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O Método Pilates no tratamento de processos álgicos da coluna


vertebral – uma revisão bibliográfica

Rozana Correia Souza 1


rozzana.rosa@gmail.com
Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual – Faculdade Faipe

Resumo
Devido os problemas relacionados à coluna vertebral estarem cada dia mais frequente e a
procura por uma técnica que traga resultados positivos para o tratamento, mas também, na
prevenção de tais processos álgicos, esteja em foco, o Método Pilates tem sido cada vez mais
utilizado para este fim. Acredita-se que este método seja capaz de proporcionar força,
flexibilidade, melhora da postura, controle motor, melhora da consciência e da percepção
corporal. Desta forma, surgiu a necessidade de averiguar através de uma revisão da
literatura, como o Método Pilates tem sido aplicado em relação aos processos álgicos da
coluna vertebral e quais resultados têm sido alcançados. Foram realizadas buscas
eletrônicas nas bases de dados: MEDLINE via PUBMED, SCIELO, GOOGLE
ACADÊMICO, LILACS. A maior parte dos artigos pesquisados estavam voltados para o
tratamento de lombalgias considerado um dos processos álgicos mais presentes na prática
clínica; poucos são os artigos relacionados à outros processos álgicos da coluna vertebral.
Apesar de na maioria dos estudos verificados mostraram melhora no quadro álgico, ganho
de força e flexibilidade ainda não são consenso. Ainda são necessários maiores estudos que
esclareçam as dúvidas a respeito dos reais benefícios deste método para o tratamento de
processos álgicos da coluna vertebral.
Palavras-chave: Método Pilates; Algia; Coluna Vertebral; Tratamento; Fisioterapia.

1. Introdução
O método Pilates desenvolvido pelo alemão Joseph Humbertus Pilates no início da década de
1920 tem como base o conceito denominado de Contrologia. Segundo ele, a Contrologia é o
controle consciente de todos os movimentos musculares do corpo a partir da correta utilização
e aplicação dos mais importantes princípios das forças que atuam na estrutura esquelética,
com o completo conhecimento dos mecanismos funcionais corporais e o total entendimento
dos princípios de equilíbrio e gravidade aplicados a cada movimento, em seu estado ativo
assim como em repouso. Os exercícios em sua maioria são executados na posição deitada
(apesar de um gama de exercícios também executáveis na posição ortostática e em
sedestação), havendo diminuição dos impactos nas articulações de sustentação do corpo,
principalmente da coluna vertebral, permitindo recuperação das estruturas musculares,
articulares e ligamentares particularmente da região lombossacra (AMORIM et. al., 2012).
Os exercícios podem ser realizados em solo, utilizando o movimento e/ou o próprio corpo
para facilitar ou dificultar a atividade, também podem ser empregados acessórios como bola
suíça, arco flexível, tonning balls ou bola medicinal (apresenta peso específico), bosu, disco
de rotação, faixas elásticas, fitas de suspensão, meia lua, rolo, disco de equilíbrio, entre
outros.

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Pós Graduanda em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual, formada no Método Pilates
pela Metacorpus® Studio Pilates.
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Figura 1: Acessórios do Método Pilates


Fonte: www.estudiobiopilates.com.br

Ou podem se utilizados aparelhos (cadillac, wall unit, ladder barrel, reformer, wunda chair),
dotados de molas que podem facilitar ou dificultar a execução dos movimentos, visando a
evolução do indivíduo praticante, devido a grande quantidade de variações de exercícios que
podem ser realizados na posição ortostática, sedestação, decúbitos dorsal, ventral e laterais, à
medida que o mesmo aperfeiçoa-se para alcançar a maior eficiência possível em cada
movimento.

