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Critério Pessoal
Critério Quantitativo
Hipótese/Antecedente
Critério Pessoal:
Critério Quantitativo:
Não obstante, eu entendo que no texto constitucional, não é possível determinar um conceito
para a prestação de serviço de comunicação. Além disso, a LC nº 87/96 tão somente apresenta
elementos da incidência do imposto. Entretanto, para analisarmos este fenômeno jurídico,
devemos interpretar a norma sistematicamente, considerando-se o texto constitucional e o
infraconstitucional. Para o Profº Paulo de Barros (CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de
direito tributário. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2011, p.46):
A partir da leitura dos anexos do caso em tela, eu chego ao entendimento de que só pode ser
tributada pelo ICMS, a comunicação onerosa efetivamente realizada. Uma vez que o ICMS é
um imposto cujo fato gerador presume a prestação efetiva dos serviços de comunicação.
Desta forma, a simples disponibilidade do serviço não caracteriza a incidência do tributo, uma
vez que a prestação do serviço não se concretizou.
(iv) Serviços prestados pelas TVs por assinatura (caso sua resposta seja pela
incidência do ICMS, analise também os valores cobrados a título de locação do
modem, assinatura e habilitação devem ou não ser inclusos na base de cálculo
do imposto) - (vide anexos IV e V);
R. Levando em consideração o texto legal do artigo 2º, III, da Lei Complementar 87/96,
tenho o entendimento de que ocorre a incidência de ICMS sobre os serviços de
transmissão realizados pelas operados de TVs por assinatura. Porém, nos casos de
locação de modem, assinatura e habilitação, eu continuo com o entendimento
formado na resposta item i desta 3º questão. Logo, por se tratarem de atividades-meio
para a devida execução da atividade-fim, não porque incidir ICMS.
R.
4. Que é “prestação de serviços de transporte”? Quais suas modalidades? É necessária a
efetividade da prestação de serviços para que o ICMS incida? Analisar a tributação de
transporte aéreo de passageiros e cargas. Há a incidência do aludido imposto no caso
de o transporte ser efetuado por meio de veículo próprio da empresa, dirigido por
motorista que com ela possui vínculo empregatício? E se o motorista for terceirizado? E
se o veículo for locado?
III-Sucessivo- quando a mercadoria, para alcançar o destino final, necessita ser transportada
para prosseguimento em veículo da mesma modalidade de transporte;
É necessária a efetividade da prestação de serviços para que o ICMS incida, uma vez que o
aspecto temporal do imposto é o momento em que se realiza a prestação do serviço.
R. Entendo que a operação não pode ser desmembrada pois as atividades são vinculadas. A
operação de entrega do bem a destinatário local é atividade-meio e é indispensável à
concretização da atividade-fim, o serviço de transporte internacional. Portanto, prevalece a
atividade-fim. Neste contexto, dispensável resposta ao item “b” da questão.
R. Não concordo com o entendimento do Fisco, uma vez que a imunidade/isenção abrange
tanto a circulação das mercadorias transportadas, como a prestação de serviços de transporte
que destinem mercadorias ao exterior, nos termos do art. 155, § 2º, X, “a” da CRFB/88 e o art.
3º, inciso IX, parágrafo único, inciso I, da LC 87/96). A jurisprudência do STJ é firme, neste
sentido:
“1. O art. 3º, II da LC 87/96 dispôs que não incide ICMS sobre operações e prestações que
destinem ao exterior mercadorias, de modo que está acobertado pela isenção tributária o
transporte interestadual dessas mercadorias.
“2. Sob o aspecto teleológico, a finalidade da exoneração tributária é tornar o produto brasileiro
mais competitivo no mercado internacional.
“3. Se o transporte pago pelo exportador integra o preço do bem exportado, tributar o
transporte no território nacional equivale a tributar a própria operação de exportação, o que
contraria o espírito da LC 87/96 e da própria Constituição Federal.
Considera-se:
transbordo, a transferência direta de mercadoria de um para outro veículo;
Quando uma dessas operações ocorrer entre aeronaves em viagem internacional, cujas cargas
não venham a sofrer outro transbordo ou baldeação no País, o controle aduaneiro será
processado mediante Declaração de Transbordo ou Baldeação Internacional (DTI). (art. 15,
parágrafo único, da IN SRF nº 248, de 2002)