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Universidade Federal de Sergipe

Departamento de Engenharia Mecânica


Professor: André Luiz de Moraes Costa
Disciplina: Tópicos Especiais em Processos De Fabricação
Discente: Pedro Vitor Góes Araújo

LISTA DE EXERCÍCIOS - 1° Avaliação

1) Considerando um material que esteja submetido a uma tensão triaxial 𝜎𝑥 , 𝜎𝑦 , 𝜎𝑧


e uma deformação de 𝜀𝑥 , 𝜀𝑦 , 𝜀𝑧 .
Temos que segundo a lei de Hooke:
𝜎
𝜀= 𝐸
E pela relação de Poisson:
𝜀𝑦 = − 𝑣 𝜀𝑥
Assim, considerando o material homogêneo, elástico e isentrópico, temos:
Deformação devido a 𝜎𝑥
𝜎𝑥 𝜎𝑥
𝜀′𝑥 , 𝜀′𝑦 = = − 𝑣 , 𝜀 ′ 𝑧 = −𝑣
𝐸 𝐸
Deformação devido a 𝜎𝑦
𝜎𝑦 𝜎𝑦
𝜀 ′′ 𝑦 , 𝜀 ′′ 𝑥 = = − 𝑣 , 𝜀 ′′ 𝑧 = −𝑣
𝐸 𝐸
Deformação devido a 𝜎𝑧
′′ 𝜎𝑧 ′′ 𝜎𝑧
𝜀′ 𝑧 , 𝜀 ′′′ 𝑥 = = − 𝑣 , 𝜀 ′ 𝑦 = −𝑣
𝐸 𝐸
Quando essas três deformações normais são superpostas, a deformação normal
𝜀𝑥 , 𝜀𝑦 , 𝜀𝑧 é determinada para o estado de tensão triaxial. E assim temos as
equações conhecidas como Lei de Hooke Generalizada:
1
𝜀𝑥 = [𝜎 − 𝑣(𝜎𝑦 + 𝜎𝑧 )
𝐸 𝑥
1
𝜀𝑦 = [𝜎 − 𝑣(𝜎𝑥 + 𝜎𝑧 )
𝐸 𝑦
1
𝜀𝑧 = [𝜎 − 𝑣(𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 )
𝐸 𝑧
2) Utilizando a lei de Hooke, temos as seguintes deformações:
1
𝜀𝑥 = [𝜎 − 𝑣(𝜎𝑦 + 𝜎𝑧 )
𝐸 𝑥
1
𝜀𝑦 = [𝜎 − 𝑣(𝜎𝑥 + 𝜎𝑧 )
𝐸 𝑦
1
𝜀𝑧 = [𝜎 − 𝑣(𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 )
𝐸 𝑧

Para o modelo da questão, tem-se apenas compressão no eixo y. Dessa forma,


𝜎𝑥 e 𝜎𝑦 são iguais a 0. Assim ficamos com:
−𝑣 𝜎𝑧
𝜀𝑥 =
𝐸
−𝑣 𝜎𝑧
𝜀𝑦 =
𝐸
𝜎𝑧
𝜀𝑧 =
𝐸
Como w é igual a deformação em relação a z, temos que w=𝜀𝑧 . Como está se
tratando de uma compressão, temos que a tensão em z é igual a:
𝑃
𝜎𝑧 = 2
𝑎
Por fim:
𝑃
𝑤= 2
𝑎 ∗𝐸

3) As deformações do corpo podem ser quantificadas por meio de deformações


normais nominais e de cisalhamento. Essas cepas serão 𝑒𝑥 , 𝑒𝑧 e 𝑒𝑥𝑧 = 𝑒𝑧𝑥 , das
quais a primeira é definida da seguinte forma:
𝐴′ 𝐶 ′ − 𝐴𝐶 𝐴′𝐶′ 𝐴′ 𝑃
𝑒𝑥 = 𝑑𝜀𝑥 = = −1≈ −1
𝐴𝐶 𝐴𝐶 𝐴𝐶
Vamos assumir que as deformações são pequenas, de modo que A’P ≈ A’C’.
Como mostrado na equação acima, esta expressão apresenta algumas vezes a
formação de um incremento no caso de pequenas deformações. A tensão normal
também pode ser expressa como:
𝜕𝑢
𝑑𝑥 + (𝑢 + 𝑑𝑥) − 𝑢 𝜕𝑢
𝑒𝑥 = 𝜕𝑥 −1=
𝑑𝑥 𝜕𝑥
Usando uma abordagem correspondente, a outra tensão normal pode ser
determinada como:
𝜕𝑤
𝑒𝑧 =
𝜕𝑧
e a tensão de cisalhamento pode ser determinada como
1
𝑒𝑥𝑧 = 𝑒𝑧𝑥 = 𝛾𝑥𝑧
2
onde 𝛾𝑥𝑧 <PA’C’ + <R A’C’. Na figura podemos ver que para pequenas
deformações< PA’C’ pode ser expressa como:
𝜕𝑤
𝑃𝐶′ 𝑑𝑥
′ ′
< 𝑃 𝐴 𝐶 = arctan ′ ′ = arctan 𝜕𝑥
𝐴𝑝 𝜕𝑢
𝑑𝑥 + 𝑢 + 𝑑𝑥 − 𝑢
𝜕𝑥
𝜕𝑤
𝜕𝑤 𝜕𝑤
= arctan 𝜕𝑥 ≈ arctan =
𝜕𝑢 𝜕𝑥 𝜕𝑥
1+
𝜕𝑥
porque ∂u / ∂x 1. Correspondentemente, pode-se mostrar que ∠RA’B’ = ∂u / ∂z.
Portanto, a tensão de cisalhamento pode ser expressa como:
1 1 𝜕𝑤 𝜕𝑢
𝑒𝑥𝑧 = 𝑒𝑧𝑥 = 𝛾𝑥𝑧 = ( + )
2 2 𝜕𝑥 𝜕𝑧
Para o caso tridimensional geral, existem três componentes de deformação
nominal adicionais. Como as tensões anteriores, elas podem ser determinadas
como:
𝜕𝑣
𝑒𝑦 =
𝜕𝑦
1 1 𝜕𝑢 𝜕𝑣
𝑒𝑥𝑦 = 𝛾𝑥𝑦 = ( + )
2 2 𝜕𝑦 𝜕𝑥
1 1 𝜕𝑣 𝜕𝑤
𝑒𝑦𝑧 = 𝛾𝑦𝑧 = ( + )
2 2 𝜕𝑧 𝜕𝑦

