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CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO

PREFÁCIO

Este folheto foi compilado pela INTERFACE para servir de guia básico na selecção de
equipamento de protecção aos operadores e ao produto. A informação aqui apresentada
é de natureza genérica. A nossa intenção é fornecer uma revista de modelos básicos não

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tendenciosa. O único objectivo do folheto é ajudar a fazer a escolha certa para a situação
específica do seu laboratório.

A NOSSA METODOLOGIA

Pensamos ser útil expor sucintamente o método deste folheto. No final deste artigo
existe alguma terminologia usada correntemente nesta área (glossário).

A introdução básica e a explicação de alguns termos técnicos pretende eliminar a


confusão que, infelizmente, envolve este tipo de equipamento. No entanto, este folheto
pretende ser um guia para equipamento, e é a esse campo que dedicamos a maior parte
das nossas considerações.

A primeira parte trata de equipamento que apenas proporciona protecção ao produto;


isto é, os materiais com que se trabalha estão protegidos da contaminação do ar, mas
não o operador.

A segunda parte trata de protecção pessoal e envolve considerações sobre equipamento


que impede os aerosóis potencialmente perigosos de atingirem os técnicos do
laboratório.

A terceira parte trata de equipamentos que protegem o operador e o produto.

Finalmente, damos algumas indicações sobre cuidados e manutenção do equipamento.

Poder-se-á encontrar mais informação no glossário deste folheto.

É importante lembrar, mais uma vez, que este folheto é um guia para escolha de
equipamento. Para tirar dele o melhor proveito, é útil ter uma ideia precisa do tipo de
aplicação a que se destina: protecção do material, do técnico ou ambas as coisas.

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PORQUÊ O CONTROLO DE CONTAMINAÇÃO?

Apesar de ter sido a profissão médica a dar o primeiro passo no estudo do controlo de
contaminação de teatros operatórios, etc, é no campo da instrumentação especializada,
indústria electrónica, que as salas limpas e os equipamentos de fluxo de ar laminar têm
maior implantação.

O QUE É A CONTAMINAÇÃO?

Qualquer substância que possa provoca a falhar ou o mau funcionamento de um


processo de fabrico ou de controlo, é um contaminante. Quando se analisam os
contaminantes deve-se pressupor que as partículas podem estar presentes sob muitas
formas e podem afectar o produto de numerosas maneiras.

As partículas podem estar presente na corrente de ar, nos fluídos ou gases de limpeza.

TAMANHO DOS CONTAMINANTES

O tamanho das partículas é, geralmente, o critério mais útil, uma vez que a remoção dos
contaminantes é normalmente feita por filtros mecânicos.

As partículas (normalmente medidas em microns (µm), que é uma milésima parte de um


milímetro, são perigosos potenciais acima de uma extremamente vasta série de
tamanhos.

Contudo, de uma maneira geral, as salas brancas são concebidas para controlar
partículas a partir de 0,3 µm.

Um micron é igual a 0,000 039 37 polegadas. (Há 25 400 microns numa polegada).
Para dar uma ideia de tamanho, a espessura de um cabelo humano é de
aproximadamente 100 microns.

Deve ser considerada a velocidade à qual as partículas assentam. Quanto mais pequena
for a partícula, mais tempo ela permanecerá no ar. As pequenas partículas podem
também ser facilmente agitadas, ao passo que as partículas maiores assentam
rapidamente e permanecem estáticas.

COMO SÃO GERADOS OS CONTAMINANTES

O equipamento de purificação de ar deve sempre ser instalado com o sistema de


filtração situado tão perto quanto possível das entradas de ar. Isto reduz o risco de
contaminação.

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Os filtros não possuem uma eficácia de 100% e algumas partículas penetram ainda no
sistema (aproximadamente 3 partículas em 10.000).

O movimento dos equipamentos e utensílios envolvidos no funcionamento normal de


uma sala branca ou de uma câmara de fluxo de ar laminar, é também uma fonte de
contaminação.

Este movimento tanto pode desalojar contaminantes que não foram previamente
removidos, como pode criar novos contaminantes por abrasão.

A deslocação das pessoas é de longe o maior perigo para as condições de limpeza. A


contaminação pode ser causada por camadas de pele em descamação ou pelo espalhar
de partículas de cabelo; pode ser desalojada das roupas ou mesmo produzida pela
própria expiração. A respiração contém partículas sólidas retentoras de humidade e é
normalmente de natureza ácida. A transpiração da pele constitui um perigo semelhante,
e esta é a razão porque é muitas vezes exigido que os operadores usem luvas ou dedeiras
quando manuseiam os componentes. Os testes realizados provam que uma pessoa em
repouso pode emitir partículas de 0,3 µm, à média de 100.000 partículas por minuto,
aumentando para 1 milhão de partículas por minuto, com movimento médio, e para 20
milhões por minuto, com movimento enérgico.

Daí a razão porque se deve prestar particular atenção à localização e movimento do


operador. Calcula-se que a quantidade de partículas transportadas nas roupas de um
operador de uma sala branca, e na superfície da pele atinjam os 2 biliões partículas,
todas elas podendo ser libertadas dentro da sala.

Mesmo os fluidos de limpeza e os materiais usados para melhorar a situação podem, ao


contrário, agravá-la por causa das impurezas que contêm.

Os técnicos de produção devem também assegurar-se de que nenhuma possível fonte de


contaminação afectará o produto depois de fabricado, o que é muitas vezes esquecido.

COMO MEDIMOS OS CONTAMINANTES?

Além do tamanho das partículas contaminantes é também necessário conhecer o numero


presente num dado volume. Existem vários tipos de equipamento de medida, mas no
caso dos sistemas limpos de alta qualidade, é corrente usar equipamento portátil e de
leitura imediata.

Nos Estados Unidos da América há duas grandes normas oficiais de limpeza:

- Federal Standard 209 a (actualmente 209E)


- Air Force T. O. 00-25-203

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A Juntar a estas, a Associação Americana de controlo de contaminação lançou a “


Tentative Standards CD-2T ” para testes de eficiência de equipamentos de fluxo de ar
laminar.

Na Europa a norma europeia aplicada é a ISO 14644 que permite a classificação de


áreas limpas.

Antigamente, na falta de normalização, os fabricantes Europeus referem-se à “ Federal


Standard 209 a ” americana, como guia básico. Nestes, são dados três níveis de
limpeza:

- Classe 100 ( o mais elevado grau de limpeza)


- Classe 10 000
- Classe 100 000

Cada Classe representa o número máximo de partículas de 0,5 m por pé cúbico que
podem ser medidas numa corrente de ar.

* * * *
Actualmente as classes definidas pela ISO 14644 apresentam uma designação diferente

Número de Valor máximo de concentração de partículas


Classe ISO (partículas por metro cúbico de ar)
Tamanho 0.1 m 0.2 m 0.3 m 0.5 m 1m 5.0 m
Partículas
ISO 1 10 2 ---- ---- ---- ----
ISO 2 100 24 10 4 ---- ----
ISO 3 1.000 237 102 35 8 ----
ISO 4 10.000 2.370 1.020 352 83 ----
ISO 5 100.000 23.700 10.200 3.520 832 29
ISO 6 1.000.000 237.000 102.000 35.200 8.320 293
ISO 7 ---- ---- ---- 352.000 83.200 2.930
ISO 8 ---- ---- ---- 3.520.000 832.000 29.300
ISO 9 ---- ---- ---- 35.200.000 8.320.000 293.000
Tabela 1 – Classes ISO definidas pela Norma Europeia ISO 14644

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CAPITULO 2 - TERMINOLOGIA CORRENTE

O QUE SÃO FILTROS HEPA?

Os filtros HEPA ( High Efficiency Particulate Air/Alta eficiência na remoção das


partículas do ar ) foram originalmente desenvolvidas para remoção de partículas de
natureza química, biológica, radiológica ( CBR ) pata uso das Forças Armadas dos
Estados Unidos da América.

Nos finais da década de 40 a Comissão de Energia Atómica dos U.S.A. adoptou o seu
uso para a retenção das partículas radioactivas do ar nos sistemas de ventilação de
reactores experimentais, bem como em outras fases de pesquisa nuclear.

O interior do filtro HEPA consiste em microfibras de silicato de boro formado numa


folha espalmada por um processo semelhante ao de fabrico de papel. Esta folha
espalmada é pregueada de um lado para o outro, podendo ou não, dependendo da marca
do filtro, as pregas serem separadas por folhas de alumínio canelado, fazendo o ar
penetrar na parte mais distante da dobra. ( Ver figura 1 )

FIGURA 1 – Pormenores do Filtro Hepa

Contrariamente ao que se vê vulgarmente, estes filtros não actuam apenas como uma
peneira para capturar partículas, podem também retê-las de cinco formas diferentes:
sedimentação, electrostática, intercepção, impacto inercial e difusão.

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Os mecanismos de sedimentação e electrostáticos são de menor eficácia na captação de


partículas das correntes de ar por meio de filtros fibrosos.

A intercepção acontece quando uma partícula segue a linha da corrente de ar, entra em
contacto com o filtro e é retida por este. A intercepção é o efeito de biombo que depende
das relações de tamanho. O pacto inercial é o mecanismo que acontece quando uma
partícula relativamente grande atravessa as linhas de corrente de ar para chocar e ser
retida na fibra do filtro. A difusão ocorre com partículas muito pequenas. (Ver figura 2 e
3 ).

FIGURA 2 – Teoria de filtração do ar por mecanismos de captação de partículas

FIGURA 3 – Efeito relativo dos mecânicos de captação de partículas

Com esta técnica, os filtros HEPA removem de 9995 a 9999 de cada 10 000 partículas
de 0,3 m de diâmetro. Teoricamente, são conseguidos maiores graus de eficiência com
partículas menores do que 0,3 m. Na figura 4 faz-se a representação teórica das
eficiências de captação dos filtros HEPA para pequenas partículas.
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FIGURA 4 – Eficiência teórica de captação dos filtros HEPA

A variação de eficiência ( de 99,95% a 99,99% ) é devida aos requisitos das técnicas do


controlo de qualidade. Em muitas aplicações industriais podem usar-se filtros de
99,95%, enquanto a maior parte das aplicações laboratoriais e farmacêuticas requerem
os filtros de 99,99%.

Fazemos notar que muito poucas partículas naturalmente existentes no ar contêm


organismos vivos com diâmetro exactamente igual a 0,3 m; por isso a eficiência de
captação do filtro HEPA varia de 99,95% a 99,99%. Os filtros, na maior parte dos
equipamentos de protecção pessoal e do produto, possuem um grau de filtração de
99,99%. A duração destes filtros é função do tempo de utilização e do grau de “limpeza”
do ambiente do laboratório, bem como da superfície de filtração do próprio filtro. É
vulgar estes filtros durarem de 3 a 5 anos. O método para testar a devido funcionamento
destes filtros é o teste DOP. O aerosol produzido do Dioctil ftalato ( DOP ) quente é um
aerosol não tóxico e monodisperso que tem uma percentagem extremamente elevada de
partículas de 0,3 m.

O DOP é insuflado para dentro do filtro e são feitas leituras no lado oposto para
verificar se o número de partículas não excede o limite determinado ( 3 partículas de 0,3
m num total de 10 000 á entrada do filtro, no caso de um filtro de 99,97%).

O DOP é um teste usado em condições normais que consiste num aerosol polidisperso
com partículas da ordem dos 0,3 m.
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O QUE É UMA LUZ ULTRA – VIOLETA?

A luz ultra-violeta é produzida por pequenos comprimentos de onda de luz que estão
entre a luz visível e os raios-x. De um modo geral, as ondas electromagnéticas no
espectro V.C. são de 10-380 nm. A energia gerada por este comprimento de onda tende a
destruir certos tecidos, vírus, microplasmas, bactérias e fungos.

Embora a sua acção prática mais efectiva seja contra formas vegetativas, as luzes ultra-
viloetas também exercem uma útil acção germicida contra contaminantes existentes no
ar. E menos usado nos casos de contaminação de superfície.

A força e o poder da luz ultra-violeta tem sido um pouco sobrestimada nos últimos anos.
Muitos utilizadores têm chegado a usá-la para descontaminação total. Mas deve ter-se
em atenção que a radiação gerada pela luz não é, normalmente suficiente para sanitizar
ou esterilizar grandes áreas, sendo mais eficaz na manutenção de um determinado
estado. Acontece frequentemente um microorganismo colar-se a uma partícula de pó, e
assim o microorganismo mantém-se potencialmente vivo. Isto torna a descontaminação
de superfície uma necessidade contínua.

