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São Paulo, 08 de maio de 2000

Ao
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – SP
At.: Inspetoria Executiva de São Jose dos Campos
Rua Madre Paula de São José, 291
São José dos Campos – SP
CEP 12.243-010

A/C Sra. EFIGENIA ALMEIDA FERNANDES


GERENTE EXECUTIVA

Ref.: Auto de notificação e infração 0172210


S/ Ofício 863/99
Processo SF 41.500/99

Assunto: APRESENTAÇÃO DE DEFESA

Prezados Senhores:

Na qualidade de ex-sócio da “Construtora Marques e


Soler Ltda” venho pela presente apresentar a este Conselho Regional a
presente CO N T R A - N O T I F I C A Ç Ã O e PROPOSITURA DE DEFESA para
o Auto de Notificação e Infração epigrafado.

Em outubro de 1999 recebemos, por via indireta, seu


ofício epigrafado, instando a Construtora a registrar-se junto a este Conselho,
sob pena de autuação. Tal ofício foi endereçado ao antigo endereço da
empresa, o que causou certo atraso em seu recebimento.

Ocorre que em nossa missiva de 12 de dezembro


informamos este Conselho da impossibilidade de nosso registro, uma vez que a
empresa, além do fato de não ser construtora, encontrava-se encerrada.

Como o efeito pretendido por nosso ofício não foi


alcançado e daí a presente autuação, cumpre-nos esclarecer que não podemos
compreender a atuação deste Conselho: pretende que uma empresa encerrada
registre-se agora, para, em seguida, pedir baixa de seu registro, por encontrar-
se encerrada e portanto, inativa?
Outrossim, em respeito a este orgão federal tão
conceituado, cabe-nos explicar novamente o ocorrido, como parte da defesa:
1. A empresa autuada não pode ser a Construtora Marques e Soler Ltda uma
vez que essa empresa nunca existiu.
2. Em 1988 foi constituída uma empresa com dois sócios, sendo o signatário
um deles, registrada como ESG MOTEL LTDA, que explorou um motel,
estabelecimento que aluga quartos para casais para curta permanência,
como sua razão social bem explica.
3. Em 1990 este motel foi vendido e acharam por bem os sócios dar
continuidade à empresa, alterando sua razão social para Marques e Soler
Ltda., que comprou um terreno para construção de um hotel, pretendendo
manter-se no ramo, agora com casais de mais longa permanência.
4. Para construir o hotel, contratou um engenheiro civil, para projetar, dirigir e
executar a obra, fiscalizar a mesma e responder por todos os outros
encargos relativos à obra. Verificou-se, na ocasião, que este engenheiro
dispunha de registro junto a este Conselho e estava em dia com suas
obrigações.
5. Ressalte-se que este engenheiro não foi contratado para ser responsável
técnico, uma vez que a empresa era de hotelaria e não construtora, mas sim
para entregar a obra pronta para a empresa.
6. Assim sendo, não poderia caber à empresa Marques e Soler Ltda solicitar
registro no CREA, já que era apenas a PROPRIETÁRIA DO TERRENO E DA
CONSTRUÇÃO, não exercendo função de construtora, engenharia ou
qualquer afim, tendo para isso contratado um ENGENHEIRO CIVIL, este sim
devidamente registrado e que registrou na ocasião a ART da obra, colocou
placa e tomou todas as atitudes necessárias para atender a legislação que
rege este Conselho.
7. Durante este processo, alterou-se a legislação municipal que regia a
construção de hoteis e apart-hoteis, tornando desinteressante a construção
do mesmo, mas como a obra já corria adiantada, alterou-se seu projeto para
escritórios, que foram vendidos depois a interessados.
8. Terminada a obra, ocorreram varios problemas de ordem interna, tais como
desentendimento entre as mulheres dos sócios, morte na família de um
deles, prejuízos financeiros de grande monta, o que acabou por
desencadear o processo de encerramento da empresa.

No aguardo de suas manifestações e esperando ter esclarecido


suficientemente Vv. Ss., subscrevo-me

Atenciosamente,

P.S. : Favor encaminhar suas próximas correspondências para meu endereço


residencial, Praça Nami Jafet, 300 – Ipiranga – S.Paulo/SP.

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