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Inspeção e reparo
Inspeção e reparo
Inspeção e reparo
C-E
LIMITE MAX. DE REPARO (in)
PALHETAS AÇO TITÂNIO
ESTÁGIO ESTÁGIO
ÁREA
1a4 5a9 1a4 5a9
A 5/16 R 1/4 R 5/16 R 1/4 R
B 1/32 D 1/32 D 1/32 D 1/32 D
C 5/32 D 1/8 D 5/32 D 1/8 D
D 0,005 0,005 XX XX
E 1/32 D 1/32 D 1/32 D 1/32 D
R => Raio
D => Profundidade (depth)
Inspeção e reparo
Imagens do Boroscópio
Anéis de refrigeração
ATENÇÃO:
Não utilizar lápis metálicos (prata, cobre, etc.) ou de grafite
para evitar corrosão intragranular, o que pode causar
redução da resistência do material.
Também não devem ser utilizados lápis ou giz de cera, pois
entram em combustão com a temperatura.
Seção de escapamento
Seção de escapamento
Seção de escapamento
Torquímetro
É empregado em aeronaves turbo-hélices.
Indica o torque fornecido ao eixo da hélice pela
turbina.
A medição pode ser feita através de um sistema
que produz uma pressão de óleo proporcional ao
torque aplicado ao eixo.
Um transdutor transforma a pressão em sinal
elétrico para o mostrador da cabine.
A unidade do torquímetro é lb.ft, % HP, ou psi.
O instrumento deve ser calibrado em intervalos
regulares para manter sua precisão.
Tacômetro
• Mede a rotação do compressor, que será também a
da turbina (um eixo).
• Alguns motores possuem 2 eixos, um de baixa
pressão (LP) e outro de alta pressão (HP),
chamados de N1 e N2, respectivamente, possuindo,
assim, 2 indicadores.
• Usualmente são calibrados em percentagem de
RPM, pois vários tipos de motores podem ser
operados na mesma base de comparação.
• Fornecem uma indicação do empuxo produzido
pelo motor.
• Deve ser usado para monitorar a partida do motor
e para evitar sobre velocidade.
Manetes de potência
UNATEC – Manutenção de Aeronaves (prof. Guilherme Lima) 44
25- OPERAÇÃO DO MOTOR A REAÇÃO (cont.)
Manetes de potência
UNATEC – Manutenção de Aeronaves (prof. Guilherme Lima) 45
25- OPERAÇÃO DO MOTOR A REAÇÃO (cont.)
25.1- Partida
ATENÇÃO:
Antes da partida, verificar a entrada de ar do motor quanto
a ausência de objetos estranhos, o livre movimento dos
conjuntos compressor e turbina, e a segurança da área à
frente e atrás da aeronave (conforme fabricante).
Verificar a presença de extintor de incêndio no local, calços
nas rodas e freio de estacionamento acionado.
9m
61m 4m
30,5m 8m
N1 (LP)
Turbofan de 2 eixos
OBS.:
É necessário deixar o motor funcionar em
“IDLE” por 5 minutos, principalmente se o
motor tiver operado em altas rotações, para
resfriamento das palhetas das turbinas.
As palhetas em alta rotação e temperatura se
dilatam e podem-se travar pois a carcaça se
resfria mais rapidamente.
UNATEC – Manutenção de Aeronaves (prof. Guilherme Lima) 56
25.7- Eficiência dos motores a reação
Mau funcionamento
Causa possível Ação sugerida
indicado
O motor tem baixa r.p.m., Se somente a temperatura dos gases Confirmar a indicação de dano na
alta temperatura dos gases de saída estiver alta, o problema turbina por:
de saída, e alto fluxo de pode ser os terminais do termopar, Verificar a desaceleração do motor
combustível em todas as ou o instrumento. quanto a ruído anormal e
seleções de razão de pressão tempo reduzido.
do motor .
NOTA: Motores com danos Inspecionar visualmente a área da
na seção da turbina podem turbina com uma luz forte.
ter a tendência de estagnar Recalibrar a instrumentação de
durante a partida. temperatura dos gases de saída.
O motor vibra em diversos Danos na turbina. Checar a turbina como descrito
regimes, porém a amplitude no item anterior.
reduz a medida que a rotação
diminui.
O motor vibra com alta Danos na seção do compressor. Checar a seção do compressor
r.p.m. e alto fluxo de combustível, quanto a danos.
em um determinado
regime.
O motor vibra em todos os Falha de algum componente acessório Checar cada um dos componentes
regimes, porém, mais como o C.S.D, gerador ou bomba acessórios.
acentuadamente em regime de hidráulica, etc.
cruzeiro ou em marcha lenta.
