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Escola Profissional Gustave Eiffel – Venda-nova

Andreia Cruz, nº100518 Turma 229 Disciplina: Saúde Infantil


• Introdução…………………………………………………………p. 3

• O que é autismo...………………………………………………….p. 4

• Causas do autismo...……………………………………………......p. 5

• Características e domínios…………………………………………p. 6

• Conclusão……………….…………………………………………p. 7

• Bibliografia………………………………………………………...p. 8

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O autismo é uma perturbação global do desenvolvimento infantil, uma
alteração "cerebral" / "comportamental" que afecta a capacidade de comunicar, de
estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente que a
rodeia e que se prolonga por toda a vida e evolui com a idade.

O bebé com autismo apresenta determinadas características diferentes dos


outros bebés da sua idade. Pode mostrar indiferença pelas pessoas e pelo ambiente,
até pode ter medo de objectos, alguns parecem fechados e distantes e outros
parecem presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.
Por vezes tem problemas de alimentação e de sono. Pode chorar muito sem razão
aparente ou, pelo contrário, pode nunca chorar. Quando começa a gatinhar pode
fazer movimentos repetitivos (bater palmas, rodar objectos, mover a cabeça de um
lado para o outro). Ao brincar, não utiliza o jogo social nem o jogo de faz de conta.
Ou seja, não interage com os outros, pode não dar resposta aos desafios ou às
brincadeiras que lhe fazem. Não utiliza os brinquedos na sua função própria. Um
carro pode ser um instrumento de arremesso e não um carro para rodar no caminho.
Uma boneca pode servir para desmanchar e partir mas não para embalar.

Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e falas intactas,


algumas apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes atrasos no
desenvolvimento da linguagem. Também se manifesta por um alheamento da criança
acerca do seu mundo exterior encontrando-se centrado em si mesmo, ou seja,
existem perturbações das relações afectivas com o meio.

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Uma das primeiras perguntas que os pais ou os profissionais fazem é: Quais
são as causas do autismo?

Nos anos 40 e 50 acreditava-se que a causa do autismo residia nos problemas


de interacção da criança com os pais. Várias teorias sem base científica e de
inspiração psicanalítica culpabilizavam os pais, especialmente as mães, por não
saberem dar respostas afectivas aos seus filhos. Esse período foi dramático e levou
algumas mães a tratamento psiquiátrico e em extremo, ao suicídio. A partir dos
anos 60, a investigação científica, baseada sobretudo em estudos de casos de
gémeos e nas doenças genéticas associadas ao autismo mostrou a existência de um
factor genético multifactorial e de diversas causas orgânicas relacionadas com a
sua origem. Estas causas são diversas e reflectem a diversidade das pessoas com
autismo.

A observação e trabalho com crianças autistas (bem como com crianças disléxicas,
hiperactivas e outras) mostram que as crianças autistas têm uma compressão
demasiado grande ao nível da cabeça, isto pode equivaler a ter a cabeça colocada
num torno. O sofrimento que se consegue sentir quando se toca na cabeça destas
crianças costuma ser imenso, e quanto maior o sofrimento maior a compressão dos
tecidos. A maneira como se reage ao sofrimento é muitas vezes contraindo o corpo
e os tecidos e nas crianças autistas sente-se muito sofrimento sobretudo a nível
dos tecidos, é desse sofrimento que provoca a compressão que se costuma sentir na
sua cabeça. A maneira como reagimos às emoções é comprimindo o corpo, com
tamanha compressão é mais do que óbvio que a criança não consegue interagir com o
meio pois está demasiado absorvido com a sua dor e com o seu desconforto e
ninguém consegue estar bem nem interagir com o meio se está demasiado
desconfortável.

É necessário continuar a desenvolver a investigação sobre o autismo e,


embora haja muitos estudos em curso, ignoramos qual o seu impacto no futuro das
crianças com autismo. Há contudo, neste momento uma conclusão importante que
reúne o consenso da comunidade científica: Não há ligação causal entre atitudes e
acções dos pais e o aparecimento das perturbações do espectro autista. As pessoas
com autismo podem nascer em qualquer país ou cultura e o autismo é independente
da raça, da classe social ou da educação parental.

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Domínio social: o desenvolvimento social é perturbado, diferente dos padrões
habituais, especialmente o desenvolvimento interpessoal. A criança com autismo
pode isolar-se mas pode também interagir de forma estranha, fora dos padrões
habituais.

Domínio da linguagem e comunicação: a comunicação, tanto verbal como não verbal


é deficiente e desviada dos padrões habituais. A linguagem pode ter desvios
semânticos e pragmáticos. Muitas pessoas com autismo (estima-se que cerca de
50%) não desenvolvem linguagem durante toda a vida.

Domínio do pensamento e do comportamento: rigidez do pensamento e do


comportamento, fraca imaginação social. Comportamentos ritualistas e obsessivos,
dependência em rotinas, atraso intelectual e ausência de jogo imaginativo.

Características comuns do autista:

• Tem dificuldade em estabelecer contacto com os olhos;


• Parece surdo, apesar de não o ser;
• Pode começar a desenvolver a linguagem mas repentinamente ela é
completamente interrompida;
• Age como se não tomasse conhecimento do que acontece com os outros;
• Por vezes ataca e fere outras pessoas mesmo que não existam motivos para
isso;
• Costuma estar inacessível perante as tentativas de comunicação das outras
pessoas;
• Não explora o ambiente e as novidades e costuma restringir-se e fixar-se em
poucas coisas;
• Apresenta certos gestos repetitivos e imotivados como balançar as mãos ou
balançar-se;
• Cheira, morde ou lambe os brinquedos e/ou roupas;
• Mostra-se insensível aos ferimentos podendo inclusivemente ferir-se
intencionalmente;
• etc.

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• http://www.appda-lisboa.org.pt/federacao/autismo.php

• http://dislexia.do.sapo.pt/autismo.html

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