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O TÓRAX NA ROTINA DE

CLÍNICAS, HOSPITAIS E
LABORATÓRIOS

RADIOLOGIA
VETERINÁRIA
eBook em parceria com Dr. Leonardo Janini

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ESTUDO TORÁCICO
A realização de radiografias torácicas é comum na rotina
da clínica de pequenos animais. A obtenção de
radiografias do tórax de boa qualidade é relativamente
fácil, contanto que alguns princípios básicos sejam
seguidos. No entanto, a falta de atenção aos detalhes
resultará rapidamente na perda de qualidade da
imagem.

Para muitos exames radiográficos duas projeções


ortogonais fornecem informações adequadas para uma
avaliação radiográfica meticulosa. Entretanto, existem
circunstâncias especiais para o tórax que tornam a
abordagem rotineira de dupla projeção ortogonal
insuficiente. Diversos trabalhos descrevem a importância
de três, quarto ou até mais projeções para avaliação
radiográfica adequada da cavidade torácica, que pode
variar de acordo com a suspeita (metástase – quatro
projeções) ou estrutura (traqueia – cinco projeções) a ser
avaliada.

TÉCNICA RADIOGRÁFICA
Para radiografar o tórax a técnica a ser utilizada é de alto
pico de kilovoltagem (kVp) e baixo tempo de exposição
(mAs). Esta técnica proporcionara maior contraste entre as
estruturas a serem estudadas. Para pacientes de porte
médio e grande podemos utilizar a grade antidifusora
(bucky), que auxilia na melhor qualidade das imagens e na
remoção da radiação dispersa.
O tempo de exposição é essencial ao radiografar o tórax,
pois o movimento respiratório, por exemplo, pode induzir
a desfocagem da imagem, resultando em perda de
definição e detalhes das estruturas torácicas.

Outro ponto importante é adquirir as imagens torácicas


quando o paciente estiver na fase de inspiração, pois
otimizará o contraste dos campos pulmonares.

Observações importantes: 

A obtenção de uma imagem superexposta pode


induzir a um diagnóstico equivocado, pois pode
dificultar a visualização de lesões pulmonares.
A obtenção de uma imagem sub exposta pode induzir
a um diagnóstico errôneo pela alteração na
radiopacidade pulmonar.

POSICIONAMENTO

O exame radiográfico torácico básico no cão e gato deve


consistir em projeções laterolateral esquerda, laterolateral
direita, ventrodorsal e/ou dorsoventral.

É importante que toda a cavidade torácica seja incluída no


estudo. O campo de visão deve se estender da porção
cranial à entrada do tórax e alguns centímetros caudais à
última costela.
PROJEÇÃO
LATEROLATERAL (LL)
DIREITA E ESQUERDA
1. Colocar o paciente sobre o decúbito lateral selecionado (direito ou
esquerdo), com a coluna vertebral paralela à superfície da mesa.
Manter a cabeça em extensão normal.

2. Tracionar os membros torácicos em direção cranial para evitar a


sobreposição dos tecidos moles, dos úmeros e articulações
umerorradioulnares sobre a porção cranial do tórax (o que poderia mimetizar
uma opacificação do parênquima pulmonar).

3. Centralizar o feixe de raios-x na altura do quinto espeço intercostal.

4. Devemos incluir a totalidade do tórax (desde a entrada do tórax até a parte


mais caudal dos campos pulmonares dorsocaudal).

5. Adquirir as imagens no pico da inspiração. Uma boa radiografia deve ser


realizada coincidindo com a fase inspiratória do paciente o que aumenta o
contraste estre as estruturas da cavidade torácica, em especial dos campos
pulmonares.
PROJEÇÃO
DORSOVENTRAL (DV)

1. Colocar o paciente sobre decúbito esternal.


 
2. Manter a cabeça apoiada sobre a mesa em posição normal.
 
3. Tracionar os membros torácicos cranialmente e os membros pélvicos
caudalmente, porém com cuidado.
 
4. Centralizar o feixe de raios-x na altura do quinto espaço intercostal.
 
5. Incluir a totalidade do tórax.
 
6. Realizar a exposição no pico da inspiração.
PROJEÇÃO
VENTRODORSAL (VD)

1. Colocar o paciente sobre decúbito dorsal, podendo ser utilizada


uma calha, sacos de areia ou almofadas, para auxiliar no
posicionamento.
 
2. Manter a cabeça na posição normal.
 
3. Tracionar os membros torácicos cranialmente e os membros
pélvicos caudalmente.
 
4. Centralizar o feixe de raios-x sobre a linha mediana. Cranialmente
delimitar a cavidade tóracica pelo osso xifoide.
 
5. Incluir a totalidade do tórax.
 
6. Realizar a exposição no pico da inspiração.

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