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Professor-Tutor Externo
Márcia de Paula Vargas
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
2 AVALIAÇÃO TRADICIONAL
Na educação EAD (Educação à Distância), tem-se nela uma réplica dos sistemas
presenciais. Pois se vê de que no sistema ao qual se está cursando, o curso segue uma
linha de educação tradicional, e justifica-se pelo fato de não ser levada em conta a
idiossincrasia de cada aluno, a formação se dá pela informação repassada por apenas
uma das pontas, o professor e o tutor à distância. A maioria das avaliações é
quantitativa, visto que não há uma conversa nos fóruns tal qual como proposto. Segundo
Cruz (2008):
4 AVALIAÇÃO OU PUNIÇÃO?
No sistema de educação a avaliação é uma prática que vem com vícios da
pedagogia tradicional. Ao pensar em avaliação no ambiente educativo, a concepção que
pensamos, destacamos e desempenhamos como educadores é de classificar, medir e
quantificar por meio de provas. Através destes processos avaliativos recomendamos o
sucesso individual, que estabelece a função de premiar ou punir intensificando o
individual e a competição.
A avaliação deve ser vinculada ao desafio da aprendizagem e derivada do
esforço de desvinculá-la dos mecanismos de aprovação ou reprovação garantindo a
aprendizagem a todos. A escola deve trabalhar com a realidade do aluno, onde o pensar,
o refletir, o agir das pessoas tenha como objetivo unir saberes e produzir conhecimento.
O saber que o nosso aluno traz de casa e de sua comunidade é um conhecimento rico
culturalmente e envolvido pela diversidade. Muitas dúvidas aparecem quando se amplia
a sala de aula para além dos muros escolares, percebemos que todo o conhecimento do
educando pode ser sistematizado na sala de aula onde o conhecimento científico vai
explicar seus experimentos anteriores que foram construídos sem a teoria, mas não
menos importante. Deve se juntar a prática trazida de casa com a teoria e pensar em
novos caminhos dando um significado novo ao saber já trazido consigo.
A avaliação deve respeitar o aluno em todos os sentidos, não podendo haver
nenhuma espécie de descriminação. A prática avaliativa no modo tradicional está
ultrapassada, pois tende a classificar, exclui e atrapalha o educando no processo de
ensino-aprendizagem, ela não podem apenas ter o objetivo de atribuir notas, devem ser
analisadas com responsabilidade pelo professor: os conhecimentos adquiridos, a
criatividade, a capacidade de aprender fazendo e também avaliar a própria prática de
sala de aula. Nas avaliações devem ser levadas em conta as habilidades e competências
de cada aluno e também valorizarem os conhecimentos prévios.
Deste modo o professor utiliza-se dos seus exemplos e seus conhecimentos para
assim guiar seu aluno a aprender as verdades desconhecidas por meio da exposição
verbal da matéria (aula expositiva de conteúdos), na qual tanto a exposição quanto a
análise são feitas pelo professor. A sociedade através das famílias, depositava total
confiança na escola e nos educadores, i mantendo uma relação de companheirismo e
contraditoriamente, de distanciamento, confiando no comando e nas determinações
sobre o tipo de educação dos seus filhos ao professor, considera-o possuidor da boa
moral e da tradição cultural e da ética, responsável em ser o formador do caráter e dos
costumes adequados àquela comunidade, executando a transmissão do conhecimento
formal. Trabalhar o pensamento crítico e reflexivo fica em segundo plano, de forma aos
alunos não perceberem todo processo alienatário e excludente presente na sociedade
capitalista. Segundo Gentil, (1999, p. 25). Não era permitido a discussão das propostas
educacionais, os modelos eram determinados pelos docentes e acolhidos pela
comunidade escolar sendo padronizado e adotado igualmente em todas as escolas
brasileiras. Com o avanço da industrialização, a escola passa a ter um papel importante
na difusão das ciências. A influência positivista fica clara ao vermos a ênfase dada ao
estudo de conteúdos enciclopédicos, na tentativa de tratar de assuntos que, direta ou
indiretamente, ajudariam no desenvolvimento das Ciências Naturais. Para ARANHA
(1996, p. 160), "essa tendência é responsável pelo cientificismo que marcou muitas
vezes a escolha dos currículos escolares".
Podemos destacar também o pontualíssimo no horário e o uso do fardamento
escolar eram exigidos e os alunos eram considerados um grupo homogêneo e único.
Não havia preocupação com as diferenças individuais, principalmente as diferenças
culturais, sociais e financeiras. Conforme Libanêo (1985, p.75), nesta tendência o papel
da escola consiste na preparação moral e intelectual dos alunos, para assumir sua
posição na sociedade. O compromisso das escolas é com a cultura, os problemas sociais
pertence a sociedade. O caráter normativo das escolas e o rigor das penalidades
favoreciam a submissão do aluno, a manutenção da disciplina e da ordem era garantida
freqüentemente por meio de castigo corporal, autorizados através de leis:
A ordem pela intimidação, o que era considerado normal, além da palmatória era
comum o uso de grãos de milho para o aluno ajoelhar-se, manter a disciplina era
fundamental. Todos os alunos deveriam estar em silêncio, voltados para o professor
mantendo distanciamento bem claro entre professor e aluno.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS