Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Disciplina Positiva
Baseada na psicologia humanista de Alfred Adler e Rudolf
Dreikurs, fundadas em princípios de dignidade e respeito
mútuo.
Desenvolvida pela Dra. Jane Nelsen e outros estudiosos,
e tem como objetivo auxiliar os pais e professores no
processo de educação das crianças e adolescentes, com
ferramentas práticas e eficazes para lidar com os
comportamentos desafiadores de maneira gentil e firme.
Presente em mais de 60 países, sendo uma excelente
abordagem parental, que segue o “caminho do meio",
nem autoritarismo, nem permissividade.
À longo prazo esse estilo parental ajuda as crianças a
desenvolverem valiosas habilidades sociais e de vida, tais
como respeito, autonomia, autodisciplina, empatia e
resolução de problemas
Porque as crianças não se comportam como “nos
bons e velhos tempos”?
Pais e professores sentem-se frustrados, porque atualmente
as crianças não desenvolvem o mesmo tipo de
responsabilidade e motivação que pareciam mais presentes
muitos anos atrás.
Existem muitas explicações possíveis, tais como: lares
desfeitos, excesso de televisão, redes sociais, videogame e
mães que trabalham fora.
Como esses fatores são muito comuns na nossa sociedade
atual, a situação poderia parecer bastante desanimadora se
eles, de fato, servissem para explicar os problemas que
enfrentamos hoje com as crianças.
Mas sabemos de muitos pais solteiros ou que trabalham fora e
que, usando uma forma efetiva de educar os filhos, o fazem
muito bem. Então, quais seriam as razões?
DIFERENTES
TIPOS DE
FAMÍLIA
Porque as crianças não se comportam como “nos
bons e velhos tempos”?
Rudolph Dreikurs tinha outra teoria.
Grandes mudanças que ocorreram na sociedade nesses últimos
anos podem explicar mais diretamente as crianças de hoje:
ADULTOS NÃO SÃO MAIS EXEMPLO OU MODELO DE SUBMISSÃO E
OBEDIÊNCIA: antes esposa era submissa ao marido, que era
submisso ao chefe; minorias aceitavam serem degradadas em
sua dignidade pessoal. Hoje, é raro encontrar alguém que
aceite um papel inferior e submisso. E isto é muito bom!!
E as crianças? Simplesmente observam e seguem os exemplos
ao seu redor.
O querem? Serem tratadas com dignidade e respeito.
Mas a liderança e orientação por parte do adulto são
fundamentais. Elas merecem a oportunidade de desenvolver
suas habilidades de vida em um ambiente de gentileza e
firmeza, em vez de um ambiente de culpa, vergonha e dor.
Porque as crianças não se comportam como “nos
bons e velhos tempos”?
CRIANÇAS TÊM MENOS OPORTUNIDADES DE APRENDER
RESPONSABILIDADE E MOTIVAÇÃO.
Nós não precisamos mais das crianças como colaboradoras
importantes para a sobrevivência econômica. Em vez disso,
elas recebem em excesso sem nenhum esforço ou
investimento de sua parte, em nome do amor, deixando de
desenvolver uma atitude responsável.
Muitos pais e mães acreditam que bons pais devem proteger
seus filhos de toda e qualquer decepção, socorrendo-os ou
sendo superprotetores, tirando-lhes a oportunidade de
desenvolver a confiança em sua capacidade de lidar com os
altos e baixos da vida.
O treinamento de habilidades é sempre negligenciado em
função da vida ocupada ou da falta de compreensão sobre o
quanto é importante para as crianças contribuir.
Porque as crianças não se comportam como “nos
bons e velhos tempos”?
CRIANÇAS TÊM MENOS OPORTUNIDADES DE APRENDER
RESPONSABILIDADE E MOTIVAÇÃO.
As crianças não desenvolvem responsabilidade quando pais e
professores são muito rígidos e controladores ou permissivos.
Adquirem responsabilidade quando podem aprender
habilidades sociais e de vida, fundamentais para o
desenvolverem um bom caráter em um ambiente de gentileza,
firmeza, dignidade e respeito.
Eliminar a punição não significa permitir que a criança faça o
que quiser, mas oferecer oportunidades para que as crianças
experimentem a responsabilidade em uma relação direta com
os privilégios dos quais desfrutam.
Caso contrário, se tornam receptores dependentes que
sentem que a única maneira de sentir que são aceitas e que
têm importância é manipulando as pessoas a seu favor..
Porque as crianças não se comportam como “nos
bons e velhos tempos”?
CRIANÇAS TÊM MENOS OPORTUNIDADES DE APRENDER
RESPONSABILIDADE E MOTIVAÇÃO.
Algumas crianças desenvolvem as seguintes crenças:
• “Não me sinto amada a não ser quando os outros cuidam
de mim.”
• “Não devo tentar porque o resultado me trará vergonha e
sofrimento.
• “Eu não são boa o bastante, porque não tive
oportunidades de praticar competências que me
ajudariam a me sentir capaz.
Essas crianças gastam muita energia manipulando, se
revoltando ou se esquivando, não desenvolvendo a percepção
e as habilidades necessárias para se sentirem e se tornarem
pessoas capazes.
Que percepções e habilidades precisam aprender?
O quarto passo terá tudo para ser eficaz agora que você
criou uma atmosfera de respeito.
Diálogo autoritário:
sozinho.”)
• Ignore o comportamento enquanto coloca sua mão gentilmente no ombro da
criança. (Continue sua conversa – ignorando o comportamento, não a criança.)
• Durante momentos bons e agradáveis, dedique tempo para treinamento e
simulações de outras formas de comportamento, tal como usar palavras em vez
de fazer manha.
• Não fale, aja. Por exemplo, pare de reclamar, levante-se do sofá, pegue seus
filhos pelas mãos e leve-os ao banheiro para escovar os dentes. Você pode
incluir cócegas para manter a atmosfera firme, mas divertida.
• Verbalize amor e carinho.
• Oferece opções limitadas.
• Aja, não fale.
• Use poucas palavras. Não mais que 10.
• Conecte-se antes de corrigir.
• Tempo especial com a criança.
• Use humor (atenção: com respeito. Cuidado com a ironia).
• Espelho: "Percebo isso ...". Descreva o que vê, o óbvio.
• Seja gentil e firme. Marque os limites da sala de aula com
bondade e respeito mútuo.
• Honestidade emocional. "Eu sinto isso ... porque ... e eu desejo
isso ..."
• Incentive, em vez de elogiar ou dar recompensas.
• Realiza o trabalho em sala de aula para criar um sentimento de
pertencimento e importância em cada uma das crianças.
• Tempo limite positivo (espaço para se acalmar). Deixe os alunos
participarem. • Veja os erros como oportunidades de aprender.
• Se você diz, diga a sério. E se você quer dizer isso, cumpra-o
com respeito e dignidade.
• Entenda a crença por trás do comportamento: modifique a
percepção em vez de modificar o comportamento.
• Resolver problemas juntos, com prazos acordados por ambos.
• Vá além das consequências. Concentre-se nas soluções.