Vous êtes sur la page 1sur 10

PESQUISA EM ARTE

CIÊNCIA E ARTE
MARCOS HISTÓRICOS
• Pensar arte como ciência é compreendê-la dentro do espectro das grandes revoluções modernas no
início do século XX. Modernismo como novo paradigma, em detrimento dos princípios do Classissimo.
Busca por uma nova estética ou uma “anti-estética” (Lucrécia Ferrara, 1986. A Estratégia dos signos).
“Quebrar cristais” (Oriana Duarte)
• Pensar Arte e Ciência como constituintes de um mesmo intelecto humano evoluído, ambas expressões
presentes em qualquer sociedade, de qualquer cultura. Paul Valery. “Introdução ao método de Leonardo
Da Vinci”; “método geral da arte”. “uma obra de arte deveria ensinar-nos sempre que não havíamos visto
o que vemos. A educação profunda consiste em desfazer a educação primitiva”.
• Ciência explica (Racional. Geral. Universalmente aplicável). Arte procura entender (Intuitiva. Relacional.
Particular)
CIÊNCIA E ARTE
MARCOS HISTÓRICOS
• “Pensamento visual” (Albert Einstein). Intuição e intelecto não são dissociáveis.
• “O pensamento e o movente” (Henry Bergson). Processo de intuição, tão importante
para arte.
• A Arte intui. “A sabedoria da arte é a intuição”. A ciência também intui, mas busca
comprovações pelo método científico.
• Processo criativo: processo dinâmico de encadeamento de intuição e racionalização.
• Criatividade como descoberta
CIÊNCIA E ARTE
MARCOS HISTÓRICOS
• “Fundada oficialmente em 1816 durante o Brasil colônia, a Escola Real de Ciências,
Artes e Ofícios, foi fundada sob orientação da missão Artística Francesa. Com o
advento da Independência do Brasil (1822), esta passou a ser denominada como
Academia Imperial das Belas Artes, implantando-se a educação Artística. Em 1890
ela foi transformada na Escola Nacional de Belas Artes, integrando-se à Universidade
do Rio de Janeiro - UFRJ (que fora criada em 1937). Em 1965 teve o seu nome
novamente alterado, quando passou a chamar-se apenas Escola de Belas Artes
atualmente, uma unidade do Centro de Letras e Artes, a escola já foi chamada por
diversos nomes e funcionou ora como instituição independente ora integrando outras
instituições”.
CIÊNCIA E ARTE
MARCOS HISTÓRICOS
• Em 1934 é fundada a Universidade de São Paulo e na Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras (FFCL-USP) houve a contribuição de muitos professores estrangeiros que
despertavam nos estudantes grande interesse pelas artes, muito embora nessa época o corpo
docente não incluísse artistas. Entre eles, Lévi Strauss, antropólogo, professor e filósofo
francês, que lecionava sociologia (1935-39), e fez várias expedições ao Brasil central, como
também nos Estados Unidos, estudando o comportamento indígena e a sua organização
social. Muitos anos depois, outros espaços também abrigaram a Arte, por exemplo, a disciplina
de História da Arte, (em caráter optativo) no Departamento de História - ECA/USP, e na
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.
• Criação da Escola de Comunicações e Arte (ECA-USP) em 1970. Pós-graduação:
Mestrado (1974) e Doutorado (1980).
CIÊNCIA E ARTE
MARCOS HISTÓRICOS
• “Seriam os professores Lévi-Strauss, Roger Bastide e Jean Maugüé a trazer nos anos 30 um impulso introdutório aos estudos da
arte junto aos alunos de suas áreas da FFCL, como a esse respeito se refere a professora Gilda de Mello e Souza3 .
Posteriormente, na década de 50, o professor Lourival Gomes Machado, catedrático de ciência política e estudioso das artes,
particularmente do barroco brasileiro, mas com desempenho também na crítica da arte contemporânea, lecionou a História da
Arte na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, adaptada às finalidades da escola, na qual, a partir de 1962, seria
ministrada junto ao Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto, tendo como seu primeiro docente o artista
