usar para manejar crianças.
0 vídeo Programa SOS Ajuda para Pais e o livro SOS tam bém são usados em program as de
treinam ento e aperfeiçoamento de professores. Veja os videoclipes de manejo de com porta
mento em ww w.sosprogram s.com e am ostras de vídeo gratuitas em w w w.editoracognitiva.
com .br
A sra. Clark quis um jeito eficaz de ajudar seus alunos do segundo ano a
m elhorarem seus problemas de com portamento. Alicia estava, com frequên
cia, fora de sua cadeira, zanzando pela sala. Robert não podia ver o quadro-
negro ou seu trabalho a menos que usasse seus óculos. Entretanto, ele em
geral os deixava em casa. Adam não conseguia parar quieto com as mãos e
ele constantemente empurrava e batia nos outros. Lori poucas vezes com ple
tava seu dever e passava a m aior parte do tempo devaneando ou tentando
falar com outras crianças.
Uma manhã a sra. Clark trouxe algumas fichas de poker e um pote de plástico
transparente para a sala de aula. 0 pote tinha uma linha preta desenhada
nele. Segurando o pote e as fichas de poker para a turm a ver, ela anunciou:
"Todos vocês poderão ganhar fichas e colocá-las no pote de fichas. Vocês
podem ganhar fichas comportando-se de maneira a ajudar vocês mesmos
ou à sua turm a. Quando as fichas chegarem a esta linha preta, todos vocês
ganharão uma recompensa!".
Alicia ganhou pontos por ficar no seu lugar. Robert ganhou uma ficha por ter
lembrado de usar seus óculos na escola. A professora dava a Adam uma ficha
quando ele ficava uma hora sem bater ou em purrar alguém. A professora
"pegou” outras crianças sendo boazinhas e recompensou-as com fichas ta m
bém. Quando ganhavam uma ficha, as crianças tam bém recebiam sorrisos
aprovadores de seus colegas de classe.
Shane jogou água na sala de estar da escola e molhou toda a camisa de Joshua!
Shane tam bém riu e caçoou de Joshua e da sua camisa molhada.
Quando os dois garotos voltaram para sua turm a de quarta série, a professora
fez com que eles trocassem de camisas. Shane teve que "vestir" o problema
que causou - a camisa molhada! Para lidar com o com portam ento-problem a,
a professora usou uma consequência lógica - o castigo do Shane foi adequado
ao seu crime!
Embora com apenas 2 anos e meio de idade, meu filho Todd era "experiente" na
técnica do tem po-chato. Minha m ulher e eu usamos o tem po-chato para lidar
com seu mau com portam ento em casa, e sua creche tam bém o empregava.
Depois de algum tempo, numa tarde em que minha esposa foi buscar Todd,
ela perguntou aos funcionários da creche como tinha sido o dia dele. A fu n
cionária respondeu: “Adivinha só o que aconteceu! Todd colocou a Patti de
castigo no tem po-chato hoje!". Ela continuou a explicação: “ Eu cheguei na
sala de brincar e encontrei Patti, que também tem 2 anos, sentada quietinha
na cadeira do tem po-chato com o Todd em pé, por perto. Eu perguntei o que
aconteceu. Todd disse que ele fez a Patti ficar de castigo porque ela foi "m a l
vada” e jogou os blocos!".
Aos 2 anos de idade, Todd já tinha ficado tarim bado na técnica do tem po-
chato.
* Se você é um lal professor(a) e quer uma breve descrição do tem po-chato para dar aos pais,
reproduza uma cópia do form u lá rio "Inform ação para os Pais” , incluído ao final deste livro.
TEMPO-CHATO "NÃO-EXCLUDENTE"
falem com a que está ali. Se elas fizerem isso, então correm o risco
de ir para o tem po-chato tam bém!
CAPÍTULO 21
Para começar um grupo de estudo para pais, tudo de que você pre
cisará serão três ou quatro pais que estejam interessados em reunir-
se. Considere organizar um grupo você mesmo. Para que as reuniões
continuem, um membro do grupo deve concordar em agir como co
ordenador ou líder das discussões para que cada reunião tenha êxito.