Os níveis de radiação ultra-violeta, tal como os níveis de luz fluorescente começam a


baixar assim que começam a ser utilizados. Isto acontece mesmo que pareça que a luz
visível não se altera. Assim, um utilizador pode não se aperceber minimamente da
intensidade da luz, quando, de facto, esta pode estar bastante abaixo do seu valor inicial.

Esta informação não é fornecida para desencorajar o uso de luz ultra violeta, mas antes
para salientar que ela não substitui os processos de descontaminação e esterilização. É
errado pensar que tudo o que um técnico tem que fazer ao fim do dia é ligar a luz
ultra-violeta e regressar na manhã seguinte para encontrar um ambiente estéril.

QUAIS SÃO OS DIFERENTES NÍVEIS DE RISCO?

As três categorias consistem em agentes de baixo, médio e alto risco.


O nível de risco é determinado segundo os microorganismos patogénicos, aos quais os
operadores podem ficar expostos.
Existem três categorias de risco: baixo, médio e alto risco

BAIXO RISCO: Nível de risco de agentes e/ou de operações que têm um efeito
mínimo sobre o operador, outros animais ou plantas em condições
normais de utilização.

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Esta classificação limita-se a todos os agentes etiológicos ( que


estão na origem das doenças), designados como Classe I pelo
Departamento de saúde e serviços Humanos, Centro de Controle de
Doenças dos Estados Unidos da América.

MÉDIO RISCO: Nível de risco e/ou operações que requerem condições especiais
de controle ou contenção devido a:
a) Uma conhecida patogeneidade para os operadores, outros
animais ou plantas;
b) Concentração elevada;
c) Alteração genética, efeito sinergético com outros animais. Esta
classificação inclui todos os agentes etiológicos designados
como Classe II e Classe III, pelo Departamento de
Saúde e Serviços Humanos, Centro de Controle de Doenças
dos Estados Unidos da América, e os vírus oncogénicos
designados de médio risco, pelo Instituto Nacional do Cancro
dos Estados Unidos da América.

ALTO RISCO: Nível de risco de agentes e/ou operações que requerem medidas
especiais de controle, para além das indicadas para o médio risco.
a) Baixas doses infecciosas para os operadores, outros
animais ou plantas.
b) Elevada mortalidade
c) Potencial para se propagar fora do laboratório.
d) Concentração elevada.
e) Libertação do aerosóis microbianos.
f) Alteração ou recombinação genética que aumenta
significativamente o potencial de patogeneidade ou a
propagação.
Esta classificação inclui todos os agentes etiológicos
designados como Classe IV e V, pelo Departamento de Saúde e
Serviços Humanos, Centro de Controle de Doença dos Estados
Unidos da América, e os virus classificados de alto risco, pelo
Instituto Nacional do Cancro dos Estados Unidos da América.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE VENTILADORES À DISTÂNCIA E


INTEGRADOS PARA EXAUSTÃO DE AR?

Um ventilador à distância é o que está situado no fim da conduta e um ventilador


integrado é o que está localizado no início dessa conduta, normalmente dentro da

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própria unidade. A distinção é importante porque quando o motor/ventilador está


integrado na unidade, o ar está a ser “empurrado” através da conduta de extracção.

Se há um buraco na conduta, contendo ar contaminado, esta contaminação seria


empurrada para dentro do laboratório ou da área de trabalho.
Pelo contrário, com o ventilador colocado no fim da conduta (do tubo condutor), tudo
dentro desta está sob pressão negativa. Isto siginica que todo o ar está a ser “sugado”
para o ventilador. No caso de surgir um buraco na conduta, o ar é naturalmente
“sugado” da sala para dentro do buraco, em vez de empurrado da conduta para dentro
do laboratório.

O QUE É UM FLUXO DE AR LAMINAR?

O termo fluxo de ar laminar é frequentemente usado para descrever certos tipos de


equipamento quando, de facto, se refere apenas a um certo tipo de fluxo de ar.

É definitivo como fluxo de ar no qual todo o ar num determinado espaço se move com
uma velocidade uniforme de 21 m/min. a 33 m/min. (0,45 m/s +/- 20%), numa direcção,
em linhas paralelas de fluxo.

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CAPÍTULO 3 - PROTECÇÃO DO PRODUTO


Básicamente há um número limitado de equipamentos que oferecem apenas a protecção
do produto. Provavelmente, um dos primeiros equipamentos desenvolvidos foi a
redoma para cultura de tecidos.
(ver figura 5)

FIGURA 5 – Redoma para cultura de tecidos

A redoma para cultura de tecidos é pouco mais do que uma campânula colocada numa
bancada aberta. E definida como uma área de trabalho de circulação livre não ventilada,
com o fim de reduzir a contaminação entre as culturas. Esta redoma, sempre que
descontaminada e protegida por uma luz ultra-violeta, pode oferecer condições de
operacionalidade mais satisfatórias do que trabalhando numa bancada aberta.

O uso deste dispositivo, conjugado com uma técnica asséptica apropriada, minimizará a
turbulência do ar ambiente e ajudará a elimiar a contaminação cruzada. Mas a sua
principal desvantagem é o facto de não fornecer condições de ar estéril; por isso o seu
uso é recomendado com agentes não patogénicos, para os quais a esterilidade do
ambiente não é absolutamente necessária.

A BANCADA LIMPA

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Podemos avançar na protecção do produto com a classe de equipamentos conhecidos


como bancadas limpas.

As bancadas limpas de fluxo de ar laminar (LFCB), seja com fluxo de ar horizontal ou


vertical, fornecem a protecção do produto, captando o ar da sala para dentro da câmara,
filtrando-o com um filtro HEPA e desalojando o ar da câmara com ar limpo e estéril,
isento de partículas.
(Ver figura 6)

FIGURA 6

Este equipamento foi desenvolvido como uma parte da tecnologia da “sala limpa” e nos
últimos 30 anos foi aplicado em farmácias hospitalares para enchimento de injectáveis e
administrações parenterais, nos laboratórios clínicos para a cultura de tecidos e
preparação de meios, e na indústria electrónica, no ensaio, ligação e inspecção de
componentes.

A principal desvantagem deste equipamento é que ele não oferece qualquer protecção ao
operador, uma vez que nada faz para que as partículas do ar se mantenham dentro da
câmara.

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O técnico está constantemente exposto a quaisquer aerosóis gerados pelo processo.


Evidentemente que, tratando-se de trabalho não patogénico, isto não constitui um risco.
Deve ser feita uma avaliação cuidadosa do que constitui o risco pessoal.

Por exemplo, nas farmácias hospitalares, até ao início dos anos 80, as bancadas limpas
foram consideradas equipamentos aceitáveis para o manuseamento de medicamentes
antineoplásmicos. Mas o trabalho realizado por Bruce Harrison, Paul Zimmerman,
Michael Stolar, Luci Power e outros, tem mostrado que boa técnica e processo adequado
é uma protecção insuficiente no manuseamento de outras drogas.

Assim a utilização de bancadas limpas limita-se ao manuseamento de materiais não


patogénicos onde são exigidas condições de ar estéril.

As bancadas limpas são constituidas de diferentes materiais, dependendo da aplicação.


Em muitos ambientes clínicos os revestimentos são feitos de aço inoxidável. Mas no
mercado de electrónica o equipamento é normalmente de aço galvanizado pintado e as
partes laterais em vidro acrílico. As superfícies de trabalho são em aço inoxidável ou de
plástico.

Os acessórios fornecidos pela maior parte dos fabricantes são manómetros diferenciais
de pressão, iluminação fluorescente, resguardos frontais, luzes ultra-violetas, pré-filtros,
tomadas eléctricas e ligações de serviço para gás, ar, água e vácuo.

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CAPÍTULO 4 - PROTECÇÃO PESSOAL

O equipamento que oferece apenas protecção pessoal desvia o ar do operador para a


zona de trabalho. Este sistema visa apenas impedir que os aerosóis potencialmente
infecciosos que se libertem na área de trabalho atinjam o técnico. Mas o ar ambiente
está potencialmente contaminado e assim não é oferecida protecção aos materiais que
estão a ser manuseados.

HOTTE DE FUMOS

A “hotte” de fumos é o mais vulgar equipamento de laboratório para protecção pessoal.


(ver figura 7)

FIGURA 7 –
Hotte de
Fumos

Este

equipamento é uma câmara ventilada, ligada ao exterior, que capta e impede os


contaminantes de entrarem no laboratório. O fluxo dentro da câmara é obtido com um
ventilador exaustor que puxa o ar do laboratório para dentro do sistema de canalização
do ar. O ar contaminado é então escoado através do seu sistema de condutas.

A aplicação mais comum das “hottes” de fumos é no manuseamento de produtos


químicos. Os materiais de baixo nível de riscos biológicos e de radiações isotópicas
(radioisótopos) podem ser manejados numa “hotte” de fumos, mas a contaminação do
ensaio é grandemente aumentada porque o ar é aspirado através da área de serviço.

As “hottes” de fumos são feitas de uma vasta gama de materiais. Os revestimentos são
altamente resistentes à corrosão e são construídos de resina epóxida, fibra de vidro e aço
inoxidável. O exterior é geralmente de aço revestido a resina epóxida. A lista de
acessóiros adaptáveis a uma “hotte” de fumos é geralmente bastante extensa e inclui

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armários inferiores, instalação de serviço para gás, ar, água, vácuo, componentes
eléctricos à prova de explosão, dispositivos para fluxo de ar e superfícies de trabalho
com tabuleiros.

CÂMARAS DE SEGURANÇA BIOLÓGICA


COBERTURA DE CLASSE I

A câmara de segurança biológica da Classe I, é uma “hotte” de fumos modificada. A


maior diferença entre este equipamento e uma “hotte” de fumos, é a presença de um
filtro HEPA na parte da saída do ar. (ver figura 8)

FIGURA 8 – Câmara de Segurança Biológica Classe I

Este filtro ajuda a manter a protecção ambiental, impedido os contaminantes de se


espalharem na atmosfera. É necessária uma velocidade interior mínima do ar dentro da
abertura da “hotte” de 0,4 m/s.
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Esta câmara pode ser usada de três modos: com uma frente inteiramente aberta, com um
painel frontal de resguardo sem luvas e com um painel frontal de resguardo com luvas
de braço em borracha.

Os materiais de construção incluem fibra de vidro, aço inoxidável ou aço revestido com
resina epóxida. Podem conter luzes, torneiras de vácuo, água e esgoto.

Os acessórios normalmente fornecidos são manómetros diferencias de pressão, tomadas


eléctricas e ventiladores de velocidade variável.

Pode ser usada nesta câmara uma gama de equipamentos de laboratórios tais como:
pipetas, buretas, medidores de pH, centrífugas, misturadoras e misturadoras.

Nas câmaras de Classe I podem ser manipulados produtos químicos cancerígenos,


materiais com baixos índices radioactivos e solventes voláteis com velocidades mínimas
de 0.5m/s. Com estes produtos deve ter-se o cuidado de verificar as concentrações
atingem níveis perigosos mesmo aquando da descontaminação da câmara.

Não devemos esquecer, contudo, que as “hottes” de fumos e as câmaras de Classe I são
câmaras de retenção parcial. As suas funções de barreira primária do fluxo de ar interno
podem ser comprometidas pela acção bombeadora da súbita retirada das mãos, pelo
abrir e fechar da porta da sala, ou por movimentos rápidos em frente da câmara. Os
aerósois criados em grandes quantidades podem persistir, mesmo com velocidades de ar
mais elevadas. As “Hottes” de fumos e as câmaras de Classe I também não protegem as
mãos e os braços do operador do contacto com os contaminantes.

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CAPÍTULO 5 - PROTECÇÃO PESSOAL E DO PRODUTO

A protecção pessoal e do produto podem ser asseguradas por dois tipos de equipamento:
câmaras de classe II câmaras de classe III.

As câmaras de Classe II, são também conhecidas por câmaras Biohazard de fluxo
laminar, LFBSC, câmaras de segurança Biohazard, entre outras designações.

A câmara de Classe II é definida como uma câmara ventilada para protecção do


operador, do produto e do ambiente, tendo uma frente aberta com protecção de fluxo de
ar que entra, e um filtro HEPA exaustor do ar para protecção do ambiente.

Há 2 tipos de câmaras de Classe II: tipo A e tipo B, dividindo-se o tipo B em 3 tipos


subgrupos diferentes.

TIPO A: Câmaras que mantêm uma velocidade média mínima de fluxo de entrada de
0,4 m/s através da abertura de acesso à área de trabalho; de cima de para
baixo entra ar filtrado por filtros HEPA, proveniente de um sistema de
ventilação vulgar.
Podem lançar de novo no laboratório o ar filtrado por filtros HEPA e podem
ter condutas e sistema de ventilação contaminadas com pressão positiva. As
câmaras do tipo A são indicadas para trabalhar com agentes biológicos de
baixo a médio risco, na ausência de produtos químicos tóxicos voláteis e
radionucleótidos voláteis.
(ver figura 9)

FIGURA 9

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TIPO B1: (também conhecido por câmara de “exaustão parcial”): estas câmaras mantêm
uma velocidade média mínima de fluxo de entrada de 0,5 m/s através da
abertura de acesso à área de trabalho; têm fluxo de ar vertical de cima para
baixo, filtrado por um filtro HEPA e composto predominantemente por ar não
contaminado; escoam a maior parte do fluxo contaminado do ar que

desce, através de um tubo que conduz à atmosfera, depois de ter passado por
um filtro HEPA; têm todas as condutas contaminadas biológicamente e os
plenums sob pressão negativa, ou rodeados por condutas e plenums de
pressão negativa. (ver figura 10)

FIGURA 10

TIPO B2: (também conhecido como “de escoamento total”): estas câmaras mantêm uma
velocidade média minima de fluxo de entrada de 0,5m/s através da abertura de
acesso à área de trabalho; têm fluxo vertical descendente de ar filtrado por um
filtro HEPA, e esse ar é aspirado do laboratório ou do ar exterior; escoam todo
o fluxo de entrada e do ar descendente para a atmosfera depois de ter sido
filtrado por um filtro HEPA, sem recirculação na câmara ou regresso ao ar da
sala do laboratório; têm toda a tubagem e plenums contaminados sob pressão
negativa ou rodeados por tubagem ou plenums de pressão negativa de
escoamento directo (ver figura 11)

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FIGURA 11

TIPO B3: (também conhecido como “aproveitadora”): estas câmaras mantêm uma
velocidade média mínima de fluxo de entrada de 0,5 m/s através da abertura
de acesso à área de trabalho; têm ar insuflado verticalmente e filtrado por
um filtro HEPA, que é uma parte da mistura de ar insuflado e ar aspirado
proveniente de um sistema de ventilação vulgar; escoam todo o ar aspirado
para a atmosfera, depois da filtração HEPA; têm as condutas e plenums
contaminados biologicamente sob pressão negativa (ver figura 12)

FIGURA 12

A selecção de qual o tipo de câmara de classe II a usar, depende largamente da aplicação


a que se destina. Por exemplo, os filtros HEPA são filtros que removem com enorme
eficiência partículas sólidas e gotas dispersas, mas permitem a passagem de gases. As
partículas sólidas ficam retidas no filtro. Os liquídos cobrem as fibras do filtro numa
camada monomolecular e ficam também retidas.
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Quando o líquido inclui um solvente volátil como a água, o solvente evaporará,


deixando atrás, no filtro, os ingredientes activos e quaisquer sais.

Mas quando o solvente volátil é potencialmente perigoso para o operador, a quantidade


de recirculação torna-se importante. As câmaras do tipo A recirculam geralmente 70%
do ar usado. As do tipo B1 e B3, recirculam só 30%. As do tipo B3 são equivalentes às
do tipo A, mas com sistema de exaustão rígido.

Por isso, com estas unidades, atinge-se uma taxa de diluição mais elevada. Em
aplicações que envolvam um volume considerável de substâncias voláteis perigosas,
deve ser aconselhada uma câmara de escoamento total, ou seja, a do tipo B2.

Todas as câmaras do tipo B devem ter ligação ao exterior, o que pode eventualmente
chegar a custar algumas centenas de euros. Devem ser também considerados os custos
de energia que estão associados ao escoamento do dispendioso ar já tratado
termicamente.

As câmaras de classe II, podem ser fornecidas nas modalidas de bancada superior e
modelos de consola.

A principal diferença de concepção das duas variantes é que, no modelo de consola, o


ventilador está localizado por baixo da superfície de trabalho, e nas bancadas superior
está por cima da área de trabalho.

Assim, os modelos de bancada superior tornam-se mais pesados e de dificil transporte,


mas os de consola ocupam maior área no chão; contudo, normalmente, possuem rodas,
o que torna fácil a sua deslocação (ver figura 13)

FIGURA 13

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A maior parte das câmaras de classe II, têm revestimentos e superficies de trabalho em
aço inoxidável, para facilidade de limpeza e de descontaminação. Muitos fabricantes
dispôem dos seguintes acessórios como opções ou como parte integrante do
equipamento série: manómetros de pressão diferencial, luzes ultra-violetas, tomadas
eléctricas e ligações para gás, ar, água e vácuo

CÂMARAS DE CLASSE III

A câmara de classe III, (também conhecida como uma caixa de luvas, embora nem todas
as caixas de luvas sejam câmaras de classe III), é uma câmara ventilada e totalmente
tapada, impermeável ao gás.

FIGURA 14 – Câmara de Segurança Biológica de Classe III

Enquanto este equipamento oferece protecção ao operador e ao produto, não protege


culturas ou materiais da possivel contaminação cruzada porque não existe fluxo de ar
laminar. Os materiais são apenas protegidos da contaminação provocada pelo ambiente
envolvente. Dentro das câmaras de classe III as operações são executadas através de
luvas de borracha. Quando está em funcionamento, a câmara de classe III é mantida sob
pressão negativa de pelo menos 12,5mm de coluna de água. A entrada do ar na câmara
faz-se através de filtros HEPA. Na exaustão, o ar da câmara é filtrado por 2 filtros HEPA
instalados em série ou por um filtro HEPA e um incenerador (ou descontaminador). O
exaustor para as câmaras de classe III fica geralmente separado dos exaustores do
sistema de ventilação.

A câmara de classe III fornece o mais elevado grau de protecção do operador e do


ambiente. Também oferece protecção do produto.

São muitas as actividades laboratoriais que podem ser levadas a cabo com este
equipamento: cultura de microorganismos, fertilização de óvulos, células de tecidos, uso
de microscópio, sorologia, dissecação de animais, injectáveis, etc.

Todo o equipamento que temos vindo a descrever e que protege o operador pertence à
variedade de retenção parcial. Uma caixa de luvas é considerada uma câmara de
retenção total.

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A protecção oferecida pela câmara de classe III pode ser posta em causa por perfuração
das luvas ou acidentes que criem pressão positiva dentro das câmaras.

Não devem ser usados solventes inflamáveis nestas câmaras, a não ser que se tenha feito
previamente uma avaliação cuidadosa dos níveis de concentração que não podem ser
ultrapassados.

