Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
TEXTO BASE.
GN. 24.1 – 33.20
TEXTO AUREO.
HB 11.20-21
ALVO DA LIÇÃO.
Apresentar a história de vida e fé de Isaque e Jacó como receptores e continuadores da
promessa de seu pai Abraão. Como Deus tratou e os ensinou em meio as suas fraquezas e
quedas e como a Graça de Deus fez com que eles alcançassem as Bênçãos prometidas. Nesta
lição iremos aprender a valorizar a Autoridade e Soberania de Deus sobre as Bênçãos em
nossa vida.
VERSÍCULOS CHAVES.
Gn. 26.23-25; Gn. 28.10-19.
INTRODUÇÃO.
Tantas e tantas promessas podemos encontrar na Palavra de Deus para nós, a mais
importante é: a vida eterna com Deus em sua Glória. Temos confiança também que o Senhor
não desampara aos seus filhos e estamos convictos de que Ele é poderoso para garantir para
nós uma vida abençoada.
Porém em muitos desses momentos em que nossas esperanças são provadas, somos
tentados a deixar a fé e a confiança em Deus de lado e partimos para a ação, colocando em
risco o cumprimento da promessa em nós. Tentamos obter salvação por nossos próprios
méritos, do que nos méritos de Cristo (como mostra a Palavra). Buscamos confiar mais na
força do nosso trabalho, do que na providência e sustento do Senhor em nossas vida e lar.
Quando estamos solitários, as vezes buscamos o conforto de alguém ao nosso lado, mas sem
medir-mos o que Deus quer dos nossos relacionamentos e olhamos apenas para nossas dores e
comentemos um grande erro; deixamos de ter fé e desobedecemos a Autoridade de Deus
sobre as nossas vidas.
Isso não foi diferente com os Patriarcas (Abraão, Isaque e Jacó/Israel). Eles também
em muitos momentos de suas vidas, mesmo sendo abençoados e tendo uma promessa
confirmada pela Palavra de Deus, por vezes, andaram e confiaram mais em seus próprios
métodos e maneiras do que na Providência do Senhor. Mas por fim, o Senhor os soube livrar
e os tratou, para que soubessem ter fé e pudessem receber a confirmação da Promessa. Da
mesma forma devemos entender o trabalho de Deus em nossas vidas e cada dia mais o
Espirito Santo nos encherá de Fé.
TEMA:
A soberania de Deus é oposta ao oportunismo humano.
REFLEXÃO.
Seria necessário para Deus cumprir suas promessas e garantir as suas Bênçãos
(espirituais e materiais) em nossas vidas, do nosso “jeitinho”? O que acontece quando
tentamos buscar as Bênçãos de Deus a nossa maneira?
2.2. A garantia e demonstração da Promessa para Abraão no final de seus dias (Gn.
25.1-11).
Aqui se encerra a historia de Abraão, após sua esposa Sara ter falecido, ele toma
Quetura, que era sua concubina e a coloca como sua segunda esposa. A partir de Quetura
Abraão gerou: 6 filhos, 7 netos e 3 bisnetos contados na Bíblia, um deles em especial se
tornará patriarca de um povo bastante conhecido pelo seu nome, será ele Midiã, filho de
Quetura e Abraão, pai dos midianitas. Este pedaço da historia, quer demonstrar não somente o
fim dos dias de Abraão, como também enfatizar que Deus o honrou, providenciando a ele
muitos filhos. Porém apresenta também um aspecto negativo; pois os filhos que vieram da
concubina, foram reconhecidos pelo pai, mas como não eram partes do fruto da Aliança de
Deus, foram mais tarde fundadores de povos que trouxeram tropeços para o povo de Deus,
como no caso dos midianitas (Nm 25.1-18).
Abraão foi enterrado pelos seus dois principais filhos Isaque e Ismael, entretanto a
Palavra do Senhor nos afirma que a bênção da promessa estava sobre Isaque (Gn. 25.11).
TEXTO BASE.
Gn. 37.1 − 50.26
TEXTO AUREO.
