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MUSICALIZAÇÃO I

ESCOLA PUBLICA DE MUSICA DE FARROUPILHA


- Projeto pedagógico -

Introdução:

O projeto pedagógico da Escola Pública de Música de Farroupilha é uma compilação de


diversos materiais para um curso introdutório de música. Será ministrado com bases na tradição oral,
com enfase na organicidade e focado nos itens a seguir:

• Conhecimentos teóricos sobre música


• Realização de atividades de solfejo
• Audição e apreciação musical.

Apresentamos uma apostila com conteúdos de teoria musical com caderno de exercícios. A
apostila teórica tem a função de guia esquemático para acompanhamento das aulas. As atividades
principais tem fundo eminentemente pratico Dessa forma, buscamos reforçar a necessidade da
frequência, exercícios e discussões desenvolvidas dentro da escola.
A busca da organicidade e de atividade baseada em experiencia sensorial não nos impede o
método, Ao contrário, aponta para o cuidado na sedimentação do conhecimento e sua total
assimilação. Sem abrir mão da “demonstração”, apoiamo-nos num método racional e, por que não
dizer, “enxuto”.
O formato é original, não está baseado em cópias de modelos existentes. Mas é resultado da
experiencia, de nossas leituras e pesquisas. Dentro disso, buscamos um ponto que a todos interessa -
e que parece não solucionado – simplicidade com eficiência. Um guia simples para despertar desejos
maiores com uma seleção de tópicos para exercício e pratica da musica, sem apresentar a tradicional
fronteira intransponível do conhecimento hermético, de difícil acesso.
Mais do que isso, apostamos no mais tradicional meio de transmissão de conhecimentos – a
tradição oral. A área de conhecimento em questão está bastante afinada com isso. Podemos voltar no
tempo para as notáveis atividades dos antigos grupos filosóficos, artísticos reunidos, onde os mestres
palestravam e ensinavam. O mais simples relacionamento discípulo mestre sempre foi presencial
utilizando-se prioritariamente da fala.
A expectativa é de que o curso seja transformador. Que os pressupostos teóricos ( por vezes
tediosos ) sejam configurados e apareçam como coisas vivas, como fenômenos existentes. A ideia de
que a leitura musical é simples ( de fato, é...) e de que existe apenas um mito para ser desfeito é parte
dessa pauta. È preciso entender que o que está escrito numa partitura é música assim como letras e
fonemas traduzem idéias, invenções e poesia.
Nesse sentido, acreditamos que o olhar constante para a percepção dos objetos de estudo, e
a aplicação objetiva desse material teórico pode ser a chave de todo um processo ( para que serve...?)
Processo esse que , método após método, livro após livro, vem se estendendo e formando assim,
uma Babel prolixa de conhecimentos.

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Argumento:

Em relação aos itens principais do curso, importante dizer em relação ao primeiro item -
Conhecimentos teóricos sobre música- , que o estudo da teoria deve ser encarado com coragem e
persistência. O conteúdo é fundamental e deve ser assimilado. Toda a área de conhecimento existe e
se concretiza a partir de um corpo de postulados teóricos que explicam, analisam e definem toda a
atividade em torno do assunto.
Mas musica é vivência. O Canto Coral , a leitura rítmica, o conhecimento dos instrumentos
musicais, a percepção do fenômeno dentro do contexto musical propriamente dito ( audio-exemplos ),
são ferramentas basilares dentro do nosso processo. Dessa forma não apresentamos algo isolado do
mundo,( tipo aulas de física do curso pré-vestibular, onde o fenômeno aparece apenas no papel) sem
vinculo com a realidade, sem movimento e sem vida.
O segundo ponto refere-se a presença dos elementos com caráter universal, por assim dizer. A
ideia de expansão e modelo que envolva objetividade (e porque não dizer vida pratica), propõe uma
trajetória envolvendo conhecimentos gerais e o cotidiano da música. Tentamos desse modo conduzir o
discurso para a questão: “– Para que serve?...”.
Justamente, tendo em mente a necessidade da quebra do paradigma da impossibilidade e da
má relação do publico leigo com a assimilação da teoria musical (matéria mais das vezes tida como
bastante tediosa), lançamos mão dos vídeos e da utilização dos instrumentos musicais como parte
fundamental do processo. Ampliaremos para um campo mais aberto, apresentando a anatomia do
violão; o reconhecimento dos instrumentos e sessões de uma orquestra; historia da musica; percepção
do fenômeno sonoro . A inserção desse conteúdos dentro de uma Audição Comentada transforma-se
em matéria condicional para avançar no curso.

