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E Q U I PA M E N T O E T É C N I C A , L D A
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
PREFÁCIO
Este folheto foi compilado pela INTERFACE para servir de guia básico na selecção de
equipamento de protecção aos operadores e ao produto. A informação aqui apresentada
é de natureza genérica. A nossa intenção é fornecer uma revista de modelos básicos não
tendenciosa. O único objectivo do folheto é ajudar a fazer a escolha certa para a situação
específica do seu laboratório.
A NOSSA METODOLOGIA
Pensamos ser útil expor sucintamente o método deste folheto. No final deste artigo
existe alguma terminologia usada correntemente nesta área (glossário).
É importante lembrar, mais uma vez, que este folheto é um guia para escolha de
equipamento. Para tirar dele o melhor proveito, é útil ter uma ideia precisa do tipo de
aplicação a que se destina: protecção do material, do técnico ou ambas as coisas.
Apesar de ter sido a profissão médica a dar o primeiro passo no estudo do controlo de
contaminação de teatros operatórios, etc, é no campo da instrumentação especializada,
indústria electrónica, que as salas limpas e os equipamentos de fluxo de ar laminar têm
maior implantação.
O QUE É A CONTAMINAÇÃO?
As partículas podem estar presente na corrente de ar, nos fluídos ou gases de limpeza.
O tamanho das partículas é, geralmente, o critério mais útil, uma vez que a remoção dos
contaminantes é normalmente feita por filtros mecânicos.
Contudo, de uma maneira geral, as salas brancas são concebidas para controlar
partículas a partir de 0,3 µm.
Um micron é igual a 0,000 039 37 polegadas. (Há 25 400 microns numa polegada).
Para dar uma ideia de tamanho, a espessura de um cabelo humano é de
aproximadamente 100 microns.
Deve ser considerada a velocidade à qual as partículas assentam. Quanto mais pequena
for a partícula, mais tempo ela permanecerá no ar. As pequenas partículas podem
também ser facilmente agitadas, ao passo que as partículas maiores assentam
rapidamente e permanecem estáticas.
Os filtros não possuem uma eficácia de 100% e algumas partículas penetram ainda no
sistema (aproximadamente 3 partículas em 10.000).
Este movimento tanto pode desalojar contaminantes que não foram previamente
removidos, como pode criar novos contaminantes por abrasão.
Cada Classe representa o número máximo de partículas de 0,5 m por pé cúbico que
podem ser medidas numa corrente de ar.
* * * *
Actualmente as classes definidas pela ISO 14644 apresentam uma designação diferente
Nos finais da década de 40 a Comissão de Energia Atómica dos U.S.A. adoptou o seu
uso para a retenção das partículas radioactivas do ar nos sistemas de ventilação de
reactores experimentais, bem como em outras fases de pesquisa nuclear.
Contrariamente ao que se vê vulgarmente, estes filtros não actuam apenas como uma
peneira para capturar partículas, podem também retê-las de cinco formas diferentes:
sedimentação, electrostática, intercepção, impacto inercial e difusão.
A intercepção acontece quando uma partícula segue a linha da corrente de ar, entra em
contacto com o filtro e é retida por este. A intercepção é o efeito de biombo que depende
das relações de tamanho. O pacto inercial é o mecanismo que acontece quando uma
partícula relativamente grande atravessa as linhas de corrente de ar para chocar e ser
retida na fibra do filtro. A difusão ocorre com partículas muito pequenas. (Ver figura 2 e
3 ).
Com esta técnica, os filtros HEPA removem de 9995 a 9999 de cada 10 000 partículas
de 0,3 m de diâmetro. Teoricamente, são conseguidos maiores graus de eficiência com
partículas menores do que 0,3 m. Na figura 4 faz-se a representação teórica das
eficiências de captação dos filtros HEPA para pequenas partículas.
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O DOP é insuflado para dentro do filtro e são feitas leituras no lado oposto para
verificar se o número de partículas não excede o limite determinado ( 3 partículas de 0,3
m num total de 10 000 á entrada do filtro, no caso de um filtro de 99,97%).
O DOP é um teste usado em condições normais que consiste num aerosol polidisperso
com partículas da ordem dos 0,3 m.
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A luz ultra-violeta é produzida por pequenos comprimentos de onda de luz que estão
entre a luz visível e os raios-x. De um modo geral, as ondas electromagnéticas no
espectro V.C. são de 10-380 nm. A energia gerada por este comprimento de onda tende a
destruir certos tecidos, vírus, microplasmas, bactérias e fungos.
Embora a sua acção prática mais efectiva seja contra formas vegetativas, as luzes ultra-
viloetas também exercem uma útil acção germicida contra contaminantes existentes no
ar. E menos usado nos casos de contaminação de superfície.
A força e o poder da luz ultra-violeta tem sido um pouco sobrestimada nos últimos anos.
Muitos utilizadores têm chegado a usá-la para descontaminação total. Mas deve ter-se
em atenção que a radiação gerada pela luz não é, normalmente suficiente para sanitizar
ou esterilizar grandes áreas, sendo mais eficaz na manutenção de um determinado
estado. Acontece frequentemente um microorganismo colar-se a uma partícula de pó, e
assim o microorganismo mantém-se potencialmente vivo. Isto torna a descontaminação
de superfície uma necessidade contínua.
Esta informação não é fornecida para desencorajar o uso de luz ultra violeta, mas antes
para salientar que ela não substitui os processos de descontaminação e esterilização. É
errado pensar que tudo o que um técnico tem que fazer ao fim do dia é ligar a luz
ultra-violeta e regressar na manhã seguinte para encontrar um ambiente estéril.
BAIXO RISCO: Nível de risco de agentes e/ou de operações que têm um efeito
mínimo sobre o operador, outros animais ou plantas em condições
normais de utilização.
MÉDIO RISCO: Nível de risco e/ou operações que requerem condições especiais
de controle ou contenção devido a:
a) Uma conhecida patogeneidade para os operadores, outros
animais ou plantas;
b) Concentração elevada;
c) Alteração genética, efeito sinergético com outros animais. Esta
classificação inclui todos os agentes etiológicos designados
como Classe II e Classe III, pelo Departamento de
Saúde e Serviços Humanos, Centro de Controle de Doenças
dos Estados Unidos da América, e os vírus oncogénicos
designados de médio risco, pelo Instituto Nacional do Cancro
dos Estados Unidos da América.
ALTO RISCO: Nível de risco de agentes e/ou operações que requerem medidas
especiais de controle, para além das indicadas para o médio risco.
a) Baixas doses infecciosas para os operadores, outros
animais ou plantas.
b) Elevada mortalidade
c) Potencial para se propagar fora do laboratório.
d) Concentração elevada.
e) Libertação do aerosóis microbianos.
f) Alteração ou recombinação genética que aumenta
significativamente o potencial de patogeneidade ou a
propagação.
Esta classificação inclui todos os agentes etiológicos
designados como Classe IV e V, pelo Departamento de Saúde e
Serviços Humanos, Centro de Controle de Doença dos Estados
Unidos da América, e os virus classificados de alto risco, pelo
Instituto Nacional do Cancro dos Estados Unidos da América.
É definitivo como fluxo de ar no qual todo o ar num determinado espaço se move com
uma velocidade uniforme de 21 m/min. a 33 m/min. (0,45 m/s +/- 20%), numa direcção,
em linhas paralelas de fluxo.
A redoma para cultura de tecidos é pouco mais do que uma campânula colocada numa
bancada aberta. E definida como uma área de trabalho de circulação livre não ventilada,
com o fim de reduzir a contaminação entre as culturas. Esta redoma, sempre que
descontaminada e protegida por uma luz ultra-violeta, pode oferecer condições de
operacionalidade mais satisfatórias do que trabalhando numa bancada aberta.
O uso deste dispositivo, conjugado com uma técnica asséptica apropriada, minimizará a
turbulência do ar ambiente e ajudará a elimiar a contaminação cruzada. Mas a sua
principal desvantagem é o facto de não fornecer condições de ar estéril; por isso o seu
uso é recomendado com agentes não patogénicos, para os quais a esterilidade do
ambiente não é absolutamente necessária.
A BANCADA LIMPA
FIGURA 6
Este equipamento foi desenvolvido como uma parte da tecnologia da “sala limpa” e nos
últimos 30 anos foi aplicado em farmácias hospitalares para enchimento de injectáveis e
administrações parenterais, nos laboratórios clínicos para a cultura de tecidos e
preparação de meios, e na indústria electrónica, no ensaio, ligação e inspecção de
componentes.
A principal desvantagem deste equipamento é que ele não oferece qualquer protecção ao
operador, uma vez que nada faz para que as partículas do ar se mantenham dentro da
câmara.
Por exemplo, nas farmácias hospitalares, até ao início dos anos 80, as bancadas limpas
foram consideradas equipamentos aceitáveis para o manuseamento de medicamentes
antineoplásmicos. Mas o trabalho realizado por Bruce Harrison, Paul Zimmerman,
Michael Stolar, Luci Power e outros, tem mostrado que boa técnica e processo adequado
é uma protecção insuficiente no manuseamento de outras drogas.
Os acessórios fornecidos pela maior parte dos fabricantes são manómetros diferenciais
de pressão, iluminação fluorescente, resguardos frontais, luzes ultra-violetas, pré-filtros,
tomadas eléctricas e ligações de serviço para gás, ar, água e vácuo.
HOTTE DE FUMOS
FIGURA 7 –
Hotte de
Fumos
Este
As “hottes” de fumos são feitas de uma vasta gama de materiais. Os revestimentos são
altamente resistentes à corrosão e são construídos de resina epóxida, fibra de vidro e aço
inoxidável. O exterior é geralmente de aço revestido a resina epóxida. A lista de
acessóiros adaptáveis a uma “hotte” de fumos é geralmente bastante extensa e inclui
armários inferiores, instalação de serviço para gás, ar, água, vácuo, componentes
eléctricos à prova de explosão, dispositivos para fluxo de ar e superfícies de trabalho
com tabuleiros.
Esta câmara pode ser usada de três modos: com uma frente inteiramente aberta, com um
painel frontal de resguardo sem luvas e com um painel frontal de resguardo com luvas
de braço em borracha.
Os materiais de construção incluem fibra de vidro, aço inoxidável ou aço revestido com
resina epóxida. Podem conter luzes, torneiras de vácuo, água e esgoto.
Pode ser usada nesta câmara uma gama de equipamentos de laboratórios tais como:
pipetas, buretas, medidores de pH, centrífugas, misturadoras e misturadoras.
Não devemos esquecer, contudo, que as “hottes” de fumos e as câmaras de Classe I são
câmaras de retenção parcial. As suas funções de barreira primária do fluxo de ar interno
podem ser comprometidas pela acção bombeadora da súbita retirada das mãos, pelo
abrir e fechar da porta da sala, ou por movimentos rápidos em frente da câmara. Os
aerósois criados em grandes quantidades podem persistir, mesmo com velocidades de ar
mais elevadas. As “Hottes” de fumos e as câmaras de Classe I também não protegem as
mãos e os braços do operador do contacto com os contaminantes.
A protecção pessoal e do produto podem ser asseguradas por dois tipos de equipamento:
câmaras de classe II câmaras de classe III.
As câmaras de Classe II, são também conhecidas por câmaras Biohazard de fluxo
laminar, LFBSC, câmaras de segurança Biohazard, entre outras designações.
TIPO A: Câmaras que mantêm uma velocidade média mínima de fluxo de entrada de
0,4 m/s através da abertura de acesso à área de trabalho; de cima de para
baixo entra ar filtrado por filtros HEPA, proveniente de um sistema de
ventilação vulgar.
Podem lançar de novo no laboratório o ar filtrado por filtros HEPA e podem
ter condutas e sistema de ventilação contaminadas com pressão positiva. As
câmaras do tipo A são indicadas para trabalhar com agentes biológicos de
baixo a médio risco, na ausência de produtos químicos tóxicos voláteis e
radionucleótidos voláteis.
(ver figura 9)
FIGURA 9
TIPO B1: (também conhecido por câmara de “exaustão parcial”): estas câmaras mantêm
uma velocidade média mínima de fluxo de entrada de 0,5 m/s através da
abertura de acesso à área de trabalho; têm fluxo de ar vertical de cima para
baixo, filtrado por um filtro HEPA e composto predominantemente por ar não
contaminado; escoam a maior parte do fluxo contaminado do ar que
desce, através de um tubo que conduz à atmosfera, depois de ter passado por
um filtro HEPA; têm todas as condutas contaminadas biológicamente e os
plenums sob pressão negativa, ou rodeados por condutas e plenums de
pressão negativa. (ver figura 10)
FIGURA 10
TIPO B2: (também conhecido como “de escoamento total”): estas câmaras mantêm uma
velocidade média minima de fluxo de entrada de 0,5m/s através da abertura de
acesso à área de trabalho; têm fluxo vertical descendente de ar filtrado por um
filtro HEPA, e esse ar é aspirado do laboratório ou do ar exterior; escoam todo
o fluxo de entrada e do ar descendente para a atmosfera depois de ter sido
filtrado por um filtro HEPA, sem recirculação na câmara ou regresso ao ar da
sala do laboratório; têm toda a tubagem e plenums contaminados sob pressão
negativa ou rodeados por tubagem ou plenums de pressão negativa de
escoamento directo (ver figura 11)
FIGURA 11
TIPO B3: (também conhecido como “aproveitadora”): estas câmaras mantêm uma
velocidade média mínima de fluxo de entrada de 0,5 m/s através da abertura
de acesso à área de trabalho; têm ar insuflado verticalmente e filtrado por
um filtro HEPA, que é uma parte da mistura de ar insuflado e ar aspirado
proveniente de um sistema de ventilação vulgar; escoam todo o ar aspirado
para a atmosfera, depois da filtração HEPA; têm as condutas e plenums
contaminados biologicamente sob pressão negativa (ver figura 12)
FIGURA 12
Por isso, com estas unidades, atinge-se uma taxa de diluição mais elevada. Em
aplicações que envolvam um volume considerável de substâncias voláteis perigosas,
deve ser aconselhada uma câmara de escoamento total, ou seja, a do tipo B2.