Evite deixar um pai ou uma mãe dom inar a discussão do grupo. Não
discuta sobre um filho ou uma filha na frente da criança ou na pre
sença de outras crianças.
* N.T.: Este Livro, agora esgotado, foi publicado no Brasil peLa editora Harbra. Ver: Shaefer,
Charles E. Conversando com crianças sobre: divórcio, escola, morte, sexo, adoção, fracasso, al
coolismo e crise em família. São Paulo: Harbra, 1984.
FABER, A. & MAZLISH, E. (1980). How To Talk So Kids Witt Listen &
Listen So Kids Will Talk. NY: Avon.
Este livro ilustrado ensina habilidades de comunicação eficazes
para os pais.
Estes livros clássicos não têm sido atualizados, mas continuam sen
do altamente recomendados.
Educando Adolescentes
CAPÍTULO 22
B.F. Skinner me deu perm issão para usar a ilustração acima no SOS.
* N.T.: No B rasil a psicoterapia e o aconselham ento são feitos apenas por psicólogos ou
psiquiatras.
P.: “Como eu falo para minha criança que vamos ver um terapeuta
de fam ília?”
» 0(a) terapeuta ensina aos pais novas técnicas para ajudar sua cri
ança. Você tam bém pode ser solicitado a participar de turm a s de
orientação de pais ou a ler materiais educacionais, talvez o SOS.
R.: Terapia custa dinheiro, mas tam bém custam dinheiro o plano de
saúde, a educação, o transporte, o lazer da família, sair para comer
CAPlTULO 23
A mãe quer que Benjamin fique pronto para ir para a escola. Vamos ouvir en
quanto ela pratica PARAR-PENSAR-AGIR para c o rrig ir sua velha e irracional
conversa consigo mesma e técnicas agressivas de disciplina para tentar lidar
com Benjamin.
Mãe: Por favor ponha de lado seus brinquedos e vamos para a escola. Estamos
atrasados.
(PENSAR) A mãe diz para si mesma, "estou me irritando nesta situação. Qual
é a minha conversa comigo mesma? O que estou falando comigo sobre o
comportamento desafiador de Benjamin que me faz ficar com raiva? Acho que
estou dizendo: Benjamin deve sentir dor para aprender quem é que manda.
E se ele não aprender a se com portar agora mesmo, ele será sempre um
pirralho mal-educado e, quando ele se to rn a r adulto, ele será um adulto m al-
educado! Mas eu não tenho que me irrita r para m elhorar o com portam ento
dele. Vamos sair de casa agora e Benjamin vai guardar seus brinquedos esta
tarde, ou ele ganhará um tem po-chato".
(AGIR) A mãe pega o casaco e os sapatos do Benjamin e volta para a sala. Eles
estão indo para a escola.
Mãe: Benjamin, vamos sair agora. Eu estou com seu casaco e seus sapatos
e nós vamos para o carro.
Benjamin: Não! Eu não quero ir para a creche. Eu não estou com meus sa
patos. A últim a vez em que eu fiquei sem sapatos os meninos caçoaram de
mim.
Nota - Benjamin sentir-se embaraçado por estar sem sapatos quando entrar
na creche é uma consequência natural por não te r se aprontado a tempo.
Mãe: Os ajudantes da creche vão ajudar você a colocar seus sapatos. Amanhã
podemos ficar prontos mais cedo. Mãe e filho saem pela porta.
A mãe tam bém está ajudando Benjamin a m elhorar seu com portam ento dan
do um bom exemplo para ele. Crianças aprendem como controlar sua raiva
observando seus pais. Quando as crianças veem os pais perderem o controle,
elas aprendem que é aceitável perder o controle “ quando você está bastante
irritado".
Técnica PARAR-PENSAR-AGIR
PARAR
Aprenda a reconhecer quando você começa a sentir raiva.
Saia da situação.
Distraia-se com alguma atividade de 60 segundos.
PENSAR
Fale para você mesmo(a): "Estou me irritando nesta situação". Então se per
gunte: “ 0 que eu estou dizendo a mim mesmo(a) sobre o mau comportamento
da minha criança para ficar assim tão zangado(a)?” . Então diga: “ Eu não tenho
que sentir raiva para lidar com este problema de com portam ento". Sua raiva
provavelmente dim inuirá.