Figura 2: Aparelhos do Método Pilates


Fonte: www.espacomaterno.blogspot.com.br

Os seis princípios do Método Pilates são: 1) concentração, manter durante toda a execução do
exercício a maior atenção possível, não ignorando nenhuma parte do corpo; 2) controle, todos
os músculos envolvidos no movimento devem estar estimulados e contraídos adequadamente;
3) movimento harmônico e fluido, sempre contínuo, nem muito rápido ou muito lento; 4)
centralização, ponto principal do Método Pilates, contração do powerhouse em equilíbrio e
harmonia aos movimentos; 5) respiração, o padrão de respiração é uma terapia, com ritmo
controlado, profundo e associado ao movimento, e; 6) precisão, o movimento sendo
executado corretamente obedecendo aos alinhamentos corporais ideais. Trata-se de uma
técnica dinâmica que visa trabalhar força, alongamento e flexibilidade, preocupando-se
diretamente em manter as curvaturas fisiológicas do corpo, focando-se no abdômen, como um
centro de força (powerhouse), o qual trabalha constantemente em todos os exercícios da
técnica, realizado com poucas repetições (SACCO et. al., 2005; FRIEDMAN, 2005 apud
JUNGES, 2010).
Este método caracteriza-se por exercícios que envolvem contrações concêntricas, excêntricas
e principalmente isométricas, com ênfase no powerhouse (composto pelos músculos
abdominais, transverso abdominal, multífidos e assoalho pélvico), responsável pela
estabilização estática e dinâmica do corpo, principalmente durante a execução dos exercícios
(DA SILVA; MANNRICH, 2009 apud VECCHI; MINASI; NORA 2015).
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Em se tratando da coluna vertebral, ela é formada por cinco regiões: cervical, com sete
vértebras; torácica, com doze vértebras; lombar com cinco vértebras; sacral, com cinco
vértebras fusionadas, e; coccígea com quatro vértebras também fusionadas. As vértebras
aumentam de tamanho da cervical até a lombar e diminuem na região sacral e coccígea. Ela
possui quatro curvaturas fisiológicas: duas convexidades posteriores, denominadas de curvas
cifóticas que estão presentes na região torácica e sacro-coccígea, e; duas convexidades
anteriores, chamadas de curvas lórdóticas, presentes na região cervical e lombar. Acredita-se
que as curvas lordóticas surgiram como resultado da acomodação do esqueleto devido à
posição bípede e que, juntamente com as curvas cifóticas, aumentam a capacidade da coluna
vertebral para suportar a compressão axial (JUNIOR et. al., 2006). A linha gravitacional
corporal transecciona as curvaturas vertebrais, que são equilibradas anteriormente,
posteriormente e lateralmente. O desvio desta linha resulta em alterações no equilíbrio, o que
desencadeia processos compensatórios, alterando toda a cadeia cinética e biomecânica
postural (SILVA; GOMES; COSTA, 2009).

Figura 3: As curvaturas da coluna vertebral em conjunto: 1 – curvatura sacral;


2 – lordose lombar; 3 - cifose dorsal; 4 – lordose cervical
Fonte: Guedin, 2011

Entre dois corpos vertebrais adjacentes temos o disco intervertebral, desde a segunda vértebra
cervical até o sacro. Em seu centro encontra-se o núcleo pulposo que é rico em água e
mucopolissacarídeos com a possibilidade de ser deformado sob pressão sem redução de seu
volume, podendo acomodar o movimento quanto transmitir a carga compressiva de uma
vértebra para outra. A parte periférica do disco vertebral é o anel fibroso, formado por
camadas concêntricas ou lamelas de fibras de colágeno que encapsula o núcleo pulposo, essa
formação lamelar é essencial para as propriedades biomecânicas das fibras e para função do
disco o que permite movimentos angulares como flexão, extensão e inclinação lateral,
enquanto fornece estabilidade contra cisalhamentos e torções (OLIVER, 1998 apud GUEDIN,
2011).
Com relação aos processos álgicos da coluna vertebral, a dor é um dos principais sinais de
que algo não vai bem, um estímulo que possui um papel de alerta comunicando ao sistema
nervoso central que existe algum problema em determinada área e, se tratando de uma dor
crônica, ela gera no organismo um estresse contínuo e, em muitos casos, uma incapacidade
física. Dito isto, a dor é um problema que necessita de cuidados imediatos, tendo como
melhor estratégia a eliminação do fator causal (HEREDIA; RODRIGUES, 2008 apud
ARAUJO et. al., 2010).
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Os processos álgicos na coluna afetam cerca de 70% a 80% da população adulta em algum
momento da vida, sendo uma das razões mais comuns de aposentadoria precoce por
incapacidade total ou parcial (BRAGA, 2011). Alguns fatores de risco são apontados como
facilitadores, dentre eles, a falta de condicionamento físico e a fraqueza dos músculos
abdominais e espinhais que perdem sua eficiência aumentando a sobrecarga articular e
ligamentar, o aumento de massa corpórea, postura inadequada, fatores ocupacionais como
deslocamento de objetos pesados, permanecer na mesma posição por períodos longos,
movimentos repetitivos, exposição a estímulos vibratórios por tempo prolongado, de forma
isolada ou combinada e, cada vez mais frequente, o sedentarismo (GUYTON; HALL, 2002).
Em pessoas com quadros patológicos é possível observar que a amplitude articular pode
encontrar-se diminuída devido a processos inflamatórios, redução da quantidade de líquido
sinovial, presença de corpos estranhos na articulação e lesões cartilaginosas. Sendo assim,
podem existir movimentos compensatórios de outras articulações. A falta ou excesso de
flexibilidade podem aumentar as chances de lesões como distensões musculares, instabilidade
articular, osteoartrite e dores articulares (SACCO et. al., 2005; BERTOLLA et al, 2007).
As causas mais frequentes dessas patologias são de natureza mecânico-degenerativa,
causando desordens estruturais, desvios biomecânicos, ou na interação desses dois fatores,
que levam normalmente a processos álgicos. Existe consenso quanto à participação de um
processo degenerativo estrutural (primitivo ou secundário ao desvio biomecânico) na
deflagração das principais causas de síndromes dolorosas na coluna vertebral. A dificuldade
que encontramos para a prevenção e tratamento de tais patologias é principalmente devido a
sua etiologia estar ligada a múltiplos fatores e, pelo fato de que muitos deles ainda
permanecerem desconhecidos. Apesar de hoje muitas evidências teóricas apontarem para a
importância da atividade física na prevenção dos processos álgicos da coluna vertebral, não
existem recomendações específicas para a elaboração de um programa de treinamento para a
prevenção desses problemas (BIGOS; BOWER; BRAEN, 1994; RESNICK et. al., 1987;
ANDERSON, 1989 apud LOPES et. al., 2012).
Para tanto, o Método Pilates tem se mostrado nos últimos anos como uma boa alternativa para
prevenção assim como tratamento de muitos quadros patológicos que são causadores de
processos álgicos na coluna vertebral (LOPES et. al., 2012). Acredita-se que este método seja
capaz de proporcionar força, flexibilidade, melhora da postura, controle motor, melhora da
consciência e da percepção corporal (FERREIRA et. al., 2007).
Dessas capacidades, a flexibilidade parece ser a mais acentuada pelo Método, beneficiando
em especial a região dos músculos paravertebrais, assim como da musculatura posterior dos
membros inferiores (MIRANDA; MORAIS, 2009), sendo capazes de amenizar processos
álgicos, por exemplo, causadas por hérnias de disco, portanto, sendo altamente recomendado
para indivíduos portadores de tais processos degenerativos (BERTOLLA et. al., 2007).
Outro benefício do Método Pilates é a melhora postural e redução do ângulo de cifose, sendo
considerado um importante aliado no ganho de flexibilidade e alteração postural. A melhora
da consciência corporal e consequentemente, melhora dos alinhamentos e encaixes, são
capazes de corrigir sobrecargas e compensações indevidas em outras regiões do corpo
liberando-as para desenvolverem suas próprias potencialidades em harmonia e equilíbrio
(DILLMAN, 2004).
A partir de um treinamento específico, há um acréscimo da força e resistência muscular,
primeiramente com aumento de fibras musculares e melhora no suprimento sanguíneo assim
como de energia ao grupo muscular alvo. Junto a isso, os exercícios são capazes de promover
flexibilidade e mobilidade articular fornecendo maior harmonia corporal e bem estar podendo
auxiliar no alívio de quadros álgicos crônicos, que muitas vezes são causadas por
instabilidade da cintura pélvica, escapular e coluna vertebral. Com relação à técnica da
respiração, é importante dizer que é um fator preponderante para o aumento da capacitação de
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oxigênio auxiliando assim, no retorno venoso e na ação dos músculos estabilizadores da


coluna. Com o processo de envelhecimento, tanto a capacidade vital como o volume
expiratório forçado, diminuem linearmente, enquanto que o volume residual (VR) aumenta e
a capacidade pulmonar total (CPT) permanece inalterada. Isto faz com que exista um aumento
na relação volume residual (VR) – capacidade pulmonar total (CPT), significando uma
diminuição nas trocas gasosas em cada respiração. Tais alterações pulmonares que
acompanham o processo de envelhecimento são principalmente devido à perda de elasticidade
do tecido pulmonar e da mobilidade da caixa torácica (KATMAM; SELLMEVER;
STEWART, 2007; PAWLOWSKY; HAMEL; KATZMAN, 2009 apud JUNGES, 2010).
Em nossa prática clínica, temos nos deparado com muitos clientes que apresentam tais
processos álgicos e, tem se beneficiado de forma significativa com os efeitos da prática
regular (duas ou três vezes por semana) do Método Pilates. Os principais benefícios têm sido
o fortalecimento muscular de membros e troncos com melhora do condicionamento físico e
da respiração, flexibilidade, conscientização corporal, equilíbrio e dos processos álgicos
principalmente daqueles decorrentes da coluna vertebral, além de fatores como socialização
em grupo.
Desta forma, surgiu a necessidade de averiguar através de uma revisão da literatura, como o
Método Pilates tem sido aplicado em relação aos processos álgicos da coluna vertebral e quais
resultados têm sido alcançados. Portanto, o objetivo deste artigo é verificar a eficiência do
Método Pilates como forma de tratamento de patologias da coluna vertebral para o alívio dos
processos álgicos.

2. Metodologia
Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica. Para identificar os estudos que abordavam
o tema selecionado, foram realizadas buscas eletrônicas nas seguintes bases de dados:
MEDLINE via PUBMED, SCIELO, GOOGLE ACADÊMICO, LILACS. As palavras-chave
utilizadas nas bases foram: Método Pilates; Algia; Coluna Vertebral; Tratamento;
Fisioterapia.
Para a seleção dos estudos, utilizou-se como critérios de inclusão, artigos escritos na língua
portuguesa e inglesa, que tivessem sido publicados no período de janeiro de 2005 a junho de
2015, acesso livre ao documento original. Foram excluídas artigos de revisões de literatura e
revisões sistemáticas.
A seleção dos estudos foi realizada inicialmente através de títulos, seguida por resumos, e
quando selecionados, por leitura completa dos artigos. Foram inseridos outros artigos apenas
com a finalidade de suplementação de dados e refinamento das informações obtidas.
Foram obtidos nos moldes propostos 87 artigos pra análise. Após seleção dos estudos, foi
descartado aqueles que não foram possíveis aplicar os critérios de inclusão. O resultado final
foi um total de 12 artigos que se apresentavam de acordo com a finalidade proposta. A maior
parte dos artigos pesquisados estavam voltados para o tratamento de lombalgias considerado
um dos processos álgicos mais presentes na prática clínica, poucos são os artigos relacionados
à outros processos álgicos da coluna vertebral.

3. Resultados e discussão
O Método Pilates tem se tornado cada dia mais popular, tanto como uma atividade de
condicionamento físico, quanto como um facilitador na prevenção, recuperação e tratamento
fisioterapêutico para diversas patologias na melhora dos processos álgicos desencadeadas por
elas, desenvolvendo um bom funcionamento global do corpo. Trata-se de uma ferramenta
muito versátil, que pode ser utilizada tanto para homens quanto para mulheres, em qualquer
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faixa etária, apesar de que na infância sugere-se que sejam iniciadas a partir do momento que
a criança consiga entender os comandos e, normalmente são adaptadas para serem mais
lúdicas e dinâmicas.
Devido os problemas relacionados à coluna vertebral estarem cada dia mais frequente e a
procura por uma técnica que traga resultados positivos para o tratamento, mas também, na
prevenção de tais processos álgicos, esteja em foco, o Método Pilates tem sido cada vez mais
utilizado para este fim.
Gladwell et. al. (2006) comparou um programa de tratamento através do Método Pilates com
cuidados habituais como consultas médicas regulares e uso de analgésicos quando necessário
em pacientes com lombalgia crônica. Foram utilizados 34 pacientes com sintomas de
lombalgia há mais de 12 semanas, sendo que 20 foram submetidos ao tratamento com o
método Pilates com uma sessão semanal de uma hora de duração por 6 semanas, enquanto
que os outros 14 pacientes foram do grupo controle. Eles observaram que nos praticantes do
método houve uma diminuição na dor lombar, assim como uma melhora na saúde geral dos
pacientes, com melhora da flexibilidade, propriocepção e funcionalidade em suas atividades
diárias. O estudo de Lima (2006), feito com um grupo formado por mulheres de 25 a 30 anos,
com o diagnóstico de lombalgia crônica, passou pela intervenção com o Método Pilates e foi
observado que 80% das participantes tiveram decréscimo importante nos níveis de dor,
conforme a escala comportamental de dor (EVA).
Já Donzelli et. al. (2006) compararam o tratamento por meio do Método Pilates com um
protocolo de tratamento da Escola de Coluna utilizando exercícios básicos da Cinesioterapia
para alongamento da cadeia posterior e fortalecimento da cadeia anterior através da Série de
Willians. No seu estudo foram utilizados 43 pacientes com história de lombalgia há pelo
menos três meses, sendo divididos em dois grupos: 22 participantes do grupo com o método
Pilates, e; 21 participantes no grupo de cinesioterapia convencional (controle). Cada grupo
seguiu um protocolo de exercícios por 10 dias consecutivos com continuação dos exercícios
em casa por 6 meses. Como resultado, foi observada uma redução na intensidade de dor em
todos os voluntários estudados, sendo que o grupo submetido ao Método Pilates mostrou um
melhor desempenho na execução das técnicas e melhora da resposta ao tratamento.
O Método Pilates caracteriza-se por um conjunto de movimentos onde a posição neutra da
coluna vertebral é sempre respeitada, com o intuito de melhorar a coordenação da respiração
com o movimento do corpo, a flexibilidade geral, a força muscular e a postura, sendo um dos
fatores essenciais no processo de reabilitação postural (SEGAL, 2004). Na Fisioterapia,
estudos mostram que o Método Pilates tem sido utilizado principalmente com fins
reabilitadores na estabilização do segmento lombo-pélvico, na restauração de funções de
diferentes articulações e no tratamento da coluna vertebral, principalmente na dor lombar
(MUSCOLINO, 2004; RYDEARD; LEGER; SMITH, 2006). Tais resultados podem ser
encontrados, devido este método ser uma ferramenta eficiente para o fortalecimento da
musculatura extensora do tronco, atenuando o desequilíbrio entre a função dos músculos
envolvidos na extensão e flexão do mesmo, restaurando ou melhorando as funções agonista-
antagonista-sinergista dessas musculaturas (KOLYNIAK; CAVALCANTI; AOKI, 2004).
A musculatura profunda do tronco, transverso do abdome e multífido, trabalham em conjunto
com o objetivo de manter a estabilidade da coluna vertebral. Quando associado às
extremidades superiores e inferiores, auxiliam na reabilitação e prevenção de desordens
musculoesqueléticas. Durante os movimentos, a contração isométrica aumenta o controle do
equilíbrio e aumenta a estabilização do tronco, potencializando o alinhamento corporal e a
capacidade do equilíbrio estático, assim como o funcionamento apropriado da cadeia cinética
por inteiro, aumentando a eficiência neuromuscular (MARÉS et. al., 2012). Pesquisas dos
músculos abdominais profundos, através de eletromiografia, mostraram que músculo
transverso do abdome é o principal músculo gerador da pressão intra-abdominal e na tensão
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da fáscia tóraco-lombar, resultando em uma diminuição da circunferência abdominal, devido


à orientação horizontal das suas fibras. Através deste mecanismo, obtém-se uma redução na
compressão axial e nas forças de cisalhamento, assim como uma transmissão destas forças em
uma área maior, promovendo maior estabilidade à coluna vertebral (DE OLIVEIRA; BRAZ,
2013).
Machado (2006) pesquisaram os efeitos do método Pilates na prevenção de lombalgias em
gestantes por meio de um ensaio clínico, além de um levantamento quanto à incidência dessas
algias e identificou a relevância da atividade física e do sistema estabilizador da coluna para
minimizar este transtorno. Foram utilizados nove gestantes no estudo e, as avaliações pré- e
pós-tratamento foram realizadas utilizando a escala visual analógica de dor (EVA) e o
questionário Oswestry, que avalia as inabilidades causadas pela lombalgia. Os autores
concluíram que as participantes do estudo não demonstraram altos níveis de dor ou
inabilidade pelos instrumentos avaliativos e, que houve efeitos positivos na minimização da
lombalgia com a utilização do Método Pilates, assim como melhora da respiração e equilíbrio.
No entanto, como não houve grupo controle e o nível de dor e incapacidade eram pequenos,
não se pode afirmar que o método Pilates é mais ou menos eficiente que outra técnica.
Já Rosa e Lima (2009) utilizando 30 indivíduos praticantes de Pilates há no mínimo três
meses, que apresentavam quadro clínico de lombalgia, realizaram um estudo com o objetivo
de verificar a relação existente entre a flexibilidade, sobretudo da região lombar inferior e
posterior de coxa, com a presença de lombalgia em praticantes do Método Pilates. Foram
avaliadas a intensidade de dor lombar através da escala análoga visual (EVA) e a flexibilidade
pelo teste sentar e alcançar. Os resultados apontaram uma prevalência de 46,6% de queixas de
lombalgia, já o estudo correlacional entre a intensidade da lombalgia e o teste sentar e
alcançar, bem como o teste t de Student entre os grupos dos mais flexíveis e os menos
flexíveis demonstrou não haver correlação entre as variáveis estudadas e sem diferença
significativa na lombalgia, respectivamente. Tais resultados encontrados mostraram que os
cuidados para a lombalgia não deverão estar voltados apenas para a flexibilidade, uma vez
que sua etiologia é multifatorial.
Em seu estudo, Araújo e colaboradores (2010) realizaram um ensaio clínico controlado e
randomizado com 31 universitárias entre 18 e 25 anos com escoliose não estrutural e
apresentando dor crônica na coluna vertebral, com o objetivo de verificar a eficácia do
Método Pilates na redução da dor crônica associada à escoliose não estrutural. Elas foram
dividas em grupo controle (11 participantes) e grupo experimental (20 participantes),
avaliadas pré- e pós-intervenção a partir da Escala Percebida de Dor CR 10 de Borg, sendo
realizadas 24 sessões. Os autores concluíam que o protocolo utilizado mostrou-se eficaz na
minimização das algias (66%) relacionadas à escoliose não estrutural, porém não sendo
aplicável de maneira generalizada para dores na coluna na sua totalidade, sendo necessária a
avaliação de cada caso.
Como as evidências científicas atuais têm apontado que a falta de resistência da musculatura
da coluna e principalmente da região lombar, é o principal fator para desenvolvimento de
processos álgicos e, que o exercício físico em geral tem se mostrado benéfico para
recuperação da funcionalidade, assim como para a melhora dos sintomas clínicos dos
pacientes com lombalgia crônica, Kawanishi et. al. (2011) desenvolveram um estudo com o
objetivo de avaliar os efeitos de um treinamento físico por meio dos exercícios do Método
Pilates de solo nas variáveis de dor, flexibilidade, equilíbrio, força e resistência dos músculos
lombares em 4 indivíduos (idade média de 33 anos) com lombalgia de origem desconhecida.
O tratamento foi realizado pelo método tradicional composto por 13 exercícios, duas vezes na
semana, com duração de uma hora, durante 11 semanas. Foram utilizados como instrumentos
de avaliação pré- e pós-treinamento: flexibilidade (Banco de Wells), equilíbrio unipodal
(plataforma de força), força lombar (dinamometria), resistência lombar (teste de Sorensen) e
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dor (Escala Visual Analógica). Em seus resultados foi observada diminuição significativa da
dor, mas nenhuma diferença significativa entre pré- e pós-treinamento para as demais
variáveis, apesar da leve melhora na flexibilidade e força, contudo, por apresentar um grupo
amostral muito pequeno os resultados possuem muitos vieses para questionamentos.
Segundo Ferreira (2006), existe a necessidade de um trabalho de base abrangente, que atue
principalmente, no plano preventivo e educacional para promover mudanças de hábitos
inadequados e até diminuir a alta incidência de afecções posturais no jovem e no adulto. Para
Robinson et. al. (2002 apud KAWANISHI et. al., 2011), exercícios resistidos e métodos
inovadores como o Pilates, que enfatiza princípios como o fortalecimento da musculatura
abdominal e paravertebral em paralelo à boa postura, assim como alinhamento do corpo e
respiração, são os que atualmente estão sendo preconizados nos programas de reabilitação
para o tratamento de lombalgias, assim como outras afecções da coluna vertebral.
Com o objetivo de avaliar a eficácia do Método Pilates sobre flexibilidade, a sensação de
dores na coluna vertebral e a postura de mulheres com hérnia de disco, Lopes e colaboradores
(2012) utilizaram em sua pesquisa seis mulheres, com idades entre 35 a 55 anos, acometidas
de hérnias de disco (cervicais, torácicas e/ou lombar), sendo avaliados os seguintes pontos:
flexibilidade, níveis de dor e postura, antes e após 6 semanas de intervenção com exercícios
de Pilates, realizados duas vezes por semana com duração de 60 minutos cada sessão. Os
resultados alcançados após a intervenção mostraram aumento da flexibilidade no teste de
sentar e alcançar e, redução no nível de dor por meio da escala visual analógica (EVA). Além
disso, houve melhorias posturais significativas no que se refere à posição da cabeça, altura
dos ombros, escápulas e quadris. Com base nesses resultados eles inferiram que o Método
Pilates possui eficiência significativa em relação ao ganho de flexibilidade, na melhora dos
níveis de dor e na postura em pacientes herniados, justificada pelo fortalecimento abdominal e
postura adequada na execução de cada movimento.
De Oliveira e colaboradores (2013), resolveram aplicar o Método Pilates em um estudo de
caso com um paciente com espondilolistese do tipo traumática entre as vértebras L4-L5 de
quadro estável, verificando os efeitos do método sobre força, flexibilidade e dor. Foram
realizados avaliações pré- e pós-intervenção para verificar força da musculatura abdominal e
paravertebral, a flexibilidade da cadeia posterior e a dor lombar, utilizando os testes de
enrolamento repetitivo do tronco, estático de resistência das costas de Sorenson, sentar e
alcançar e escala visual analógica (EVA) da dor. Intervenção ocorreu com exercícios do
método Pilates, uma hora por dia, quatro vezes na semana, durante 12 semanas. O paciente
apresentou melhora na execução de todos os testes e diminuição significativa da dor,
demonstrando, neste caso, que o método Pilates se mostrou eficiente no aumento da força da
musculatura abdominal e paravertebral, da flexibilidade da cadeia posterior e na melhora da
dor na coluna lombar, sendo uma alternativa para o tratamento conservador, em casos em que
não exista instabilidade no quadro.
Mori, Fleck e Machado (2013) realizaram um estudo de casos com duas voluntárias com
idades de 47 e 56 anos com o objetivo de avaliar a influência do Método Pilates solo em
pacientes com diagnóstico de lombalgia crônica. Foram realizadas dez sessões do método,
duas vezes por semana, com duração de 55 minutos cada sessão. Avaliou-se antes e após a
intervenção do Método a intensidade da dor com a Escala visual analógica, a qualidade de
vida através do Questionário SF12 e qualidade do sono com Índice de Qualidade do Sono de
Pittsburgh. A intervenção por meio do método Pilates contribuiu para a melhora na dor,
qualidade de vida e qualidade do sono quando comparado a pré-intervenção, produzindo
resultados satisfatórios no tratamento da lombalgia crônica, no que se refere às variáveis
avaliadas no estudo.
Em sua pesquisa, De Lima e Quartiero (2015) visaram avaliar os efeitos do método Pilates na
dor, flexibilidade e oscilação corporal em 12 estudantes universitárias com dor lombar
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inespecífica, sendo realizadas 16 intervenções, com frequência de duas vezes por semana e
duração de 50 minutos cada sessão. As avaliações foram feitas antes e após o tratamento,
utilizando a Escala Visual Analógica (EVA), o teste sentar e alcançar (banco de Wells) e a
estabilometria através da plataforma de pressão. Em todas as variáveis que as autoras se
dispuseram avaliar demostraram resultados significativos estatisticamente trazendo efeitos
positivos na diminuição da dor lombar, no aumento da flexibilidade e na melhora do
equilíbrio estático na amostra estudada, mostrando-se uma ferramenta terapêutica eficaz no
tratamento da dor lombar inespecífica.
Vecchi, Minasi e Nora (2015), realizaram um estudo para verificar os efeitos e possíveis
benefícios do Método Pilates em solo em mulheres que apresentavam lombalgias.
Participaram do estudo 20 mulheres com idade entre 40 e 60 anos e diagnóstico clínico de
lombalgia crônica, durante 25 sessões, duas vezes por semana. Como métodos avaliativos
foram aplicados o questionário de identificação Oswestry Low Back Pain Disability (QO) e de
intensidade da dor avaliado pela escala visual analógica da dor. Em seus resultados,
observaram uma significativa redução da intensidade de dor lombar de 3,7 para 2,1, assim
como redução da sintomatologia dolorosa das participantes e também melhora nas atividades
diárias e diminuição das queixas de lombalgias, concluindo que o Método Pilates tem um
importante papel na melhora da dor lombar e da qualidade de vida.
O Método Pilates, quando aplicado com objetivos bem definidos, proporciona aos praticantes
um aprofundamento na consciência corporal e no funcionamento, desenvolvendo um
aprimoramento no desempenho das atividades de vida diária e profissional,
consequentemente, uma melhor saúde e qualidade de vida (MARCHESONI et. al., 2010).
Além disso, o Método Pilates possui uma grande variação dos torques resistentes em função
do posicionamento dos membros superiores e inferiores, tronco e cabeça nos exercícios sendo
que a musculatura abdominal é o principal grupo muscular trabalhado (SACCO et. al., 2005),
podendo explicar a melhora dos quadros álgicos, devido maior estabilidade biomecânica do
tronco.
A melhora desses quadros álgicos também pode ser devido à melhora da flexibilidade global,
já que músculos mais flexíveis reduzem o excesso de compressão articular, melhora da
postura, assim como da mobilidade das cinturas escapular e pélvica, promovendo o
reaprendizado motor funcional da região (PUPPIN et. al., 2011).

4. Conclusão
O método Pilates, quando aplicado utilizando seus princípios básicos e respeitando as
peculiaridades de cada caso, pode ser adequado para melhora dos processos álgicos da coluna
vertebral e na potencialização de seu desempenho funcional.
É importante enfatizar que a prática desta atividade deve ser realizada com profissional
adequadamente qualificado no método, já que, como em qualquer outra técnica, é necessário
conhecer cada movimento e sua finalidade, pois assim como pode trazer benefícios, também
pode causar mazelas quando não executado de forma adequada ou usado indiscriminadamente
sem levar em consideração a biomecânica do exercício e sua aplicabilidade levando em
consideração o quadro geral do praticante.
Apesar de na maioria dos estudos terem mostrado que este método trouxe benefícios para os
que o realizaram principalmente em relação ao quadro álgico, contudo, ganho de força e
flexibilidade ainda não são consenso nas literaturas pesquisadas.
Ainda são necessários maiores estudos com metodologias bem definidas, que esclareçam as
dúvidas a respeito dos reais benefícios deste método para o tratamento de processos álgicos da
coluna vertebral.
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Referências

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