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Índice Geral
Símbolos .......................................................................................................... 2
Visitas a Empresas......................................................................................... 5
Gerais ............................................................................................................... 6
Específicos ...................................................................................................... 6
Em Manuais ..................................................................................................... 7
Na internet ....................................................................................................... 7
Labview ............................................................................................................ 9
DAQ .................................................................................................................. 9
1.3-Sabemos que:......................................................................................... 11
3.1-Introdução ............................................................................................... 13
Recomendações ........................................................................................... 21
Conclusão...................................................................................................... 21
• p- pressão [bar]
• t- tempo [s]
• T- temperatura [ºC]
Letras Gregas
• ρ- taxa de compressão
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• τ- relacção de combustão a pressão constante
Termos
Introdução
Especificação do tema
Breve Introdução da Combustão nos Ciclos
Procede-se a uma breve explicação de características e elementos representativos da área
das máquinas alternativas, que melhor elucidará a disposição e funcionamento da
programação posteriormente apresentada.
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Figura 1: “Conversão de energia química do combustível
em trabalho e calor”. (Kistler).
Ciclo indicado
O ciclo indicado é “baseado no conhecimento de Nikolaus Otto e Rudolf Diesel,
pioneiros no uso de indicadores que juntam simultaneamente a gravação da pressão e
posição do pistão na câmara de combustão” (figura 2).
Este projecto visa representar o ciclo indicado por meios diferentes dos originais,
puramente mecânicos. A nossa representação terá o auxílio de sensores, amplificador,
placa e programa com suporte num computador.
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“No mundo da gíria alemã, indication, refere-se a todo o trabalho relacionado com
análises da curva de pressão em motores de combustão”.
Dependendo da aplicação, mais do que limitar a combustão real, engloba também “troca
de gás, sistema de injecção, sistema de ignição, etc.”. Na gíria inglesa “fala-se muitas
vezes em, combustion analysis,”.
• Melhoramento do rendimento;
• Aumento da potência;
• Redução de emissões;
• Longevidade do motor.
Visitas a Empresas
Vistamos a Auto Industrial (Opel) onde nos foi cedido material de pesquisa e
experimental (mail em anexo).
B) Delimitação da abordagem
Tendo em vista a precisão e exactidão
O objectivo principal é construirmos um programa de aquisição e armazenamento de
dados, relativos ao ciclo indicado dum motor. Inicialmente a sua aplicação será apenas
para fins didácticos. Primeiramente preocupar-nos-emos mais com a correcta estrutura e
funcionalidade do mesmo.
Não obstante, estaremos atentos de forma a minimizar e quantificar qualquer tipo de erro
que surja e deturpe a representação do ciclo.
Assim sendo, não abordaremos exaustivamente o erro cometido nas diversas fases de
elaboração (montagem dos sensores, aquisição de sinal e resposta do programa).
Por outro lado estamos certos que toda a instrumentação (sensores e amplificador) está
devidamente calibrada. O programa de base (Labview) demonstrou-se bastante rápido e
fiável e cumpre os requisitos propostos.
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Velocidade do programa e grafismos
Embora sendo uma linguagem de alto nível, a velocidade de computação do Labview
apresenta-se elevadíssima, possuidora de um bom compilador, no entanto, desconhece-se
o seu código, uma vez que é fechado ao utilizador.
Deste modo, não houve cuidado excessivo em ver se estaríamos a utilizar uma linha de
programação demasiado pesada para o cálculo computacional.
O programa pretende ser o máximo intuitivo e funcional, não dando tanta ênfase a
aspectos estéticos.
C) Objectivos
Gerais
Como objectivos gerais propostos em enunciado:
Específicos
Para a obtenção da curva do ciclo indicado quer dar-se a possibilidade ao utilizador de
escolher a que rotação quer essas curvas. Assim como qualquer outro instante (por
exemplo quando o motor atinja determinada carga).
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D)Revisão bibliográfica
Para a elaboração deste projecto foi-nos aconselhado a utilização do processo/ferramenta
Labview. Uma vez sendo um programa totalmente desconhecido para ambos, recorremos
aos seguintes suportes bibliográficos.
Em Manuais
Labview Data Aquisition Course Manual;
Na internet
Site da Kistler;
Site da “NI”
Fundamentos teóricos
De seguida uma representação
esquemática dos campos teóricos a
analisar:
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Figura 1.1:” O ciclo teórico misto pag 43”
do manual”Motores de Combustão Interna”.
1 ετ k − 1
ηt = 1 − k −1 *
ρ ε − 1 + kε (τ − 1)
Expressão 1: Sebenta de “Maquinas alternativas, 2006”
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• Ponto de injecção, antecipado em relação ao ideal
Por meio gráfico será pouco expedito, em alternativa, pode usar-se a sucessão de pontos
obtida transformando-a em equações de ordem n aproximadas, pelos métodos numéricos
mais convenientes.
Poder-se-á integrar estas curvas e assim saber o rendimento indicado com um erro
diminuto e quantificado. Porém este rendimento difere do rendimento real pois não é
sensível aos atritos mecânicos.
Labview
O Labview é um software com uma multiplicidade enorme de potencialidades.
O seu interface de programação com o utilizador é feito de uma maneira única, com
recurso a ícones chamados VI’s que executam funções para os mais diversos fins,
possuindo uma vasta biblioteca de funções pre-definidas. A ligação entre ferramentas de
programação faz-se por intermédio de fios, tendo estes uma cor diferente consoante o tipo
de informação que transportam (numérica, booleana, textual,..). Este tipo de programação
torna-se muito mais intuitivo, ao invés das tradicionais linhas de código.
Mesmo sendo uma linguagem de alto nível, dispondo de recursos por parte do PC, possui
uma capacidade de resposta surpreendente rápida e eficaz.
DAQ
Entende-se como um conceito para DAQ “Data acquisition “a geração e medição de
sinais reais (analógicos, digitais e temporais) em computador, adquiridos por uma placa
para esse efeito.
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Corpo do projecto
1- Estratégia de Programação
1.1-Tendo em vista a obtenção do gráfico ciclo indicado
Dentro do objectivo principal que não é mais que uma imagem estática,
do Ciclo Indicado, que corresponderá a seguite lista de factoes ou
estados:
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1.2-No primeiro passo ideológico da programação
Começamos por nos concentrar apenas no primeiro tópico (alínea anterior)
respeitante à rotação média, considerando que um motor a quatro tempos se encontra
a trabalhar livre (sem carga) à pressão atmosférica de um bar.
1.3-Sabemos que:
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Fig.2 (retirado do “Auto-Data”)
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3- Linha de programação
3.1-Introdução
De seguida encontra-se representado o organograma que se estrutura por três etapas desde
Hardware a aquisição em Excel.
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Uma definição para taxa de amostragem, em termos de LABVIEW/DAQ, toma-se como
a quantidade de vezes que o conversor Analógico-para-Digital (A/D) é accionado, para
um determinado intervalo de tempo (segundo), pois fala-se em termos de frequência em
Hz. A placa referência da placa Anexo V tem um só conversor com a capacidade de
100000 amostras por segundo dedicado a 8 entradas de sinal disponíveis.
O evento da passagem de dente pelo sensor dá-se 122 vezes (nº de dentes do volante de
inércia do motor) a cada volta da cambota. Assumindo, a título de exemplo, uma rotação
de 100 Hz (6000 r.p.m.) da cambota, torna-se imperativo que haja a capacidade por parte
do sistema de adquirir todos os dentes. Efectuando o produto da frequência de rotação
pelo nº de dentes podemos obter a taxa de amostragem mínima a utilizar, de 12200 Hz.
Aplicando o factor de segurança mencionado anteriormente obtém-se uma taxa de
amostragem final de 61000 Hz. Em termos de nº de amostras o número mínimo seria de
200 para “apanhar” os dentes, mas tendo a placa capacidade de 100000 podemos
aumentar consideravelmente o tamanho da amostragem, em busca de melhor perfeição de
representação.
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Figura 3.2.2: Excerto do programa ciclo indicado.vi
Entrando os sinais, pressão e posição (dentes) pelo mesmo receptor (placa), numa
considerada matriz de sinal (como visto na matriz ARRAY CHANNEL), é necessário
separá-los para posterior tratamento, esta é a função do ícone INDEX ARRAY. Aqui,
consoante o índice do sinal, só passa informação relativa ao mesmo. O canal 0
corresponde à pressão e o canal 1 à sinusoidal de amplitude/tempo gerada pelo sensor
ABS.
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Figura 3.3.1: Ícone conta-picos.vi
A função conta picos é fulcral no programa. Ele junta três tipos de saídas
importantíssimas para a consequente linha de programação.
Entra a sinusóide (Waveform) do canal 1 e vão dar saída o nº de picos, ou seja, máximos
(dentes) detectados, para posterior contagem. Os valores das amplitudes colhidas como
valores máximos serão enviados para o Trigger, de posterior explicação. O filtro
threshold prevê a não contabilização de picos devidos a ruído (eléctrico) que induzem
erros significativos de frequência do acontecimento.
Introduz-se a noção do VI Feedback node que memoriza o valor da última iteração feita e
a toma como valor inicial na iteração seguinte, neste caso aplicado o nº de picos (dentes).
3.4- Trigger
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Figura 3.4.2:Trigguer VI (constituição)
Sub VI detector da referida referência de posição entre dente “marcado” e sensor ABS.
Ao receber os valores de amplitude do VI Conta picos este vai efectuar uma comparação
entre valores e dar saída de um valor booleano True aquando da detecção da maior
amplitude encontrada no bloco de dados da amostra.
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Figura 3.5.2:Conta rotações VI (constituição do “frame” da rotação).
3.6- Volume
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x = r[(1 − cos ωt ) + (1 − 1λ 2 sen 2 wt )]
λ
Expressão 3.6.1: Posição do pistão, x.
π D2
Vx = Vres + x
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Expressão 3.6.1: Volume da câmara de combustão para posição x
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Figura 3.6.2:Volume VI (constituição).
Este VI, caracterizado por uma estrutura “Case”, tem entrada do sinal correspondente a
pressão e volume. Possui um sub VI (Sinal-volume) cuja função é o cálculo de conversão
desde o sinal original, em volts, a volume.
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Figura 3.7.2: Sincronizador e Saída VI (constituição)
3.8- Stop
Condição de término do programa. À chegada dos 244 dentes (duas voltas da cambota) a
este contador procede à paragem do programa visto ter-se atingido o nº de dentes que
satisfazem a condição de construção do ciclo indicado.
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Figura 3.8.2: Stop.VI (constituição)
Recomendações
Pretendemos passar os pontos do gráfico do ciclo para quatro equações analíticas
aproximadas do respectivo ensaio. Tendo em vista facilitar eventuais cálculos sem ter que
ir recolher pontos quer a uma tabela quer a um gráfico.
Por fim queremos deixar disponíveis menus de testes para rápida afinação e preparação
do programa para ensaio, nomeadamente medição prévia de ruído com automática
correcção no programa.
Conclusão
Alcançaram-se genericamente os objectivos propostos inicialmente (enunciado).
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Atingimos o objectivo de dar a possibilidade ao utilizador de extrair o ciclo num instante
à sua escolha.
Conseguimos obter um gráfico do ciclo indicado, mas cientes que melhores afinações
poderiam ter sido alcançadas para o melhoramento deste.
I) Anexos
Documentos auxiliares
Ver em suporte informático
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