4) A constante elástica é o módulo de compressibilidade cúbica ou módulo de


elasticidade volumétrica, 𝐾, que é definida como a razão da pressão hidrostática
pela dilatação que esta produz, assim:
𝜎𝑚 −𝑝 1
𝐾= = =
∆ ∆ 𝛽
Onde −𝑝 é a pressão hidrostática e β a compressibilidade. Somando as
deformações normais 𝜀𝑥 , 𝜀𝑦 , 𝜀𝑧 da Lei de Hooke Generalizada, temos:
1 1
𝜀𝑥+ 𝜀𝑦 + 𝜀𝑧 = [𝜎𝑥 − 𝑣(𝜎𝑦 + 𝜎𝑧 ) + [𝜎𝑦 − 𝑣(𝜎𝑥 + 𝜎𝑧 ) + 𝜀𝑧
𝐸 𝐸
1
= [𝜎 − 𝑣(𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 )
𝐸 𝑧
1 − 2𝑣
𝜀𝑥+ 𝜀𝑦 + 𝜀𝑧 = [ 𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 + 𝜎𝑧 ]
𝐸
Como a deformação volumétrica é Δ =𝜀𝑥 , 𝜀𝑦 , 𝜀𝑧 e a tensão hidrostática é 𝜎𝑚 =
1−2𝑣
𝜎𝑥 = 𝜎𝑦 = 𝜎𝑧 . Assim, 𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 + 𝜎𝑧 = 3𝜎𝑚 . Dessa forma: ∆ = 3𝜎𝑚
𝐸
Assim:
∆ 3 (1 − 2𝑣) 𝜎𝑚 𝐸 𝐸
= → 𝐾= = →𝐾=
𝜎𝑚 𝐸 ∆ 3 (1 − 2𝑣) 3 (1 − 2𝑣)
Lembrando que as relações entre as tensões cisalhantes e deformações
cisalhantes, são: 𝜏𝑥𝑦 = 𝐺𝛾𝑥𝑦 ; 𝜏𝑦𝑧 = 𝐺𝛾𝑦𝑧 ; 𝜏𝑥𝑧 = 𝐺𝛾𝑥𝑧
Sendo 𝐺 o módulo de elasticidade cisalhante ou módulo de rigidez. Utilizando as
equações anteriores e a lei de Hooke Generalizada, podem ser expressas
1+𝑣 𝑣
sucintamente em notação tensorial como: 𝜀𝑖𝑗 = 𝐸 𝜎𝑖𝑗 − 𝐸 𝜎𝑘𝑘 𝛿𝑖𝑗 .
Se 𝑖 = 𝑥 e 𝑗 = 𝑦, temos:
1+𝑣 𝑣 1+𝑣
𝜀𝑥𝑦 = 𝜏𝑥𝑦 − 𝜎𝑘𝑘 (0) → 𝜀𝑥𝑦 = 𝜏𝑥𝑦
𝐸 𝐸 𝐸
Como:
𝛾𝑥𝑧
𝜀𝑥𝑦 =
2
Assim:
𝛾𝑥𝑧 1+𝑣 𝛾𝑥𝑧 1+𝑣 𝛾𝑥𝑧 1+𝑣 𝐸
= 𝜏𝑥𝑦 → = 𝐺𝛾𝑥𝑧 → = → 2𝐺 =
2 𝐸 2 𝐸 2𝐺𝛾𝑥𝑧 𝐸 1+𝑣

5) As equações de equilíbrio de tensões são obtidas examinando o equilíbrio de


momentos em um cubo de arestas elementares (𝑑𝑥, 𝑑𝑦, 𝑑𝑧), representante do
ponto considerado (Figura 3). Na fase do cubo coincidente com o plano yz, tem-
⃗𝑦
𝜕𝑇
⃗ 𝑥 ∙ 𝑑𝑥 ∙ 𝑑𝑧 e na face paralela tem-se ( 𝑇
se: −𝑇 ⃗𝑥 ∗ 𝑑𝑦) 𝑑𝑥𝑑𝑧. E
𝜕𝑦
analogamente para os planos xz:

⃗⃗⃗⃗ 𝑦 𝜕𝑇𝑦 𝑑𝑦) 𝑑𝑥𝑑𝑧
⃗ 𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑧 𝑒 (𝑇
−𝑇 𝜕𝑦
E no plano xy:
⃗⃗⃗⃗ 𝑧 𝜕𝑇⃗𝑧 𝑑𝑧) 𝑑𝑥𝑑𝑦
⃗ 𝑧 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑒 (𝑇
−𝑇 𝜕𝑧
Somando as forças nas condições de equilíbrio:
𝜕𝑇⃗𝑥 ⃗𝑦
𝜕𝑇 𝜕𝑇⃗𝑧
+ + + 𝜌𝐹 = 0
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
Onde 𝜌 é a densidade e 𝐹 é o vetor da força por unidade de massa.
Estabelecendo o equilíbrio de momento ao redor do eixo y, e colocando o centro
do cubo no ponto P, ao invés do vértice, obtêm-se as expressões:
𝜕𝜏𝑧𝑥 𝑑𝑧 𝑑𝑧
Na face CC’BB’: (𝜏𝑧𝑥 + ) 𝑑𝑥𝑑𝑦
𝜕𝑥 2 2
𝜕𝜏𝑧𝑥 𝑑𝑧 𝑑𝑧
Na face PP’AA’: (𝜏𝑧𝑥 + ) 𝑑𝑥𝑑𝑦
𝜕𝑥 2 2
𝜕𝜏𝑥𝑧 𝑑𝑥 𝑑𝑥
Na face P’C’A’B’: (𝜏𝑥𝑧 + ) 𝑑𝑦𝑑𝑧
𝜕𝑥 2 2
𝜕𝜏𝑥𝑧 𝑑𝑥 𝑑𝑥
E na face PCAB: (𝜏𝑥𝑧 + ) 𝑑𝑦𝑑𝑧
𝜕𝑥 2 2
Somando-se as quatro expressões e igualando-se a zero, obtém-se que 𝜏𝑧𝑥 = 𝜏𝑥𝑧
e ainda, analogamente para o equilíbrio dos momentos ao redor dos eixos x e z:
𝜏𝑧𝑦 = 𝜏𝑦𝑧 e 𝜏𝑦𝑥 = 𝜏𝑥𝑦 . O tensor de tensão passa a ser representado por uma
matriz simétrica, com o tensor simétrico:
𝜎𝑥 𝜏𝑥𝑦 𝜏𝑥𝑧
|𝑇| = 𝑦𝑥 𝜎𝑦 𝜏𝑦𝑧
𝜏
𝜏𝑧𝑥 𝜏𝑧𝑦 𝜎𝑧

