No ambito da constituição federal de 1988. o artigo 5 diferes sobre os
direitos e deveres individuais e coletivos. dispondo da seguinte foma:
Todos são iguais perante a lei, sem distinçao de qualquer natureza,
garantindo- se aos brasileiros e estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito a vida.
Desta forma é possivel dizer que a constituição ela não permite a
aplicação da pena de morte no brasil, não podendo portanto ser imposta. Porém, apesar de abolida a aplicação da pena de morte tem exceções. Onde sua aplicação pode sem impostas em tempos de guerra.
O inciso 47 do artigo quinto da Constituição, diz que "não haverá penas
de morte, salvo em caso de guerra declarada".
Os crimes que podem levar a essa punição estão descritos no Código
Penal Militar, de 1969. Ele prevê ainda que a pena deve ser executada por fuzilamento
é importante destacar que o princípio da humanidade pode ser
observado em diversos momentos, principalmente no art. 5º. O inciso III deste artigo, por exemplo, ao dispor que "ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante", está claramente a par do respeito devido à pessoa humana. O inciso XLIX, por sua vez, estabelece que "é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral". Já o assegura às presidiárias "condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação". Enfim, percebe-se uma postura humanitária, adotada constitucionalmente em relação às pessoas que se encontram condenadas
Porém, uma das maiores expressões do princípio da dignidade da
pessoa humana corresponde às vedações impostas pela CF/88 quanto a cinco espécies de penas. Segundo o inciso XLVII do já citado art. 5º, são proibidas as penas: (a) de morte; (b) de caráter perpétuo; (c) de trabalhos forçados; (d) de banimento; e (e) cruéis.
com isso, quando nos posicionamos diante da pena de morte, devemos
ter como referência a defesa de uma sociedade justa e que assegura pleno gozo do exercicio da cidadania.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, constituida pela
Assembleia Geral das Nações Unidas em Dezembro de 1948, em resposta ao terror e brutalidade de alguns governos, reconhece o direito de cada pessoa à vida, afirmando ainda que ninguém deverá ser sujeitado a tortura ou a tratamento ou castigo cruel, desumano e degradante. A pena de morte viola estes direitos. A adopção de outros tratados regionais e internacionais tem apoiado a abolição da pena de morte.
Resa que; ART. 1todos os seres humanos nascem livres e iguais em
dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espirito de fraternidade. Art1. Além disso dispõe em seu art5 que nimguém será submetido a tortura nem a tratamentos crueis, desumanos ou degradantes.
O segundo protocolo facultativo para o tratado internacional de direitos
civis e políticos, que tem como objectivo a abolição da pena de morte e que foi adoptado pela assembleia geral da onu em 1989, defende a total abolição da pena de morte permitindo mantê-la em tempo de guerra, desde que no momento da ratificação do protocolo se faça uma reserva nesse sentido.
O sexto protocolo da convenção europeia sobre direitos humanos,
adoptado pelo conselho da europa em 1982, prevê a abolição da pena de morte em tempo de paz, podendo os estados mantê-la para crimes em tempo de guerra ou em caso de guerra iminente.
O artigo 1º deste protocolo, em vigor desde 1 de março de 1985,
prescreve: "a pena de morte é abolida. Ninguém pode ser condenado a tal pena ou executado"
E o artigo 2º: "um estado pode prever na sua legislação a pena de
morte para actos praticados em tempo de guerra ou de perigo iminente de guerra; tal pena não será aplicada senão nos casos previstos por esta legislação e de acordo com as suas disposições. Este estado comunicará ao secretário-geral do conselho da europa as disposições correspondentes da legislação em causa".
O protocolo da convenção americana sobre direitos humanos para a
abolição da pena de morte, adoptado pela assembleia geral da organização dos estados americanos em 1990, pretende a total abolição da pena de morte, permitindo aos estados mantê-la em tempo de guerra desde que façam essa reserva ao ratificar ou aceitar o protocolo. REFERENCIAS