CAPÍTULO 6 - VERIFICAÇÃO E DESCONTAMINAÇÃO

É importante que todos os equipamentos mencionados nesta publicação sejam


verificados e examinados periodicamente, e que o índice de eficiência seja verificado
pelo menos uma vez por ano. Se dentro da vossa organização não existir ninguém com a
possibilidade de levar a cabo tais ensaios, a INTERFACE possui técnicos qualificados
para o fazer.

Recomenda-se que depois de cada dia de laboração se desinfecte o equipamento com


que se esteve a trabalhar. O desinfectante mais vulgar é, provavelmente, o álcool etílico
(estéril) ou isopropílico a uma percentagem em peso de 75% ou 85%. Os alcoóis
desnaturam as proteínas e são desinfectantes eficazes contra os lípidos que contêm
vírus.

O formaldeído é outro desinfectante vulgar de superfícies, e é normalmente


comercializado com formalina a 37% em solução de água, ou como cristais sólidos
chamados paraformaldeído, que são obtidos por concentração da solução de
formaldeido para o obter polimerizado. A uma concentração de 5% o formaldeído é um
desinfectante líquido eficaz e as concentrações de 0,2 e 0,4 são frequentemente usadas
para neutralizar vírus. Outros desinfectantes são compostos que incluem fenol, cloro e
iodo na sua composição.

A verificação periódica deve incluir uma descontaminação de gás da unidade (nas


câmaras de classe II e III), a inspecção e testes de filtros de ventiladores (se aplicáveis),
bem como a verificação dos critérios de eficiência expostos na literatura do fabricante.

No caso das câmaras de classe II, devem ser exectuados os seguintes testes: rotura do
filtro HEPA, sonorização, iluminação, vibração, fumo, união das juntas, soldaduras e
possíveis fugas nos locais de drenagem.
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GLOSSÁRIO:

AEROSOL: um colóide de partículas líquidas ou sólidas suspensas num gás;


geralmente o ar.

AEROSOL MONODISPERSO: é um aerosol que contém partículas de tamanho


aproximado; termo aplicado a aerosóis que possuem particulas cujo tamanho não difere
de 0,1m.

AGENTE: Qualquer poder biológico, químico ou físico, princípio ou substância capaz


de actuar sobre um determinado organismo, normalmente em seu detrimento.

AGENTE INFECCIOSO: Usado neste contexto, o termo limita-se a designar os


agentes que podem produzir uma doença ou uma reacção anormal nas células, no
homem, cobaias ou num sistema de cultura de tecido.

ALIMENTAÇÃO DE AR: Entrada de ar na câmara através da abertura de trabalho


para compensar o volume de ar retirado. Nas câmaras de classe II, este ar passa pelo
filtro HEPA antes de se movimentar verticalmente sobre a superfície de trabalho.

ANTISSÉPTICO: Um composto que impede a multiplicação de microorganismos.


Acção bacterostática, não bactericida. Este termo aplica-se mas a tecidos do que a
superficies de matéria inorgânica.

AR PARADO: Ar com velocidade igua ou inferior a 0,125 m/s

BALANÇO DE MASSA DE AR: Quer dizer, como acontece nas câmaras de Classe II,
ajustar o volume do fluxo de ar de mopdo a que o ar que sai seja igual ao ar que entra,
eliminando assim (ou minimizando) o movimento do ar exterior na zona de trabalho da
câmara através da abertura da frente.
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BANCADA DE FLUXO HORIZONTAL DE AR LAMINAR: Uma câmara ventilada


com partes laterias sólidas, tendo uma bancada de trabalho; o ar entra
unidireccionalmente e com uma turbulência minima através de um filtro de elevada
eficiência montado verticalmente num dos lados da câmara, saindo da câmara pelo lado
oposto

BANCADA DE FLUXO VERTICAL DE AR LAMINAR: Uma câmara ventilada


com partes laterias sólidas, possuindo uma bancada de trabalho; o ar entra
unidireccionalmente e com uma turbulência minima através de um filtro de elevada
eficiência montado horizontalmente no topo e sai da câmara através de uma abertura
situada na base do lado da frente.

BIOHAZARD (BIORISCO): Contracção das palavras biológico e risco: agente(s)


infeccioso(s) que apresenta(m) um risco real ou potencial para o bem estar do homem,
outros animais, ou plantas, quer directamente por infecção, quer indirectamente por
adulteração do ambiente.

CAIXA DE LUVAS: Uma câmara estanque na qual o manuseamento dos produtos no


interior da caixa é feito através de luvas compridas de borracha ou neoprene colocadas
de forma estanque nos orifícios existents na parede da câmara.
Pelo lado de fora da câmara o operador coloca as mãos e os antebraços nas luvas,
ficando assim fisicamente separado do ambiente da caixa de luvas, mas capaz de
manipular os produtos que estão lá dentro com relativa liberdade, enquanto observa a
operação através de uma janela.

CÂMARA DE SEGURANÇA BIOLÓGICA: Câmara concebida para proteger o


utilizador e o ambiente dos perigos do manuseamento de material infectado e outros
materiais biológicos perigosos, excluindo substâncias radioactivas, tóxicas e corrosivas.
Todo o ar lançado na atmosfera será filtrado. Alguns modelos podem também proteger
os materiais utilizados, da contaminação do meio

CARCINOGÉNIOS QUÍMICOS: Produtos químicos que Segundo a OSHA e o


Comité DHHS, para coordenação toxicologica e programas relacionados. Representam
um potencial risco carcinogénico para os operadores.

CAPACIDADE DE RECOLHA: Normalmente expressa na percentagem de material


recolhido comparada com a quantidade total presente, pode ser calculada numa base do
número de partículas ou uma base do peso total.

CERTIFICAÇÃO: O certificado que assegura que o equipamento de fluxo de ar


laminar se encontra segundo as normas de trabalho e segurança.

CERTIFICAÇÃO DA CÂMARA: Medição e/ou correcção da velocidade do ar da


câmara, trepidação, existência de fendas e verificação completa da eficiência do sistema
de filtração, efectuadas por um técnico qualificado, o qual se regulará pelas normas em
vigor

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CONTAMINAÇÃO: Qualquer substância estranha que faz um ingresso indesejável.


No presente contexto, normalmente partículas transportadas no ar.

CORRENTE DE AR: Uma corrente de ar, fluxo de ar.

CORTINA DE AR: O movimento unidireccional do ar paralelo ao plano de uma


abertura, e a uma velocidade maior que a de outro lado, criando assim um impedimento
à passagem de particulas existents no ar, através dessa abertura.

