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14806 - Análise Estrutural II

Evandro Paulo Folletto

Universidade do Oeste do Estado de Santa Catarina - Unoesc

2019

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 14806 - Análise Estrutural II 2019 1/1


1 Introdução

2 Grelhas isostáticas

3 Deslocamentos provocados por variação de temperatura

4 Linhas de influência em estruturas isostáticas

5 Método dos deslocamentos

6 Referências

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1 Introdução

2 Grelhas isostáticas

3 Deslocamentos provocados por variação de temperatura

4 Linhas de influência em estruturas isostáticas

5 Método dos deslocamentos

6 Referências

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 14806 - Análise Estrutural II 2019 1/1


A disciplina de Análise Estrutural II é oferecida na 6a fase do curso de
Engenharia Civil da Unoesc. É uma das 3 ”análises” oferecidas, sendo:
Na 5a fase tem-se a Análise Estrutural I
Na 6a fase tem-se a Análise Estrutural II
Na 7a fase tem-se a Análise Matricial de Estruturas
Aqui, na Análise Estrutural II, vamos estudar 4 assuntos principais:
a) diagramas de esforços internos em grelhas isostáticas: vamos utilizar
conceitos já vistos, como cálculo de reações de apoio e desenho de
diagramas, o que pode haver de diferente das estruturas já estudadas nas
fases anteriores é a presença do esforço torçor.
b) deslocamentos em estruturas isostáticas causados por variação de
temperatura: vamos precisar de conceitos de desenho de diagramas de
esforços (normal e momento fletor) e de integrais.
c) linhas de influência: vamos estudar cargas móveis em estruturas
isostáticas. Serão estudados os conceitos de trem-tipo e envoltória de
esforços solicitantes.
d) método dos deslocamentos: visto aqui e complementado em Análise
Matricial de Estruturas. Conceitos como grau de liberdade, princı́pio da
superposição, equações de equilı́brio serão revistos.
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1 Introdução

2 Grelhas isostáticas

3 Deslocamentos provocados por variação de temperatura

4 Linhas de influência em estruturas isostáticas

5 Método dos deslocamentos

6 Referências

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Conceituação
As grelhas são estruturas planas, constituı́das de barras retas ou curvas,
situadas em um plano, sob ações externas perpendiculares a este plano, de
maneira que tenham apenas momento de torção, momento fletor e cortante. É
o caso do comportamento integrado das vigas de um mesmo andar de um
edifı́cio, quando se consideram essas vigas apoiadas nos pilares (imagem
abaixo).
As grelhas isostáticas são classificadas quanto às condições de apoio em:
- grelhas engastadas e livres;
- grelhas triapoiadas. Nestas, os apoios não podem ser colineares, pois a
estrutura estaria livre à rotação em torno do eixo formado pelos apoios.

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Equações de equilı́brio
Tomando como exemplo o sistema mostrado na imagem:
Y
P3
P1
Pn

P2

Tem-se as seguintes equações de equilı́brio:

ΣFy = 0
ΣMz = 0
ΣMx = 0
A primeira equação pode ser substituı́da por outra de um somatório de
momento nulo em relação a um eixo no plano XZ, não coincidente com os
eixos das outras equações de momento.
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Convenção - lado de observação
Conforme Soriano (2013), as grelhas são, de uma forma geral, dispostas no
plano horizontal, é imediato identificar a parte superior e a parte inferior de
cada barra, para a definição do sinal do momento fletor. Contudo, quanto ao
esforço cortante, importa escolher o lado de observação de cada barra,
porque o sinal se altera quando o observador passa de um lado para o outro.
Dessa forma, indica-se em tracejado o lado de observação de cada barra:

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Convenção de sinais
A convensão de sinais adotada será a seguinte:

Esforço cortante
+

Esforço momento fletor


+

Esforço momento torçor +


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Transferência de cargas - barras perpendiculares entre si
Seja o objetivo transferir a carga de 10 kN do ponto C para o ponto B.
Vista espacial - 3D Vista superior - 2D

A A B
B

10kN 2

C C

3m

Vista espacial - 3D Vista superior - 2D


10kN
A
20kNm A B 20kNm
B 10kN

C
C

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Transferência de cargas - barras não perpendiculares entre si
Seja o objetivo transferir a carga de 10 kN do ponto C para o ponto B.

Vista espacial - 3D Vista superior - 2D


A
B A B

116,57°
2
10 kN
C

3m 1

Vista superior - 2D Vista superior - 2D


10kNm
22,36kNm
26,57°
A B A B
10kN 20kNm
116,57°
2

C C

3 1

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Exercı́cio: para a grelha abaixo, calcular as reações de apoio e desenhar os
diagramas de esforços internos.

10 kN/m
Y
C E
X D
Z
50 kN
A
40 kNm
B

Vista superior
C D E

1m
A B

2m 2m

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Resultados - reações de apoio
VA = 90 kN;
VC = -50 kN;
VE = 30 kN.

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Resultados - diagrama de esforço cortante

Shear Y: 1st-Order Elastic, Incr # 1, Applied Load Ratio = 1

-50.00
90.00

40.00
-30.00

0 90.00
40.00 -70.00
0.5
0.5
1 1
-30.00

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Resultados - diagrama de esforço momento fletor

Moment Z: 1st-Order Elastic, Incr # 1, Applied Load Ratio = 1

0.000

0.000 -120.0

0.00060.00
0
-40.00
0.5
0.5
1 1 0.000

180.0

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Resultados - diagrama de esforço momento torçor

Torque: 1st-Order Elastic, Incr # 1, Applied Load Ratio = 1

0.000

0.000
0.000
0.000
0
-180.0
0.5
0.5 0.000

1 1 0.000
-180.0

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1 Introdução

2 Grelhas isostáticas

3 Deslocamentos provocados por variação de temperatura

4 Linhas de influência em estruturas isostáticas

5 Método dos deslocamentos

6 Referências

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Introdução
Quando a temperatura de um corpo se altera, o material que o constitui varia
de volume. Se essa variação de temperatura ocorrer em uma estrutura
isostática, não provocará esforços na estrutura. Isso porque a estrutura
isostática tem o número exato de vı́nculos para ser estável, e, portanto se
ajusta a pequenas modificações no comprimento de suas barras provocados
pela variação da temperatura.
Em outras palavras:
- em estruturas isostáticas: as variações de temperatura geram
deformações, mas não esforços na estrutura.
- em estruturas hiperestaticas: as variações de temperatura provocam
deformações e esforços internos na estrutura. E muitas vezes essas
solicitações são de grande importância.

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Introdução
Os conceitos que seguem são baseados em Süssekind (1981).
Considerando uma estrutura isostática, cujas fibras externas sofrem uma
variação de temperatura Te e cujas fibras internas uma variação Ti em relação
à temperatura do dia de execução da estrutura.
Ao longo da altura das barras da estrutura, a variação de temperatura entre as
fibras externas e internas pode ser considerada linear. Assim, o estado de
deformação assume a configuração mostrada:

Te
α Tedx
h x

Ti h/2

dx
C.G. α Tgdx dφ
Te h/2

dx α Tidx
Ti

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Considerando a imagem anteriormente mostrada, tem-se: O deslocamento
axial ∆dx é dado por:
∆dx = α · Tg · dx
A rotação relativa d ϕ é dada por:

α · ∆t
dϕ = dx
h
onde:
Tg - variação de temperatura no centro de gravidade;
α - coeficiente de dilatação térmica do material.
- Conforme o item 8.2.3 da NBR 6118, o coeficiente de dilatação térmica para
o concreto pode ser admitido, para efeito de análise estrutural, como sendo
igual a 10−5 /o C.
- Conforme o item 8.3.4 da NBR 6118, o coeficiente de dilatação térmica para
o aço de armadura passiva pode ser considerado igual a 10−5 /o C.
- Conforme o item 4.5.2.9 da NBR 8800, o coeficiente de dilatação térmica
para os aços utilizados em perfis, barras e chapas metálicas pode ser adotado
como sendo 1, 2 · 10−5 /o C.

