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Sistema de detecção de colisões

Para agir de forma curativa em caso de colisão foi desenvolvido o CSMA/CD (Carrier Sense
Multiple Access/Colision Detection – Sensor de portadora de múltiplo acesso/detector de colisão).
Como o próprio nome sugere, não agia para evitar a colisão, mas para detectar quando ocorria uma
colisão dentro do segmento da rede.
Detectada a colisão, o algoritmo CSMA/CD executava em todas as estações uma rotina de tempo
aleatória para que todas reiniciassem suas transmissões em intervalos de tempo diferentes, tentando
evitar novos incidentes.
Este esquema funcionava bem, mas dependia da utilização que as máquinas faziam da rede, do que
estava sendo transmitido através dela e, caso houvesse adição significativa de novos computadores
ao segmento, a degradação do barramento seria tão grande que a rede poderia inclusive parar de
funcionar, ou funcionar de maneira precária. Para resumir, esta topologia era boa com a utilização
de cinco a oito máquinas – ao passar deste número os problemas começavam a surgir.
Mas estes não eram os únicos problemas. Como falei anteriormente, o segmento de rede era único,
o que significa que se ocorresse um rompimento toda a rede pararia de transmitir. Dessa forma,
bastava o núcleo de cobre do cabo 10base2 ou 10base5 quebrar que seria difícil detectar onde
exatamente ocorreu o problema.
Para piorar a situação, os problemas não acabavam por aí. Todos os sinais transmitidos por um
computador eram repassados ao núcleo do cabo e eram repetidos para todas as máquinas da rede,
todas as vezes. Para cada sinal que fosse enviado, a história se repetia. É claro que apenas o
computador de destino iria receber de fato os sinais, mas os outros eram obrigados a ler e processar
o cabeçalho ethernet, também conhecido como cabeçalho de camada 2, para poder identificar se o
sinal era destinado para ele ou não.
Para ter uma ideia de como isso é ruim, imagine o carteiro que entrega as cartas em seu condomínio
de 120 casas todos os dias, cinco vezes por dia. Até aí não tem problema, não é? Só que ele entrega
todas as cartas para você, todas as vezes, forçando-o a ler carta por carta para separar as que são
suas e ignorar as que não são. Isto não daria trabalho? Pois era este o trabalho que os computadores
tinham de executar milhares de vezes por segundo.
História longa, não é? Até agora falamos bastante, mas nada de falar sobre hub. Foi importante ter
repassado as informações anteriores para você, para ser possível entender o motivo do nascimento
do hub e seu funcionamento.
Segue o esboço de uma topologia de barramento.
Talvez você esteja pensando que o hub surgiu para eliminar todos os problemas relacionados à
topologia de barramento. Na verdade não foi bem assim. Alguns fatores levaram ao surgimento do
hub. Um destes foi o surgimento dos cabos par trançados não blindados (UTP), que, pela
flexibilidade, eram mais fáceis de instalar que os cabos coaxiais. Além disso, seu formato não
permitia uso de conectores iguais aos usados pelos cabos 10base2 e 10base5.
Por esses fatores, e pela necessidade de dividir um único segmento de rede em vários segmentos
independentes, criou-se o hub. Assim, cada computador ficaria ligado direto em um elemento
central. Caso um cabo quebrasse, apenas um computador perderia contato com a rede e os outros
continuariam conectados.
Com os hubs o desenho físico da rede mudou, apresentando-se da seguinte forma:

Observe na figura que, caso uma seção de cabo UTP apresentasse defeito, apenas uma das estações
perderia o contato com a rede.
No entanto, nem todos os problemas haviam sido solucionados, pois a própria figura mostra que o
host 2 está transmitindo e todos os outros estão recebendo seu pacote de transmissão – aí estava o
problema do hub. Apesar de ter segmentado a rede de forma física, sob o olhar do funcionamento
lógico nada havia mudado, pois os computadores continuavam dividindo o mesmo barramento de
transmissão – ou seja, o velho problema relacionado à colisão de sinais continuava ocorrendo.

Ficha de Leitura
SILVA, César F. G. Configurando Switches e Roteadores CISCO. Guia para Certificação
CCENT/CCNA. Rio de Janeiro:Brasport, p. 53-39, 2013.

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