As atividades de solfejo merecem dobrada atenção por serem de muita valia no


desenvolvimento da leitura e da excelência na apreensão de peças de qualquer repertorio. Uma
relativa ou total facilidade no decifrar de uma partitura para o executante de musica, amador ou
profissional, que queira participar de grupo ou orquestra, está no foco de nosso interesse.
Sabemos que esse intento será totalmente alcançado com a frequentação de um bom curso de
solfejo e desenvolvimento da percepção sonora. A alfabetização musical passa necessariamente sobre
a identificação gráfica do signo e a relação para sua correspondente sonora. A rapidez e eficiência
desse movimento vai depender de um treinamento que devera ser feito pelo aluno com o auxilio do
professor, num primeiro momento, e depois individualmente.
È bastante natural para o musico com facilidade em lidar intuitivamente com o repertorio,
considerar de pouca valia as atividades de solfejo. É um processo que tem como meta um
desenvolvimento, a principio motor e de memorização de sons, que pode ser dispendioso,
eventualmente. Mas o ganho é objetivo e aparece vencidas as primeiras dificuldades. A leitura do ritmo
torna-se fluida e a entoação dos sons muito mais fácil. Numa maior dimensão, a partir do
desenvolvimento de um “ouvido interno” adquire-se uma ótima percepção e rápida execução de
qualquer material escrito ou improvisado.
O caderno de exercícios será de fundamental importância nesse item, O repertorio do Canto
Coral e da Pratica do instrumento são, óbvia mente, ótimas ferramentas para estudo. Aliás qualquer
nova partitura que cruza o caminho do aluno deve ser lida e analisada, dentro do possível. Uma
partitura nunca vista é forçosamente uma oportunidade de desenvolvimento na medida em que não
,apresenta possibilidade de acomodações ou zonas de conforto.
Sob forma de curiosidade, atividade lúdica, audições e palestras sobre apreciação musical,
pretendem ser o complemento de uma abordagem e resposta aos anseios de todos que desejam
aprender musica com musica. “Cineminha”, show ao vivo, workshops, oficinas, vídeo aulas, sala de
projeção, cursos profissionalizantes de estúdio e produção, são alguns itens curriculares a serem
implementados.

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ESCOLA PUBLICA DE MUSICA DE FARROUPILHA
- Projeto pedagógico -
MUSICALIZAÇÃO
ETAPAS DURAÇÃO CONTEÚDO METODOLOGIA AVALIAÇÃO

1. Pré- Teoria Práticas em grupo Frequência


musicalização 1 ano Canto Coral Vídeos Prova objetiva
(opcional) Atividades

Teoria Práticas em grupo Frequência


2. Musicalização I 1 ano Fundamentos Aulas teórico expositivas Prova objetiva
Canto Coral Audição Comentada Atividades
( Solfejo)

Teoria
Fundamentos P. Individuais / grupo Frequência
1 ano Canto Coral Aulas teórico expositivas Prova objetiva
3. Musicalização II
( Solfejo) Audição Comentada Atividades
Leitura Rítmica
Instrumento

Teoria e Percepção P. individuais / grupo Frequência


1 ano Canto Coral Aulas teórico expositivas Prova objetiva
4. Preparatório I
( Solfejo) Audição Comentada Prova oral
Leitura Rítmica Atividades
Instrumento

Percepção I P. individuais / grupo Frequência


1 ano Canto Coral Aulas teórico expositivas Prova objetiva
5. Preparatório II
( Solfejo) Audição Comentada Prova oral
Leitura Rítmica Atividades
Instrumento

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MUSICALIZAÇÃO I
( Iº Semestre )

UNIDADE I:

Conceitos sobre teoria musical:

“...A palavra teoria significa princípios gerais e fundamentais de qualquer ciência ou


arte. Teoria da música , em sentido mais amplo, é o conjunto de todos os conhecimentos
teóricos em musica...” ( Boumil Med)

A Teoria Musical é tida por muitos como uma coisa chata e difícil, mas quando
compreendida torna-se fácil e muito interessante, pois nos fará entender, questionar,
definir e escrever o que tocamos ou mesmo cantamos. Pode ser lida e estudada em
qualquer parte do mundo graças a sua padronização. Quando a conhecemos e a
dominamos, temos acesso a ilimitadas matérias para estudo.
Música é a arte de expressar nossos sentimentos através dos sons e a Teoria é o
conjunto de conhecimentos que propõe explicar, elucidar e interpretar o que ocorre nesta
atividade prática. Ela é uma importante ferramenta na formação de conceito, metodologia
de estudo, maneira de pensar e entender o que fazemos. É a parte científica do estudo da
música..”