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Para um pórtico plano, onde pode-se ter esforços de flexão e axial,
utilizando-se o princı́pio dos trabalhos virtuais (método da carga unitária), o
deslocamento pode ser dado por:

α · ∆t
Z Z
δ= N · α · Tg · dx + M· dx
L L h

Supondo as barras com seção constante:

α · ∆t
Z Z
δ = α · Tg N · dx + M · dx
L h L

Sendo as integrais indicadas igual a área dos diagramas de esforços normais


e fletor causados pela carga unitária, podemos escrever:
R
AN = L N · dx
R
AM = L M · dx
Dessa forma:
α · ∆t
δ = α · Tg · A N · + AM
h
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Observações:
- os esforços cortante e momento torçor não influenciam nos deslocamentos
causados por variação de temperatura;
- o esforço normal N será positivo quando se tratar de tração;
- o esforço de momento fletor será positivo quando tracionar as fibras internas
da estrutura;
- as variações de temperatura ti , te e tg serão positivas quando se tratar de
aumento de temperatura (notar que ∆t = ti − te ).

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Exercı́cio: para o pórtico plano indicado abaixo, calcular o deslocamento
horizontal do nó 4.
Considerar coeficiente de dilatação térmica 10−5 /o C;
Todos os elementos possuem seção transversal retangular com h = 0, 4m.

2 te = -10°C 3
2 ti = 30°C

te = -10°C
ti = 30°C
2m
3
te = -10°C
ti = 30°C
4

1 2m

3m

Resposta: 1,94 cm
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1 Introdução

2 Grelhas isostáticas

3 Deslocamentos provocados por variação de temperatura

4 Linhas de influência em estruturas isostáticas

5 Método dos deslocamentos

6 Referências

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Conceituação
As cargas que solicitam uma estrutura podem ser divididas em:
a) permanentes:
-atuam constantemente;
-posição e valores conhecidos e invariáveis.
b) acidentais:
-podem ocorrer ou não;
-entre algumas, estão as cargas móveis (ex.: veı́culos em pontes).
O problema que se põe é: determinar os esforços máximos e mı́nimos
provocados pelas cargas móveis na estrutura. Para tal tarefa, utiliza-se o
processo de linhas de influência.
Linhas de influência expressam valores de uma reação ou de um esforço em
um ponto, quando uma força unitária adimensional percorre a estrutura ou
parte de suas barras.

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Fases de resolução
A resolução de um problema baseando-se no conceito de linhas de influência
resume-se em duas fases distintas:
1a fase:
suponha-se que o trem-tipo é constituı́do por uma carga concentrada unitária
e obtém-se a linha de influência;
2a fase:
conhecidos o trem-tipo e a linha de influência (1a fase), obter os efeitos
devidos a esse trem-tipo.

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Obtenção dos efeitos - cargas concentradas
Os conceitos abaixo são baseados em Süssekind (1981).

a b b
P1 P2 P3

L.I.Es

η1 η2 η3

Sendo um conjunto de forças concentradas de posições e valores conhecidos,


atuando na mesma direção da carga unitária, a reação ou o esforço devido a
esse conjunto é obtido através da soma dos produtos das forças pelas
correspondentes ordenadas da linha de influência:

Es = ∑ Pi · ηi

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Obtenção dos efeitos - cargas distribuı́das
b
a qdz
q

dz
L.I.Es

ηi

Sendo um conjunto de forças concentradas de posições e valores conhecidos,


atuando na mesma direção da carga unitária, a reação ou o esforço devido à
carga distribuı́da é obtido por integração do produto dessa força pelas
correspondentes ordenadas da linha de influência:
Z b
Es = q ηi dz
a
Para cargas de valor constante:
Z b
Es = q ηi dz = q Ω
a

Em que Ω é a área sob a região ocupada pela carga.


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Ações em pontes e viadutos
Conforme o item 5.1 da ABNT NBR 7188, a carga P em kN, é a carga estática
concentrada aplicada no nı́vel do pavimento, com valor caracterı́stico e sem
qualquer majoração. A carga p, em kN /m2 , é a carga uniformemente
distribuı́da, aplicada no nı́vel do pavimento, com valor caracterı́stico e sem
qualquer majoração.
A carga concentrada Q, em kN, e a carga distribuı́da q, em kN /m2 , são os
valores da carga móvel aplicados no nı́vel do pavimento, iguais aos valores
caracterı́sticos ponderados pelos Coeficientes de Impacto Vertical (CIV), do
Número de Faixas (CNF) e de Impacto Adicional (CIA) abaixo definidos:

Q = P · CIV · CNF · CIA q = p · CIV · CNF · CIA

A carga móvel rodoviária padrão TB-450 é definida por um veı́culo tipo de 450
kN, com seis rodas, P = 75 kN, três eixos de carga afastados entre si 1,5m,
com área de ocupação de 18m2 , circundada por uma carga uniformemente
distribuı́da constante p = 5 kN /m2 .

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A figura abaixo auxilia na compreensão do exposto:
p
CORTE AA

P P P
p p
CORTE BB

A A

0,5

0,2 2,0 3,0


B B

1,5 1,5 1,5 1,5

6,0

Fonte: adaptado da ABNT NBR 7188


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Coeficiente de impacto vertical (CIV)
Conforme o item 5.1.2.1 da ABNT NBR 7188, as cargas móveis verticais
caracterı́sticas definidas no modelo devem ser majoradas para o
dimensionamento de todos os elementos estruturais pelo coeficiente de
impacto vertical CIV obtendo-se os valores Q e q para dimensionamento dos
elementos estruturais.
CIV = 1,35, para estruturas com vão menor do que 10,0 m;
 
20
CIV = 1 + 1, 06 ·
LIV + 50
onde
Liv é o vão em metros para o cálculo CIV, conforme o tipo de estrutura, sendo:
Liv - usado para estruturas de vão isostático. Liv: média aritmética dos vãos
nos casos de vãos contı́nuos.
Liv - é o comprimento do próprio balanço para estruturas em balanço;
L - é o vão, expresso em metros.
Para estruturas com vãos acima de 200m, deve ser realizado estudo
especı́fico para a consideração da amplificação dinâmica e definição do
coeficiente de impacto vertical.

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Coeficiente de número de faixas (CNF)
Conforme o item 5.1.2.2 da ABNT NBR 7188, as cargas móveis caracterı́sticas
devem ser ajustadas pelo coeficiente do número de faixas do tabuleiro CNF :

CNF = 1 − 0, 05 · (n − 2) > 0, 9

onde
n - número (inteiro) de faixas de tráfego rodoviário a serem carregadas sobre
um tabuleiro transversalmente contı́nuo. Acostamentos e faixas de segurança
não são faixas de tráfego da rodoviária.
Coeficiente de impacto vertical (CIV)
Conforme o item 5.1.2.3 da ABNT NBR 7188, os esforços das cargas móveis
devem ser majorados na região das juntas estruturais e extremidade da obra.
Todas as seções dos elementos estruturais a uma distância horizontal, normal
à junta, inferior a 5,0 m para cada lado da junta ou descontinuidade estrutural,
devem ser dimensionadas com os esforços das cargas majoradas pelo
coeficiente de impacto adicional:
CIA = 1,25 para obras em concreto ou mistas;
CIA = 1,15, para obras em aço.

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Efeitos máximos e mı́nimos
Conhecendo-se as linhas de influência e o trem-tipo, é possı́vel determinar os
efeitos máximos e mı́nimos da carga móvel que ocorre em S.
Fazendo-se isso para várias seções ao longo da estrutura e acrescidos dos
efeitos das cargas permanentes, pode-se fazer o traçado das envoltórias dos
efeitos ao longo da estrutura, que é o objetivo final do projeto.

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Exercı́cio: para a viga abaixo:
a) desenhar as l.i. para as reações de apoio;
b) desenhar as l.i. do esforço cortante e momento fletor para a seção S.

z
1
A B
S

x
L

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1 Introdução

2 Grelhas isostáticas

3 Deslocamentos provocados por variação de temperatura

4 Linhas de influência em estruturas isostáticas

5 Método dos deslocamentos

6 Referências

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Conforme Roveve (2005), considerando a viga abaixo, verifica-se que a
mesma possui 1 grau de liberdade:
q

MA
A B

θB

VA VB

Para resolver via método dos deslocamentos, determina-se o sistema


principal, obtido introduzindo-se vı́nculos fictı́cios, fixando-se todos os graus
de liberdade da estrutura:
q

A B

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As reações de engastamento perfeito são obtidos:

MA = qꞏL²/12 MB = qꞏL²/12
A B

VA = qꞏL / 2 VB = qꞏL / 2

Como a estrutura real não é fixa, o nó B sofre um deslocamento θB .


Impõem-se este deslocamento no nó e calculam-se os esforços
correspondentes na barra:

2ꞏEꞏIꞏθ 4ꞏEꞏIꞏθ
L L
A B

θ
6ꞏEꞏIꞏθ 6ꞏEꞏIꞏθ
L² L²

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Efetua-se o equilı́brio de forças em torno do nó B. Por superposição dos
efeitos calcula-se o esforço total na extremidade da barra e iguala-se à força
(neste caso momento) aplicada no nó:
q · L2 4·E ·I
− + · θB = 0
12 L
Isolando-se θB :
q · L3
θB =
48 · E · I
A equação acima pode ser escrita como:
Pep + K · d = F (1)
Onde:
Peq - reação de engastamento perfeito;
K - coeficiente de rigidez;
d - deslocamento;
F - força (ou momento) aplicada no nó.
Quando o número de graus de liberdade for maior que 1, a expressão (1)
pode ser escrita:
[K ] · [d ] + [Peq ] = [F ] (2)
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As reações de apoio podem ser obtidas fazendo-se o equilı́brio de forças
internas e externas (já conhecido o valor de θB ):
Reação vertical do ponto A:

∑ Forças externas nó A = ∑ Forças internas nó A


q · L3
 
q ·L 6·E ·I 5·q ·L
VA = + 2
· =
2 L 48 · E · I 8
Reação vertical do ponto B:

∑ Forças externas nó B = ∑ Forças internas nó B


q · L3
 
q ·L 6·E ·I 3·q ·L
VB = − 2
· =
2 L 48 · E · I 8
Reação de momento nó A:

∑ Momentos externos nó A = ∑ Momentos internos nó A


q · L2 2 · E · I q · L3 q · L2
 
MA = + · =
12 L 48 · E · I 8

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Organizando os passos do método dos deslocamentos:
a) numeração dos nós e dos membros da estrutura. Uma numeração
inadequada pode resultar em informações e trabalhos desnecessários;
b) cálculo e identificação dos graus de liberdade livres da estrutura;
c) montagem do sistema principal, obtido fixando-se todos os graus de
liberdade da estrutura;
d) imposição de deslocamentos unitários nas direções dos graus de liberdade
e cálculo das reações dos apoios por estes provocados (tabelas serão
fornecidas para auxı́lio);
e) cálculo das reações dos apoios provocadas pelas cargas atuantes nos
membros da estrutura (tabelas serão fornecidas para auxı́lio);
f) montagem de um sistema de equações, obtidas pelo somatório das forças
atuantes nas direções dos graus de liberdades livres (item b). O número de
equações e o número de incógnitas é igual ao número de graus de liberadade
(item b). A resolução deste sistema fornece os valores dos deslocamentos
(translações ou rotações) nodais, nas direções dos graus de liberdade;
g) faz-se o equilı́brio das forças externas = forças internas em todas as
direções, de acordo com a numeração estabelecida no item a) e dessa forma
encontram-se as reações dos apoios.
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1 Introdução

2 Grelhas isostáticas

3 Deslocamentos provocados por variação de temperatura

4 Linhas de influência em estruturas isostáticas

5 Método dos deslocamentos

6 Referências

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SÜSSEKIND, J. C. Curso de análise estrutural 1. Porto Alegre: Globo, 1981.
310 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7188: Carga


móvel rodoviária e de pedestres em pontes, viadutos, passarelas e
outras estruturas. Rio de Janeiro, 2013.

ROVEVE, H. L. Análise Estrutural II. Florianópolis: Universidade Federal de


Santa Catarina, 2005. 195 p. Notas de Aula.

SORIANO, H. L. Estática das estruturas. Rio de Janeiro: Ciência moderna,


2013. 422 p.

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