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RESUMO O presente artigo tem como objetivo apresentar uma breve reflexão sobre os
impactos causados nos Direitos Humanos e cidadania do trabalhador após a
promulgação da Lei 13.467/17, denominada Reforma Trabalhista, com uma breve
história da evolução dos direitos trabalhistas no mundo e seus reflexo em nossa
legislação
ABSTRACT This article aims to present a brief reflection on the impacts of human
rights and workers' citizenship after the promulgation of Law 13467/17, called Labor
Reform, with a brief history of the evolution of labor rights in the world and its our
legislation
Key words: Labor reform, Human Rights, Dignity
INTRODUÇÃO
UM POUCO DE HISTÓRIA
"XVIII
Todo Homem pode empenhar seus serviços, seu tempo; mas não pode vender-se
nem ser vendido. Sua pessoa não é propriedade alheia. A lei não reconhece
domesticidade; só pode existir um penhor de cuidados e de reconhecimento entre o
homem que trabalha e aquele que o emprega."
Outra conquista de grande monta nesse sentido veio com a Constituição de 1934,
a qual incluiu a Justiça do Trabalho, como forma de resolver os conflitos entre
empregados e empregadores. A carta constitucional também trouxe as férias anuais
remuneradas, indenização por dispensa sem justa causa, a jornada de oito horas e o
salário mínimo.
A REFORMA TRABALHISTA
É necessário acrescentar a esse ensaio que nos termos do artigo 170 de nossa
Constituição, a atividade econômica é fundada n valorização do trabalho humano,
observando os princípios de sua função social e da propriedade na busca pelo pleno
emprego. E o artigo 193 te como base o trabalho e como objetivos o bem estar e a
justiça social..
E comentando ainda sobre direitos sociais o artigo 7o é bem claro nesse sentido:
“Artigo 7o. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social.”
CONCLUSÃO
Sob diversos aspectos o trabalho é visto como uma obrigação, um dever. Mas é
mister apontar que após a histórica transformação gradativa e fruto de diversas lutas e
conquistas da escravidão em trabalho assalariado, o labor se tornou associado a bem
estar, dignidade, “ser alguém,” e diversos outros fatores que fazem do mesmo um
direito fundamental para a paz social, em seu âmbito público e privado.
Criar meios para geração de empregos por parte das empresas já se encontra
implícito nas diretrizes de qualquer governo que objetiva segurança jurídica e social, em
seu papel de mediação. O que na realidade se faz necessário é o cumprimento dos
direitos protegidos pela CLT, OIT e Constituição federal. A promoção da igualdade de
oportunidades, sem discriminação de qualquer espécie, respeitando a dignidade do
trabalhador e o seu desenvolvimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARTINS, Sérgio Pinto. CLT Organizada, 24ª Ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2018.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado, 20a Ed. São Paulo: Saraiva,
2016
AUTORES, Diversos. VADE MECUM, 14a Ed. São Paulo: Saraiva 2018