e professor Flávio Motta. Um maior aprofundamento foi alcançado pela disciplina no Departamento de História da FFCL, desde
o começo da década de 60, cabendo inicialmente ao professor Yves Bruand, diplomado pela École de Chartes e responsável
pelas áreas de Metodologia e Teoria da História e Paleografia, ministrar aulas em curso optativo. Entre 1962 e 1969, tivemos a
responsabilidade da cadeira, assistida por turmas crescentes de estudantes. Detivemonos particularmente nas etapas artísticas
entre o humanismo renascentista e a arte moderna, dando porém atenção a problemas de método da historiografia artística e a
elementos de museologia. Em 1968, o Departamento de História implantou o primeiro curso de História da Arte em nível de
pós-graduação no país. Como consequência da reforma universitária, o Departamento de História perdeu a disciplina (1970),
transferida para os organogramas da ECA. Em compensação, a História da Arte ganhou desenvoltura na escola recém-fundada,
onde se criou o curso de Educação Artística em 1972, sendo de relevar que o mestrado, inaugurado no Departamento de
História, foi por sua vez herdado pela ECA nesse ano. Mais adiante, em 1980, surgiria na mesma unidade o doutorado (ainda hoje
único na universidade brasileira). O Departamento de Artes Plásticas tornou-se a célula de outros cursos de pós-graduação em
arte no Brasil”. (Walter Zanini)
CIÊNCIA E ARTE
MARCOS HISTÓRICOS
• “Na falta de um departamento próprio, a disciplina que mais se aproximava do conhecimento específico
permaneceu durante muito tempo sendo a disciplina de História da Arte, cujas integração e ampliação
ocorreram por intermédio da Escola de Comunicações Culturais (ECC), criada em 1966, logo, um pouco
anterior à ECA, que sob um diversificado rol de conhecimentos acresceu iniciativas em torno do Cinema e das
Artes Cênicas e, com maior desenvoltura, no curso de Educação Artística”.
• “O curso de Educação Artística teve seu inicio pela Lei Federal nº 5.692, que estabeleceu as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional em 1971, dispondo da obrigatoriedade do ensino de Artes nas escolas primárias e
secundárias (1º e 2º graus) no Brasil. Incorporada na educação escolar como “atividade artística” sua ênfase se
deu no processo expressivo e criativo (concepção humanística), muito embora seu currículo propusesse
atividades voltadas à pedagogia tecnicista e profissionalização, de acordo com a concepção educacional que
vigorava no país. O ensino da arte era dessa forma centrado em técnicas e habilidades, sem contornos fixos,
causando a fragmentação desse ensino”. Nesse mesmo período são criadas as Escolinhas de arte.
MISSÕES DO PESQUISADOR EM ARTE

• Conceito como ferramenta (binômio: conceitual/sensível; teoria/prática)


• Trabalho no MEIO (processo dinâmico entre diferentes registros; construção de uma
articulação entre eles)
ETAPAS DE UMA PESQUISA

• Definição do objeto a ser estudado


• Identificação de um problema
• Inserção da questão dentro de um quadro teórico
• Levantamento de hipóteses
• Observação
• Processo de trabalho (registro, coleta de dados, etc.)
• Interpretação (resultados e conclusões)
ETAPAS DE UMA PESQUISA

Definição do objeto a ser estudado - 3 critérios norteadores:


• 1 – relevância de ordem subjetiva: “a pesquisa se inicia a partir das inquietações de um
sujeito que problematiza a realidade” (GONDIM; LIMA, 2010, p. 62)
• II – relevância quanto uma comunidade acadêmica: lembrar que se trata de um trabalho
colaborativo e de questões pragmáticas tais como disponibilidade (e alinhamento
teórico) de um professor-orientador, inserção em grupos de pesquisa (compartilhamento
de trabalhos, etc.)
• III – relevância quanto uma realidade social: importância social e política.

Vous aimerez peut-être aussi