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8) Von Mises propôs seu critério devido a sua simplicidade matemática. Depois
Hencky mostrou que aplicar o critério de Von Mises seria equivalente a admitir
que o escoamento ocorre quando a energia de distorção atinge um valor crítico.
A energia de distorção é a parcela da energia total de deformação por unidade de
volume que é envolvida na variação da forma que ocorre como oposição a uma
variação do volume. Outra interpretação física dada para o critério de
escoamento de Von Mises é que ele representa o valor crítico da tensão
octaédrica cisalhante. Esta é a tensão de cisalhamento nos planos octaédricos, os
quais formam ângulos iguais com os eixos principais. Uma outra interpretação
do critério é que ele representa a média quadrática da tensão cisalhante média
para todas as orientações do sólido.
1 1
σ3 − ∗ (σ1 + σ2) = 0 → σ3 = ∗ (σ1 + σ2)
2 2
Aplicando von Mises:
1
σesc = ∗ √[(𝜎1 − 𝜎2)^2 + (𝜎1 − 𝜎3)^2 + (𝜎2 − 𝜎3)^2 ]
√2
2σesc2 = (σ1 − σ2)2 + (σ1 − σ3)2 + (σ2 − σ3)2
2 2
1 1
2σesc = (σ1 − σ2) + (σ1 − ∗ (σ1 + σ2)) + (σ2 − ∗ (σ1 + σ2))
2 2
2 2
2
1 1 1 1
2σesc2 = (σ1 − σ2)2 + (σ1 − ∗ σ1 − ∗ σ2) + (σ2 − ∗ σ1 − ∗ σ2)
2 2 2 2
Manipulando:
σ2 = 1,15σesc + σ1
13) A deformação plana de compressão é conhecida por não ter deformação na
direção z, logo ez=e2=0. As outras duas deformações principais podem ser
definidas como ex=e3=-ey=-e1. Quando conhecidas, podem ser determinadas
por Levy- Von mises:
𝑑𝑒𝑒𝑓 𝜎3 + 𝜎1
𝑑𝑒2 = ∗ (𝜎2 − )=0
𝜎𝑒𝑓 2
𝜎3 + 𝜎1
𝜎2 − =0
2
𝜎3 + 𝜎1 𝜎1
𝜎2 = =
2 2
Sabendo que σ3=0, é possível determinar a tensão efetiva:
(𝜎𝑥 − 𝜎1 )2 + (𝜎𝑦 + 𝜎𝑧 )2 + (𝜎𝑧 + 𝜎𝑥 )2 + 6 ∗ (𝜏𝑥𝑦 2 + 𝜏𝑦𝑧 2 + 𝜏𝑥𝑧 2 )2
𝜎𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 =
2
Como a tensão e cisalhamento em x , xy, yz e xz são iguais a 0, tendo com
tensão em y igual a tensão 1, temos:
2
√3
𝜎𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 = ∗ 𝜎𝑦 = 0,87 ∗ 𝜎𝑦
2
A partir de e2 = 0, temos que, para deformação efetiva:
2
𝜖𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 = √ ∗ (𝜀 2 𝑥 + 𝜀 2 𝑦 + 𝜀 2 𝑧 + 2 ∗ (𝜀𝑥𝑦 + 𝜀𝑦𝑧 + 𝜀𝑧𝑥 ))
3
Sabendo que a deformação em z, xy, yz e zx são iguais a 0, temos:
2 2
𝜀𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 = √ ∗ (𝜀𝑥 2 + 𝜀𝑦 2 ) = ∗ 𝜀𝑦 = 1,155 ∗ 𝑒𝑢
3 √3
14) ?
vz
= vx + vy
2
17)
A Força de tração é expressa por F= σ* ε. O empescoçamento ocorre quando o
valor da força de tração é máxima, sendo o valor de pico da função. Logo
𝑑𝐹𝑑𝜀=0 . A tensão natural nesse instante é 𝜀=ln(𝐴0𝐴⁄), e por conseguinte, a área
da seção transversal da amostra pode ser determinado por: 𝐴=𝐴0𝑒−𝜀.