Decida qual técnica SOS usar para lidar com o problema de com portamento.
Imagine a si mesmo(a) usando esta técnica SOS para lidar com o mau com por
tam ento da sua criança sem expressar muita raiva.
AGIR
Volte rapidamente para junto da criança e implem ente a técnica SOS ou o plano
que decidiu colocar em prática.
Quando você im plem entar esta técnica SOS, não espere perfeição de si
mesmo(a) nem da sua criança.
A firm a ç õ e s Irra c io n a is C o m u n s p a ra Si M e s m o (a )
"Ela não vai pensar que estou falando sério sobre seu comportamento a m e
nos que eu mostre como estou chateada e com raiva.”
"Ele precisa se com portar, ele deve se com portar ou [isto significa que] eu sou
uma mãe horrível, inadequada, e todo mundo vai saber disto.”
"0 mau com portam ento dela significa que ela não me respeita nem se preo
cupa comigo."
"0 mau com portam ento dele vai piorar cada vez mais e ele pode eventual
mente parar de obedecer de vez."
"Ela pode crescer e se tornar uma delinquente, ser uma mãe irresponsável etc.”
"Eu tenho que colocar minha raiva e minhas emoções para fora, senão vou
explodir."
» Você causa sua própria raiva pela maneira com que vê as situa
ções e pelo que diz em suas conversas consigo mesmo(a).
M eu livro SOS Ajuda para Emoções: Lidando com a Ansiedade. Raiva e Depressão e n sin a té c n ic a s
pa ra m u d a r s e u s p e n s a m e n to s e s e n tim e n to s . Ele está d e s c rito no c a p ítu lo 21 e no fin a l de ste
liv ro . Le ia os c a p ítu lo s do SOS Help For Emotions no s ítio w w w .s o s p ro g ra m s .c o m e em
w w w .e d ito ra c o g n itiv a .c o m .b r
CAPÍTULO 24
Questionário Um
Capítulo 1. "Por que as Crianças se Comportam bem ou se Com por
tam mal"
Questionário Dois
Capítulo 3. “ Maneiras de A um entar o Bom C om portam ento”
Questionário Três
Capítulo 4. "O Que É o Tempo-Chato [Time-Out]? Quando os Pais e
as Mães o U tilizam 9"
Questionário Quatro
Capítulos do 13 ao 18. "Mais Aplicações das suas Habilidades Edu
cacionais”
P e r g u n t a s e R e s p o s t a s para P a is
QUESTIONÁRIO UM
Cobrindo:
Capítulo 1. "Por que as Crianças se comportam bem ou se co m p or
tam mal"
Capítulo 2. "Boa comunicação Promove Boa Educação”
4. A birra feita por Mike no mercado fez com que ele ganhasse um
doce. A mãe de Mike cometeu qual erro?
a) falhou em recompensar o bom comportamento.
b) acidentalmente castigou o bom comportamento.
c) acidentalmente recompensou o mau comportamento.
d) todas as respostas acima estão corretas.
8. Uma “ regra da casa” que foi estabelecida tanto petos pais quanto
pela criança:
a) é mais provável de ser seguida pela criança.
b) é menos provável de ser seguida pela criança.
c) não deve ser fortalecida pelos pais.
d) leva a uma educação ineficaz.
10. “ Olhe para ele! Ele está sempre aprontando alguma! Eu devo ser
uma mãe ruim, terrível” . Isto foi provavelmente dito por:
a) uma mãe com raiva.
b) uma mãe sem esperança.
c) uma mãe com culpa.
d) uma mãe sem energia.
Respostas: 1a - 2c - 3d - Ac - 5d - 6a - 7d - 8a - 9b - 10c
P e r g u n t a s e R e s p o s t a s para P a is
QUESTIONÁRIO DOIS
Cobrindo:
Capítulo 3. “ Maneiras de A um entar o Bom Com portam ento”
Capítulo 5. “ Principais Técnicas de Parar o Mau Com portam ento”
P e r g u n t a s e R e s p o s t a s para P a is
QUESTIONÁRIO TRÊS
Cobrindo:
Capítulo 4. "O Que É o Tempo-Chato [Time-Out]? Quando os Pais e
as Mães o Utilizam?
