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ITATIBA
2010
ITATIBA
2010
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________
Prof. Dr. Adilson Franco Penteado.
USF – Orientador
____________________________________________________
Profª. Ms. Cristina das Graças Fassina
USF – Examinadora
____________________________________________________
Profª. Aline Giovannelli Ramos Cecon
USF – Examinadora
RESUMO
ABSTRACT
The occurrence of the rural exodus from 1943, driven by the creation of
Consolidation of Labor Laws (CLT), laws that contradicted the interests of
landowners in the season, and secondly, the process of industrialization in various
cities, which fed hopes to conquer a well-paid jobs. Arises from the issue of
occupation of urban spaces the lack of housing for everyone, coupled with low
purchasing power and unemployment creates illegal occupations of land around the
city formal, causing serious consequences socio-environmental and structural to the
cities. The problem, is aggravated by the illegal farm buildings, sometimes supported
by legal. With the creation of Law 10.257/01, are the discussions about the issues
relating to land settlement and social inclusion of the informal urban population. It is
discussed and it is suggested measures and actions to prevent the emergence of
plots illegal. In the case of parcels illegal consolidated, seeks to identify appropriate
measures and actions for more direct implementation and completion of a process of
settlement in accordance with existing laws of fragmentation of urban land. The es
included in this study revealing a process be expensive, cumbersome and slow,
leading to a discussion about the importance of the efficiency of a surveillance
system of dividing up of urban land. It appears that the formation of a collective
consciousness focused on the citizen will be the primary way to eradicate the
problem of occupation of urban spaces around the world. It was considered attained
the goals put in this work, to combat the illegal subdivision of the urban land.
LISTA DE ABREVIATURAS
Art – artigo
Engº – engenheiro
ha – hectare
m2 – metro quadrado
nº – número
Sr. – Senhor
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................11
1.1 Problemática....................................................................................................13
1.2 Pressupostos de Solução..............................................................................14
1.3 Objetivo...……………………………………………..………………....…….........15
1.4 Justificativa.....................................................................................................16
2 PARCELAMENTO DO SOLO EM ZONA URBANA........................................17
3 A CLANDESTINIDADE NA FORMAÇÃO URBANA.......................................20
3.1 Origem da Clandestinidade na Formação Urbana.......................................20
3.2 A Fiscalização da Ocupação do Solo Urbano..............................................21
3.2.1 O Sistema de Fiscalização Desejável……………………..…………...............21
4 REGULARIZAÇÃO DE PARCELAMENTO CLANDESTINO DO SOLO
URBANO…….........………………………………...………………………............23
5 METODOLOGIA...............................................................................................28
6 ESTUDO DE CASO.......…………..…………………....……….......………….….29
6.1 O Caso “Loteamento Ângelo Aparecido Morbidelli”...................................30
6.1.1 O Início das Atividades de Parcelamento…...........………..………………....30
6.1.2 Resumo da Situação de Parcelamentos Executados..................…………..33
6.1.3 Histórico da Implantação da Infra-Estrutura Existente................................34
6.1.4 Iniciativas Visando a Regularização..............................................................35
6.1.5 A Montagem do Processo de Regularização………..…….…..………….......35
6.1.6 A Detecção de Falha na Montagem do Processo…………….………...........36
6.1.7 A Situação Atual do Processo de Regularização ..................…..…….........37
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................……………………..…............38
8 REFERÊNCIAS.................................................................................................40
ANEXOS...…………………………….………………………..………………….............41
ANEXO A – INSTRUÇÃO Nº 01/85...…………………………...……………….....…..42
ANEXO B – PORTARIA Nº 006/002.........................................................................45
ANEXO C – LEI COMPLEMENTAR Nº 035/04…….................................................50
ANEXO D – FLUXOGRAMA REPRESENTATIVO DE MATRÍCULAS EMITIDAS..59
ANEXO E – MEMORIAL DESCRITIVO DO EMPREENDIMENTO...........................61
ANEXO F – RELATÓRIO DE APROVAÇÃO DE LOTEAMENTO............................66
ANEXO G – PORTARIA DE APROVAÇÃO DE REGULARIZAÇÃO………….........70
ANEXO H – LOTEAMENTO APROVADO IMAGEM DE SATÉLITE.......……..........72
ANEXO I – MAPA DO LOTEAMENTO ÂNGELO APARECIDO MORBIDELLI......74
1 - INTRODUÇÃO
Com a criação da CLT, aos poucos esta prática foi se acabando, pois os
fazendeiros passaram a temer as ações trabalhistas indenizatórias por tempo de
serviço, que podiam ser impetradas na justiça, por parte de ex-colonos que
pretendiam buscar seus direitos então garantidos por lei.
Se por um lado a CLT trouxe conquistas para os trabalhadores, por outro trouxe uma
enorme contribuição para o êxodo rural. Com o êxodo de famílias, que em geral
eram desprovidas de recursos financeiros, veio a urbanização desordenada das
cidades, traduzida em processos informais e ilegais de ocupação do solo urbano.
1.1 Problemática
A exploração imobiliária clandestina visa fugir das obrigações legais que são:
Alienar ao poder público o percentual da área parcelável destinado a áreas públicas,
respeitar Áreas de Preservação Permanente (APP) quando é o caso, fazer os
investimentos necessários na área parcelada. Soma-se a isso, o grande desejo do
loteador é de sonegar imposto, objetivando no final de tudo, grande lucro fácil.
As práticas ilegais e inerentes ao parcelamento do solo urbano, no município
de Extrema, não vêm sendo coibidas, de forma eficaz, através de um sistema de
fiscalização e punição dos infratores.
Assim, parcelamentos clandestinos do solo acabam por produzir impactos
ambientais e sócio-econômicos de conseqüências graves, na maioria das vezes,
perpetuantes.
1.3 Objetivo
1.4 Justificativa
b) Conhecimento dos limites e áreas dos espaços definidos pelo poder público
municipal como área urbana, área de expansão urbana, áreas industriais,
áreas de refúgio, lazer e turismo, áreas de preservação ambiental, áreas
públicas e faixas de domínio de vias públicas, bem como conhecimento das
tendências de ocupação pelos habitantes locais de todos esses espaços.
No caso dos lotes com escritura de parte ideal registrada, terá que montar um
processo de retificação objetivando a correção da área constante na escritura
registrada para a área apurada no levantamento topográfico, exceto nos casos em
que a área registrada coincidir com a obtida na medição. No caso dos lotes sem
registro junto ao Cartório de Registro Geral de Imóveis, a área a ser considerada
será aquela apurada pelo levantamento topográfico.
a) Identificação;
b) Descrição da gleba;
c) Caracterização do parcelamento;
f) Descrição da infra-estrutura;
5 - METODOLOGIA
6 - ESTUDO DE CASO
No dia 24/08/1983, gerou-se a matrícula R.2 – 1.268 de uma parcela menor com
área de 12.660,75 m2 proveniente da gleba maior de matrícula R.1 – 1.268. No dia
14/02/1984, gerou-se a matrícula R.3 – 1.268 de uma parcela menor com área de
2.772,80 m2, também proveniente da gleba maior de matrícula R.1 – 1.268. No dia
10/09/1987, gerou-se a matrícula R.4 – 1.268 de uma parcela menor com área de
4.605,00 m2, parte menor da parcela da matrícula R.2 – 1.268, ambas provenientes
da gleba maior de matrícula R.1 – 1.268. No dia 16/05/1989, gerou-se a matrícula
R.5 – 1.268 de uma parcela menor com área de 6.125,00 m2, também parte menor
da parcela da matrícula R.2 – 1.268, ambas provenientes da gleba maior de
matrícula R.1 – 1.268. No dia 28/11/1990, gerou-se a matrícula R.6 – 1.268 de uma
parcela menor com área de 1.930,00 m2, também parte menor da parcela da
matrícula R.2 – 1.268, ambas provenientes da gleba maior de matrícula R.1 – 1.268.
No dia 28/11/1991, gerou-se a matrícula R.7 – 1.268 de uma parcela menor com
área de 250,00 m2 proveniente da gleba maior de matrícula R.1 – 1.268. No dia
04/11/1992, gerou-se a matrícula R.8 – 1.268 de uma parcela menor com área de
1.120,00 m2, também proveniente da gleba maior de matrícula R.1 – 1.268. No dia
23/12/1992, gerou-se a matrícula R.9 – 1.268, com área de 6.125,00 m2, proveniente
da parcela de matrícula R.5 – 1.268, que é parte menor da parcela da matrícula R.2
– 1.268, ambas provenientes da gleba maior de matrícula R.1 – 1.268. No dia
16/02/1993, gerou-se a matrícula R.10 – 1.268 de uma parcela menor com área de
346,50 m2, proveniente da gleba maior de matrícula R.1 – 1.268. No dia 11/03/1993,
gerou-se a matrícula R.11 – 1.268 de uma parcela com área de 1.120,00 m2
proveniente da matrícula R.8 – 1.268, proveniente da gleba maior de matrícula R.1 –
1.268. No dia 02/02/1994, gerou-se a matrícula R.12 – 1.268 de uma parcela menor
de área de 2.500,00 m2, proveniente da gleba maior de matrícula R.1 – 1.268. No dia
13/10/1994, gerou-se a matrícula R.13 – 1.268 de uma parcela menor com área de
10.550,00 m2, também proveniente da gleba maior de matrícula R.1 – 1.268. No dia
18/01/95, gerou-se a matrícula R.14 – 1.268 de uma parcela menor com área de
627,00 m2, parte menor da parcela da matrícula R.13 – 1.268, ambas provenientes
da gleba maior de matrícula R.1 – 1.268. No dia 19/12/1996, gerou-se a matrícula
R.15 – 1.268 de uma parcela menor de 665,00 m2, também parte menor da
1.268 da parcela de 3.772,80 m2, proveniente da matrícula R.16 – 1.268, que foi
proveniente da matrícula R.3 – 1.268, que foi proveniente da gleba maior de
matrícula R.1 – 1.268. No dia 21/03/2003, gerou-se a matrícula R.33 – 1.268 de uma
parcela menor com área de 694,00 m2, parte menor da parcela de matrícula R.13 –
1.268, ambas provenientes da gleba maior de matrícula R.1 – 1.268. No dia
18/06/2004, gerou-se a matrícula R.34 – 1.268 da parcela de 250,00 m2, proveniente
da matrícula R.7 – 1.268, que foi proveniente da gleba maior de matrícula R.1 –
1.268. No dia 16/11/2004, gerou-se a matrícula R.35 – 1.268 de uma parcela menor
com área de 770,00 m2, parte menor da parcela de matrícula R.13 – 1.268, ambas
provenientes da gleba maior de matrícula R.1 – 1.268. Finalmente, no dia
28/10/2005, gerou-se a matrícula R.36 – 1.268 da parcela de área de 665,00 m2,
proveniente da matrícula R.23 – 1.268, que foi proveniente da matrícula R.15 –
1.268, parte menor da parcela da matrícula R.13 – 1.268 que foi proveniente da
gleba maior de matrícula R.1 – 1.268.
A Gleba maior de 4,3560 ha, objeto de estudo do presente trabalho, gerou, através
do parcelamento clandestino, um total de 36 (trinta e seis) lotes, dos quais: 25 (vinte
e cinco) lotes encontram-se matriculados no registro geral de imóveis. Dentre os 25
lotes matriculados, três mudaram de proprietário e receberam novas escrituras que
serão matriculadas antes da conclusão final do processo de regularização; 11 (onze)
possuem somente compromisso de compra e venda assinado por ambas as partes
(vendedor e comprador). (ANEXO H), imagem de satélite indicando localização e no
(ANEXO I), mapa, ambos do Loteamento Ângelo Aparecido Morbidelli.
Após a emissão das referidas matrículas, foi emitida também pelo próprio
cartório de registro, uma certidão imobiliária de pleno teor, a qual consta de três
novas matrículas geradas. A certidão emitida foi juntada ao referido processo de
regularização, que contem também a anuência de baixa de inscrição no INCRA.
Finalmente, o Loteamento Ângelo Aparecido Morbidelli já foi registrado. Do Cartório
de Registro Geral de Imóveis, o processo, já com o loteamento registrado, foi
encaminhado para o Cartório de Notas para que sejam emitidas as escrituras, que
serão posteriormente também enviadas ao Cartório de Registro a fim de que sejam
registradas finalizando, assim, o processo de regularização.
7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
8 - REFERÊNCIAS
ANEXOS
INSTRUÇÃO Nº 01/85
PORTARIA nº 006/2002
‘Corregedor Permanente’
departamento de obras, marcando dia e hora, para ser informado dos procedimentos
a serem tomados para sua regularização.
Infra-estrutura existente;
Vegetação existente.
Fica dispensada a exigência do item “c” deste caput desde que esteja lançado no
cadastro municipal.
Fica dispensa a exigência do item “f” deste caput para parcelamentos realizados
antes da vigência desta lei complementar, desde que comprovado este prazo.
Poderá ser utilizado para regularização o mapa extraído do cadastro municipal, após
conferência da situação de fato;
Art. 12 – Para parcelamentos situados num raio até 3.000 (três mil)
metros do centro da cidade – Praça Presidente Vargas, o abastecimento de água
potável deverá ser feita por rede de abastecimento da COPASA-MG.
REGULARIZAÇÃO DE PARCELAMENTOS
I – IDENTIFICAÇÃO
II – DESCRIÇÃO DA GLEBA
O Loteamento Ângelo Aparecido Morbidelli é composto por 36 lotes com áreas de
130,00 m² a 6125,00 m². A área total do loteamento é de 43.641,45 m².
A gleba está situada próxima no Bairro Ponte Alta, com acesso através da Rua
Antônio Morbidelli. Confronta as áreas de Júlio Morbidelli, Augusto Mazzo, João
Morbidelli e Benedito Morbidelli.
VI – DESCRIÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA
Rede de Água Potável: Rede de abastecimento de água potável para os lotes com
edificações.
___________
RAFAEL AUGUSTI - CREA: 5062039115/D
ESCLARECIMENTOS
O processo foi analisado com base na Lei Federal 6.766/79, no Plano Diretor (Lei
1574/01) e na Lei Complementar Municipal 035/04.
O processo se refere à Regularização do Loteamento Ângelo Aparecido
Morbidelli, Registrado no Serviço Registral de Imóveis da Comarca de Extrema, sob
a matrícula 1268. O loteamento encontra-se já constituído e consolidado, levando-se
em consideração que 80% dos lotes já estavam edificados e todos delimitados.
DOCUMENTAÇÃO
DA APROVAÇÃO
DISPOSIÇÕES FINAIS
Portaria nº 438
De 21 de julho de 2008.
Determina:
Publique-se;
Cumpre-se.
- Prefeito Municipal -