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1) IDENTIFICAÇÃO:
Turma, nº da matrícula:
Instituição campo de estágio: HOSPITAL REGIONAL DE SÃO JOSÉ – Homero de
Miranda Gomes.
Instituição/Local aplicação Projeto de Intervenção: HOSPITAL REGIONAL DE
SÃO JOSÉ – Homero de Miranda Gomes.
Endereço: Adolfo Donato da Silva, s/n - Praia Comprida, São José - SC, 88103-901,
Brasil.
Nome do/a Supervisor/a de Campo, Nº CRESS: Salete Laureci Marques Dias – Nº 2380
Nome do/a professor: Luciana Zucco
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QUADRO DE ATIVIDADES REALIZADAS:
Tema gerador:
Figura 1 – O convite
2 PAUTA:
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Explanação sobre violência doméstica – Texto: Política Nacional de
Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (2011).
Pausa para coffee break
Continuação ao tema
Avaliação da reunião
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o enfrentamento a violência contra as mulheres de forma a ajudar a operacionalização
com mais propriedade.
A Lei 11.340/06, Maria da Penha, outro instrumento de estudo para a abordagem
na roda de conversa, ganhou este nome em homenagem à Maria da Penha Maia
Fernandes, farmacêutica cearense, que lutou na justiça brasileira por vinte anos para ver
seu agressor julgado e preso. Lei Maria da Penha, foi redigida à partir de princípios da
Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher
e de acordo com a Lei Maria da Penha, caracteriza violência doméstica contra a mulher
qualquer ação, omissão ou conduta violenta, como ameaças, coerções ou privação abusiva
da liberdade, tanto na vida pública ou privada, que pode resultar em sofrimento psíquico,
lesão, danos físicos, sexuais, morais ou patrimoniais para a mulher (Brasil, 2006). Esta
Lei prediz a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher -
pela União, Distrito Federal e Territórios, pelos Estados, para processo e julgamento das
causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar. E em seu Artigo 17 ela
estabelece a aplicação de penas alternativas nos casos de violência doméstica e familiar
contra a mulher (Brasil, 2006).
Assim organizado o tema e levantamento de bibliografia, optou-se para uma roda
de conversa. Ocorrerá, a princípio, um encontro apenas e havendo a necessidade poderá
ampliar por mais encontros, mais rodas de conversa. Material informativo, como: folders,
banner, convite, pautas, avaliação da roda de conversa foram confeccionados para
facilitar a compreensão dos presentes no momento da apresentação.
Portanto, contribuir com informações e troca de experiências para possível
transformação quanto as ações desses funcionários para um melhor atendimento as
pessoas em situação de violência, mais especificamente as mulheres por serem elas em
maior número ao buscar atendimento na emergência do hospital.
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3) AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE APRENDIZADO:
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As atividades do estágio obrigatório é relevante destacar que embora o tempo
estipulado seja de três fases de estágio, foram insuficiente para compreender todas as
formas de atuação do profissionais Assistente Social na área da saúde. O Assistente Social
é um dos profissional que faz parte da equipe multidisciplinar e por ser a atuação desse
complexa e não ter todo o suporte para atuar com eficiência por falta de efetivo e
instrumentos conforme estabelecido na política nacional de saúde, essa como um campo
de intervenção do Assistente Social. Para Matos (2004) é dever ao Serviço Social em uma
ação planejada com outros segmentos defender e aprofundar conhecimento do Sistema
Único de Saúde (SUS), estabelecer estratégias que busquem reforçar ou criar
experiências nos serviços de saúde na efetivação do direito social à saúde,
compreendendo que o trabalho do assistente social tem como base o projeto ético-político
e, também, estar articulado ao projeto da reforma sanitária.
Quanto aos objetivos propostos, a saber: o debate do tema - Violência doméstica
contra a mulher, teve como pontos levantados a saber: conhecer as dificuldades e
limitações quanto ao atendimento das usuárias, em situação de violência doméstica que
buscam os serviços da emergência geral do Hospital regional, bem como a distribuição
de material utilizado. O debate na roda de conversa, foram em sua maioria alcançados. A
participação foi se suma importância para a efetivação do objetivo proposto.
Em relação a roda de conversa dia 30/05/2019, teve proporção significativa,
devido a cultura do corpo profissional a não participação de encontros palestras ou cursos
de capacitação por conta das dificuldades desses quanto a falta de tempo, falta de efetivo
para a participação. A sobre carga de funções dessas/desses funcionárias era pouco
provável o número estipulado de participantes. Todavia o resultado foi surpreendente,
haja vista que se esperava até 15 participantes no máximo quanto na verdade o número
chegou à 22 participantes, todas mulheres e algumas eram profissionais de outras áreas e
de outras instituições, alunas residentes de farmácia, enfermeiras, psicóloga e freiras,
essas ultimas fazem parte de um trabalho vocacional de ajuda a mulheres em situação de
violência, resultado da prostituição.
Observamos que ao favorecer a participação dos funcionários e de todos presentes
na roda de conversa, o simples fato de ouvir seus relatos e reconhecer que todas de alguma
maneira haviam passado algum tipo de violência no atendimento a algum serviço de saúde
ou outra situação que o valha, gerou espaço de construção de diálogos e saberes que se
mostram eficaz na promoção de saúde. Além de trabalhar o conceito de violência
doméstica quanto a questão de gênero, é fato que a cultura machista, patriarcal, a
naturalização da violência presente em alguns relatos dessas participantes, a necessidade
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de debater as mazelas da violência contra a mulher no dia a dia como algo natural, a busca
de respostas levou a necessidade de novas discussões acerca do tema, haja vista que tal
atividade foi relatada a outras pessoas que não participaram no dia. Algumas eram pessoas
e profissionais que atuam em escolas em outros estabelecimentos e procuraram a
acadêmica para participar de debates e cursos em escolas sobre violência doméstica
contra a mulher, assim como despertou interesse para dar continuidade a roda de conversa
no hospital.
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4) REFERÊNCIAS
______. Lei Maria da Penha: Lei nº 11.340. Brasília: Secretaria Especial de Políticas
para Mulher, 2006.
Gonçalves JRL, Silva LC, Soares PPB, Ferreira PCS, Zuffi FB, Ferreira LA. Percepção
e conduta de profissionais da área da saúde sobre violência doméstica contra o idoso. Rev
Pesq Cuid Fundam Online. 2014;6(1):194-202.
Penso MA, Almeida TMC, Brasil KCT, Barros CA, Brandão CL. O atendimento a
vítimas de violência e seus impactos na vida de profissionais da saúde. Temas Psicol
2010;18:137-52.
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5) ANEXOS:
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Assinatura do(a) Acadêmico(a) Assinatura/carimbo do(a) Supervisor(a)
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FOTOS MATERIAL E REUNIÃO RODA DE CONVERSA
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