Todas as câmaras do tipo B devem ter ligação ao exterior, o que pode eventualmente
chegar a custar algumas centenas de euros. Devem ser também considerados os custos
de energia que estão associados ao escoamento do dispendioso ar já tratado
termicamente.
As câmaras de classe II, podem ser fornecidas nas modalidas de bancada superior e
modelos de consola.
FIGURA 13
A maior parte das câmaras de classe II, têm revestimentos e superficies de trabalho em
aço inoxidável, para facilidade de limpeza e de descontaminação. Muitos fabricantes
dispôem dos seguintes acessórios como opções ou como parte integrante do
equipamento série: manómetros de pressão diferencial, luzes ultra-violetas, tomadas
eléctricas e ligações para gás, ar, água e vácuo
A câmara de classe III, (também conhecida como uma caixa de luvas, embora nem todas
as caixas de luvas sejam câmaras de classe III), é uma câmara ventilada e totalmente
tapada, impermeável ao gás.
São muitas as actividades laboratoriais que podem ser levadas a cabo com este
equipamento: cultura de microorganismos, fertilização de óvulos, células de tecidos, uso
de microscópio, sorologia, dissecação de animais, injectáveis, etc.
Todo o equipamento que temos vindo a descrever e que protege o operador pertence à
variedade de retenção parcial. Uma caixa de luvas é considerada uma câmara de
retenção total.
A protecção oferecida pela câmara de classe III pode ser posta em causa por perfuração
das luvas ou acidentes que criem pressão positiva dentro das câmaras.
Não devem ser usados solventes inflamáveis nestas câmaras, a não ser que se tenha feito
previamente uma avaliação cuidadosa dos níveis de concentração que não podem ser
ultrapassados.
No caso das câmaras de classe II, devem ser exectuados os seguintes testes: rotura do
filtro HEPA, sonorização, iluminação, vibração, fumo, união das juntas, soldaduras e
possíveis fugas nos locais de drenagem.
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GLOSSÁRIO:
BALANÇO DE MASSA DE AR: Quer dizer, como acontece nas câmaras de Classe II,
ajustar o volume do fluxo de ar de mopdo a que o ar que sai seja igual ao ar que entra,
eliminando assim (ou minimizando) o movimento do ar exterior na zona de trabalho da
câmara através da abertura da frente.
Data: Julho/1988 Página 25/32Data: Julho/1988
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EQUILIBRIO DO AR: Como acontece nas câmaras de Classe II, ajustar o volume do
fluxo de ar de modo a que o ar que sai seja igual ao ar que entre e assim eliminando (ou
minimizando) o movimento do ar exterior na zona de trabalho da câmara e vice-versa
através da abertura da frente
FILTRO HEPA: Filtro de elevada eficiência na remoção de partículas do ar; filtro não
recuperável, pregueado, do tipo seco com:
1) Protecção rígida cobrindo toda aprofundidade das pregas,
2) Uma eficiência mínima de 99,97% na remoção de partículas
monodispersas de DOP gerado termicamente com um diametro de 0,3 µm,
3) Uma perda de carga máxima de 1“ (25mm) de coluna de água , quando
limpo e a trabalhar na sua velocidade máxima de fluxo de ar.
OBSTÁCULO: Dispositivo de obstrução, tal como uma parede ou placa, para fazer
recuar ou desviar o fluxo de ar.
PRESSÃO NEGATIVA: Pressão existente num espaço que provoca uma aspiração de
ar.
RISCO BIOLÓGICO (VER BIOHAZARD): Para o que se propõe este texto, o termo
refere-se àquelas entidades microbianas antigénicas que apresentam risco ou risco
potencial para o bem estar do homem, quer directamente através da adulteração dos seus
processos biológicos normais, ou indirectamente através da adulteração do seu
ambiente. O termo é frequentemente contraído na palvra “biohazard” (bio risco).
VÍRUS: Termo para um grupo de micróbios que com raras excepções, são capazes de
passar através de filtros que retêm bactérias; são incapazes de crescer e reproduzir-se
separadamente de células vivas.