Pentagrama:

Pentagrama é o conjunto de cinco linhas e quatro espaços usados para se escrever


música de maneira geral. As linhas e espaços são contados de baixo pra cima.

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Quando as notas ultrapassam esse limite se faz necessário a utilização de linhas
suplementares que funcionam como uma extensão artificial da pauta. Devem ser
desenhadas a partir da pauta procurando manter uma distancia semelhante as da própria
pauta.

Notas Musicais:

As notas musicais naturais são sete: Dó, Ré, Mi, Fá, Sól, Lá, Si. Estão representadas
abaixo em ordem ascendente - do agudo ao grave.

Podemos perceber e executar as sete musicais ao piano, percorrendo o teclado da


esquerda para direita, do grave ao agudo.


* A seguir assistiremos vídeo-aula sobre Guido D'arezzo:

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Claves:

Claves são sinais que servem para indicar o nome das notas. Estão situadas
normalmente no inicio da pauta.
As claves mais usadas são a clave de Sól ( para registros entre médio e agudo) e a
Clave de Fá ( para registros mais graves).

• A clave de Sól, que indica que a nota Sól deverá ser escrita na segunda linha.

A partir dai sabemos no nome das demais notas no pentagrama.

• A Clave de Fá que indica que a nota Fá deverá aparecer na quarta linha


(demarcada pelos dois pontos ao lado do sinal).

Também na Clave de Fá, a partir do conhecimento da posição da nota Fá, deduzimos o


nome de todas as outras

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Notas musicais II:

Observe a figura abaixo. Chama-se escala geral das notas musicais. Está colocada
de uma maneira simplificada, utilizando o máximo possível, notas dentro do pentagrama.
As notas musicais estão dispostas nas duas claves em ordem ascendente, do
grave ao agudo.

Para facilitar a compreensão é interessante imaginar a o caminho percorrido pelas notas


como numa escada. Cada linha e espaço subsequente equivale a um degrau. Na medida
que vamos subindo alcançamos notas mais agudas e vice-versa.

*Tarefa – Caderno de Exercícios Pág. 3 e 4 nºs 1, 2 e 3.

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UNIDADE II:

O Tempo em Musica:

A Música e o Tempo Estão Interligados. O tempo na música é organizado


através do Ritmo, com durações variáveis que dividem a música em padrões de sons e
silêncios. Na nossa música, a ocidental, o Ritmo é o elemento primordial. Ele faz com que
todos pensem na mesma forma, organizando as acentuações para a sincronia dos
músicos.
O Ritmo é um elemento físico da música que põe todos na mesma sintonia e
movimento. Sua unidade é o Pulso. A Pulsação é a ocorrência regular do ritmo no tempo
um após outro, é a batida em intervalos determinados e constantes.
1 Pulsação = 1 Tempo = 1 Beat (em inglês).

A velocidade da pulsação pode variar de música para música. Essa


velocidade é chamada de Andamento, que é medido em "batidas por minuto"( Bpm.).

Valores das Notas ( Positivos e Negativos):

Para representar graficamente a duração do tempo dos sons (notas) ou


silêncios (pausas) na música usamos sinais chamados Figuras ou Valores. As figuras são
classificadas em dois tipos:

· Positivas - Representam som (notas)


· Negativas - Representam a interrupção do som (pausas).
Temos então ,na sequência abaixo as figuras mais usadas e que representam
os sons, elas aparecem em sete formas diferentes:

Cada figura de som tem sua respectiva pausa que lhe corresponde o mesmo tempo de
duração. Veja abaixo as figuras e suas pausas correspondentes:

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O Tempo em Musica II:

Consideremos figuras que são constituídas por:

A seguir, apontamos uma sequencia rítmica onde a semínima e a minima duram um


tempo e dois tempos, respectivamente:

     
/ / / / / / / /

     
/ / / / / / / /

Trata-se de um exemplo de minimas e semínimas e sua relação com as batidas de


tempo (Pulsação ou beat).

• Tente ler o ritmo batendo o tempo com o pé ou com a mão:

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As figuras não possuem um valor (tempo) fixo, mas são proporcionais entre si. A
semibreve é a figura que representa maior duração e é tomada como unidade.

A semibreve é considerada como a unidade ou o inteiro, na divisão proporcional dos


valores. As outras figuras são frações da semibreve. Segundo a ordem dos seus valores,
valem o dobro da seguinte e metade da anterior.