Capítulos do 6 ao 12. “ Habilidades Básicas da Técnica do Tempo-
Chato (Time-Out)”
9. Quando a criança está chateada com seus pais depois de ter sido
posta de castigo no tempo-chato, seus pais devem:
a) desculpar-se por usar o tempo-chato.
b) ignorar suas reclamações e perceber que ela tem direito de ter
suas emoções.
c) colocá-la de volta no tempo-chato.
d) oferecer a ela um doce ou sorvete!
Respostas: 1d - 2b - 3a - 4b - 5a - 6d - 7b - 8c - 9b - 1 0d
P e r g u n t a s e R e s p o s t a s para P a is
QUESTIONÁRIO QUATRO
Cobrindo:
Capítulos do 13 ao 18. "Mais Aplicações das Suas Habilidades Edu
cacionais"
Respostas: 1c - 2a - 3b - 4d - 5a - 6d - 7b - 8d - 9b - 10c
ANEXOS
0 Vídeo em DVD
SOS Ajuda para Pais
Um programa de discussão em
vídeo sobre Educação e Orienta
ção de Pais. DVD e VHS
ANEXO A
I "A abordagem multimídia (no Programa SOS Ajuda para Pais ) torna a
| informação acessível para pais e crianças de todos os níveis de ajusta-
! mento e funcionamento." - Journal of Marital and Family Therapy.
» Livro SOS Ajuda para Pais em inglês. O livro SOSAyuda para Padres
está incluído no programa de vídeo em espanhol.
| Visite nosso sítio e aprenda como você pode usar o Vídeo SOS para aju- !
j dar a orientar ou a aconselhar os pais nos métodos básicos de manejo j
i de comportamento. Veja clipes gratuitos de vídeo e áudio em inglês e |
I espan ho lem www.sosprogram s.com eem www.editoracognitiva.com .br
SOS Ajuda para Pais & SOS Ayuda para Padres (livros)
Além de serem para pais, estes folhetos tam bém são sugeridos
para:
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anos até a idade adulta. Vá ao www.sosprograms.com e veja os Re
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ÍNDICE
índice - 46 P ro b le m a s de
262
ANEXO B
Folheto Página
* Quando um com portam ento é recompensado, este com portam ento recebe "reforço positivo"
ou sim plesm ente “ reforço".
** Quando um com portam ento que era reforçado antes não mais é recompensado, o term o
"extinção" é usado. Extinção é tam bém chamada de não-reforço do com portam ento.
Dando Comandos Eficazes para sua Criança - Check List dos Pais
Passos a seguir:
1. Chegue perto da criança.
2. Mantenha uma expressão facial séria.
3. Diga o nome da criança.
4. Olhe nos seus olhos e mantenha contato visual.
5. Use um tom de voz firme.
6. Dê um comando simples, claro e direto.
7. "Sustente" seu comando com o castigo do tempo-chato, se necessário.
0 COMPORTAMENTO-ALVO ACONTECE!
6. Colocar sua criança no lugar do castigo do tem po-chato e usar não mais que I
10 palavras e 10 segundos para isso (Capítulo 9).
7. Program ar o cronôm etro portátil para tocar depois de um minuto para cada j
ano de vida da criança e colocá-lo onde sua criança possa ouvi-lo (Capítulo 10). j
8. Espere o cronôm etro tocar - retire toda a atenção de sua criança enquanto ela j
aguarda o toque do cronôm etro (Capítulo 10).
I
9*. Pergunte à sua criança, depois que o cronôm etro tocar, por que ela foi colo- j
cada de castigo (Capítulo 11).
1. Pare o comportamento.
4. Peça à criança para dizer o que ela fez que foi agressivo ou perigoso.
Estas duas listas dão etiquetas para sentim entos agradáveis e de
sagradáveis experimentados tanto por crianças quanto por adultos.
Para um cartão de bolso conveniente, tire fotocópia desta tabela,
corte dentro das linhas, dobre e cole com fita adesiva.
