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Índice
Introdução ......................................................................................................................... 3
3.5. Tribalismo.............................................................................................................. 8
6. Conclusão ................................................................................................................ 11
7. Bibliografia.............................................................................................................. 12
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Introdução
O presente trabalho convêm abordar sobre A Exclusão Social como acto de Atentário
aos Direitos e Dignidade Humana. O princípio, pelo qual todos os seres humanos têm
direitos iguais e devem ser tratados de forma igual, é um dos pilares da noção de
direitos humanos e evoluiu a partir da inerente e igual dignidade humana de todas as
pessoas. Este trabalho, concentra-se em algumas das mais graves e devastadoras formas
de discriminação, nomeadamente, o racismo, a discriminação racial e as atitudes
relacionadas de xenofobia e de tribalismo.
O trabalho tem como objectivo geral: Explanar sobre A Exclusão Social Como Acto de
Atentário aos Direitos e Dignidade Humana. Para que este objectivo seja alcançado, o
trabalho traz consigo os seguintes objectivos específicos: Conceituar a exclusão social;
Descrever sobre a dignidade da pessoa Humana e; Indicar as formas de exclusão social.
A metodologia usada para a realização deste trabalho foi à de consulta bibliográfica, que
constitui na leitura, críticas e analises das informações das informações de várias obras
que estão devidamente citados dentro do trabalho e na bibliografia.
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1. A exclusão Social
Logo, é perceptível que a Instituição Estado tem como função a capitação de todas as
forças sociais, dentro de interesses colectivos e individuais, como também suas
necessidades, para que em um momento posterior voltarem a sociedade
instrumentalizadas na forma de correctas medidas públicas, como também os caminhos
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GOFFMAN (1975) afirma que o estigma pode ocorrer devido a três circunstâncias:
abominações do corpo, como as diversas deformidades físicas; culpas de carácter
individual, como: vontade fraca, desonestidade, crenças falsas; e estigmas tribais de
raça, nação e religião que podem ser transmitidos pela linguagem. Em todas essas
tipologias pode-se encontrar a mesma característica sociológica: “um indivíduo que
poderia ser facilmente recebido na relação social quotidiana possui um traço que se
pode impor atenção e afastar aqueles que ele encontra, destruindo a possibilidade de
atenção para outros atributos seus” (GOFFMAN, 1975:14).
Estigma, para AINLAY, COLEMAN & BECKER (1986), é uma construção social,
onde os atributos particulares que desqualificam as pessoas variam de acordo com os
períodos históricos e a cultura, não lhes propiciando uma aceitação plena social. Deste
modo, as pessoas são estigmatizadas somente num contexto, o qual envolve a cultura;
os acontecimentos históricos, políticos e económicos e uma dada situação social, ou
seja, a estigmatização não é uma propriedade individual.
3.2.A Discriminação
A discriminação, em geral, considerada como uma qualquer distinção, exclusão,
restrição ou preferência dirigida à negação ou recusa de direitos iguais e à sua
protecção, é a negação do princípio da igualdade e representa uma afronta à dignidade
humana. Dependendo das razões para este tratamento diferente, fala-se em
discriminação racial ou fundada na etnia, cor, género, deficiência, religião, orientação
sexual, etc. É crucial saber que nem toda a distinção pode ser automaticamente definida
como discriminação no sentido de abuso de direitos humanos (WOLFGANG, 2012).
3.3.Racismo
Racismo: um conjunto de suposições erróneas, opiniões e ações em resultado da falsa
crença de que um grupo é, inerentemente, superior a outro. O racismo refere-se não só a
atitudes sociais relativas a indivíduos e grupos considerados como inferiores, mas
também a estruturas sociais que excluem tais indivíduos e grupos. O racismo pode estar
presente em estruturas e programas organizacionais e institucionais, bem como nas
atitudes e no comportamento das pessoas. (WOLFGANG, 2012).
