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CENTRO UNIVERSITÁRIO
BACHARELADO EM ODONTOLOGIA
Paripiranga-BA
Abril de 2019
WEIL, P.; TOMPAKOW, R. O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não
verbal. 56.ed, Petrópolis, Editora: Vozes, 2003. 154p.
O Autor Pierre Weil, além de ser escritor é formado em psicologia e é educador,
possui doutorado em psicologia pela Universidade de Paris e assume o cargo na presidência
da Fundação Cidade da Paz e também, é reitor da Universidade Holística Internacional de
Brasília (Unipaz). Possui também a patente de co-fundador da Associação Brasileira de
Psicologia Aplicada, como também é autor de mais de 50 exemplares. No ano de 2002, Pierre
foi homenageado e premiado pela Unesco de Educação para a Paz e pelo Prêmio Verde das
Américas. O segundo autor desta obra fantástica, Roland Tompakow é professor na Fundação
Getúlio Vargas (FGV) na disciplina de Comunicações, onde ministra aulas nos cursos de
Administração de Empresas, atua ainda como artista gráfico, técnico, jornalista, assessor de
informática em várias empresas e coordenador dos registros de Cinésica de um grupo de
pesquisas coordenado pelo professor Pierre Weil.
Os autores, inciam as primeiras páginas da obra “o corpo fala…” instigando o
pensamento dos leitores, quanto a forma e existências das coisas mais simples, como por
exemplo o método universal de aprender a ler. De então, demonstra um leque de variedades
de coisas nos quais os Homens aprendem ainda que empiricamente, códigos que dão
significados a várias coisas. Para Well e Towpakow (2003, p.9) os símbolos que a
humanidade criou, é apenas uma mera forma de compreender determinadas coisas fazendo
associações com distintas características, logo é uma ferramenta importante que o Ser humano
criou para facilitar a tarefa de compreensão das coisas.
Há um paralelo instigante, onde os autores associam e traz conceitos significantes do
corpo humano a uma esfinge que era uma representação egípcia. Uma estatueta formada por
“… CORPO DE BOI TÓRAX DE LEÃO ASAS DE ÁGUIA CABEÇA DE HOMEM…”
(WELL; TOWPAKOW, 2003, p.10). Isto porque há uma tradução muito antiga sobre esta
comparação, onde cada animal representado na esfinge é a correspondência de determinadas
partes do copo do Homem. O boi, leão e água são respectivamente representados por
abdômen, tórax e cabeça, no qual na mesma perspectiva, significa a vida instintiva ou
vegetativa, emocional e o mental (intelectual e espiritual).
Essa representatividade traz a reflexão de ações ora involuntárias ou voluntárias, onde
as pessoas conseguem delinear várias linguagens corporais que dão referência a determinadas
coisas que anseiam em ter ou atos de rejeições. Se por acaso determinado indivíduo já estiver
farto de comida, quando outro alguém lho oferecer um prato, aquele porém rejeitará
apontando exclusivamente para a barriga e agradecendo-lhe dirá que encontra-se farto. Esse
sim é o gesto instintivo e vegetativo do boi, por isso na esfinge é representado com referência
ao abdômen humano. Como a águia é o plano intelectual ou a cabeça, determinados gestos
com este membro, poderá significar muitas mensagens que são transmitidas por determinado
indivíduo.
… ao “observar o boi”, isto é, a parte referente à vida instintiva e vegetativa.
Havíamos notado o realce da parte abdominal, dizendo da aprovação, naquela
esfera, da alimentação. A “águia” diz a mesma coisa; a cabeça sorridente e atenta
avança em direção ao prato. A mente, portanto, aprova também, em princípio, a
oferenda e educadamente mana apenas braços e mãos exercer o gesto de recusa “de
caso pensado” (WELL; TOWPAKOW, 2003, p.16).
O Ser humano é uma criatura capaz ou também não, de perceber determinadas coisas
ao seu redor, ou seja, é capaz quando está interessado ou mais atento, identificar e fazer
inferências acerca de suas percepções, sobre coisas que detectou na observação de
determinadas situações, corriqueiras ou cotidianas. Os autores usam um exemplo bem
clássico, uma senhora ao visitar a casa de um amigo, no primeiro momento senta-se ao sofá,
na percepção da linguagem corporal dela, pode-se identificar se há confiança e
confortabilidade do ambiente e da pessoa no qual fora visitar, onde a continuação da bolsa no
ombro significa que a senhora não está totalmente a vontade, mas a partir do momento em que
desprende a bolsa do corpo, expressa que sente-se segura no ambiente em que encontra-se
(WELL; TOWPAKOW, 2003, p.19). Mas a mesma percepção ocorre na linguagem dos
sorrisos.
A cabeça. - A imensa importância da região ocular. - Avançamos muito na nossa
capacidade de análise: já somamos e subtraímos pormenores simples para distinguir
entre três sorrisos desagradáveis. - cinco a zero é o escore do sorriso que não
encontrou oposição no seu próprio rosto (WELL; TOWPAKOW, 2003, p.21).