PONTOS GANHOS
Ao final de cada dia, some o total do número de pontos que sua criança
ganhou. Risque-os deste total na medida em que sua criança os
gastar.
Menu de Recompensas
Prezados Pais,
Todas as turmas têm problemas de comportamento de tempos em tempos.
0 castigo do tempo-chato é uma forma segura, não-agressiva de ajudar
crianças a melhorarem seu comportamento. Tempo-chato é colocar a criança
em um lugar sem graça, chato, por um breve período de tempo depois do
mau comportamento da criança.
0 tempo-chato é usado para comportamentos como bater, chutar, em
purrar, arranhar, morder, cuspir nos outros, comportamentos perigosos
para si mesmo(a) e ameaçadores para as pessoas. Algumas vezes as crian
ças são colocadas no castigo do tempo-chato por tomar coisas dos outros,
desobedecer repetidamente a regras da classe, xingar, gritar com raiva e
respondera mim com má-criação.
Você não deve disciplinar de novo a sua criança em casa se você descobriu
que ela já foi colocada no tempo-chato na escola. Você quer que a sua criança
se sinta livre para contar a você sobre o que aconteceu na escola!
0 tempo-chato pode também ser usado para corrigir um mau comporta
mento da criança em casa. Por favor, me faça quaisquer perguntas sobre
dúvidas que você possa ter sobre o tempo-chato ou outras técnicas que eu
uso para ajudar as crianças.
(professora)
Reproduzido com permissão do 505 Ajuda para Pais de Lynn Clark, PhD. Encontre mais infor
mação sobre o tempo-chato em www.sosprograms.com e no site da Editora Cognitiva www.
editoracognitiva.com.br
Professores podem reproduzir este folheto para colocar em cartazes ou dar para os pais.
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noncompliance: Rational, concepts, and effectiveness. Current Directions in
Psychological Science, 5, 146-150.
ÍNDICE
Penalidade, 72-74
Tempo-chato para dois, 151-155
Tempo-chato para brinquedos e objetos, 156-162
Acidentalmente recompensando o mau comportamento, 21-23
Para comportamentos seriamente agressivos, 163-172
Crianças expressando sentimentos, 173-181
Recompensando o comportamento alternativo, 41-42
Trabalhando com o(a) professor(a), 171, 192-197, 203
Lim itar a exposição a modelos agressivos, 44, 172
Dar um bom exemplo, 44-45
Controlando sua própria raiva, 219-223
Bagunça e desleixo
Praticando o bom comportamento, 42-43
Recompensando o bom comportamento, 18-21, 38, 41-42
Recompensando o comportamento alternativo, 41-42
Pontos de recompensa, fichas e contratos, 138-150
Regra da Vovó, 43-44
Caixa de domingo, 161-162
Penalidade, 72-74
Consequências naturais, 68-69
Compartilhar brinquedos
Praticando o bom comportamento, 42-43
Tempo-chato com brinquedos e objetos, 156-162
Tempo-chato para dois, 151-155
Praticar o revezamento usando um cronômetro, 161-184
Comportamento Perigoso
Veja estratégias para lidar com o comportamento perigoso, 163-172
Consequências lógicas, 71-72
Penalidade, 72-74
Tempo-chato, 50-61, 79-83
Tempo-chato com brinquedos e objetos, 156-162
Ralhar e desaprovar, 66-68
Recompensando o comportamento alternativo, 41-42
Veja a discussão depois do tempo-chato, 110-114
Devaneios
Crianças expressando seus sentimentos, 173-181
Escovar os dentes
Recompensando o bom comportamento, 18-21, 38, 41-42
Pontos de recompensa e fichas, 138-145
Regra da Vovó, 43-44
Fazer bico
Ignorar ativamente, 39-41
Paciência
Acidentalmente recompensando o mau comportamento, 21-23
Recompensando o comportamento alternativo, 41-42
Fazer birras
Ignorar ativamente, 39-41
Recompensando o comportamento alternativo, 41-42
Tempo-chato, 50-61, 79-83
Pontos de recompensa e fichas, 138-145
Para birras fora de casa, 130-137