*Tarefa – Caderno de Exercícios Pág. 4 e 5 nºs 1 a 5.

UNIDADE III:

Compasso:

• Compasso: São as pares que dividem o trecho musical, ritmicamente. È a


representação da unidade métrica em que está dividida a música

• Tempos: São as partes ou movimentos em que está dividido cada compasso.

• Barra ou travessões: São linhas verticais que dividem ou separam os compassos

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• Travessão duplo: São duas linhas verticais que separam um trecho musical. Um
travessão duplo com linha direita mais grossa indica a pausa final da música.

Os compassos podem ser classificados quanto ao número de tempos: binários ( 2


tempos ) ; ternários (3 tempos ); quaternários (4 tempos ),quinários ( 5 tempos), etc.

Fórmula de Compasso I:

Em qualquer compasso a figura que preenche um tempo do compasso chama-


se “unidade de compasso”. Os compassos são representados por uma fração ordinária
colocada no princípio da pauta, depois da clave

Atualmente encontra-se, em trechos de autores modernos, a indicação dos


compassos da seguinte forma:

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Analisemos pois os termos fracionários (2/4, 2/2, 3/2, etc.) que representam os
compassos. O numerador indica o número de tempos do compasso.

Os números que temos como numerador são: 2 para o binário, 3 para o ternário
e 4 para o quaternário. O denominador indica a figura que representa a U.T. (unidade de
tempo). Os números que servem como denominador são

Para complementar a dissertação inicial observamos que a divisão do ritmo de um


trecho musical é representada por linhas verticais chamadas compassos. O exemplo 1
apresenta uma notação em semínimas e minimas num compasso de fórmula 2/4:

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Ponto de Aumento (simples e duplo):

Um ponto colocado ao lado direito de uma nota faz aumentar sua duração em
metade do seu valor:

• O exemplo abaixo demonstra a utilização do ponto de aumento no trecho


musical:

Ao colocarmos o duplo ponto ocorre aumento de mais metade do valor do ponto


anterior:

• O exemplo abaixo demonstra a utilização do duplo ponto de aumento:

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Ligadura, legato e stacatto:

• Ligadura:

É uma linha curva colocada sobre ou sob notas de mesma altura indicando que
somente a primeira será articulada.

Ex:

• Legato

Chamada também de ligadura de expressão, o legato serve para indicar que o


trecho deve ser executado ligado e sem interrupções.

Ex:

• Stacatto:

É representado por um ponto colocado sobre ou sob a nota subtraindo metade do


valor da mesma.

Ex:

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Fórmula de Compasso II:

Vamos analisar um compasso indicado da seguinte forma:

2/4

O número 2, que é o numerador, indica o número de tempos do compasso,


logo temos o compasso de dois tempos ou binário. O denominador, que é o número 4,
indica a U.T. (unidade de tempo) a figura que representa a quarta parte da semibreve, ou
seja, a semínima. Conclusão: 2/4 quer dizer que teremos 2 semínimas para cada
compasso, ou valor correspondente a 2 semínimas. Colocaremos uma sequência de
compassos simples com as devidas U.T. e U.C

*Tarefa – Caderno de Exercícios Pág. 6 e 7 nºs 1 a 6.

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MUSICALIZAÇÃO I
( IIº Semestre )

UNIDADE I:

Compasso anacrústico, tético e acéfalo:

• Compasso tético: A musica inicia em tempo forte

• Compasso acéfalo : O ritmo é acéfalo quando o primeiro compasso inicia com


pausa totalizando menos da metade do compasso

• Compasso anacrústico: quando a musica inicia com notas de valor igual ou


inferior a metade do compasso( antecedendo o primeiro compasso – anacruse).

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Pulsação e Regência I:

A seguir apresentamos a devida movimentação de mão para marcação dos


compasso simples :

• Comumente, considera-se o primeiro tempo como o tempo forte do compasso. O


restante seriam os tempos fracos. ( exceção para o terceiro tempo do compasso
quaternário chamado de meio forte ).

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Pulsação e Regência II:

Para efetuar a regência dos tempos do compasso é necessário reconhecer o


acento métrico. Como já foi visto anteriormente as pulsações podem ser fortes ou fracas.