Mau funcionamento
Causa possível Ação sugerida
indicado
Rotação do motor estanca Danos no compressor. Checar o compressor quanto a
durante tentativa de partida. Danos na turbina. danos.
Inspecionar a turbina quanto a
danos.
Alta temperatura do óleo. Falha da bomba de retorno do óleo. Checar o sistema de lubrificação
Trocador de calor do combustível e as bombas de retorno do óleo.
não funciona. Substituir o trocador de calor
do combustível.
Alto consumo de óleo. Falha da bomba de retorno de óleo. Checar a bomba de retorno de
Alta pressão de óleo de retorno. óleo.
Vazamento da caixa de acessórios. Verificar a pressão de retorno do
óleo, como indicado no manual
do fabricante.
Verificar os vedadores da caixa
de acessórios, aplicando pressão
pelo suspiro superior.
Perda de óleo por transbordamento. Pode ser causada pelo alto fluxo de Checar quanto a espuma no óleo.
ar pelo tanque, óleo com espuma, ou Fazer uma checagem a vácuo dos
quantidade não usual de óleo retornado depósitos intermediários de óleo
ao tanque pelo sistema de suspiro. de retorno.Checar as bombas de
retorno.
Mau funcionamento
Causa possível Ação sugerida
indicado
Seção de força não gira Sem fluxo de ar no motor de partida Verificar a válvula solenóide de ar
durante tentativa de (Starter). do motor de partida e o fornecimento
partida. Freio da hélice travado. de ar.
Liberar o freio , girando a hélice na
direção normal de rotação.
Seção de força não dá Baixa velocidade do motor de Verificar a válvula solenóide de ar
partida. partida devido ao inadequado fornecimento do motor de partida e o fornecimento
de ar. de ar.
Se não há sinal de combustível Checar a força elétrica do sistema,
pelo duto de saída dos gases, a ou válvulas operadas eletricamente.
válvula seletora de combustível Substituir as válvulas defeituosas.
pode estar inoperante devido à Checar a bomba de combustível
falha elétrica ou pode estar trancada. quanto a engrenagens danificadas
Bomba de combustível inoperante. ou dano interno.Verificar se há vazamento
Filtro de combustível da aeronave de combustível na bomba.
sujo. Limpar o filtro e substituir o elemento
Válvula de corte de combustível filtrante se necessário.
fechada. Verificar o circuito elétrico para
assegurar-se de que o atuador está
energizado.Substituir o atuador ou
controlador.
Mau funcionamento
Causa possível Ação sugerida
indicado
O motor dá a partida Insuficiência de combustível para Verificar o sistema de combustível
mas não acelera para a a unidade controladora. para assegurar-se de que todas as
correta rotação. Válvula dosadora de combustível válvulas estão abertas, e as bombas
trancada. estão operando.
Válvula desviadora de combustível Substituir a unidade de controle de
da unidade controladora trancada combustível. Fazer a limpeza das
em aberto. linhas.
Válvula dreno trancada em aberto. Substituir a unidade de controle de
Chave de pressão de enriquecimento combustível. Fazer a limpeza das
do combustível na partida linhas.
ajustada em valores altos. Substituir as válvulas dreno.
Substituir a chave de pressão.
Temperatura de aceleração Válvula desviadora de combustível Fazer a limpeza das linhas de combustível.
muito alta durante da unidade controladora fechada Substituir a unidade do
a partida. e trancada. controle de combustível.
O ressalto de aceleração da unidade Substituir a unidade de controle de
de controle de combus-tível combustível.
incorretamente ajustado. Substituir o injetor de combustível.
Injetor de combustível defeituoso. Substituir a unidade de controle de
Termostato da unidade de controle combustível.
de combustível em pane.
Mau funcionamento
Causa possível Ação sugerida
indicado
Temperatura de aceleração O ressalto de aceleração da unidade Substituir a unidade de controle do
muito baixa durante de controle do combustível combustível.
a partida. incorretamente ajustado.
A rotação do motor Governador da unidade de controle Continuar a operação do motor para
cicla após a partida. de combustível instável. permitir que a unidade de controle
do combustível se ajuste automaticamente.
Pressão de óleo da seção Fornecimento de óleo insuficiente. Checar o nível de óleo e abastecer
de força cai rapidamente. Transmissor de pressão de óleo ou como necessário.
indicador, dando falsa indicação. Checar o transmissor de óleo ou o
indicador, e reparar ou substituir, se
necessário.