Portanto, 𝐹=𝜎𝐴=𝜎𝐴0𝑒−𝜀 . Diferenciando essa equação em relação a deformação:
dF d(σA0e−ε ) dσ de−ϵ
= = A0 ( e−ε + )
dε dε dε dεσ
dσ −ε
= A0 ( e − e−ε 𝜎) = 0
dε
Como Ao não pode ser zero, a outra parte da sua equação sim:
𝑑𝜎 𝑑𝜎 𝑑𝜎
( − 𝜀 − 𝑒 − 𝜀𝜎) = 0 → − 𝜀 = 𝑒 − 𝜀𝜎 → =𝜎
𝑑𝜀𝑒 𝑑𝜀𝑒 𝑑𝜀
Logo, utilizando a equação de Mises, temos:
𝑑𝜎 𝑑(𝐾𝜀𝑛)
=𝜎 → = 𝐾𝜀 → 𝐾𝑛𝜀𝑛 − 1 = 𝐾𝜀 𝑛 → 𝐾𝑛𝜀𝑛𝜀 − 1 = 𝐾𝜀𝑛 → 𝜀 = 𝑛
𝑑𝜀 𝑑𝜀
18) ?
19) ?
20) Método da Energia Uniforme
𝜀𝑎 𝜀𝑏
𝑊 = 𝑉𝑈 = 𝑉 ∫ 𝜎𝑑𝜀 = 𝑉𝜎 ∫ 𝐷𝜀 = 𝑉𝜎(𝜀𝑏 − 𝜀𝑎)
𝜀𝑏 𝜖𝑎
𝐴𝑜
𝑉𝜎(𝜀𝑏 − 𝜀𝑎) = 𝐴𝑜 ∗ 𝑙 ∗ 𝜎 ∗ ln ( ) = 𝐹𝑑ℎ ∗ 𝐿
𝐴1
𝐴𝑜 𝐴𝑜
𝐹𝑑ℎ = 𝜋 ∗ 𝑏 ∗ ℎ ∗ 𝜎 ∗ ln ( ) = 𝐴𝑜 ∗ 𝑙 ∗ ln ( )
𝐴1 𝐴1
𝜎1 + 𝜎3 2 𝜎1 + 𝜎3
𝜎̅ = 1√2 ∗ √[(𝜎3 − ) +( − 𝜎1) 2 + (𝜎1 − 𝜎3)2 ]
2 2
√3 2
̅= 1√2 ∗ √[3/2 ∗ (𝜎3 − 𝜎1)^2 ] = ± 2
∗ (𝜎3 − 𝜎1) ∴ 𝜎1 − 𝜎3 = 𝜎𝑧 − 𝜎𝑥 = ∗𝜎
√3
𝑍𝐹𝑥 = 𝜎𝑥ℎ ∙ 1 − (𝜎𝑥 + 𝑑𝜎𝑥)ℎ ∙ 1 − 2 𝜏 𝑑𝑥 ∙ 1 = 0
2𝜏
𝜎𝑥 = − ∗ 𝑥 + 𝐶
ℎ
2𝜏 𝑙 𝜏 2𝜏 𝜏𝑙
0 = − ∗ ( ) + 𝐶 → 𝐶 = ∗ 𝑙 → 𝜎𝑥 = − ∗ 𝑥 +
ℎ 2 ℎ ℎ ℎ
2 2𝜏 𝜏𝑙 2 2𝜏 𝑙 2
𝜎𝑧 = 𝜎𝑥 + ∗ 𝜎̅ = − ∗ 𝑥 + + ∗ 𝜎̅ = ∗ ( − 𝑥) + ∗𝜎
√3 ℎ ℎ √3 ℎ 2 √3
2𝑚𝜎̅ 𝑙 2 𝑚𝜎̅
𝜎𝑧 = ∗ ( − 𝑥) + ∗ 𝜎̅; 𝜏 =
√3ℎ 2 √3 √3
2mσ
̅ l 2√3
σz = − ∗ ( − x) − .
