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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG

CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES – CFP


UNIDADE ACADÊMICA DE GEOGRAFIA – UNAGEO
CURSO: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
DISCIPLINA: GEOGRAFIA URBANA
MINISTRANTE: PROF. DR. SANTIAGO ANDRADE VASCONCELOS
TURNO: NOITE
PERÍODO: 2018.2
ALUNO: RINALDO GONÇALVES LEITE JÚNIOR

A CIDADE, SUA ORIGEM.

CAJAZEIRAS – PB

2018
A CIDADE, SUA ORIGEM.

Vemos que a cidade é um fenômeno que aparece nas sociedades humanas no


momento, que ela precisa de uma organização estrutural na agricultura o qual tornou o
ser humano sedentário, deixando de serem coletores e caçadores nômades e se fixando
na terra, em determinada área, esse é o germe da cidade.
A cidade foi constituída pelo homem a fim de promover, em principio, uma
organização do excedente da produção agrícola e assim muitos poderem sair desta
atividade primária de produção agrícola e promover atividades novas como
governantes, guerreiros, sacerdotes e funcionários, como também artesãos
especializados, como ferreiro, carpinteiros, etc.
Para Carlos (Ana Fani, 2013) “a cidade é uma realização humana, uma criação
que vai se constituindo ao longo do processo histórico e que ganha materialização
concreta”. Neste contexto o fenômeno urbano apresenta de forma diferenciada em cada
momento histórico. Para Souza (2010) “cidade é primordialmente e
essencialmente, um local de mercado,(...) , toda cidade é um local de mercado onde se
dá um intercâmbio regular de mercadorias”.
Os autores citados veem a cidade como um processo pelo qual o ser humano
conseguem agir de forma a garanti um intercambio nas trocas comerciais, sendo por isso
muito importante que na visão de vários outros autores ela se apresenta como uma
invenção humana impar, que ajudou a centralização e controle de áreas.
As cidades antigas teve um papel importante no convívio de determinadas
sociedades agrícolas que se instalavam nas margens de rios, (Eufrates, Nilo e etc.), que
criaram nações poderosas, através do comércio do excedente e de produções artesanais.
Já no feudalismo vimos a cidade, que desapareceu em função do fechamento do
comércio mediterrâneo, começar a renascer no século XI devido a economia monetária
em expansão.
A economia do comércio de mercadorias criou o ponta pé inicial para as cidades
modernas e assim ela pode se desenvolver com uma criação nova no modelo de
produção, o capitalismo, no seu formato mercantilista.
Para a autora Carlos, (2013), “A cidade. Enquanto realização humana, é um
fazer-se intenso, ininterrupto.” Souza (2010) “as primeiras cidades surgem como
resultado de transformações sociais gerais – econômicas, tecnológica, políticas e
culturais”. Nestas visões podemos ressaltar que a Revolução Agrícola que ocorreu no
período neolítico, foi de suma importância para o aparecimento das cidades.
Hoje o termo cidade passa a ter um caráter mais abrangente e também se cria
novos termos como metrópole, megalópole, conurbação, etc. Com a Revolução
industrial do século XVIII e as atuais industrializações nos diversos países, dar uma
cara nova ao conceito de cidade, diferenciando cada vez mais do campo.
Por fim temos uma trajetória ao longo do tempo em que os aglomerados
humanos, constituíram resultados de urbanização nas áreas que eram estratégicas para o
comercio e a política, mais adiante também foram sendo criadas a partir do surgimento
de industrias, no meio cultural (religiosas e cidades universitárias) e administrativas. Por
tanto o surgimento das cidades foi de suma importância para que o homo sapiens tivesse
o controle de forma organizada do espaço em que vive.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

CARLOS, Ana Fani Alessandri. A cidade. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2013.

SOUZA, Lopes Marcelo de. ABC do desenvolvimento urbano. 5ª ed. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2010.

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