Para birras durante o tempo-chato, 118-128
Veja os erros comuns do tempo-chato, 115-117
Veja se sua criança se rebela durante o tempo-chato, 118-128
Veja: colocando sua criança no tempo-chato, 99-103
Veja: esperando no tempo-chato, 104-109
Fofocar
Acidentalmente recompensando o mau comportamento, 21-23
Ralhar e desaprovar, 66-68
Indolência
Crianças expressando seus sentimentos, 173-180
Trabalhando com o(a) professor(a), 171-172, 192-197, 202
Negociando um contrato entre pais-criança, 146-150
Recompensando o comportamento alternativo, 41-42
Penalidade, 72-74
Buscando ajuda profissional, 212-217
Veja os livros listados no capítulo 21, 207-210
Manha
Praticando o bom comportamento, 42-43
Acidentalmente recompensando o mau comportamento, 21-23
ignorar ativamente, 39-41
Pontos de recompensa e fichas, 138-145
Recompensando o comportamento alternativo, 41-42
Pais adotivos
Veja os livros listados no Capítulo 21, 210
Xingar e praguejar
Seja um bom exemplo, 44-45
Limite a exposição a modelos violentos, 44-172
Recompensando o comportamento alternativo, 41-42
Tempo-chato, 50-61, 79-83
Penalidade, 72-74
Consequências lógicas, 71-72
Inteligência Emocional
Estas am ostras de seções são do livro SOS Ajuda para Emoções: Lidando com a Ansiedade,
Raiva e Depressão escrito por Lynn Clark, PhD. Leia am ostras grátis de capítulos em www.
sosprogram s.com
O Vídeo
SOS Ajuda para Pais
Um programa de discussão
em vídeo sobre Educação e
Orientação de Pais
0 Programa SOS em Vídeo é usado por terapeutas, grupos de pais, educadores, tem -
píos religiosos, e profissionais de serviço social. 0 programa é destinado a workshops
de orientação de pais, treinam ento de equipes, desenvolvimento profissional, tre in
amento de professores, orientação de pais e uso em sala de aula.
A parte um do vídeo pode ser vista individualmente ou em grupo. Para a parte dois,
um líder de grupo precisa guiar a discussão que vem depois de cada uma das ce
nas educacionais. 0 Guia do Líder para o Vídeo fácil de usar oferece questões para
discussão e respostas sobre cada cena. Agradável e fácil de usar, o Programa em
Vídeo SOS educa os participantes em mais de 19 habilidades de manejo de compor
tamento. Mais de 10.000 Programas de Vídeo SOS estão em uso.
E l V íd e o S O S A y u d a p a ra P a d re s
" C o m o U s a r o T e m p o -C h a to c o m E fic á c ia ”
Programa de Áudio (67 m inutos) por Lynn C lark, PhD
Roteiro:
A mãe traz suco de maçã e dois biscoitos de água e sal para M itchell que está sen
tado à mesa e exigindo biscoitos doces.
Mitchell: "Não! Eu quero os biscoitos doces!"
Mamãe-, “Você pode com er bolachas salgadas e o suco de maçã para aguentar
até a hora do jantar. Vai estar pronto em meia hora e você poderá comer bisco
itos doces na sobremesa."
Mitchell: "Eu não quero esse suco idiota!" (dito enquanto ele joga o copo longe).
Mam ãe: "De castigo! Você jogou o copo longe! Vai agora!"
Mitchell: "Eu não quero o tem po-chato! Eu quero os biscoitos doces!” (dito en
quanto ele vai batendo os pés para o castigo do tem po-chato).
Sugestões para o apresentador: reserve uma discussão demorada sobre o tem po-
chato para depois deste programa de vídeo, e então ofereça treinamento no tempo-chato.
VARRENDO A CALÇADA
Roteiro:
P: Qual a recompensa?
R: Uma recompensa social (elogio descritivo).
Ponto a destacar: A pequena Nicole não precisa fazer um trabalho perfeito para
ganhar um elogio da sua mãe. Os pais devem recom pensar tentativas de fazer
alguma tarefa. Além disso, a mãe está sendo um bom modelo de conduta e Nicole
está imitando o comportamento da mãe. A maioria do aprendizado das crianças é
por observação do comportamento dos pais.