Vazamento de óleo nos Falha do vedador de óleo. Substituir vedador ou vedadores.
vedadores de óleo dos
acessórios.
Mau funcionamento
Causa possível Ação sugerida
indicado
Temperatura de aceleração O ressalto de aceleração da unidade Substituir a unidade de controle do
muito baixa durante de controle do combustível combustível.
a partida. incorretamente ajustado. Continuar a operação do motor para
A rotação do motor Governador da unidade de controle permitir que a unidade de controle
cicla após a partida. de combustível instável. do combustível se ajuste automaticamente.
Pressão de óleo da seção Fornecimento de óleo insuficiente. Checar o nível de óleo e abastecer .
de força cai rapidamente. Transmissor de pressão de óleo ou Checar o transmissor de óleo ou o indicador,
indicador, dando falsa indicação. e reparar ou substituir, se necessário.
Vazamento de óleo nos Falha do vedador de óleo. Substituir vedador ou vedadores.
vedadores de óleo dos
acessórios.
Impossível atingir a Falha do governador de hélice. Substituir o governador da hélice.
máxima rotação controlada Falha da unidade de controle de Substituir a unidade de controle de combustível.
a 100%. combustível ou do sensor de ar. Se estiver suja, limpar a entrada de ar do sensor
aplicando ar no sentido contrário ao fluxo normal.
Indicação de vibração Sensor de vibração do motor ou Calibrar o equipamento de leitura.
muito alta. equipamento de leitura em pane. Dar partida no motor e acelere gradativamente.
Observar a indicação de vibração.
Se a indicação mostrar que o sensor está em pane
substituilo. Se a vibração permanecer a mesma,
remover a unidade de potência para revisão
Grafite em pó
UNATEC – Manutenção de Aeronaves (prof. Guilherme Lima) 78
29.2.3- Lubrificantes semi-sólidos
Comumente chamados de graxas, são relativamente
fáceis de manusear e requerem somente os mais
simples dos dispositivos de vedação.
As graxas são compostas de uma base de óleo
mineral ou de uma base de óleo sintético, sendo
acrescentados espessantes e outros aditivos.
O óleo base pode ser mineral natural, ou sintético
tais como óleo diester, óleo de silicone e óleo de
fluorcarbono.
As propriedades de qualquer graxa são
determinadas principalmente pelas do óleo base.
As graxas com óleo base de baixa viscosidade são
mais apropriadas para temperaturas baixas e altas
rotações, enquanto que as graxas feitas com óleo
base de alta viscosidade se adaptam melhor para
cargas pesadas.
As graxas devem ser reaplicadas a intervalos
especificados pelo fabricante.
Espessantes:
Os espessantes são combinados com óleos bases para manter o estado
semi-sólido das graxas.
Os espessantes são formados por dois tipos de bases; sabão metálico e
livre de sabão.
Os espessantes com base de sabão metálico incluem: lítio, sódio, cálcio,
etc.
Os espessantes com base livre de sabão são divididos em dois grupos:
inorgânicos (sílica gel, bentonite, etc.) e orgânicos (poli-uréia,
fluorcarbono, etc.).
As características especiais de uma graxa, tais como o campo limite de
temperatura, a estabilidade mecânica, a resistência à água, etc.,
dependem em grande parte do tipo do espessante utilizado. Por
exemplo, uma graxa com base de sódio é geralmente de baixa
resistência à água enquanto que as graxas que utilizam bentonite
(silicato de alumínio), poli-uréia e outros sabões não metálicos como
espessantes, tem geralmente propriedades superiores em condições de
alta temperatura.
UNATEC – Manutenção de Aeronaves (prof. Guilherme Lima) 80
29.2.3- Lubrificantes semi-sólidos (cont.)
Aditivos:
Com o objetivo de melhorar as propriedades e a eficiência
das graxas, são acrescentados vários tipos de aditivos.
Por exemplo, existem anti-oxidantes, aditivos de alta
pressão (aditivos EP), inibidores da ferrugem, e anti-
corrosivos.
Em rolamentos submetidos a cargas pesadas e/ou cargas
de choque, deve-se utilizar graxas que contenham aditivos
para alta pressão.
Para altas temperaturas de funcionamento, ou em
aplicações onde a graxa não pode ser trocada durante
longos períodos de tempo, é melhor utilizar uma graxa com
um estabilizante antioxidante.
Consistência
É a medida da rigidez da graxa. Ela é classificada de acordo com uma
escala desenvolvida pelo NLGI (National Lubricating Grease Institute).
O teste usa o penômetro, atendendo uma norma ASTM (American
Society for Testing Materials) que mede a profundidade atingida por um
cone em uma amostra de graxa, em décimos de mm.