Ex 1:

Ex 2:

*Tarefa – Caderno de Exercícios Pág. 3 nºs 1 e 2

Sincope ou Contratempo:

Os tempos dos compassos obedecem a diversas acentuações, algumas fortes e


outras fracas. O tempo forte do compasso constitui a acentuação principal e as partes
fortes dos tempos, a acentuação secundária. As acentuações dos tempos de um
compasso constituem o que chamamos de acento métrico.
Podem correr deslocamentos desses acentos produzindo a sincope ( supressão de
acento) e contratempo (deslocamento do acento).

• Sincope

Ocorre quando alteramos o cento métrico executando uma nota em tempo fraco ou
parte fraca do tempo, prolongando-a até a parte forte do tempo seguinte.

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Sincopes regulares: Notas de mesma duração.

Ex.1:

Sincopes irregulares: Notas de duração diferente.

Ex. 2:

• Contratempo

Ocorre quando os tempos fortes ou partes fortes dos tempos são preenchidos
por pausas.

Ex 1:

Ex. 2:

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UNIDADE II:

Tom e semitom:

Semitom ( ou meio tom)

No nosso sistema de afinação, que é o sistema temperado, semitom é a menor


distancia entre as alturas de duas notas.

Ex1: Semitom em clave de Fá

↓↓

Ex 2: Semitom em clave de Sól

↓↓

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• Tom

É o intervalo entre duas notas constituído de dois semitons.

Ex1: Tom em clave de Fá

↓↓

Ex 2: Tom em clave de Sól

↓↓

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Sinais de alteração:

São sinais que colocamos antes das notas para alterar-lhes a entoação.

Sustenido: eleva a nota em um semitom.

Bequadro : Faz a nota voltar a ser natural.

Bemol: Abaixa a nota em um semitom.

• temos ainda os sinais de dobrado sustenido e dobrado bemol que elevam e


decrescem duas vezes a nota indicada.

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CASOS:

• Sinal de alteração vale para todo o compasso em casos de notas com mesmo
nome e altura.

• Sinal de alteração deve ser repetido em caso de notas de mesmo nome e


alturas diferentes

• Sinal de alteração permanece em caso de notas de mesmo nome e altura que


se prolonga ao compasso seguinte.

* No segundo compasso permanece alterado o Dó # enquanto o Fá perde a alteração


por estar em outro compasso.

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UNIDADE III:

Escalas Maiores:

Escala é uma série de 7 sons ou notas dispostas em graus conjuntos, obedecendo


uma ordem natural de tons e semitons.

Ex. 1 – Escala de Dó maior

A escala recebe o nome da Iª nota que denomina-se Tônica. O exemplo acima, que
inicia com a nota Dó, é feito apenas de notas naturais.

A estrutura será constante e para mantê-la, partindo de uma outra tônica, utilizamos
sinais de alteração outra.

Ex. 2 – Escala de Lá maior

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Armaduras:

É a quantidade de sustenidos e bemóis colocados no inicio do pentagrama após a


clave, responsável pela formação das escalas.

Os sustenidos aparecem por intervalos de 5ªs. Ascendentes a começar do Fá.

Os bemóis aparecem a começar da nota si, por intervalos de 5ªs descendentes

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Ciclo das quintas:

• O ciclo das quintas permite calcular o nº de acidentes (armaduras) das


escalas maiores.
• A ordem dos sustenidos segue em sentido horário enquanto a ordem dos
bemóis, em sentido anti horário.

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UNIDADE IV:

Propriedades do som:

Som

É o fenômeno físico resultante do movimento de corpos vibratórios. Essa vibração é


transmitida para o ar chegando ao nosso ouvido que as interpreta e diferencia suas
propriedades. Em verdade, um som é produzido quando, por algum processo, fazemos
um objeto vibrar.
Melhor explicando: essa fonte sonora ( objeto) ao vibrar, libera uma quantidade de
energia para o meio de propagação (ar) que atinge um aparelho receptor ( ouvido) para
ser codificado.

Propriedades do som:

• INTENSIDADE

É a propriedade de um som ser forte ou fraco, Refere-se a volume ou dinâmica.

• DURAÇÃO: Tempo em que se prolonga o som emitido

• ALTURA

É a propriedade de um som ser grave, médio ou agudo. Sons graves são baixos e
agudos são altos.

• TIMBRE

É a “cor “dos om ou sua qualidade particular e característica. Depende da fonte


sonora e da forma como se emite.

Onda sonora: Onda longitudinal entre 20hz e 20.000 hertz que vibrando, faz chegar
ao ouvido humano uma sensação sonora. Toda onda sonora se propaga no meio liquido
solido ou gasoso não sendo possível sua existência no vácuo.

* Assistir os dois vídeos sobre som e responder questionário.

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