√3h 2 σ
̅
2σ
̅ 2σ
̅
pmax = ∗ (ml2h ∓ 1)e pmain =
√3 √3
𝑑𝐹 = −𝜎𝑧(𝑥) ∙ 𝑑𝑥 ∙ 1
1 1
2 2
̅
2𝑚𝜎 2 ̅
2𝜎 𝑚𝑙2
𝐹 = 2 ∫ −𝜎𝑧(𝑥)𝑑𝑥 = 2 ∫ [ ∗ (𝑙2 − 𝑥) + ̅ ] 𝑥𝑑𝑥 =
∗𝜎 ∗( + 𝑙)
√3ℎ √3 √3 4ℎ
0 0
Método do limite superior
𝑊𝑡 = 𝐹 ∗ 𝑣𝑠 = 𝑊𝑑 + 𝑊𝑠 + 𝑊𝑓
= ∫ 𝜎 ∗ 𝜀 ∗ 𝑑𝑣 + ∫ 𝐾 ∗ ∆𝑣 ∗ 𝑑𝑎 + ∫ 𝜏𝑖 ∗ 𝑣𝑖 ∗ 𝑑𝑎
𝑉 𝐴 𝐴
𝑑𝐹 ∗ 𝑠
𝑑𝑊𝑓 = = 𝜏𝑖 ∗ 𝑣𝑖 ∗ 𝑑𝐴
𝑑𝑇
𝑉𝑛𝑎 = 𝑉𝑛𝑏
𝑉𝑡𝑏 = 𝑉𝑡𝑎 + ∆𝑉
𝑑𝑊 𝑉
𝑊= = 𝑑𝑈 ∗
𝑑𝑇 𝑑𝑡
= 𝑉 ∗ (𝜎𝑥 ∗ 𝜀𝑥 + 𝜎𝑦 ∗ 𝜖𝑦 + 𝜎𝑧 ∗ 𝜖𝑧 + 2 ∗ 𝜏𝑥𝑦 ∗ 𝜖𝑦𝑧 + 2 ∗ 𝜏𝑧𝑥 ∗ 𝜀𝑧𝑥
𝑊 = 𝑊𝑠 = 𝑉 ∗ 𝜏𝑥𝑦 ∗ 2𝜖𝑥𝑦
𝛿
𝑊𝑠 𝐴 = ∫ 𝑑 ∗ 𝑊𝑠 = ∫ 2 ∗ 𝜏𝑥𝑦 ∗ 𝑒𝑥𝑦 ∗ 𝑑𝑉 = 𝐾 ∗ ∫ 2𝜀𝑥𝑦 ∗ 𝑑𝑦 ∗ 𝑙𝑎𝑏 = 𝐾𝑙𝑎𝑏
𝑉 0 0
𝛿 𝛿
𝑑𝑣𝑥
∫ 𝑌𝑥𝑦 ∗ 𝑑𝑦 = 𝐾𝐿𝑎𝑏 ∗ ∫ ∗ 𝑑𝑦 = 𝐾𝐿𝑎𝑏 ∗ ∆𝑣
0 0 𝑑𝑣𝑦
𝑊𝑠 = ∫ 𝐾 ∗ ∆𝑣 ∗ 𝑙𝑎𝑏 = ∫ 𝑘 ∗ ∆𝑣 ∗ 𝑑𝐴
𝐴 𝐴
21) Método da Energia Uniforme
𝜀𝑎 𝜀𝑏
𝑊 = 𝑉𝑈 = 𝑉 ∫ 𝜎𝑑𝜀 = 𝑉𝜎 ∫ 𝐷𝜀 = 𝑉𝜎(𝜀𝑏 − 𝜀𝑎)
𝜀𝑏 𝜖𝑎
𝐴𝑜
𝑉𝜎(𝜀𝑏 − 𝜀𝑎) = 𝐴𝑜 ∗ 𝑙 ∗ 𝜎 ∗ ln ( ) = 𝐹𝑑ℎ ∗ 𝐿
𝐴1
𝐴𝑜 𝐴𝑜
𝐹𝑑ℎ = 𝜋 ∗ 𝑟𝑜2 ∗ 𝜎 ∗ ln ( ) = 𝐴𝑜 ∗ 𝑙 ∗ ln ( )
𝐴1 𝐴1
Método dos Blocos:
A compressão axissimétrica pode ser mais fácil de analisar considerando o
processo em um sistema de coordenadas cilíndricas. As velocidades na direção
radial e na direção axial, 𝑣𝑟 e 𝑣𝑧, podem ser expressas como:
𝑣𝑠 𝑟 𝑣𝑠
𝑣𝑟 = ; 𝑣𝑧 = −
2ℎ 𝑧ℎ
𝑑𝜀̅ 1 𝑑𝜀̅ 1
𝜀𝑟 = ̅
𝜎
[𝜎𝑟 − 2 ∗ (𝜎𝑧 + 𝜎𝜃)] = 𝜎̅ ∗ [𝜎2 − 2 ∗ (𝜎1 + 𝜎3)] = 𝜀𝜃
∗
𝑑𝜀̅ 1 𝑑𝜀̅ 1
𝜀𝜃 = ∗ [𝜎𝜃 − ∗ (𝜎𝑟 + 𝜎𝑧)] = ∗ [𝜎3 − ∗ (𝜎2 + 𝜎1)]
𝜎
̅ 2 𝜎
̅ 2
1 1
𝜎𝑟 − ∗ (𝜎𝑧 + 𝜎𝜃) = 𝜎𝜃 − ∗ (𝜎𝑟 + 𝜎𝑧) → 𝜎𝑟 = 𝜎𝜃
2 2
Esta relação, introduzida no critério de fluxo von Mises, produz o seguinte
resultado:
1
̅𝜎 = 2 ∗ √[(𝜎1 − 𝜎2)^2 + (𝜎2 − 𝜎3)^2 + (𝜎3 − 𝜎1)^2 ]
√
1
𝜎
̅= ∗ √[(𝜎𝑧 − 𝜎𝑟)^2 + (𝜎𝑟 − 𝜎𝜃)^2 + (𝜎𝜃 − 𝜎𝑧)^2 ]
√2
1 1
𝜎̅= ∗ √[(𝜎𝑧 − 𝜎𝑟)2 + (𝜎𝜃 − 𝜎𝜃)2 + (𝜎𝜃 − 𝜎𝑧)2] = ∗ √[(𝜎𝑧 − 𝜎𝑟)2 + (𝜎𝜃 − 𝜎𝑧)2]