Hb. 11.20-22
ALVO DA LIÇÃO.
Apresentar a história de vida dos filhos de Jacó, e sua relação com a promessa e o
Deus de seus pais. Mostrar como em José Deus providência a Benção para Jacó após ter
permitido sua ida para o Egito.
INTRODUÇÃO.
A narrativa das provações e triunfos de José é uma das histórias mais bem apreciadas
do Antigo Testamento. No capítulo 37, o foco do Livro de Gênesis passa de Jacó para seu
filho preferido. A princípio, José aparece como típica criança mimada. Não tinha um
relacionamento afável com os irmãos e eles o consideravam um delator insuportável, que
contava tudo ao pai. E seus sonhos, os quais José contava com satisfação, eram eficientes em
criar fortes sentimentos hostis contra ele. Em consequência disso, uma série de tragédias se
abateu sobre José, levando-o a ir parar em uma prisão escura. Mas José era jovem de fé
robusta, e Deus não o abandonou. Uma súbita reviravolta de acontecimentos levou-o ao poder
de uma das maiores nações do antigo Oriente Próximo.
De sua posição de poder, José pôde ajudar sua família quando esta foi para o Egito em busca
de alimento. Foi também capaz de castigar os irmãos e depois perdoá-los. Em resultado disso,
um Jacó extremamente aflito encontrou nova esperança e nova alegria na vida; sua família
também encontrou um novo lar na terra de Gósen no Egito.
TEMA:
O relato dos descendentes de Jacó indica como a graça de Jeová preservou a família da
Aliança, dos pecados da corrupção externa e da dissensão interna.
REFLEXÃO.
Nosso Deus é poderoso para agir mesmo em meio as mais adversas situações, ainda
que sejam anos de luta e escravidão, todo tipo de calúnia, opressão e perseguição. Nem
mesmo os nossos pecados são suficientes para impedir Deus de agir em favor dos que Ele
escolheu e abençoou.
O copeiro-mor disse que sonhou com uma vide que tinha três sarmentos, ou ramos,
cujos cachos amadureciam em uvas. O chefe dos copeiros pegou o copo de Faraó, espremeu o
suco das uvas no copo e o pôs na mão de Faraó. A interpretação de José foi que os três
sarmentos seriam três dias, e que dentro desse prazo o copeiro seria restaurado ao seu antigo
trabalho. Levantará a tua cabeça é melhor “te libertará” ou “te chamará”.
José se aproveitou do momento para fazer um apelo pessoal, dizendo que, quando
fosse restaurado, o copeiro usasse de compaixão e mencionasse a Faraó as injustiças que
tinham posto José na prisão do Egito. Ele esperava que isto o levasse à libertação.
Em seguida, o padeiro-mor contou seu sonho, no qual ele estava levando três cestos
brancos. Brancos é uma boa tradução deste termo se entendermos que se refere a pães
brancos, mas a mesma frase pode significar “cestos de vime”. Novamente o número três
designava três dias. Mas este homem não seria restaurado ao cargo. Também seria chamado
por Faraó (Faraó levantará a tua cabeça sobre ti), mas como diz outra versão: “Faraó te tirará
fora a cabeça”. As aves bicando os pães assados deu este mau-agouro, porque elas comeriam
a carne do padeiro, enquanto o corpo estivesse pendurado num madeiro. A expressão levantou
a cabeça é empregada pela terceira vez para denotar libertação da prisão. O destino de cada
homem foi como José havia predito. Porém, para desapontamento de José, o homem cuja vida
foi poupada não se lembrou de José.
3.2. Deus exalta a José perante os olhos do Rei.
O caso de José parecia não ter solução até que se passaram dois anos inteiros. Faraó
teve um sonho que desafiou a perícia interpretativa dos melhores adivinhos do Egito. O
impasse levou o copeiro-mor a se lembrar de José que, quando levado à presença de Faraó,
revelou com precisão o segredo do sonho. Foi recompensado não apenas com a libertação da
prisão, mas com a ascensão à posição de poder ao lado do próprio Faraó.
O Faraó teve um sonho enigmático, sonhando com 7 vacas gordas pastando junto ao
rio e sendo devoradas depois, por 7 vacas magras. Logo em seguida o Faraó sonha com 7
espigas boas que nascem de um mesmo pé, sendo devoradas por 7 espigas feias e queimadas.
O Faraó ficou perturbado, pois nenhum dos seus adivinhos poderia trazer a
interpretação. É ai que o copeiro do rei se lembra de José e este é chamado à corte do Rei para
lhe trazer a interpretação. José então declara que o único Deus verdadeiro é que tem o poder
de revelar o significado dos sonhos e diz que o Senhor iria operar na terra do Egito. José
declara que as 7 vacas magras e as 7 espigas boas, são um período de 7 anos de bonança e
fartura na terra do Egito, e as 7 vacas e espigas magras, feias e queimadas; são os 7 anos de
miséria e fome que vão assolar o Egito e toda a vizinhança após os primeiros 7 anos.
3.3. Deus usa José com sabedoria para preservar o Egito (Gn. 41.37-45).
José reparou que, visto que ambos os sonhos significavam a mesma coisa, a situação
era urgente, porque a coisa era determinada de Deus e logo aconteceria. José passou a dar a
Faraó alguns conselhos práticos que não faziam rigorosamente parte da interpretação. Sugeriu
que um varão entendido e sábio fosse incumbido com a responsabilidade de juntar e
armazenar todo o excesso das colheitas durante os sete anos de fartura para que houvesse
alimento durante os sete anos de fome.
Em reunião deliberativa, Faraó e seus servos chegaram à conclusão de que a
interpretação e os conselhos de José eram excelentes. Faraó o caracterizou varão em quem há
o Espírito de Deus, e informou a José que resolveram que ele seria o homem indicado para
supervisionar o plano de armazenamento de colheitas. Seu cargo estaria ao lado do próprio
Faraó em termos de poder e autoridade.
Para simbolizar o novo ofício de José, Faraó lhe deu o anel que usava, no qual estava
estampado o selo de autoridade, vestiu-o de vestes de linho fino, e pôs um colar de ouro no
seu pescoço. Deu-lhe um carro, no qual desfilou publicamente com a proclamação de que ele
deveria ser honrado pela populaça. Em seguida, mudou- lhe o nome para Zafenate-Paneia,
que quer dizer “abundância de vida ou o deus fala e vive”. Por fim, José se casou com uma
moça de família de alta posição da cidade sacerdotal de Om. O nome da moça era Asenate,
que significa “alguém pertencente à deusa Neith”. José foi lançado em estreito contato com o
paganismo do Egito, mas não foi vencido por ele.
CONCLUSÃO
Finalizamos a última lição deste período que trata dos princípios do povo de Deus e da
história dos Patriarcas. Nela nós aprendemos temas importantes como Providência divina,
misericórdia, justiça, benção, herança e promessa.
Aprendemos como Deus tem seu trabalhar e sua forma de moldar a vida humana, seu
espirito e caráter e como Ele sabe o que é melhor para nós.
A partir da História de Jacó e José, nós muitas vezes somos levados a pensar que o
objetivo de toda história foi a exaltação destes dois personagens bíblicos. E muitas vezes
tendemos a nos inspirar com essas histórias como promessas que servem para um dia provar
que nós seremos exaltados entre os nossos irmãos. Mas não é esse o objetivo da Palavra de
Deus. O que a Bíblia quer nos mostrar é como Deus usou de benignidade e bondade ao
preparar com que todas as circunstâncias, preparassem o caminho para um dia na história da
humanidade a Redenção do Homem pudesse vir. A história de José e Jacó é apenas um
preparativo, para mostrar como um dia o Povo de Israel surgiu, povo este que foi escolhido
por Deus para serem aqueles que receberiam a Aliança e Revelação de Deus e suas Leis, e
dessa forma abençoar a toda a Humanidade.