DESCONTAMINAÇÃO: Destruição ou remoção de organismos vivos (isto não


implica que a destruição total ou remoção total), ou a remoção ou neutralização de
agentes tóxicos ou carcinogénios químicos, de modo a tornar um objecto seguro para
indivíduos desprotegidos.

DESINFECTANTE: Agente químico que mata ou inactiva bactérias vegetativas,


fungos e vírus, mas não necessariamente esporos.
Este produto aplica-se para inanimar superficies como alternativa ao uso de panos de
limpeza.

Di – (2 etil hexil) ftalato: Ver DOP.

Di-sec-otil ftalato: Ver DOP

DIFUSÃO: Fenómeno de filtração HEPA pelo qual o movimento browniano dá origem


a partículas que se difundem através das linhas de corrente de ar, lançando-as de
encontro a uma fibra do filtro.

DIFUSOR: Dispositivo (normalmente uma grelha) usado para distribuir niformemente


o fluxo de ar.

DIOCTIL FTALATO: Ver DOP

DOP: Pode ser atomizado em partículas de diâmetro extremamente uniforme, cerca de


0,3µm; o seu aerosol é utilizado para verificar a substituição dos filtros HEPA.

DOP “FRIO”: Produzido por atomização do DOP Líquido, por ar comprimido, à


temperatura ambiente; aerosol com partículas de diâmetro de 0,3 a 3,0 µm, com
diâmetro médio de 0,7 µm.

DOP “QUENTE”: Produzido por vaporização e condensação controlada de DOP


líquido para dar uma nuvem de gotículas monodispersas com diâmetros de
aproximadamente 0,3 um.

EFICIÊNCIA DO FILTRO: A eficiência dos vários filtros pode ser estabelecida na


base das partículas neles retidas, isto é, eficiência de retenção, ou na base das partículas
que passam através dos filtros, isto é, eficiência de penetração.

ENERGIA RADIANTE: Energia que se desloca na forma de ondas electro magnéticas.


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É medida em joules, ergs ou kilo.watts.hora. Por conveniência de referência o espectro


electromagnético divide-se do seguinte modo:
 Espectro ultra-violeta 10 - 380 nm
 Espectro visível 380 - 780 nm
 Espectro infra-vermelho 780 - 105 nm

NOTA: Os limites espectrais acima indicados não serem interpretados para


representar separações rígidas entre as várias zonas. Há uma transição gradual de
zona para zona.

ENSACAR, DESENSACAR: Método de introduzir e remover objectos de uma câmara


contaminada, impedindo a propagação da contaminação ou abertura do espaço
contaminado para a atmosfera através do uso de sacos em material plástico.

ESTÉRIL: Ausência de toda a vida sobre ou dentro de um objecto. Isto é um termo


absoluto; não se pode designar algo como “quase estéril” ou “ parcialmente estéril”, etc.

ESTERILIZAR: Qualquer processo físico ou químico que resulta na ausência de toda a


vida sobre ou dentro de um objecto, aplicado especialmente a micro organismos,
bactérias, fungos e esporos, e na inactivação de virus.

EQUILIBRIO DO AR: Como acontece nas câmaras de Classe II, ajustar o volume do
fluxo de ar de modo a que o ar que sai seja igual ao ar que entre e assim eliminando (ou
minimizando) o movimento do ar exterior na zona de trabalho da câmara e vice-versa
através da abertura da frente

EXAUSTÃO: Tiragem e expulsão do ar dentro da câmara por meio de um ventilador; a


porção de ar da câmara que é escoado, após a filtração, quer para a sala quer para dentro
do sistema de vfentilação.

FILTRO: dispositivo usado para remoção de partículas, incluindo microorganismos do


ar e de outros gases (ver também filtro HEPA).

FILTRO ABSOLUTO: Abuso de linguagem para designar o fitro HEPA.

FILTRO DE CARVÃO ACTIVADO: Carvão produzido a partir de carvão vegetal de


casca de coco e outras cascas, madeira, carvão betuminoso, ou lama de petróleo. O
carvão é então activado por aquecimento controlado numa atmosfera de vapor,
libertando a matéria orgânica, regerando a sua superfície interna ficando assim, apto a
ter novamente capacidade de absorção.

FILTRO DE ELEVADA EFICIÊNCIA: Filtro que garante uma eficiência de 90%


contra partículas de 1 µm de diâmetro.

FILTRO DE ELEVADA EFICIÊNCIA NA REMOÇÃO DE PARTÍCULAS DO


AR: ver filtro HEPA.
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FILTRO DE MEMBRANA: Filtro feito de vários polímetros tais como celulose,


fluoreto de polivinilideno, politetrafluoreto de etileno, policarbonato e teflon. Os filtros
de membrana têm poros de diâmetro absoluto (garantido) e, por isso são muito úteis na
recolha e controlo de partículas microscópicas; submicroscópicas e na esterilização de
líquidos.

FILTRO HEPA: Filtro de elevada eficiência na remoção de partículas do ar; filtro não
recuperável, pregueado, do tipo seco com:
1) Protecção rígida cobrindo toda aprofundidade das pregas,
2) Uma eficiência mínima de 99,97% na remoção de partículas
monodispersas de DOP gerado termicamente com um diametro de 0,3 µm,
3) Uma perda de carga máxima de 1“ (25mm) de coluna de água , quando
limpo e a trabalhar na sua velocidade máxima de fluxo de ar.

GERMICIDA: Capaz de destruir, bactérias, fungos virus e outros organismos


semelhantes.

GOTÍCULA: Uma partícula transportada no ar, fundamentalmente composta de


líquido. Enquanto algumas fixam-se rapidamente, muitas secam e podem adicionar ao
ar números significantes de microorganismos.

“HOTTE”: Uma câmara destinada a captar e reter o ar contaminado e a conduzi-lo


para o exterior através de um sistema de condutas.

“HOTTE” DE FRENTE ABERTA PARA O LABORATÓRIO: Dispositivo primário


de retenção, ventilado tal como uma “hotte” de fumos químicos, que tem a função de
expirar o ar para dentro a uma velocidade linear de face média de 0,5 m/s.

LIMITES DE EXPOSIÇÃO PERMISSÍVEIS: Significa o limite médio e o limite


máximo de tempo estabelecido pela OSHA para substâncias tóxicas que expõem os
operadores a um risco potencial carcinogénico.

MANÓMETRO: Instrumento para medir a pressão é constitutido por um tubo


transparente em U e parcialmente cheio de líquido como água, mercúrio ou óleo.
A quantidade relativa de líquido deslocado entre as duas pernas do U indica o excesso
de pressão que está a ser exercida num lado ou no outro.

MEDIDA DE POLEGADAS DE COLUNA DE ÁGUA (in.w.g): Unidade de pressão


igual ao peso de uma coluna de água líquida com 1” de altura à temperatura de 20ºC.
(1” = medida de polegadas de água = 0,036 psi). na europa usa-se mm c.ª e pascais.
1mm = 10 Pa (1mm.c.a.=10Pa)

MOVIMENTO BROWNIANO: Um movimento ao acaso de partículas microscópicas


suspensas em líquidos ou gases, resultantes do impacto de moléculas do agente em
suspensão com as partículas.

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NÚMERO DE RENOVAÇÕES DE AR: O número de vezes que o volume total de ar


de um determinado espaço e substituído numa dada unidade de tempo

OBSTÁCULO: Dispositivo de obstrução, tal como uma parede ou placa, para fazer
recuar ou desviar o fluxo de ar.

PLENUM: Uma câmara de passagem de gases, na qual a pressão estática e


relativamente uniforme em todos os pontos.

PRESSÃO ESTÁTICA: Pressão de um fluido exercida em todas as direcções, igual e


oposta a pressão que tende a comprimir o fluido.
Nas aplicações em ventilação, a pressão estática é normalmente a diferença entre a
pressão absoluta num sistema de ventilação e pressão atmosférica; quando a pressão
estática, é menor que a pressão atmosférica, é denominada “ pressão estática negativa”
e quando a pressão estática está acima da pressão atmosférica é denominada “pressão
estática positiva”.
(A tendência é para rebentar ou colapsar o tubo).

PRESSÃO NEGATIVA: Pressão existente num espaço que provoca uma aspiração de
ar.

PRESSÃO POSITIVA: Pressão num espaço que provoca a saída do ar.

PROTECÇÃO (CÂMARAS DE CLASSE II): significa que qualquer aerosol


produzido dentro da câmara é afastado da frente do técnico que executa o trabalho.

PROTECÇÃO AMBIENTAL: Significa que qualquer aerosol produzido dentro da


câmara é afastado do rosto que está a executar o trabalho

PROTECÇÃO DO PRODUTO: Significa que o ar na superfície de trabalho da câmra


é filtrado, estando assim livre de partículas e organismos que poderiam contaminar o
trabalho.

PROTECÇÃO PESSOAL: Significa que qualquer aerosol produzido dentro da câmara


é removido do ar ou desactivado (tal como através da inceneração) antes do ar da câmra
sair para o exterior.

RADIAÇÃO ULTRA-VIOLETA: Designação das ondas de luz menores que o


espectro de luz violeta visível; ver “energia radiante”.

RETENÇÃO: Prevenção da transmissão de agentes de um ponto para o outro


(primária, secundária, absoluta, parcial, total).

RETENÇÃO PARCIAL: Uma câmara que é construida de forma que a contaminação


entre o interior e o meio envolvente seja minimizado pelo movimento controlado do ar.
São exemplos destes equipamentos as câmaras de segurança de Classe I e II.
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-Significa que a pequena percentagem do aerosol existente dentro da câmara


(normalmente menor do que 0,01% a 0,0001%) pode sair para o laboratório. Em muitos
casos é preciso um número considerável de organismos, digamos 1000 ou mais, para
causar uma infecção. Assim, é admissível a saída de um pequeno número.

RISCO BIOLÓGICO (VER BIOHAZARD): Para o que se propõe este texto, o termo
refere-se àquelas entidades microbianas antigénicas que apresentam risco ou risco
potencial para o bem estar do homem, quer directamente através da adulteração dos seus
processos biológicos normais, ou indirectamente através da adulteração do seu
ambiente. O termo é frequentemente contraído na palvra “biohazard” (bio risco).

SALA LIMPA (BRANCA): Sala isenta de partículas.

TAXA DE RISCO: No presente contexto, o processo de definir o perigo biológico


associado a uma entidade microbiana ou antigénica.

TÉCNICA ASSÉPTICA: A execução de um processo ou operações de modo a impedir


a introdução de material contaminado.

TERMO-ANEMÓMETRO: Instrumento para mediação da velocidade de ar baseado


na redução/remoção de calor de um sensor quando o ar passa por ele

TRIAC CONTROLADOR DE VELOCIDADE: Dispositivo que pode ser adaptado


para variar a voltagem AC através de uma escala de 0 até à voltagem completa.

VALOR LIMITE EXTREMO: Representa condições à quais praticamente todos os


trabalhadores podem estar expostos sem efeitos nocivos, repetidamente dia após dia.

VELOCIDADE: Vector que especifica a razão de tempo de mudança de deslocação,


isto é, a primeira derivativa de deslocação em ordem de tempo.
(100 f.p.m. = 0,5 m/s)

VELOCIDADE DE CAPTAÇÃO E/OU RETENÇÃO: A velocidade necessária para


captar ou reter um contaminante produzido; numa “hotte”, ela varia normalmente de
0,25 m/s a 1m/s.

VELOCIDADE DE FACE: Velocidade do ar que entra na câmara, na abertura de


trabalho.

VIÁVEL: Literal, “capaz de vida”. Refere-se geralmente à capacidade das células


microbianas crecerm e multiplicarem-se, por exemplo, pela formação de colónias no
meio de cultura “agar-agar”, ou, como no caso de vírus, desviar o metabolismo de
célula hospedeira, para reproduções, cópias do parasita.
Acontece frequentemente organismos serem variáveis sob determindado conjunto de
condições de cultura e não serem sob um outro conjunto, tornando extremamente
importante a definição exacta das condições usadas para determinar a viabilidade.

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VÍRUS: Termo para um grupo de micróbios que com raras excepções, são capazes de
passar através de filtros que retêm bactérias; são incapazes de crescer e reproduzir-se
separadamente de células vivas.

VÍRUS ONCOGÉNICO: Um virus capaz de causar, directa ou indirectamente, uma


condição neoplástica num sistema celular dinâmico.

ZONA DE BIOHAZARD (BIO RISCO): Qualquer área (um complexo operacional


completo, um simples equipamento, um compartimento único dentro de um espaço,
etc.) na qual se executou ou está a executar trabalho com agentes ou materiais que
implicam risco biológico.

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