6) O tensor de tensão total pode ser dividido em um tensor de tensão hidrostático,


𝜎𝑚 , que envolve somente tração ou compressão pura, e um tensor-tensão desvio,
𝜎′𝑖𝑗 , que representa a tensão cisalhante no estado de tensões total (Fig. 2.18). A
componente hidrostática do tensor de tensão produz apenas variações
volumétricas elásticas, não causando deformação plástica. Devido ao fato da
tensão-desvio envolver tensões cisalhantes, ela é importante na geração da
deformação plástica. A estado de tensões de desvio é escrito como:
2 𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 − 𝜎𝑧
𝜏𝑥𝑦 𝜏𝑥𝑧
3
2 𝜎𝑦 − 𝜎𝑥 − 𝜎𝑧
𝜎′𝑖𝑗 = 𝜏𝑦𝑥 𝜏𝑦𝑧
3
2 𝜎𝑧 − 𝜎𝑦 − 𝜎𝑥
𝜏𝑧𝑥 𝜏𝑧𝑦
3
Sendo que as tensões podem ser reescritas como tensões cisalhantes:
2 𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 − 𝜎𝑧 2 𝜎1 − 𝜎2 − 𝜎3 ( 𝜎1 − 𝜎2 ) + (𝜎1 − 𝜎3 )
= =
3 3 3
2 𝜎1 − 𝜎2 𝜎1 − 𝜎3 2
( + ) = (𝜏3 + 𝜏2 )
3 2 2 3
Onde 𝜏3 e 𝜏2 são tensões cisalhantes principais. O processo é análogo para as
outras duas componentes. Assim, o tensor-tensão desvio é composto por
componentes cisalhantes.
7) O critério de escoamento de von Mises ou "critério de escoamento de energia de
distorção" propõe que o escoamento se daria quando o segundo invariante da
tensão-desvio, 𝐽2 , excedesse um determinado valor crítico. Assim: 𝐽2 = 𝑘 2 , onde
𝐽2 = 1 6 ⁄ [(𝜎1 − 𝜎2 )2 + (𝜎2 − 𝜎3 )2 + (𝜎3 − 𝜎1 )2]. Sabendo que em um ensaio de
tração, no escoamento, há: 𝜎1 = 𝜎0 , 𝜎2 = 𝜎 = 0. Substituindo na equação acima:
1
𝐽2 = 𝑘 2 → [(𝜎0 − 0)2 + (0 − 0)2 + (0 − 𝜎0 )2 ] = 𝑘 2
6
→ 𝜎0 2 + 𝜎0 2 = 6𝑘 2 → 𝜎0 = √3𝑘
Substituindo a equação 𝜎0 = √3𝑘 na 𝐽2 = 𝑘 2 , temos a forma usual do critério de
escoamento de Von Mises:
𝜎0 1
( )2 = [(𝜎1 − 𝜎2 )2 + (𝜎2 − 𝜎3 )2 + (𝜎3 − 𝜎1 )2 ]
√3 6
𝜎0 1 1
= [(𝜎1 − 𝜎2 )2 + (𝜎2 − 𝜎3 )2 + (𝜎3 − 𝜎1 )2 ]2
√3 √6
1 1
𝜎0 = 𝜎𝑣𝑚 = [(𝜎1 − 𝜎2 )2 + (𝜎2 − 𝜎3 )2 + (𝜎3 − 𝜎1 )2 ]2
√2

8) Von Mises propôs seu critério devido a sua simplicidade matemática. Depois
Hencky mostrou que aplicar o critério de Von Mises seria equivalente a admitir
que o escoamento ocorre quando a energia de distorção atinge um valor crítico.
A energia de distorção é a parcela da energia total de deformação por unidade de
volume que é envolvida na variação da forma que ocorre como oposição a uma
variação do volume. Outra interpretação física dada para o critério de
escoamento de Von Mises é que ele representa o valor crítico da tensão
octaédrica cisalhante. Esta é a tensão de cisalhamento nos planos octaédricos, os
quais formam ângulos iguais com os eixos principais. Uma outra interpretação
do critério é que ele representa a média quadrática da tensão cisalhante média
para todas as orientações do sólido.

9) O diferencial de trabalho plástico pode ser associado com os incrementos de


tensão e de deformação. Dessa forma: 𝑑𝑤 = 𝜎𝑑 . No caso mais geral, existem três
tensões normais e três tensões de cisalhamento, o trabalho plástico por volume é:
𝑑𝑤 = 𝜎𝑥 𝑑𝜀𝑥 + 𝜎𝑦 𝑑𝜀𝑦 + 𝜎𝑧 𝑑𝜀𝑧 + 𝜏𝑦𝑧 𝑑𝛾𝑦𝑧 + 𝜏𝑧𝑥 𝑑𝛾𝑧𝑥 + 𝜏𝑥𝑦 𝑑𝛾𝑥𝑦
Em termos de tensões principais:𝑑𝑤 = 𝜎1 𝑑1 + 𝜎2 𝑑2 + 𝜎3 𝑑3. A deformação
efetiva de Von Mises (𝑒𝑓) pode ser expressa como:
1
𝑑𝜀𝑒𝑓 = √ [(𝑑𝜀2 − 𝑑𝜀3 )2 + (𝑑𝜀3 − 𝑑𝜀1 )2 + (𝑑𝜀1 − 𝑑𝜀2 )2 ]
3
Ou simplesmente como:

𝑑𝜀𝑒𝑓 = √2/3(𝑑𝜀1 2 + 𝑑𝜀2 2 + 𝑑𝜀3 2


Assim:

𝜀𝑒𝑓 = √2/3(𝑑𝜀1 2 + 𝑑𝜀2 2 + 𝑑𝜀3 2

10) No caso da deformação elástica, a lei de Hooke descreve a relação entre


tensões e deformações. No estado geral de tensões, a deformação principal é
dada pela expressão
1
𝜀𝑥 = [𝜎 − 𝑣(𝜎𝑦 + 𝜎𝑧 )
𝐸 𝑥
Analogamente para as outras deformações principais 𝜀𝑦 e 𝜀𝑧 . No caso da
deformação plástica, as deformações plásticas estão relacionadas com as tensões
de forma semelhante. A lei que descreve a relação entre tensões e deformações
no estado plástico é comumente chamado de Regra de escoamento, ou Lévy-
Mises. Uma formulação comum da Regra de escoamento é:
𝑑𝜀𝑥 𝑑𝜀𝑦 𝑑𝜀𝑧
= = = 𝑑𝛾
𝜎′𝑥 𝜎′𝑦 𝜎′𝑧
Ou:
𝑑𝜀𝑒𝑓 1
𝑑𝜀𝑥 = [ 𝜎𝑥 − ( 𝜎𝑦 + 𝜎𝑧 )
𝜎𝑒𝑓 2
𝑑𝜀𝑒𝑓 1
𝑑𝜀𝑦 = [ 𝜎𝑦 − ( 𝜎𝑥 + 𝜎𝑧 )
𝜎𝑒𝑓 2
𝑑𝜀𝑒𝑓 1
𝑑𝜀𝑧 = [ 𝜎𝑧 − ( 𝜎𝑦 + 𝜎𝑥 )
𝜎𝑒𝑓 2
Nessas últimas equações, podemos observar a semelhança com a lei de Hooke.
A constante 𝜈 na lei de Hooke é substituída por 1/2 na Regra de fluxo. Além
disso, a constante 1/E é substituída pela razão 𝑑𝑒𝑓/𝜎𝑒𝑓 cujo valor muda à
medida que a deformação avança. No entanto, essa relação é sempre positiva,
porque a deformação efetiva plástica aumenta e a tensão efetiva é sempre
positivo.

11) Considerando um bloco sob compressão. Uma tensão 𝜎2 , paralela a z, é


diretamente da força aplicada P, enquanto que 𝜎1 = 𝜎3 é a tensão devido ao atrito
do punção com a amostra, sendo que 𝜎1 é paralela a direção x e 𝜎1 é paralela a
direção y. Aplicando Von Mises:
1 1
𝜎𝑒𝑠𝑐 = [(𝜎1 − 𝜎2 )2 + (𝜎1 − 𝜎3 )2 + (𝜎2 − 𝜎3 )2 ]2
√2
2𝜎𝑒𝑠𝑐 2 = (𝜎1 − 𝜎2 )2 + (𝜎1 − 𝜎3 )2 + (𝜎2 − 𝜎3 )2
𝜎𝑒𝑠𝑐 = 𝜎2 − 𝜎1 → 𝜎2 = 𝜎𝑒𝑠𝑐 + 𝜎1
Ou com outra notação: 𝜎𝑎𝑝𝑙 = 𝜎 𝑒𝑠𝑐 + 𝜎𝑎𝑡 Deste modo, a tensão mínima aplicada
para deformar homogeneamente o material por compressão (𝜎𝑎𝑝𝑙 ) deve ser igual
a tensão de escoamento (𝜎𝑒𝑠𝑐) mais a tensão devido ao atrito (𝜎𝑎𝑡 ) na interface
amostra-punção.

12) Considerando o forjamento de uma tira em estado plano de deformação, o bloco


da tira que está sendo comprimido está sob ação das tensões 𝜎1,𝜎2 e 𝜎3. A
tensão 𝜎1 é causada pelo atrito no contato das superfícies da tira e da ferramenta.
Esta tensão dificulta, mas não impede o escoamento na direção 1. Já a tensão 𝜎2
é causada pela força P e causa deformação na direção 2. E a tensão 𝜎3 tende a
aumentar sua largura (na direção 3) quando está sendo deformada, mas o volume
adjacente, fora da ação das matrizes, não apresenta esta tendência e então se
opõe ao alargamento “segurando” o volume deformado. Assim o material não
“caminha” para a direção 3. Dessa forma, as deformações só ocorrem nas
direções 1 e 2, ou seja, no plano 12. Assim: 𝑒3=0 e 𝑑𝑒3=0. E: 𝑒1=−𝑒2 e
𝑑𝑒1=−𝑑𝑒2. Substituindo na equação de Levy-Mises para a direção 3:
3 deef 1
de = ∗ ∗ [σ3 − ∗ (σ1 + σ2)] = 0
2 σef 2
de
Como ef ≠ 0
σef

1 1
σ3 − ∗ (σ1 + σ2) = 0 → σ3 = ∗ (σ1 + σ2)
2 2
Aplicando von Mises:

1
σesc = ∗ √[(𝜎1 − 𝜎2)^2 + (𝜎1 − 𝜎3)^2 + (𝜎2 − 𝜎3)^2 ]
√2
2σesc2 = (σ1 − σ2)2 + (σ1 − σ3)2 + (σ2 − σ3)2
2 2
1 1
2σesc = (σ1 − σ2) + (σ1 − ∗ (σ1 + σ2)) + (σ2 − ∗ (σ1 + σ2))
2 2
2 2
2
1 1 1 1
2σesc2 = (σ1 − σ2)2 + (σ1 − ∗ σ1 − ∗ σ2) + (σ2 − ∗ σ1 − ∗ σ2)
2 2 2 2
Manipulando:
σ2 = 1,15σesc + σ1
13) A deformação plana de compressão é conhecida por não ter deformação na
direção z, logo ez=e2=0. As outras duas deformações principais podem ser
definidas como ex=e3=-ey=-e1. Quando conhecidas, podem ser determinadas
por Levy- Von mises:
𝑑𝑒𝑒𝑓 𝜎3 + 𝜎1
𝑑𝑒2 = ∗ (𝜎2 − )=0
𝜎𝑒𝑓 2
𝜎3 + 𝜎1
𝜎2 − =0
2
𝜎3 + 𝜎1 𝜎1
𝜎2 = =
2 2
Sabendo que σ3=0, é possível determinar a tensão efetiva:
(𝜎𝑥 − 𝜎1 )2 + (𝜎𝑦 + 𝜎𝑧 )2 + (𝜎𝑧 + 𝜎𝑥 )2 + 6 ∗ (𝜏𝑥𝑦 2 + 𝜏𝑦𝑧 2 + 𝜏𝑥𝑧 2 )2
𝜎𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 =
2
Como a tensão e cisalhamento em x , xy, yz e xz são iguais a 0, tendo com
tensão em y igual a tensão 1, temos:
2
√3
𝜎𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 = ∗ 𝜎𝑦 = 0,87 ∗ 𝜎𝑦
2
A partir de e2 = 0, temos que, para deformação efetiva:
2
𝜖𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 = √ ∗ (𝜀 2 𝑥 + 𝜀 2 𝑦 + 𝜀 2 𝑧 + 2 ∗ (𝜀𝑥𝑦 + 𝜀𝑦𝑧 + 𝜀𝑧𝑥 ))
3
Sabendo que a deformação em z, xy, yz e zx são iguais a 0, temos:
2 2
𝜀𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 = √ ∗ (𝜀𝑥 2 + 𝜀𝑦 2 ) = ∗ 𝜀𝑦 = 1,155 ∗ 𝑒𝑢
3 √3

14) ?

15) O campo de velocidade durante o processo de deformação pode ser expresso


pelas seguintes equações:
𝑣𝑠𝑥
𝑣𝑥 =
2ℎ
𝑣𝑠𝑦
𝑣𝑦 =
2ℎ
𝑣𝑠𝑧
𝑣𝑧 = −

O campo de velocidade proposto para descrever o fluxo de metal em um
processo particular de conformação de metal deve preencher certas condições
básicas impostas pela natureza básica das deformações plásticas, para que seja
válida. Essas condições são: constância de volume e as condições de contorno
devem se mover da mesma maneira que no processo de conformação real.
Do campo de velocidade especificado nas equações citadas, as taxas de
deformação para o processo homogêneo de compressão de placa podem ser
facilmente deduzidas por meio da equação:
𝜕𝑢𝑥
𝜕𝜀𝑥 1 𝜕𝑢𝑥 𝜕𝑣𝑥
𝜀𝑥̇ = = 𝜕𝑥 = ∗ =
𝜕𝑡 𝜕𝑡 𝜕𝑥 𝜕𝑡 𝜕𝑥
𝜕𝑣𝑦 𝜕𝑣𝑧
𝜀𝑦̇ = 𝑒 𝜀𝑧̇ =
𝜕𝑦 ∂z

Desta forma, são obtidas as seguintes expressões para os componentes da taxa


de deformação normal:

Como as deformações são homogêneas no processo de compressão, todos os


componentes da deformação de cisalhamento e da taxa de deformação de
cisalhamento são iguais a zero. As deformações verdadeiras submetidas ao
material no processo de deformação também podem ser determinadas a partir do
campo de velocidade. A deformação na direção z pode ser expressa como:
𝜕𝑣𝑥 𝜕(𝑣𝑠𝑥2ℎ) 𝑣𝑠 𝜕𝑣𝑦 𝜕(𝑣𝑠𝑦2ℎ) 𝑣𝑠
𝜀 𝑥̇ = = = ; 𝜀𝑦̇ = = =
𝜕𝑥 𝜕𝑥 2ℎ 𝜕𝑦 𝜕𝑦 2ℎ
𝜕𝑣𝑧 𝜕(𝑣𝑠𝑧ℎ) 𝑣𝑠
𝜀𝑧̇ = = =−
𝜕𝑧 𝜕𝑧 ℎ
Como as deformações são homogêneas no processo de compressão, todos os
componentes da deformação de cisalhamento e da taxa de deformação de
cisalhamento são iguais a zero. As deformações verdadeiras submetidas ao
material no processo de deformação também podem ser determinadas a partir do
campo de velocidade. A deformação na direção z pode ser expressa como:
𝑡 𝑡
𝑣𝑠
𝜀𝑧 = ∫ 𝜀𝑧̇𝑑𝑡𝑡 = ∫ − ∗ 𝑑𝑡
0 0 ℎ
É possível perceber que: h = ho – vs*t. Logo:sh = -vs*gt >> dt= -dh/vs
Portanto:
𝑡 ℎ1 ℎ1
𝑣𝑠 𝑑ℎ ℎ1
𝜀𝑧 = ∫ − ∗ 𝑑𝑡𝑡 = ∫ 𝑣𝑠ℎ𝑑ℎ𝑣𝑠ℎ1ℎ0 = ∫ = ln ( )
0 ℎ ℎ0 ℎ0 ℎ ℎ0
𝑡 𝑡
𝑣𝑠 𝑙1 𝑣𝑠 𝑤1
𝜀𝑥 = ∫ 𝑑𝑡 = ln ( ) 𝑒 𝜀𝑦 = ∫ 𝑑𝑡 = ln
0 2ℎ 𝑙0 0 2ℎ 𝑤0
16)
Vinicial = Vfinal → h0 ∙ w0 ∙ l0 = h1 ∙ w1 ∙ l1.
O material que flui para baixo com velocidade vz deve se espalhar por duas direções
laterais da placa, x e y, devido á constância do volume durante a deformação
plástica. Assim, as velocidades nas duas direções reduzidas para metade da
velocidade z:
vsx vsy vs vs vz
vx + vy = + = ∗ (x + y) = ∗ (−z) = 12 − zhvs =
2h 2h 2h 2h 2