Comentários técnicos:
A cena ilustra o reforçamento positivo do com portamento desejável da filha com
um reforçamento social (elogio descritivo). A cena também demonstra imitação
social (a filha imitando o comportamento da mãe) e modelagem (recompensar
uma tentativa de varrer a ca(çada).
"Se você for um pai ou uma mãe, um professor ou um profissional de saúde mental,
este livro deve estar na sua prateleira... Lynn Clark deixa seus leitores mais com pe
tentes." - Kristene A. Doyle, PhD, diretora sssociada, Instituto A lbert Ellis.
"[0 SOS é] um dos melhores livros... para lidar com problemas comuns de com por
tamento... muito prático, fácil de seguir, interessante e até mesmo divertido." - Ken
Merrell, PhD, School Psychology Program, University of lowa.
"A abordagem multim ídia (no Programa SOS Ajuda para Pais) torna a informação
acessível para pais e crianças de todos os níveis de ajustamento e funcionamento."
- Journal of Marital and Family Therapy.
0 Vídeo
SOS Ajuda para Pais
Um programa de discussão
em vídeo sobre Educação e
Orientação de Pais.
"Eu utilizei seu livro com excelentes resultados com crianças e seus
pais quando eu estava em Connecticut. Atualm ente eu estou em Is
tambul, na Turquia, e tenho achado seu livro muito útil com os pais
turcos tam bém." - Yanki Yazgan, MD (doutor em medicina), psiquia
tra infantil, Marmara, Universidade, Istambul, Turquia
• “ SOS... não pode deixar de fazer a vida dos pais mais fácil e mais
agradável. Eu o endosso com entusiasmo! - A.J. Moser, diretor,
Center for Human Potential
» SOS Ajuda para Pais: um Guia Prático Para Lidar com Problemas
de Comportamento Comuns do Dia-a-Dia.
Edição em inglês S O S P ro g r a m s & Parents P re ss
Edição em espanhol S O S P ro g ra m s & Parents P re ss
Edição em coreano K yoyuk-Kwahak-Sa, Ltd.
Edição em chinês Beijing N o rm al University P re ss
Edição em chinês Taiwan, Psychological Co., Ltd.
Edição em turco Evrim Yaymevi ve Tic.Ltd. Co.
Edição em húngaro Budapest, Pedagogia Szervezet
Edição em islandês University of Iceland
Edição em árabe Yousef Abuhmaiden, Alkerak, Jordan
Edição em japonês Tokyo Tosho
0 SO S A ju d a p a ra E m o ç õ e s é um livro de autoajuda,
não um livro sobre orientação de pais.
Leia
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
Impressão e Acabamento:
GRÁFICA STAMPPA LTDA.
Rua João Santana, 44 - Ramos
T ra d u zid o em 9 id io m as
S o u p s ic ó lo g a in f a n t il e a g o ra s o u m ã e . R e c o m e n d o m e u liv ro
fa v o rito p a ra OS p a is . - Mãe e psicóloga de Jamaica Piain, Massachusetts
SO S é e s s e n c ia l p a ra q u a is q u e r p a is . E u li o liv ro e o
te n h o s e g u id o fie lm e n te ... A d ife re n ç a n o c o m p o r ta m e n to
da m in h a c ria n ç a é e s p a n to s a . - Um pai
0 v ídeo e m DVD
S O S A ju d a p a ra p a is
Um programa de discussão
em vídeo sobre Educação
e Orientação de Pais.
2 ^ & VHS
SO S é o m e lh o r p ro g ra m a de o rie n ta ç ã o e e d u c a ç ã o de
p a is e m v íd e o q u e e u ja m a is vi. - Um psicólogo clinico
Com o pai, o Dr. Clark usou todos os métodos de manejo de com portam entos
listados no "Program a S O S " com se u s dois filhos.
Leia o SOS Ajuda para Pais! SOS ensina você a aprender técnicas para
ajudar sua criança a m elhorar seu comportamento e seu ajustamento.