Os valores NLGI para este índice, indicam a suavidade relativa da graxa;
quanto maior for este número, mais espessa é a graxa.
A consistência correta fará com que a graxa permaneça no rolamento,
sem gerar muito atrito.
A consistência de uma graxa é determinada pela quantidade de
espessante utilizado e, a viscosidade do óleo base.
Para a lubrificação dos rolamentos se utilizam graxas com os números
de consistência NLGI 1, 2 e 3.
ATENÇÃO:
Graxas de diferentes especificações ou de fabricantes diferentes não
devem ser misturadas pois seus componentes podem se reagir e
ocorrer modificações nas características da graxa, inclusive alteração
nos limites de temperatura de funcionamento.
Variedades de graxas
Óleos Graxos
Óleos Minerais
Óleos Sintéticos
Óleos Compostos ou Semi-sintéticos
Óleos Graxos:
São óleos de origem animal ou vegetal,
foram os primeiros lubrificantes
utilizados, atualmente pouco
empregados.
Óleos minerais
• São usados como lubrificantes com uma adequada viscosidade,
originados de petróleos crus e beneficiados através de refinação.
• Quando falamos em óleos minerais temos de distinguir três tipos:
Óleos sintéticos
• São produzidos artificialmente, ao contrário dos óleos minerais.
• Eles possuem, na maioria das vezes, um bom comportamento de
viscosidade-temperatura com pouca tendência de coqueificação em
temperaturas elevadas, baixo ponto de solidificação em baixas
temperaturas, alta resistência contra temperatura e influências
químicas.
• Quando falamos em óleos sintéticos temos de distinguir cinco tipos
diferentes:
Hidrocarbonetos sintéticos
Poliolésteres
Diésteres
Óleos de silicone
Poliésteres Perfluorados
Hidrocarbonetos sintéticos
• Entre os hidrocarbonetos sintéticos temos os polialfaoleofinas
(PAO) e os óleos hidrocraqueados.
• Estes óleos são fabricados a partir de óleos minerais, porém levam
um processo de sinteticação, o qual elimina os radicais livres e
impurezas, deixando-os assim mais estáveis à oxidação. Também
consegue-se através desde processo um comportamento excelente
em ralação a viscosidade-temperatura.
• Estes hidrocarbonetos atingem IV (Indice de Viscosidade) até 150.
Poliolésteres
Os poli-alquileno-glicois são empregados para a fabricação de
lubrificantes especiais, fluidos de freios, óleos hidraúlicos e
fluidos de corte, miscível ou não miscível em água, tem hoje
cada vez mais importância.
Diésteres
• São ligações entre ácidos e álcoois através da perda de água e
certos grupos formam óleos de éster que são usados para a
lubrificação e, também, fabricação de graxas lubrificantes.
• Os diésteres estão hoje aplicados em grande escala em todas as
turbinas da aviação civil por resistir melhor a altas e baixas
temperaturas e rotações elevadíssimas.
• Possuem o maior consumo mundial dos óleos sintéticos.
Óleos de silicone
Os silicones destacam-se pela altíssima resistência contra
temperaturas baixas,altas e envelhecimento, como também pelo
seu comportamento favorável quanto ao índice de viscosidade.
Para a produção de lubrificantes destacam-se os Fenil-
polisiloxanes e Methil-polisiloxanes.
Grande importância tem os Fluorsilicones na elaboração de
lubrificantes resistentes a influência de produtos químicos, tais
como solventes, ácidos etc.
Poliésteres Perfluorados
• Óleos de fluor e fluorclorocarbonos tem uma
estabilidade extraordinária contra influência quimica.
• Eles são quimicamente inertes, pórem em
temperaturas acima de 260°C eles tendem a
craquear e liberar vapores toxicos.
Óleos semi-sintéticos
Os óleos semi-sintéticos ou de base
sintética, empregam mistura em
proporções variáveis de básicos minerais
e sintéticos, buscando reunir as
melhores propriedades de cada tipo.
Associam a otimização de custo, uma
vez que as matérias-primas sintéticas
possuem custo muito elevado.
Características
• Em um motor, o óleo lubrificante além de
reduzir a resistência causada pelo atrito,
também protege contra corrosão e
desgaste, facilita a partida, pois a
viscosidade do óleo deve ser baixa para
permitir fácil partida sob temperaturas
baixas, sem apresentar, no entanto,
viscosidade excessivamente baixa sob
temperatura normal de operação.
