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Instituto de Física e Química

Universidade Aberta Brasil - UAB


Curso de Física Licenciatura

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ - UNIFEI

Resenha Crítica

Experiência de Oersted

Atividade apresentada ao Prof.


xxxxxxxxxxxxxxx, na disciplina de
xxxxxxxxxx, para obtenção de
créditos.

xx de setembro de 20xx
J.P.M.C. Chaib e A.K.T. Assis. Experiência de Oersted em sala de
aula (Oersted’s experience in the classroom). Instituto de
Física Gleb Wataghin, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP,
Brasil - Recebido em 3/6/2006; aceito em 6/6/2006

Os autores do texto sugerem um “resgate da relevância da experiência” de


Oersted, e propõem aos professores, como recurso para a melhora do processo
de ensino aprendizagem de eletrodinâmica e eletromagnetismo, a realização de
experimentos de baixo custo, a serem realizados dentro de salas de aula, o que
promoveria “discussões, motivações e ilustrações”, tornando o assunto mais
acessível. A metodologia utilizada para a descrição do fenômeno a reconstrução
e desenvolvimento histórico para a descoberta e evolução do conceito.
No início da avaliação dos fatos históricos acerca das primeiras citações
referentes a magnetismo lembrou o fato de que “desde a antiga Grécia sabia-se
que o minério de magnetita possuía a propriedade de atrair o ferro e seus
compostos”, mas o grande passo veio com “Pedro Peregrino... ...em 1269”, na
“Epístola sobre o imã, onde descreve as propriedades e os efeitos dos ímãs
naturais”, “foi o primeiro” a ”determinar os polos de um imã”. “Já em 1600”,
William Gilbert, estudando os fenômenos magnéticos e elétricos, “fez uma
analogia comparando a Terra com um grande imã”, conseguiu também observar
que assim como o âmbar, outros materiais “atraíam corpos leves após serem
atritados”. “O século XVIII produziu uma riqueza de experimentadores, inclusive
no que diz respeito à eletricidade e ao magnetismo. Stephen Gray descobriu em
1729 a existência de condutores e isolantes elétricos. Charles Dufay propôs em
1733 a existência de dois tipos de carga elétrica”, graças às experiências
de Dufay, “a eletrostática não era mais vista apenas como um fenômeno
de atração, mas, junto com a magnetostática, apresentava comportamentos
tanto de repulsão como de atração. Somando-se a tudo isso, Priestley em 1767,
John Robison em 1769 e Coulomb em 1785 anunciaram a lei do inverso do
quadrado para a força eletrostática, sendo que uma lei análoga para
a magnetostática foi anunciada por Coulomb em 1785”. Apesar desses inúmeros
esforços, ainda era difícil relacionar eletricidade ao magnetismo.
Foi quando o pesquisador Oersted, estrela deste artigo, um os acreditavam
serem os efeitos magnéticos e elétricos, produzidos pelos mesmos poderes,
publicou pela primeira vez, em 1820, “um folheto de quatro páginas”,
intitulado “Experiências sobre o efeito do conflito elétrico sobre a agulha
magnética”. Importante ressaltar que, portanto, seu trabalho é uma conquista “de
todos os outros que o antecederam e contribuíram parra que se chegasse nos
resultados obtidos”
Os autores propões, para esta abordagem, um experimento a ser realizado
com materiais como cartolina, fios, pilha, pregador de roupas, cortiça, gesso,
pregos, agulhas, arame, bússola entre outros, que são, ao mesmo tempo, de
baixo custo e facilmente encontrados. Após a montagem e a realização o
experimento, será possível analisar, que, de fato, a corrente elétrica no fio se
comportará como um imã junto á agulha magnetizada, esta corrente
estabelecerá um campo magnético no espaço em torno dela. Campo este que
será o agente responsável pelo desvio da agulha, nos possibilitando observar
que as cargas elétricas em movimento criam, de fato, o aparecimento de um
campo magnético justamente pela passagem da corrente elétrica.
Contudo, a realização deste experimento com alunos além de valorizar
esse grande momento histórico, que proporcionou uma grande evolução dos
conceitos de eletricidade e magnetismo, deixa o aluno mais próximo ao conceito
eletromagnetismo, a sua visualização através do experimento o levará a uma
maior compreensão a estes fenômenos, estimulando mais discussões e
interesse ao assunto, tornando as aulas de eletromagnetismo mais dinâmicas e
menos abstratas.

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