Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
R. Ruiz Pérez
í peíKula e n la q u e s e refleja
e presenta Ishaan, u n niño d e 8 A l f i n a l i z a r e l c a p í t u l o e l a l u m n o será c a p a z d e :
ir e n e l c o l e g i o .
I n d i c a r l o s p r o c e s o s q u e p o s i b i l i t a n la e s c r i t u r a d e l o s alógrafos.
M Detallar los p r o c e d i m i e n t o s i m p l i c a d o s e n la e s c r i t u r a d e p a l a b r a s y l o s p r o c e s o s c o g n i t i v o s q u e
p a r t i c i p a n e n la c o m p o s i c i ó n e s c r i t a .
• R e c o n o c e r los c i r c u i t o s c e r e b r a l e s a s o c i a d o s a la e s c r i t u r a .
I
• F . Deveiopmcntal dislexia. Lancet • C o n o c e r las p r u e b a s q u e s e utilizan p a r a e v a l u a r las d i f i c u l t a d e s e n la e s c r i t u r a .
1
L A NEUROPSICOLOGÍA INFANTIL EN E L ÁMBITO EDUCATIVO
cho contiguo con numerosos juguetes y una gran con excesiva pr. -
pizarra con bolígrafos para pintar. Cuando me de algunas letr., . .
acerqué a él para jugar e intentar observar su es- abajo. Tras la escn;
critura, durante la conversación que mantuvimos prueba, tampoco R u , .
se produjo el siguiente diálogo: lo que bahía escrito.
Función
Procesos Prueba utilizada Resultado
evaluada
Memoria De t r a b a j o
Auditiva S u b t e s t Dígitos i n v e r s o s (WISC-IV) Normal-bajo
S u b t e s t Letras y números (WISC-IV) Normal
S u b t e s t Aritmética (WISC-IV) Normal
Verbal
Curva de aprendizaje Normal
R e c u e r d o libre a c o r t o p l a z o Normal-bajo
Recuerdo con claves a corto plazo Normal-bajo
R e c u e r d o libre a largo p l a z o Normal
R e c u e r d o c o n c l a v e s a largo p l a z o Normal-bajo
I n t r u s i o n e s e n r e c u e r d o libre Normal
Intrusiones e n recuerdo con claves Normal
Perseveraclones TAVECI Normal-alto
Reconocimiento-aciertos Normal-bajo
Reconocimiento-falsos positivos Normal
Visual
Retención v i s u a l i n m e d i a t a Normal-bajo
Material estructurado Normal-bajo
Funciones Razonamiento
ejecutivas Abstracto verbal Subtest A d i v i n a n z a s (WISC-IV) Normal
Subtest S e m e j a n z a s (WISC-IV) Inferior a la m e d i a
Abstracto visual Subtest M a t r i c e s (WISC-IV) Alto
Subtest C o n c e p t o s (WISC-IV) Normal-bajo
Social Subtest Comprensión (WISC-IV) Alto
L a práctica repetitiva de ejercicios que poten- Flower (1980), sobre el que se han basado mode-
Tipo de d l s g r a f a
cien el desarrollo de las habilidades mencionadas los posteriores, como la revisión realizada por el
permitirá no sólo adquirir una buena destreza propio Hayes (1996) o los de Berninger y W i n n
motriz en la escritura, sino también fomentar la (2006) (Recuadro 32-3).
adquisición de la escritura de palabras y textos. Duranre los primeros años de aprendizaje del Fonológica
E l procedimiento utilizado para escribir pa- proceso escritor, los niños aumentan gradualmen-
labras es similar al que se emplea para la lectura te su destreza grafomotora, sus habilidades lin-
(Recuadro 32-1), y todo ello implica el funcio- güísticas, su capacidad para identificar las letras,
namiento de varias estructuras cerebrales que po- los fonemas y las palabras y su memoria de trabajo
sibilitan que lo que queremos escribir, al final, se (Berninger y W i n n , 2006). Esto les permitirá ir
vea transcrito (Recuadro 32-2). automatizando y dominando los aspectos básicos, Superficial
A l igual que se comentó para el aprendizaje de para poder dedicar más recursos cognitivos a las
la escritura de las palabras, los primeros modelos tareas ejecutivas de generación de textos.