• Os lubrificantes líquidos possuem certas
características que lhe são conferidas com
relação à sua composição química e
aspectos físicos:
Viscosidade (principal)
Densidade
Ponto de Fulgor e Inflamação
Ponto de Fluidez
Viscosidade
• Propriedade inerente a todos os líquidos, podendo ser definida como a
resistência que um liquido oferece ao seu fluxo.
• É a resistência interna oferecida pelas moléculas de uma camada do óleo,
quando esta é deslocada em relação à outra, sendo portanto o resultado
do atrito interno no próprio lubrificante.
• A viscosidade de um fluido determina sua resistência ao cisalhamento.
• A viscosidade é influenciada pela atividade molecular. Assim, quanto
maior a temperatura, menor será viscosidade.
• Propriedade principal de um fluido, pois está relacionada com:
Capacidade de levar carga
Perda de potência
Calor produzido
2013
Figure 3-4. Viscosity changes with temperature changes for an SAE 20 oil,
an SAE 50 oil, and an SAE 20W50 multiviscosity oil.
Lubrificação de turbinas
ÓLEO HIDRÁULICO
• A principal tarefa de um óleo hidráulico na aviação é de movimentar componentes,
tais como trem de pouso, superfícies de comando e portas.
• A função do fluido hidráulico é a transmissão de força e a lubrificação das peças
internas do sistema como por exemplo bombas de engrenagens, cilindros
(atuadores), motores hidráulicos e amortecedores.
• A maior parte dos óleos hidráulicos é produzida com óleos minerais devido ao custo.
• Para atender as exigências, estes produtos tem de ser melhorados com uma
variedade de aditivos, tais como: inibidores de corrosão, antioxidantes, detergentes,
aditivos EP ( extreme pressão), antiespumantes, emulgadores, abaixador do ponto
de congelamento ( pour-point), etc.
• Também é importante que o óleo hidráulico não ataque as vedações do sistema
hidráulico.
• A maioria é formulado com viscosidades de ISO VG 32, 46 ou 68.
• Com o tempo de uso e a influência de umidade a viscosidade do óleo tende a
aumentar devido a emulsificação de água no óleo.
• Com óleos semi-sintéticos ou sintéticos consegue-se uma economia considerável,
devido a diminuição de trocas e paradas durante a operação das aeronaves.
ÓLEO HIDRÁULICO
Equipamento Freqüência
(horas)
Motores Diesel - fora estrada 150
Motores alternativos de 25 - 50
aviação
Turbinas a gás de aviação 100
Insolúveis em Pentano:
• Este ensaio determina a saturação do lubrificante por
presença de insolúveis em pentano (C5H12).
• Estes contaminantes são constituídos por partículas
metálicas, óxidos resultante da corrosão, material
carbonizado proveniente da degradação do lubrificante
e material resinoso oxidado (lacas, vernizes).
Exame analítico
Esfoliação Abrasão
Exame Quantitativo
• Permite a classificação das partículas de acordo com o
tamanho e a quantidade.
• O acompanhamento da evolução destes valores
permite avaliar as condições de deteriorização do
equipamento.
• Classificação das Partículas:
Large = L: maiores do que 5 microns
Small = S: menores ou iguais a 5 microns
• Interpretações:
L + S = concentração total de partículas.
PLP = (L-S)(L+S)*100 = modo de desgaste
IS = (L2-S2)/diluição2 = índice de severidade
Detecção de todas
as partículas
Baixa sensibilidade na detecção
presentes: desgaste,
de partículas superiores a 2
componentes
microns.
químicos (aditivos),
ESPECTOMETRIA contaminantes.
Boa sensibilidade na
detecção de Não distingue partículas quanto
partículas menores ao tamanho ou quanto à forma
de 1 mícron.
Detecção de
partículas em ampla Não detecta todos os elementos
faixa de tamanhos: presentes na amostra.
>2 a <50 microns.
Distinção das Baixa sensibilidade na detecção
FERROGRAFIA partículas pelo de partículas menores que 1
tamanho e forma. micron
Facilidade de análise
das partículas
segregadas.
Finalidade:
Escolha do lubrificante correto.
Verifica a eficiência da filtragem.
Verifica se a temperatura de operação é adequada.
Verifica a correta vedação do sistema de
lubrificação (ausência de contaminantes externos).
Certifica o bom desempenho da lubrificação.
Benefícios:
Reduz ou elimina falhas por deficiências na lubrificação.
Protege o equipamento do desgaste excessivo ou
prematuro.
Reduz os custos de manutenção.
Aumenta a disponibilidade do equipamento.
Reduz os gastos com o lubrificante.
Correta determinação do intervalo para a troca de óleo.