vz
= vx + vy
2
17)
A Força de tração é expressa por F= σ* ε. O empescoçamento ocorre quando o
valor da força de tração é máxima, sendo o valor de pico da função. Logo
𝑑𝐹𝑑𝜀=0 . A tensão natural nesse instante é 𝜀=ln(𝐴0𝐴⁄), e por conseguinte, a área
da seção transversal da amostra pode ser determinado por: 𝐴=𝐴0𝑒−𝜀.
Portanto, 𝐹=𝜎𝐴=𝜎𝐴0𝑒−𝜀 . Diferenciando essa equação em relação a deformação:

dF d(σA0e−ε ) dσ de−ϵ
= = A0 ( e−ε + )
dε dε dε dεσ

dσ −ε
= A0 ( e − e−ε 𝜎) = 0

Como Ao não pode ser zero, a outra parte da sua equação sim:
𝑑𝜎 𝑑𝜎 𝑑𝜎
( − 𝜀 − 𝑒 − 𝜀𝜎) = 0 → − 𝜀 = 𝑒 − 𝜀𝜎 → =𝜎
𝑑𝜀𝑒 𝑑𝜀𝑒 𝑑𝜀
Logo, utilizando a equação de Mises, temos:
𝑑𝜎 𝑑(𝐾𝜀𝑛)
=𝜎 → = 𝐾𝜀 → 𝐾𝑛𝜀𝑛 − 1 = 𝐾𝜀 𝑛 → 𝐾𝑛𝜀𝑛𝜀 − 1 = 𝐾𝜀𝑛 → 𝜀 = 𝑛
𝑑𝜀 𝑑𝜀

18) ?
19) ?
20) Método da Energia Uniforme
𝜀𝑎 𝜀𝑏
𝑊 = 𝑉𝑈 = 𝑉 ∫ 𝜎𝑑𝜀 = 𝑉𝜎 ∫ 𝐷𝜀 = 𝑉𝜎(𝜀𝑏 − 𝜀𝑎)
𝜀𝑏 𝜖𝑎

𝐴𝑜
𝑉𝜎(𝜀𝑏 − 𝜀𝑎) = 𝐴𝑜 ∗ 𝑙 ∗ 𝜎 ∗ ln ( ) = 𝐹𝑑ℎ ∗ 𝐿
𝐴1
𝐴𝑜 𝐴𝑜
𝐹𝑑ℎ = 𝜋 ∗ 𝑏 ∗ ℎ ∗ 𝜎 ∗ ln ( ) = 𝐴𝑜 ∗ 𝑙 ∗ ln ( )
𝐴1 𝐴1

Método dos blocos


𝑑𝜀̅ 1 𝑑𝜀̅ 1
𝜀1 = ∗ [𝜎1 − ∗ (𝜎2 + 𝜎3)] ; 𝜀2 = ∗ [𝜎2 − ∗ (𝜎1 + 𝜎3)] 𝑒 𝜀3
𝜎
̅ 2 𝜎
̅ 2
𝑑𝜀̅ 1
= ∗ [𝜎3 − ∗ (𝜎1 + 𝜎2)]
𝜎
̅ 2
σ1 + σ3
σ2 =
2
𝜎̅ = 1/√2 ∗ √[(𝜎3 − 𝜎2)^2 + (𝜎2 − 𝜎1)^2 + (𝜎1 − 𝜎3)^2 ]

𝜎1 + 𝜎3 2 𝜎1 + 𝜎3
𝜎̅ = 1√2 ∗ √[(𝜎3 − ) +( − 𝜎1) 2 + (𝜎1 − 𝜎3)2 ]
2 2
√3 2
̅= 1√2 ∗ √[3/2 ∗ (𝜎3 − 𝜎1)^2 ] = ± 2
∗ (𝜎3 − 𝜎1) ∴ 𝜎1 − 𝜎3 = 𝜎𝑧 − 𝜎𝑥 = ∗𝜎
√3
𝑍𝐹𝑥 = 𝜎𝑥ℎ ∙ 1 − (𝜎𝑥 + 𝑑𝜎𝑥)ℎ ∙ 1 − 2 𝜏 𝑑𝑥 ∙ 1 = 0
2𝜏
𝜎𝑥 = − ∗ 𝑥 + 𝐶

2𝜏 𝑙 𝜏 2𝜏 𝜏𝑙
0 = − ∗ ( ) + 𝐶 → 𝐶 = ∗ 𝑙 → 𝜎𝑥 = − ∗ 𝑥 +
ℎ 2 ℎ ℎ ℎ
2 2𝜏 𝜏𝑙 2 2𝜏 𝑙 2
𝜎𝑧 = 𝜎𝑥 + ∗ 𝜎̅ = − ∗ 𝑥 + + ∗ 𝜎̅ = ∗ ( − 𝑥) + ∗𝜎
√3 ℎ ℎ √3 ℎ 2 √3
2𝑚𝜎̅ 𝑙 2 𝑚𝜎̅
𝜎𝑧 = ∗ ( − 𝑥) + ∗ 𝜎̅; 𝜏 =
√3ℎ 2 √3 √3
2mσ
̅ l 2√3
σz = − ∗ ( − x) − .
√3h 2 σ
̅

̅ 2σ
̅
pmax = ∗ (ml2h ∓ 1)e pmain =
√3 √3
𝑑𝐹 = −𝜎𝑧(𝑥) ∙ 𝑑𝑥 ∙ 1
1 1
2 2
̅
2𝑚𝜎 2 ̅
2𝜎 𝑚𝑙2
𝐹 = 2 ∫ −𝜎𝑧(𝑥)𝑑𝑥 = 2 ∫ [ ∗ (𝑙2 − 𝑥) + ̅ ] 𝑥𝑑𝑥 =
∗𝜎 ∗( + 𝑙)
√3ℎ √3 √3 4ℎ
0 0
Método do limite superior
𝑊𝑡 = 𝐹 ∗ 𝑣𝑠 = 𝑊𝑑 + 𝑊𝑠 + 𝑊𝑓

= ∫ 𝜎 ∗ 𝜀 ∗ 𝑑𝑣 + ∫ 𝐾 ∗ ∆𝑣 ∗ 𝑑𝑎 + ∫ 𝜏𝑖 ∗ 𝑣𝑖 ∗ 𝑑𝑎
𝑉 𝐴 𝐴
𝑑𝐹 ∗ 𝑠
𝑑𝑊𝑓 = = 𝜏𝑖 ∗ 𝑣𝑖 ∗ 𝑑𝐴
𝑑𝑇
𝑉𝑛𝑎 = 𝑉𝑛𝑏
𝑉𝑡𝑏 = 𝑉𝑡𝑎 + ∆𝑉
𝑑𝑊 𝑉
𝑊= = 𝑑𝑈 ∗
𝑑𝑇 𝑑𝑡
= 𝑉 ∗ (𝜎𝑥 ∗ 𝜀𝑥 + 𝜎𝑦 ∗ 𝜖𝑦 + 𝜎𝑧 ∗ 𝜖𝑧 + 2 ∗ 𝜏𝑥𝑦 ∗ 𝜖𝑦𝑧 + 2 ∗ 𝜏𝑧𝑥 ∗ 𝜀𝑧𝑥
𝑊 = 𝑊𝑠 = 𝑉 ∗ 𝜏𝑥𝑦 ∗ 2𝜖𝑥𝑦
𝛿
𝑊𝑠 𝐴 = ∫ 𝑑 ∗ 𝑊𝑠 = ∫ 2 ∗ 𝜏𝑥𝑦 ∗ 𝑒𝑥𝑦 ∗ 𝑑𝑉 = 𝐾 ∗ ∫ 2𝜀𝑥𝑦 ∗ 𝑑𝑦 ∗ 𝑙𝑎𝑏 = 𝐾𝑙𝑎𝑏
𝑉 0 0
𝛿 𝛿
𝑑𝑣𝑥
∫ 𝑌𝑥𝑦 ∗ 𝑑𝑦 = 𝐾𝐿𝑎𝑏 ∗ ∫ ∗ 𝑑𝑦 = 𝐾𝐿𝑎𝑏 ∗ ∆𝑣
0 0 𝑑𝑣𝑦

𝑊𝑠 = ∫ 𝐾 ∗ ∆𝑣 ∗ 𝑙𝑎𝑏 = ∫ 𝑘 ∗ ∆𝑣 ∗ 𝑑𝐴
𝐴 𝐴
21) Método da Energia Uniforme
𝜀𝑎 𝜀𝑏
𝑊 = 𝑉𝑈 = 𝑉 ∫ 𝜎𝑑𝜀 = 𝑉𝜎 ∫ 𝐷𝜀 = 𝑉𝜎(𝜀𝑏 − 𝜀𝑎)
𝜀𝑏 𝜖𝑎
𝐴𝑜
𝑉𝜎(𝜀𝑏 − 𝜀𝑎) = 𝐴𝑜 ∗ 𝑙 ∗ 𝜎 ∗ ln ( ) = 𝐹𝑑ℎ ∗ 𝐿
𝐴1
𝐴𝑜 𝐴𝑜
𝐹𝑑ℎ = 𝜋 ∗ 𝑟𝑜2 ∗ 𝜎 ∗ ln ( ) = 𝐴𝑜 ∗ 𝑙 ∗ ln ( )
𝐴1 𝐴1
Método dos Blocos:
A compressão axissimétrica pode ser mais fácil de analisar considerando o
processo em um sistema de coordenadas cilíndricas. As velocidades na direção
radial e na direção axial, 𝑣𝑟 e 𝑣𝑧, podem ser expressas como:
𝑣𝑠 𝑟 𝑣𝑠
𝑣𝑟 = ; 𝑣𝑧 = −
2ℎ 𝑧ℎ

O terceiro componente de velocidade é aquele na direção tangencial. Como não há


fluxo de material nesta direção, essa velocidade deve ser zero, assim: 𝑣𝜃=0. Os
componentes da taxa de deformação normal na direção radial e axial são
determinados facilmente, diferenciando os componentes de velocidade:

𝜕𝑣𝑟 𝑑 𝑣𝑠 𝜕𝑣𝑧 𝑑 𝑣𝑠𝑧 𝑣𝑠


𝜀𝑥̇ = = 𝑣 𝑟 = ; 𝜀𝑧̇ = = ∗ (− ) = − ℎ
𝜕𝑟 𝑑𝑟 ( ) 2ℎ𝑠 𝜕𝑧 𝑑𝑧 ℎ
2ℎ
A taxa de deformação na direção tangencial pode ser determinada considerando
a expansão da camada de superfície periférica de um cilindro sendo comprimida
na direção axial. O raio 𝑟 do cilindro aumentará uma quantidade infinitesimal
durante a compressão. Daí a superfície periférica do cilindro será submetida à
tensão circunferencial:
2𝜋(𝑟 + 𝑑𝑟) − 2𝜋𝑟 𝑑𝑟
𝜀𝜃 = =
2𝜋𝑟 𝑟
E a taxa de deformação correspondente é:
∂εθ 1 dr vr
εθ̇ = = ∗ ∗=
∂t r dt r
A constância do volume (𝜀𝑟̇+𝜀𝑧̇+𝜀𝜃̇=0) produz a seguinte expressão alternativa
para a taxa de deformação tangencial:
𝑣𝑠
𝜀𝜃̇ =
2ℎ
Supondo que as tensões principais atuam nas 𝑟,𝑧 e 𝜃, de modo queque 𝜎𝜃=𝜎3,
𝜎𝑟=𝜎2 e 𝜎𝑧=𝜎1. As taxas de deformação nas duas direções 𝑟 e 𝜃 devem ser
iguais: 𝜀𝜃̇=𝜀𝑟̇. Pela regra de fluxo Levy-Mises:

𝑑𝜀̅ 1 𝑑𝜀̅ 1
𝜀𝑟 = ̅
𝜎
[𝜎𝑟 − 2 ∗ (𝜎𝑧 + 𝜎𝜃)] = 𝜎̅ ∗ [𝜎2 − 2 ∗ (𝜎1 + 𝜎3)] = 𝜀𝜃

𝑑𝜀̅ 1 𝑑𝜀̅ 1
𝜀𝜃 = ∗ [𝜎𝜃 − ∗ (𝜎𝑟 + 𝜎𝑧)] = ∗ [𝜎3 − ∗ (𝜎2 + 𝜎1)]
𝜎
̅ 2 𝜎
̅ 2
1 1
𝜎𝑟 − ∗ (𝜎𝑧 + 𝜎𝜃) = 𝜎𝜃 − ∗ (𝜎𝑟 + 𝜎𝑧) → 𝜎𝑟 = 𝜎𝜃
2 2
Esta relação, introduzida no critério de fluxo von Mises, produz o seguinte
resultado:
1
̅𝜎 = 2 ∗ √[(𝜎1 − 𝜎2)^2 + (𝜎2 − 𝜎3)^2 + (𝜎3 − 𝜎1)^2 ]

1
𝜎
̅= ∗ √[(𝜎𝑧 − 𝜎𝑟)^2 + (𝜎𝑟 − 𝜎𝜃)^2 + (𝜎𝜃 − 𝜎𝑧)^2 ]
√2
1 1
𝜎̅= ∗ √[(𝜎𝑧 − 𝜎𝑟)2 + (𝜎𝜃 − 𝜎𝜃)2 + (𝜎𝜃 − 𝜎𝑧)2] = ∗ √[(𝜎𝑧 − 𝜎𝑟)2 + (𝜎𝜃 − 𝜎𝑧)2]
√2 √2
𝜎 = 𝜎𝑧 − 𝜎𝑟 = 𝜎1 − 𝜎2
O balanço de força produz o resultado:
𝑑𝜃
∑ 𝐹𝑟 = 𝜎𝑟𝑟ℎ𝑑𝜃 − (𝜎𝑟 + 𝑑𝜎𝑟)(𝑟 + 𝑑𝑟)𝑑𝜃 + 2𝜎𝜃ℎ𝑑𝑟 ∙ 𝑠𝑒𝑛( ) − 2𝜏𝑟𝑑𝑟𝑑𝜃 = 0
2
Se o ângulo 𝑑𝜃 da fatia for pequeno, a aproximação 𝑠𝑒𝑛(𝑑𝜃/2)≈𝑑𝜃/2 é válida. E
o produto de dois incrementos pode ser aproximado de zero, assim 𝑑𝑟𝑑𝜃=0.
Então:
𝑑𝜎𝑟 2𝜏
−𝜎𝑟 − ∗ 𝑟 + 𝜎𝜃 − ∗ 𝑟 = 0
𝑑𝑟 ℎ
Como 𝜎𝑟=𝜎𝜃:
𝑑𝜎𝑟
−𝜎𝑟 − ∗ 𝑟 + 𝜎𝑟 − 2𝜏ℎ𝑟 = 0
𝑑𝑟
2𝜏
𝑑𝜎𝑟𝑑𝑟 = −

2𝜏
𝑑𝜎𝑟 = − ∗ 𝑑𝑟

2𝜏
𝜎𝑟 = ∫ − ∗ 𝑑𝑟

2𝜏
𝜎𝑥 = − ∗ 𝑟 + 𝐶

A constante C é determinada considerando-se condições de contorno: 𝜎𝑟𝑟=𝑅=0.
Logo:
2𝜏
𝐶= ∗𝑅

2𝜏 2𝜏 2𝜏
𝜎𝑟 = − ∗𝑟+ ∗𝑅 = ∗ (𝑅 − 𝑟)
ℎ ℎ ℎ
Juntando as duas equações, temos:
2𝜏
𝜎𝑧 = 𝜎̅ + 𝜎𝑟 = 𝜎̅ + ∗ (𝑅 − 𝑟)

Essa tensão é igual à pressão de contato contra o “prato” de compressão. Se
alguém define a tensão de tração como positivo, é preciso mudar o sinal, porque
na compressão do cilindro, há pressão de compressão na direção axial do
cilindro:

−p = σz = −σ̅ + ∗ (r − R)
h
Portanto, um aumento linear na pressão de contato da extremidade para o centro
da amostra também é previsto na compressão do cilindro, como no plano de
tensões. A força necessária pode ser determinada integrando a pressão de
contato sobre a face final do cilindro:
𝑅 𝑅
2𝜏
𝐹 = ∫ 2𝜋𝑝𝑟𝑑𝑟𝑅0 = ∫ [𝜎̅ + ∗ (𝑅 − 𝑟)]2𝜋𝑟𝑑𝑟𝑅0
0 0 ℎ
1 2𝜏 1 𝑅3
= 2𝜋[ ∗ ̅̅̅̅
𝜎 ∗ 𝑅2 + ∗ ( ∗ 𝑅2 − )]
2 ℎ 2 3
2𝑚𝑅
𝐹 = 𝜋 ̅̅̅̅
∗ 𝜎 ∗ 𝑅2( + 1)
3√3ℎ
Método do Limite Superior:
Quando o método do limite superior é aplicado, a seguinte fórmula, é
comumente usada para calcular o consumo de energia em um processo particular
de conformação de metal:

WṪ = F. vs = WḊ + WṠ + WḞ = ∫ σε̇dVV + ∫ k|Δv|AdA + ∫ τividA


𝑉 𝐴 𝐴

Os diferentes componentes da força são determinados da seguinte forma:


vD
̅ε̅̇dVV = πR2 hσ
WḊ = ∫ σ ̅ = πR2 σvD
𝑣 h

Como não há descontinuidade de velocidade: 𝑊𝑆̇=0.


𝑅
𝑚𝜎̅ 𝐴𝑣𝑠𝑟 2𝑚𝜎̅𝑣𝑠2𝜋
𝑊 𝐹̇ = 2 ∫ 𝜏𝑖𝑣𝑖𝑑𝐴𝐴 = 2 ∫ ∗ ∗ 2𝜋𝑟𝑑𝑟 = ∗ ∫ 𝑟2𝑅0𝑑𝑟
𝐴 𝐴 √3 2ℎ 2√3ℎ 0
2𝑚𝜎̅𝑣𝑠𝜋
= ∗ 𝑅3
3√3ℎ
Somando as três partes, resulta em:
2mσ
̅vsπ
WṪ = WḊ + WṠ + WḞ = πR2σ
̅vD + ∗ R^3
3√3h
Como 𝐹=𝑊𝑇̇/𝑣𝑠, temos:
WṪ 2mR
F= = πR2 σ(1 + )
vs 3√3h

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