explicativos de la composición escrita eran mo- L a memoria de trabajo tiene un papel esencial
delos por etapas, que consideraban la existencia en los modelos de escritura. Permite la integra-
de ttes períodos: preescritura, escritura y reescri- ción de la información existente en la memoria a
tura. E n la primera fase se efectúa una búsqueda largo plazo con los nuevos aprendizajes que aún Mixta
de ideas y una planificación del texto que se va a no han sido incluidos en ella, así como con la in-
desarrollar; en la segunda se escribiría el texto, y formación procedente del exterior sobre el tema
en la tercera y última se revisaría hasta conseguir que se desarrollará para llegar a formar el texto
la composición final. Sin embargo, estos modelos definitivo. Pero la memoria de trabajo tiene una
fueron criticados y sustituidos por los modelos capacidad limitada, y es la práctica, como ya se ha Motora
cognitivos que consideran la producción de textos mencionado, la que posibilita que se automaticen
R e c u a d r o 3 2 - 1 . L a s rutas hacia la p a l a b r a
El m o d e l o d e d o b l e r u t a q u e e x p l i c a l o s p r o c e d i - c o m p l e j o . E n la escritura al d i c t a d o d e b e n r e c o -
mientos q u e se utilizan para decodificar palabras nocerse e n primera instancia los f o n e m a s q u e
y c o m p r e n d e r s u s i g n i f i c a d o g r a d a s al a c c e s o al componen la p a l a b r a e s c u c h a d a , l o q u e p o s i -
léxico t a m b i é n s e h a e m p l e a d o p a r a c o m p r e n d e r bilitará s u r e c o n o c i m i e n t o e n e l léxico a u d i t i v o ,
los p r o c e d i m i e n t o s q u e n o s p e r m i t e n e s c r i b i r p a - siempre y cuando sea una palabra y no unaseu-
labras. d o p a l a b r a . S e accederá a s u s i g n i f i c a d o d e s d e el
La palabra seleccionada d e nuestro sistema s e - s i s t e m a s e m á n t i c o y, e n e s t e p u n t o , e l p r o c e s o
m á n t i c o p a r a s e r e s c r i t a s e c o d i f i c a a través d e será s i m i l a r a l e x p l i c a d o : b i e n s e recuperará l a p a -
d o s p o s i b l e s vías o r u t a s . L a ruta fonológica utiliza l a b r a d e l léxico ortográfico y s e codificará, b i e n s e
las r e g l a s d e c o r r e s p o n d e n c i a f o n e m a - g r a f e m a , a establecerá la c o r r e s p o n d e n c i a f o n e m a - g r a f e m a
través d e l a d e s c o m p o s i c i ó n d e la p a l a b r a e n l a s y s e producirá la p a l a b r a . P e r o , si e n l u g a r d e u n a
u n i d a d e s q u e la i n t e g r a n ( f o n e m a s ) , y d e a h í a c - p a l a b r a s e d i c t a u n a s e u d o p a l a b r a , la i d e n t i f i c a -
c e d e a l g r a f e m a . P o r o t r o l a d o , la ruta ortográfica ción d e l o s s o n i d o s e s c u c h a d o s n o a c c e d e r á a l
se v a l e d e las p a l a b r a s p r e v i a m e n t e procesadas léxico a u d i t i v o ni a l s e m á n t i c o , n o habrá c o m -
y a l m a c e n a d a s e n e l léxico o r t o g r á f i c o p a r a c o - prensión, io q u e i m p l i c a q u e c u a n d o los f o n e -
d i f i c a r l a , lo q u e I m p l i c a q u e l a s p a l a b r a s q u e s e m a s h a y a n s i d o i d e n t i f i c a d o s , l a p a l a b r a podrá
producen han sido presentadas varias veces has- ser escrita según las reglas d e c o r r e s p o n d e n c i a
ta h a b e r l o g r a d o a l m a c e n a r s u r e p r e s e n t a c i ó n . f o n e m a - g r a f e m a . A l g o p a r e c i d o sucedería c o n l a
Esto n o s lleva a inferir q u e el s i s t e m a u t i l i z a d o c o p i a , si s e l l e v a a c a b o la identificación d e las l e -
n i c l a l m e n t e e s f o n o l ó g i c o , y e s e l «efecto prác- tras q u e se están p r o d u c i e n d o (en c a s o contrario,
hca» e l q u e p o s i b i l i t a la m a x i m i z a c i ó n d e l a r u t a estaríamos h a b l a n d o más d e c o p l a d e d i b u j o s ) .