3.4.Xenofobia
A xenofobia é descrita como ódio ou medo em relação a estrangeiros ou países
estrangeiros. Também carateriza atitudes, preconceitos e comportamentos em que existe
rejeição, exclusão e, muitas vezes, difamação de pessoas, com base na perceção de que
elas são estranhas ou estrangeiras para com a comunidade, a sociedade ou identidade
nacional. (WOLFGANG, 2012).
3.5.Tribalismo
O tribalismo é um estado de organização que defende a vivência dos seres humanos em
sociedades pequenas “tribos” ao invés de uma sociedade em massa. Em termos de
conformidade, tribalismo também pode se referir a uma maneira de pensar ou se
comportar, no qual as pessoas são mais leais a sua tribo, cujos membros possuem pouca
ou nenhuma distinção social, que qualquer outro grupo social. O tribalismo pressupõe
um retorno aos hábitos civilizacionais e culturais primitivos.
Fazendo uma análise das formas de descriminação acima citadas, o grupo verifica
o seguinte:
Não bastante essa convergência, verifica-se também diferenças entre elas como por
exemplo: Na Descriminação, esta mais centrada na negação dos direitos iguais, já na
estigma, esta mais virada em qualificar o individuo fazendo o acreditar que ele não
serve por algo, no racismo, está focado em inferiorizar uma raça alegando que por
natureza ela é inferior, a xenofobia, refere-se a um acto de repudiar o estrangeiro
elegando que ele vem tirar recursos financeiros no pais dos nativos, e por ultimo o
Tribalismo, refere a falta de inclusão de certo tribo alegando que não servem para
determinadas actividades.
5. Considerações Finais
Moçambique é um país constituiu por varias etnias, culturas, línguas e tudo isso
contribui para a exclusão social, essa diversidade acaba sendo mal percebida e
difundida, culminando com o desprezo entre nós. Mas temos que assumir que a
diversidade e o múltiplo pertencer como uma riqueza e não como um factor de exclusão
social.
É necessário partir do princípio de que todos temos direitos e deveres, cujos mesmos
precisam ser respeitados, e ao mesmo tempo é obrigação de todos zelar pela boa
convivência, tomando como base a ética e a dignidade humana.
Nesse sentido, o trabalho com as diversas formas de deficiência e com as exclusões
geradas pelas diferenças social, económica, psíquica, física, cultural e ideológica, deve
ser o foco de acção de toda a sociedade.
A sociedade pode e deve ter um papel activo na construção de condições que assegurem
a dignidade da vida de cada um e de todos os seres humanos.
Estamos nos referindo, portanto, a processos de responsabilidade colectiva que devem
almejar, intencionalmente, a inclusão, o pertencimento das pessoas na sociedade.
Para haver reconhecimento, social, é bom, sempre que possível, diversificar os sistemas
de ensinos e envolver nas parcerias educativas as famílias e os diversos actores sociais.
Também entendemos que a construção de sociedade e escolas inclusivas, abertas às
diferenças e à igualdade de oportunidades para todas as pessoas, devem ser um
objectivo prioritário da educação, nos dias actuais.
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6. Conclusão
Neste ponto, conclui-se que a exclusão social é factor de indignidade; ela coloca o
homem à margem de sua própria sociedade, promove o distanciamento de sua condição
de cidadão e destrói o seu respeito por si próprio. Ao reaproximar esses indivíduos de
seus iguais e devolver a eles o lugar que lhes pertence dentro da sociedade, o
mecanismo de inclusão social não está, na verdade, devolvendo a esses cidadãos a sua
dignidade, mas sim reconhecendo efectivamente um princípio que já faz parte de sua
essência, e que a nada nem ninguém é permitido ignorar ou desrespeitar.
7. Bibliografia
AQUINO, São Tomás de. Suma de Teología. 4. ed. Madri: Biblioteca de Autores
Cristianos, 2001.
MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 27ª Edição. São Paulo: Atlas S.A, 2011.