√2 √2
𝜎 = 𝜎𝑧 − 𝜎𝑟 = 𝜎1 − 𝜎2
O balanço de força produz o resultado:
𝑑𝜃
∑ 𝐹𝑟 = 𝜎𝑟𝑟ℎ𝑑𝜃 − (𝜎𝑟 + 𝑑𝜎𝑟)(𝑟 + 𝑑𝑟)𝑑𝜃 + 2𝜎𝜃ℎ𝑑𝑟 ∙ 𝑠𝑒𝑛( ) − 2𝜏𝑟𝑑𝑟𝑑𝜃 = 0
2
Se o ângulo 𝑑𝜃 da fatia for pequeno, a aproximação 𝑠𝑒𝑛(𝑑𝜃/2)≈𝑑𝜃/2 é válida. E
o produto de dois incrementos pode ser aproximado de zero, assim 𝑑𝑟𝑑𝜃=0.
Então:
𝑑𝜎𝑟 2𝜏
−𝜎𝑟 − ∗ 𝑟 + 𝜎𝜃 − ∗ 𝑟 = 0
𝑑𝑟 ℎ
Como 𝜎𝑟=𝜎𝜃:
𝑑𝜎𝑟
−𝜎𝑟 − ∗ 𝑟 + 𝜎𝑟 − 2𝜏ℎ𝑟 = 0
𝑑𝑟
2𝜏
𝑑𝜎𝑟𝑑𝑟 = −
ℎ
2𝜏
𝑑𝜎𝑟 = − ∗ 𝑑𝑟
ℎ
2𝜏
𝜎𝑟 = ∫ − ∗ 𝑑𝑟
ℎ
2𝜏
𝜎𝑥 = − ∗ 𝑟 + 𝐶
ℎ
A constante C é determinada considerando-se condições de contorno: 𝜎𝑟𝑟=𝑅=0.
Logo:
2𝜏
𝐶= ∗𝑅
ℎ
2𝜏 2𝜏 2𝜏
𝜎𝑟 = − ∗𝑟+ ∗𝑅 = ∗ (𝑅 − 𝑟)
ℎ ℎ ℎ
Juntando as duas equações, temos:
2𝜏
𝜎𝑧 = 𝜎̅ + 𝜎𝑟 = 𝜎̅ + ∗ (𝑅 − 𝑟)
ℎ
Essa tensão é igual à pressão de contato contra o “prato” de compressão. Se
alguém define a tensão de tração como positivo, é preciso mudar o sinal, porque
na compressão do cilindro, há pressão de compressão na direção axial do
cilindro:
2τ
−p = σz = −σ̅ + ∗ (r − R)
h
Portanto, um aumento linear na pressão de contato da extremidade para o centro
da amostra também é previsto na compressão do cilindro, como no plano de
tensões. A força necessária pode ser determinada integrando a pressão de
contato sobre a face final do cilindro:
𝑅 𝑅
2𝜏
𝐹 = ∫ 2𝜋𝑝𝑟𝑑𝑟𝑅0 = ∫ [𝜎̅ + ∗ (𝑅 − 𝑟)]2𝜋𝑟𝑑𝑟𝑅0
0 0 ℎ
1 2𝜏 1 𝑅3
= 2𝜋[ ∗ ̅̅̅̅
𝜎 ∗ 𝑅2 + ∗ ( ∗ 𝑅2 − )]
2 ℎ 2 3
2𝑚𝑅
𝐹 = 𝜋 ̅̅̅̅
∗ 𝜎 ∗ 𝑅2( + 1)
3√3ℎ
Método do Limite Superior:
Quando o método do limite superior é aplicado, a seguinte fórmula, é
comumente usada para calcular o consumo de energia em um processo particular
de conformação de metal: