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UNIVERSIDADE FEDERA L DO PIAUÍ – UFPI

UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ – UAPI


CURSO: FILOSOFIA
CADEIRA: HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA
ACADÊMICO: JOÃO GUA LBERTO DA C. R. JÚNIOR

H IS T ÓR IA D A F ILO S O F IA
A N T IGA
ATIVIDADE 04

PIRACURUCA – PI
JULHO DE 2011
HISTÓRIA DA FILOSOFI A ANTIGA
ATIVIDADE 04

QUESTÃO 01

Ainda com base na apostila da profa. Zoraida, faça a diferença


entre os mundos platônicos: sensível e inteligível; em seguida faça
também a diferença entre ciência teorética e prática em Aristóteles.
A primeira é a realidade imutável, igual a si mesma. A segunda são todas as
coisas que nos afetam os sentidos, são realidades dependentes, mutáveis e são
imagens da realidade inteligível.

A obra teorética esgota sua finalidade quando consegue pronunciar uma


proposição ou juízo no sentido de que algo é alguma coisa ou é outra coisa.
Responde à pergunta "o que é?" A lógica não pode responder a esta pergunta de
jeito nenhum. Ela não trata de nada, não tem assunto. Mostra apenas os esquemas
de pensamento possíveis. A série das obras lógicas pega o conjunto de tipos
esquemáticos de raciocínios que fazemos sobre a realidade e os considera
independentemente da realidade a respeito da qual eles versam. Portanto, a lógica
só existe como ciência distinta por uma distinção mental, não real.

Em seguida vinham as ciências práticas que dizem respeito à ação humana, ou


mais genericamente, à conduta humana, que Aristóteles dividia em duas partes:
conduta do indivíduo enquanto tal e a conduta dele enquanto membro de uma
sociedade em particular. Esta a distinção entre a ética (ou moral) e a política. Entre
as ciências práticas Aristóteles inclui a economia, seja doméstica, seja política: a
economia do cidadão e a da polis.

QUESTÃO 02

O Sofista, diálogo da maturidade de Platão é visto, geralmente,


como uma tentativa de superação das teorias de Parmênides e
Heráclito. Pesquisa sobre esse tema e comente. (pergunta
elaborada pelo prof. Renato)
Trata-se de uma meticulosa analise,e conseqüente definição do que pode
indicar: "eis o sofista".
O sofista é algum que se vangloria de tudo saber,de tudo fazer.É um fabricante
de imagens,um criador de simulacros, de imitações.
Expõem suas criações ,suas imitações,suas copias,seus simulacros defendendo
a originalidade e raridade de sua feitura,de forma que quase cumpre a proeza de
inebriar até mesmo as mentes mais atentas.
Ele atrai a juventude rica com seus discursos longos com o objetivo de vender
seus ensinamentos,alimentando desta forma sua ganância por dinheiro.
No fundo não passa de um ridículo imitador de opiniões,um vendedor de
imagem,que se julga deposito de imensa sapiência.
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HISTÓRIA DA FILOSOFI A ANTIGA
ATIVIDADE 04

QUESTÃO 03

Faça um resumo comparativo das teorias políticas de Platão e


Aristóteles. (pergunta elaborada pelo prof. Renato)
Platão fala das diversas modalidades de constituição, que são desenvolvidas em
três diálogos: a república, o político e leis.
O diálogo de A República é uma descrição da república ideal, que tem por
objetivo a realização da justiça entendida com atribuição a cada um da obrigação
que lhe cabe, de acordo com as próprias aptidões. Consiste na composição
harmônica e ordenada de três categorias de homens – os governantes- filosóficos,
os guerreiros e os que se dedicam aos trabalhos produtivos. Platão fala da
impossibilidade da aplicação da república ideal: “Compreendo; tu falas do estado
que fundamos e discutimos inexistente a não ser nas nossas palavras; não creio que
ele exista em lugar nenhum da terra.
Mas “talvez haja um exemplo de tal estado no céu, para quem queira encontrá-lo,
ajustando-se a ele no governo de si próprio.” Todos os estados que realmente
existem, os estados reais, são corrompidos – embora de modo desigual. Enquanto o
estado perfeito é um só (uma constituição perfeita), os estados imperfeitos dão
muitos.
A idéia predominante de Aristóteles a Políbio, é a de que a história é uma
sucessão contínua de formas boas e más, como no esquema seguinte: + - + - + - .
Para Platão, ao contrário, só sucedem formas más – cada uma pior do que a
precedente. A constituição boa não entra nessa sucessão, existe por si mesma no
princípio ou no fim da série. Platão como todos os grandes conservadores via o
passado com benevolência e o futuro com espanto, tendo uma concepção
pessimista da história – um regresso definido.
As constituições corrompidas que Platão examina demoradamente, em ordem
decrescente são: timocracia, oligarquia, democracia e tirania.
Cada um dos homens que representa um tipo de classe dirigente é retratado de
modo muito eficaz mediante a descrição da sua paixão dominante: para o
timocrático, a ambição e o desejo de honrarias; para o oligárquico, a fome e de
riqueza; para o democrático, o desejo imoderado de liberdade; para o tirânico, a
violência. Para Platão a corrupção de um princípio consiste no seu “excesso”. A
honra do homem timocrático se corrompe quando se transforma em ambição
imoderada e ânsia de poder. A riqueza do homem oligárquico, quando se transforma
em avidez, avareza, ostentação despuradora de bens, que leva à inveja e à revolta
dos pobres. A liberdade do homem democrático, quando este passa a ser silencioso,
acreditando que tudo é permitido, que todas as regras podem ser transgredidas
impunemente. O poder do tirano, quando se transforma em puro arbítrio, e violência
pela própria violência.

Para Aristóteles a Política é a ciência mais suprema, a qual as outras ciências


estão subordinadas e da qual todas as demais se servem numa cidade.
A tarefa da Política é investigar qual a melhor forma de governo e instituições
capazes de garantir a felicidade coletiva.

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HISTÓRIA DA FILOSOFI A ANTIGA
ATIVIDADE 04

Segundo Aristóteles, a pouca experiência da vida torna o estudo da Política


supérfluo para os jovens, por regras imprudentes, que só seguem suas paixões.
Embora não tenha proposto um modelo de Estado como seu mestre Platão,
Aristóteles foi o primeiro grande sistematizador das coisas públicas. Diferentemente
de Platão, Aristóteles faz uma filosofia prática e não ideal e de especulação como
seu mestre.
O Estado, para Aristóteles, constitui a expressão mais feliz da comunidade em
seu vínculo com a natureza. Segundo Aristóteles, assim como é impossível
conceber a mão sem o corpo, é impossível conceber o indivíduo sem o Estado. O
homem é um animal social e político por natureza. E, se o homem é um animal
político, significa que tem necessidade natural de conviver em sociedade, de
promover o bem comum e a felicidade. A polis grega encarnada na figura do Estado
é uma necessidade humana. O homem que não necessita de viver em sociedade,
ou é um Deus ou uma Besta.
Para Aristóteles, toda cidade é uma forma de associação e toda associação se
estabelece tendo como finalidade algum bem. A comunidade política forma-se de
forma natural pela própria tendência que as pessoas têm de se agruparem. E
ninguém pode ter garantido seu próprio bem sem a família e sem alguma forma de
governo. Para Aristóteles os indivíduos não se associam somente para viver, mas
para viver bem.
Dos agrupamentos das famílias forma-se as aldeias, do agrupamento das aldeias
forma a cidade, cuja finalidade é a virtude dos seus cidadãos para o bem comum. A
cidade aristotélica deve ser composta por diversas classes, mas quem entrará na
categoria de cidadãos livres que podem ser virtuosos são somente três classes
superiores: os guerreiros, os magistrados e os sacerdotes.
Aristóteles aceita a escravidão e considera a mesma desejável para os que são
escravos por natureza.
Estes são os incapazes de governar a si mesmo, e, portanto, devem ser
governados.
Segundo Aristóteles, um cidadão é alguém politicamente ativo e participante da
coisa pública.
Segundo Aristóteles, sem um mínimo de ócio não se pode ser cidadão. Assim, o
escravo ou um artesão não se encontra suficientemente livre e com tempo para
exercer a cidadania e alcançar a virtude, a qual é incompatível com uma vida
mecânica. E os escravos devem trabalhar para o sustento dos cidadãos livres e
virtuosos.
Aristóteles contesta o comunismo de bens, mulheres e crianças proposto por
Platão. Segundo ele, quanto mais comum for uma coisa menos se cuida dela.

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