:-tográfica. L a d i f i c u l t a d e n e l d e s a r r o l l o d e u n a L a identificación s e p r o d u c e p o r q u e , p r e v i a m e n -
: í las r u t a s m e n c i o n a d a s o e n las d o s d a l u g a r a t e a l a c o p i a d e l a p a l a b r a , s e h a leído l o q u e v a
: "írentes t i p o s d e errores ( T a b l a s 32-2 y 32-3). a c o p i a r s e , lo q u e lleva a u n a comprensión d e la
- Escritura al d i c t a d o o p o r c o p l a s i g u e u n pro- p a l a b r a o bien a u n a representación a u d i t i v a d e
-siento s i m i l a r ai m e n c i o n a d o , a u n q u e m á s ésta, y d e ahí, a s u e s c r i t u r a ( F i g . 3 2 - 1 ) .
F i g u r a 3 2 - 1 . P r o c e s a ; -.Diic
Trastorno d e l a i imm
T a b l a 3 2 - 2 . T i p o s d e disgrafía y c a r a c t e r í s t i c a s a s o c i a d a s
Central
Periférica
" ~ 1
Análisis acústico con Análisis visual con
identificación de fonema identificación de letras
Sistema semántico
Léxico Léxico
fonológico ortográfico
Palabra escrita
F i g u r a 3 2 - 1 . P r o c e s o s i m p l i c a d o s e n la e s c r i t u r a al d i c t a d o y p o r c o p i a .
L \ NTL-ROPSICOLOGÍA INFANTIL E N E L ÁMBITO EDUCATIVO
T a b l a 3 2 - 3 . E v a l u a c i ó n d e ia e s c r i t u r a Recuadra 3 M 1
L Procesos Pruebas
El e s t u d i o efe
Procesos motores Copia de dibujos Implicados
C o p i a d e letras, sílabas, p a l a b r a s , frases sonas a d o r a s
Escritura espontánea psicológicos st
Pasar u n t e x t o d e mayúscula a minúscula o a la i n v e r s a lesión c e r e f a e a
C o m p a r a r e s c r i t u r a m a n u a l y a máquina En el siglo o . a
C o p i a d e figuras geométricas pacientes se
Discriminación d e letras c o n s i m i l i t u d e n f o r m a (p, q, b,d) troduciendo por
P r o c e d i m i e n t o ortográfico o Dictado d e palabras regulares destacó la
visual Dictado d e homófonos e n c o n t e x t o s i g n i f i c a t i v o escritura y ei
Dictado d e palabras con correspondencia grafema-fonema inconsistente p u s o q u e ef
Dictado d e p a l a b r a s d e f r e c u e n c i a alta y baja se e n c o n t r a b a
i
Trastorno d e l a i i | i n mm
R e c u a d r o 32-2. C o r r e l a t o s n e u r o a n a t ó m i c o s d e la escritura
cjercicios con este fin, fue lápiz triangular con muescas en sus caras. Traba- 2010) o Aprendiendo a leer: Material de apoyo
prostura corporal ade- jando con ambos brazos bien colocados, se lleva- (volumen I y 11) (Defior, Gallardo y Ortúzar,
S l - t l - Rubén tendía a echarse ron a cabo múltiples fichas de garabateo, series de 2004), para su ejecución en casa con la ayuda
La cabeza contra su mano, líneas horizontales, verticales y oblicuas, trazos de sus padres.
la verticalidad de la po- curvilíneos, dibujos de figuras geométricas, copia C o n la mejora en estas tareas, se inició la co-
caigaba el esfuerzo en la de dibujos simples (casas, caras), solución de pe- pia de letras acompañada de una retahila que le
hacía que la proximidad queños laberintos, coloreo, etcétera. permitiera recordar las claves espaciales para la
T eliminaba el apoyo de Además, se efectuaron numerosas actividades elaboración correcta. Así, para la escritura de la
que el papel se movie- para reforzar la madurez perceptiva y las praxias [p] decíamos: «hacemos un uno y, desde arriba,
de Velero® adhesivo, visuoperceptivas, trabajando la diferenciación dibujamos un puentecito hacia el lado derecho»;
conseguimos mantener derecha-izquierda y arriba-abajo, y copiando di- o para la [m]: «dibujamos una m o n t a ñ a y después
y una retroalimenta- bujos con múltiples elementos espaciales, para lo otra montaña».
pEiniiaera ser consciente de que nos a y u d á b a m o s de lápices de colores que E l trabajo de refuerzo de la grafía que se llevó
Tkas adquirir una postura favorecieran su discriminación. T a m b i é n se lle- a cabo en casa tuvo un valor esencial, pues es la
ijeidcios para mejorar la varon a cabo muchos ejercicios de b ú s q u e d a de práctica la que fomenta la automatización, y así
m coB plastilina, recortado diferencias o de identificación del error cometi- la escritura de Rubén fue haciéndose cada vez más
» T desabrochado de boto- do en un dibujo, completar dibujos inacabados, rápida, aunque algo torpe. E n la figura 32-2 pue-
pawT en marcha las tareas etc. Asimismo, nos apoyamos en las tareas facili- de observarse de forma sintética esta evolución,
aJB. se entrenó la posición tadas por materiales publicados, como Atención desde la dificultad para la escritura de los alógrafos
.^^gvcarlo, utilizando un selectiva. Percepción viso-espacial (Yuste y García, a la mejora de la de palabras y frases.
L A NEUROPSICOLOGÍA INFANTIL E N E L ÁMBITO EDUCATIVO
R e c u a d r o 32-3. M o d e l o s c o g n i t i v o s d e la c o m p o s i c i ó n e s c r i t a
m
• Las i n v e s t i g a c i o n e s para describir los procesos escritura. Indicaron q u e los procesos cognitivos
I m p l i c a d o s e n la e s c r i t u r a s e h a n r e a l i z a d o s o b r e n e c e s a r i o s p a r a la e s c r i t u r a n o s e a d q u i e r e n a l a
t o d o c o n adultos, y son más escasos los estudios m i s m a v e l o c i d a d , t a l e s el c a s o d e la p l a n i f i c a -
d e s u adquisición e n niños. c i ó n , l a t r a d u c c i ó n y la revisión. A s u v e z , a p o r -
• El m o d e l o c o g n i t i v o d e H a y e s y F l o w e r ( 1 9 8 0 ) t a r o n p r o c e s o s q u e e l m o d e l o p r e v i o n o incluía y
Identifica tres e l e m e n t o s e n e l p r o c e s o d e la e s - q u e a f e c t a n al d e s a r r o l l o d e la e s c r i t u r a , c o m o la
c r i t u r a : e l contexto de la tarea, q u e hace referen- incorporación d e la m e m o r i a d e trabajo. P r o p u -
cia a t o d o a q u e l l o q u e e s a j e n o al escritor, c o m o s i e r o n q u e l a t r a d u c c i ó n podía descomponerse
la a u d i e n c i a q u e v a a r e c i b i r e l e s c r i t o o e l t e m a en dos elementos q u e evolucionan a diferente
q u e s e v a a n a r r a r ; l a memoria a largo plazo del es- r i t m o - l a g e n e r a c i ó n d e t e x t o s y la t r a n s c r i p c i ó n -
critor, d o n d e estaría e l c o n o c i m i e n t o d e l a p e r s o - y q u e está a f e c t a d a p o r l a s d i f e r e n c i a s i n d i v i d u a -
na sobre el t e m a , s u información sobre q u i e n e s les e n el l e n g u a j e e x p r e s i v o y el escrito ( S w a n s o n
van a recibirlo o sus conocimientos declarativos y Berninger, 1996).
