ICA 100-22 - SERVIÇO DE GERENCIAMENTO DE FLUXO DE TRÁFEGO AÉREO - 2010
(condensação)
1.4.5 CAPACIDADE DO SISTEMA DE PISTAS Número de operações de pouso e
decolagem que uma posição de controle de aeródromo atende em um determinado período de tempo, levando-se em conta a configuração do sistema de pistas, a separação na final, os tempos de ocupação de pista, a direção do vento e a categoria das aeronaves. O resultado final é obtido a partir de uma média das diferentes condições de operação. NOTA: Essa capacidade é calculada pelo CGNA para variadas condições meteorológicas de teto e visibilidade. 1.4.6 CAPACIDADE AEROPORTUÁRIA Número de operações suportadas em um determinado aeródromo, em um dado período de tempo, levando-se em conta a infraestrutura instalada. Representa a capacidade em prover serviços adequados às aeronaves que estão operando, em condições normais, no aeródromo. 1.4.9 COMUNIDADE ATM É o conjunto de Organizações, Agências ou Entidades que podem participar, colaborar e cooperar no planejamento, desenvolvimento, uso, regulamentação, operação e manutenção do sistema ATM. 1.4.14 GERENCIAMENTO DE FLUXO DE TRÁFEGO AÉREO Serviço estabelecido com o objetivo de contribuir para um fluxo de tráfego aéreo seguro, ordenado e eficiente, assegurando que a capacidade do ATC seja utilizada na sua máxima extensão possível e que o volume de tráfego seja compatível com as capacidades declaradas pela autoridade competente. 1.4.24 MEDIDAS ATFM Procedimentos adotados visando a maximizar o uso das capacidades declaradas e/ou ajustar o fluxo de tráfego aéreo em uma determinada porção do espaço aéreo, ao longo de uma determinada rota, ou em um determinado aeródromo, de forma a evitar o desbalanceamento. 2.3.2 Para efeito de gerenciamento de fluxo do tráfego aéreo, o CGNA possui ascendência operacional sobre todos os órgãos prestadores de serviço do SISCEAB (órgãos ATS, Salas AIS, CMV, CMA, NOF, CGN, CRN, EPTA etc.) no caso de não haver acordo entre os órgãos envolvidos e o próprio CGNA. 3 CAPACIDADE DO SISTEMA ATM 3.1.1 A capacidade do sistema ATM depende de muitos fatores, incluindo a estrutura das rotas, a precisão de navegação da aeronave, os fatores relacionados com as condições meteorológicas e a carga de trabalho de controlador. Todo esforço deve ser empreendido para prover capacidade suficiente de suprir os níveis de tráfego normais e máximos, assegurando-se de que a segurança é mantida. 3.1.2 O número de aeronaves ao qual é proporcionado um serviço ATC não deverá exceder aquele que possa ser atendido, de forma segura, pelo órgão ATC responsável em situações rotineiras. Para definir o número máximo de voos com segurança, as autoridades ATC e da Aviação Civil deverão avaliar e declarar, respectivamente a capacidade ATC - áreas e setores de controle – e a capacidade de aeródromo. 6 TOMADA DE DECISÃO COLABORATIVA 6.1 CONCEITO Processo de Tomada de Decisão Colaborativa (CDM) é uma metodologia de trabalho que permite aperfeiçoar as decisões, por meio do conhecimento das preferências, das limitações e das situações reais e previstas de todos os participantes. Para isso, cada participante deve estar imbuído no esforço colaborativo, compartilhando responsabilidades, informações, recursos, objetivos e confiança mútua. NOTA: No âmbito do CGNA, o CDM é realizado com vistas a solucionar problemas operacionais estratégicos, pré-táticos e táticos do ATFM, visando uma maior coordenação, troca de informações e maior efetividade nas decisões. 6.2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Nesta fase, o CDM, em geral agendado previamente, deve ser realizado entre o CGNA, ANAC, Administração Aeroportuária, responsáveis pelo Planejamento das Companhias Aéreas e os Chefes das Divisões de Operação dos CINDACTA e SRPV-SP, visando a encontrar soluções para possíveis impactos gerados pelo Planejamento da Infraestrutura do Espaço Aéreo e Aeroportuária, pelos eventos sazonais, pelo Plano de Operações Militares e pelos voos das malhas da baixa e alta estações das companhias aéreas. 6.3 PLANEJAMENTO PRÉ-TÁTICO Esta fase é realizada entre o Chefe da Divisão de Operações do CGNA, Superintendências da ANAC, Administrações Aeroportuárias e Gerências de Coordenação Operacional das Cias Aéreas, visando a solucionar problemas de desbalanceamento surgidos durante a execução tática, com duração superior a 24 horas. 6.4 OPERAÇÕES TÁTICAS Nesta fase, o CDM é realizado na Célula de Decisão e Coordenação (DCC) do CGNA, com a participação de representantes designados pelas Empresas Aéreas, INFRAERO, ANAC e o Gerente Nacional, tendo como principal objetivo a busca de soluções para possíveis impactos no fluxo, em função das atualizações das informações sobre saturação ou congestionamento, condições do tempo, sequenciamento para pouso e decolagem e degradação da infraestrutura.
Tempo de Reação Simples Auditivo e Visual em Surfistas Com Diferentes Níveis de Habilidades Comparação Entre Atletas Profissionais, Amadores e Praticantes