y p r o c e d i m e n t a l e s s o b r e la e s c r i t u r a (mecánica • En 2002, esta m i s m a autora y sus colaborado-
d e la e s c r i t u r a ) , y f i n a l m e n t e e l proceso de escritu- res p r o p u s i e r o n la revisión d e l m o d e l o d e visión
ra, q u e incluiría a s u v e z t r e s p r o c e s o s : p l a n i f i c a - s i m p l e d e la e s c r i t u r a c u y o s e l e m e n t o s p r i n c i p a -
ción ( g e n e r a c i ó n d e i d e a s , o r g a n i z a c i ó n y m e t a s les s o n la t r a n s c r i p c i ó n , l a s f u n c i o n e s e j e c u t i v a s
generales), traducción (producción d e l texto) y ( a t e n c i ó n , planificación y revisión) y la g e n e r a -
revisión ( l e c t u r a y revisión d e l t e x t o , d o n d e s e ción del t e x t o . Este m o d e l o d a u n valor e s e n c i a l a
lleva a c a b o la Identificación d e los p o s i b l e s e r r o - la m e m o r i a d e t r a b a j o , c o n s i d e r a n d o q u e m e d i a
res). t o d o e l p r o c e s o . I n d i c a r o n q u e e n las p r i m e r a s f a -
• Este m o d e l o f u e revisado y m e j o r a d o p o r Hayes s e s d e l d e s a r r o l l o d e l a e s c r i t u r a la transcripción
(1995), valiéndose d e las I n v e s t i g a c i o n e s reali- t i e n e u n papel esencial, más I m p o r t a n t e q u e el
z a d a s d e s d e s u p r o p u e s t a inicial, m o d i f i c a n d o e d e la generación d e t e x t o s , p e r o q u e a m e d i d a
i n c o r p o r a n d o c u a t r o e l e m e n t o s i m p o r t a n t e s : la q u e l o s niños v a n c r e c i e n d o , l a s h a b i l i d a d e s d e
m e m o r i a d e t r a b a j o , la i m p o r t a n c i a d e l a s r e p r e - transcripción s e a u t o m a t i z a n y las f u n c i o n e s e j e -
s e n t a c i o n e s v i s u o e s p a c i a l e s , la m o t i v a c i ó n d e l cutivas adquieren mayor importancia (Berninger
e s c r i t o r y u n a reorganización d e l a n t e r i o r proceso y A m t m a n n , 2003).
de escritura, q u e denominó ahora procesos cog- • Finalmente, y gracias a las aportaciones d e las
nitivos, r e a d a p t a n d o a la v e z s u s c o m p o n e n t e s , a técnicas de neuroimagen, Berninger y Winn
f a v o r d e l a i n t e r p r e t a c i ó n d e t e x t o s , la reflexión y ( 2 0 0 6 ) m o d i f i c a r o n el m o d e l o d e visión s i m p l e
la p r o d u c c i ó n d e t e x t o s . h a c i a el m o d e l o d e visión n o t a n s i m p l e d e la
• A f i n a l e s d e l a d é c a d a d e 1 9 8 0 , J u e l e t al., p a r t i e n - e s c r i t u r a (Fig. 32-3), e n el q u e s i g u e n i n d i c a n d o
d o d e u n e s t u d i o l o n g i t u d i n a l c o n niños é n d e s a - q u e la m e m o r i a d e t r a b a j o a c t i v a la m e m o r i a a
rrollo d e l a e s c r i t u r a , p r o p u s i e r o n s u m o d e l o d e l a r g o y a c o r t o p l a z o , p e r o s u f u n c i ó n está m á s
visión s i m p l e d e la l e c t u r a y la e s c r i t u r a , q u e i n d i - detallada. La m e m o r i a a largo plazo se p o n e e n
c a b a q u e la e s c r i t u r a s e c o m p o n e d e l a ortografía m a r c h a d u r a n t e la p l a n i f i c a c i ó n , la c o m p o s i c i ó n ,
y la i d e a c i ó n , a s u m i e n d o q u e , a u n q u e a m b o s p r o - el r e p a s o y la revisión, y l a m e m o r i a a c o r t o p l a z o
c e s o s s o n m u y c o m p l e j o s , r e c o g e n t o d o lo n e c e - d u r a n t e e l r e p a s o y la revisión d e l t e x t o . C o n s i -
sario para escribir. S u s resultados m o s t r a r o n que, d e r a n la m e m o r i a d e t r a b a j o c o m o u n flujo c o g -
e n l o s p r i m e r o s a ñ o s d e a d q u i s i c i ó n , la ortografía nitivo, c o n u n control ejecutivo q u e posibilita
es el e l e m e n t o d e más peso. Sin e m b a r g o , a m e d i - u n a comunicación bidireccional entre el bucle
d a q u e l o s niños v a n c r e c i e n d o y a u t o m a t i z a n d o f o n o l ó g i c o y la a g e n d a v i s u o e s p a c i a l . A d e m á s ,
s u h a b i l i d a d d e codificación, la ideación e s e l f a c - incluyen un sistema de control atencional q u e
t o r m á s i m p o r t a n t e ( J u e l e t al., 1 9 8 6 ) . d i r i g e l a a t e n c i ó n h a c i a la i n f o r m a c i ó n r e l e v a n t e
• Berninger et al. revisaron el m o d e l o d e Hayes y i n h i b i e n d o d i s t r a c t o r e s , lo q u e posibilita el c a m -
Flower y establecieron u n a serie d e m o d i f i c a - bio m e n t a l y el m a n t e n i m i e n t o d e la atención, la
ciones p a r a incluir el Inicio y el d e s a r r o l l o d e la metalingüística y la c o n c i e n c i a m e t a c o g n i t i v a .
Con el entrenamiento, se procedió al desva- fía más compleja, como la [ f ] . Todo ello provocó
necimiento de las atTidas proporcionadas. Cada que la confianza en sí mismo aumentase gradual-
vez verbalizaba menos la pequeña retahila que le mente. Las rabietas y los problemas de conducta
permitía escribir las letras, aunque en ocasiones asociados a las tareas escolares fueron desapare-
volvía a reproducirla, sobre rodo para las de gra- ciendo.
Trastorno de la i
I las a p o r t a c i o n e s d e l a s
Ten, Berninger y Winn
: délo d e v i s i ó n s i m p l e
- n o t a n s i m p l e d e la
d j e siguen Indicando
; a c t i v a la m e m o r i a a
: = j f u n c i ó n está m á s
; plazo se p o n e e n
1, l a c o m p o s i c i ó n ,
- noria a corto plazo
: ^ del texto. Consi-
r o m o u n flujo cog-
: 7 0 q u e posibilita
: -al entre el bucle
: espacial. Además,
/ oí a t e n c i o n a l q u e
•; -mación r e l e v a n t e
—Tzrf-TTnFlWr-
. e posibilita el c a m -
: d e la atención, la
r ; a metacognitiva.
427
L A NEUROPSICOLOGÍA INFANTIL E N E L AMBITO EDUCATIVO
RESUMEN
ACTIVIDADES
ACTIVIDAD 3 2 - 1 . R e p a s a r l a n e u r o a n a t o m í a c o g e n a l g u n a s p r u e b a s q u e p u e d e n utilizarse e n ia
infantil evaluación d e ios diferentes aspectos implicados
e n ia e s c r i t u r a .
/ E j e r c i c i o 1 . B u s q u e u n a lámina d e n e u r o a n a t o -
mía e i d e n t i f i q u e las áreas y c i r c u i t o s r e l a c i o n a d o s
Reversal Test ( E d f e l d t , 1 9 7 7 )
c o n ia e s c r i t u r a y q u e s e p r e s e n t a n e n ei r e c u a d r o
32-1. Esta p r u e b a evalúa ia c a p a c i d a d d e discrimi-
nación p e r c e p t i v a a través d e ia h a b i l i d a d para
r e c o n o c e r figuras idénticas o n o idénticas. C o n s t a
ACTIVIDAD 3 2 - 2 . A p r e n d e r a e v a l u a r d e 8 4 ítems, c a d a u n o d e ellos f o r m a d o p o r d o s
en n e u r o p s i c o l o g í a Infantil. P r i n c i p a l e s p r u e b a s figuras. L a s diferencias entre ellas p u e d e n darse
p o r simetría s i m p l e c o n rotación e s p a c i a l d e r e c h a -
- » : s v i s t o a io l a r g o d e l capítulo, ei p r o - I z q u i e r d a (d-b) o a r r i b a - a b a j o (b-p), o p o r rotación
; es m u y complejo, pero s o n pocas d o b l e ( d e r e c h a - i z q u i e r d a y arriba-abajo: d-p). L a
:- : ? T s ; q u e p e r m i t a n i a e v a i u a - p e r s o n a d e b e t a c h a r ios ítems c u y a s figuras son
- - : ; - . - : ; a d . E n la t a b l a 32-3 s e r e - diferentes.
K configurada que le servían P R O E S C . Evaluación d e iosprocesos d e escritura / Ejercicio 3. En e -•
también cuentos cortos, (Cuetos, R a m o s y Ruano, 2002) a l g u n a s d e las medic.^
que se le ofrecían en tarjetas m e j o r a r s u grafía, c o -
ayudaban a confeccionar el Pretende explorar iosdiferentes procesos impli- tricas o ei coloreo. Se:. - . .
mxpe. lenta y desorganizada al c a d o s e n ia e s c r i t u r a , d e s d e ios m á s s e n c i l l o s , c o m o sería s u d i b u j o e s p o n t á n e o ?
rué ganando agilidad y cla- ia e s c r i t u r a d e s í l a b a s , h a s t a i o s m á s c o m p i e j o s ,
re el entrenamiento una letra c o m o ia planificación d e las i d e a s . C o n s t a d e 6 p r u e -
A finales del primer curso de b a s : d i c t a d o s d e sílabas, d e p a l a b r a s , d e s e u d o p a l a - ACTIVIDAD 3 2 - 3 . P l a n i f i c a r i a i n t e r v e n c i ó o
grafía era óptima, bras y d e frases, y escritura d e u n c u e n t o y d e u n a en neuropsicología infantil
semanas de trabajo, mu- redacción. A través d e e s t a s p r u e b a s s e v a l o r a :
l l ^ o c a s o s m o t o r e s básicos libera
(••ES q u e p e r m i t e n ia adquisi- BIBLIOGRAFÍA affect in writing. En: Levy C M , Ransdell S, eds. The Scien-
I H K 3 e expresión e s c r i t a . ce of writing: tbeories, merbods, individual differences ara
• ::'ógica: e n coiabora- Beeson P M , Rapcsak SZ, Plante E , Chargualaf j , Chung A, applicarions. Mabwab: Erlbaum, 1996.
Johnson SC, et al. The neutal substtates of writing: A Hayes JR, Flower LS. Idendfying tbe organization of writing
, la f a m i l i a , r e f u e r z o
functional magnetic resonance imaging study. Aphasiolo- processes. En: Gregg LW, Steinberg E R , eds. Cognithe
- : : . os y d e m o t r i c i d a d
gy 2003;17:647-65. processes in writing. Mabwab: Erlbaum, 1980.
- e e n ia coordinación Berninger V, Amtmann D . Preventing wrirten expression Juel C , Griffith PL, Gougb PB. Acquisirion of iiteracy: a longi-
disabilities through early and continuing assessment and tudinal study of children in first and second grade. 1 Educ
intervention fot handwriting and/or spelling problems: Psycbol 1986;78:243-55.
researcb into practice. E n : Swanson H , Harris K , Graham Laszlo J L , Bairstow PJ. Handwriting difficulties and possible
S, eds. Handbook of learning disabilities. New York: Guil- Solutions. School Psycbol 1984;5:207-213.
ford Press, 2003. Perridcs M , Alivisatos B, Evans A C . Functional acrivarion of
Berninger V, Winn W. Implications of advancements in brain rhe human ventrolaccral frontal cortex during mnemonic
researcb and technolog)' for writing development, writing rerrieval of verbal information. Proc Nati Acade Sci 1995:
instrucrion, and educational evolurion. En: MacArthur 92:5803-7.
C, Graham S, Firzgerald J , eds. Handbook of writing re- Roeltgen D . Agraphia. E n : Heilman K M , Valenstein E , eds.
searcb. New York: Guilford Press, 2006. Clinical Neuropsycbology, 2' ed. New York: Oxford Uni-
: - r p u e d e n utilizarse e n ia Dejerine j . Sur un cas de cécité verbale avec agrapbie, suivi versity Press, 1993.
d'auropsie. Mémoires Societé Biologique 1891 ;3:197-201. Swanson H L , Berninger VW. Individual differences in cbil-
L--?é-:es aspectos implicados
Peder KP, Majnemer A. Handwriting development, compe- drens working memory and writing skill. J Exp Child Psy-
tency, and intervention. Dev Med Child Neurol 2007;49: cbol 1996; 63:358-85.
312-7. Tseng M H , Cermak S. The influence of ergonomic factors and
Frith U . Beneatb rhe surface of developmenral dyslexia. E n : perceprual-motor abiliries on handwriting performance.
r, 1977)
Parterson K , Marsball J C , Coltbeart M , eds. Surface dys- Am J Occup Tber 1993;47:919-26.
sa c a p a c i d a d d e discrimi- lexia. Cognitive and neuropsycbological studies of phono- Tseng M H , Cbow SMK. Pcrceptual-motor function of school
• a w é s d e ia h a b i l i d a d para
logical readíng. London: L E A , 1985; p. 301-30. age children witb slow handwriting speed. Am J Occup
Hayes J R . A new framcwork for understanding cognirion and Tber 2000;54:83-8.
o n o idénticas. C o n s t a
d e ellos f o r m a d o p o rd o s
entre ellas p u e d e n darse
«otaclón e s p a c i a l d e r e c h a -
hanih»-abajo (b-p), o p o r rotación
y a r r i b a - a b a j o : d-p). L a
los ítems c u y a s figuras s o n