Vous êtes sur la page 1sur 4

Acto organica

A carta organica foi um documento importante com efeito aprimeira constituição escrita que
Moc.,recebeu, era uma mistura de principios gerais nobres, disposição de leis publicas e
normas que tratavam de problemas especificos que se figuravamcruciais na altura. A carta
dividia-se em quatro partes intituladas “Garantias gerais, os indiginais, o sistema político, A
dministrativo e garantias economicas e financeiras.”A primeira seccao definia as novas
relacoes estreitas entre Portugal e Moc.

A seccao intitulada “os indiginas” o estado garante a protecção e a defesa dos indiginas
(punira em com formidade com a lei todos abusos contra pessoas e propriedades dos
indiginas, o trabalho dos indiginas ao servico do estado ou de organismoadministrativos sera
remuneravel. Aapecto com chibalo não ira mudar.

Garantia economica e financeiras (salientava os limites de integracao entre a colonia e


metropole. Cada colonia teria especialmente as suas propriedades, seua activos, passivos, a
sua personalidade juridica para efecto de contracto e seu proprio orcamento.

No termo da carta e de todos os documentos que lhe estao associados Moc., tornou-se pela
primeira vez, um estado Unitàrio. Como refere a carta a unidade política será mantida pela
existencia de capitalunico e de um governador-geral ou colonialunico.

NEWITT, Malyn, Historia de Moc.,Publicacoes Europa-America,2012.p,393

Em 7 de Maio de 1940 foram assinados, entre o Estado português e o Vaticano, a Concordata


e o Acordo Missionário, consagrando, desta forma, o papel da Igreja e da sua doutrina como a
grande força inspiradcra e justificadora do regime colonial-fascista português. O Acordo
Missionário seria depois regulamentado pelo Estatuto Missionário, em 1941. Estatuto das
missões ctolicas Poruguesas.
A partir de 1926, sob o signo de Estado novo, foi assinado o estatuto das missoes catolicas
portuguesas, por meio do qual o estado passou a proteger e ajudar as missões, facto que seria
reforcado com a constituicao de 1933.Com esta medida a igreja Catolica expandiu-se
rapidamente.
A Igreja Católica portuguesa foi, assim, instituída como instrumento ideológico fundamental
da defesa da ordem interna em Portugal e da preservação do domínio colonial. Estreitamente
ligada aos objectivos sócio-políticos do Estado português, foi investida de grande autoridade,
Iniciando, a partir de 1940/41, uma agressiva campanha de expansão, concorrendo, em
condições altamente favoráveis, com as Igrejas protestantes. O regime transferiu a
responsabilidade do ensino rudimentar oficial para a Igreja Católica, estabelecendo ainda um
rigoroso controle sobre toda a actividade da Igreja.
O Estatuto Missionário estabelecia que todo o pessoal docente 'indígena' devia receber a sua
preparação em escolas criadas para o efeito, devendo o pessoal dessas escolas ser, obrigatoria
mente, de nacionalidade portuguesa.
Para além disso, e apesar do ensino primário africano estar confiado, principalmente, às
missões católicas, os conteúdos de ensino deviam ser, exclusivamente, apreciados e
autorizados pelo Estado português. Na verdade, a Concordata confirmava o que tinha sido
estipulado em 1930, (capítulo 2, ponto 2.4): os materiais de ensino tinham de ser aprovados
e o ensino da história, em particular, tinha de contemplar objectivos ideológicos e políticos
bem concretos. Neste campo, as autoridades da Igreja deviam assegurar que, "… no ensino
das disciplinas especiais, como no da história, se tenha em conta o legítimo sentimento
patriótico português" [391.
No entanto, a acção missionária da Igreja Católica era, para além de um meio de expandir o
cristianismo, um poderoso instrumento ideológico destinado a pressionar as populações a
aceitar trabalho nas actividades coloniais, e a pagar impostos. Isto vinha claramente expresso
no Estatuto Missionário que definia o principal objectivo da educação como
"..a. perfeita nacionalização e moralização dos indígenas e a aquisição de habitos e aptidões
de trabalho, de harmonia com os sexos, condições e conveniências de economias regionais,
compreendendo na moralização, o abandono da ociosidade e a preparação de futuros
trabalhadores rurais e artífices que produzam o suficiente para as suas necessidades e
encargos sociais' [401
Em relação Acto colonial
Art.132, da constuicao da republica , 11 de Abril de 1933

Uma das disposições do Acto Colonial impedia o estabelecimento de Companhias


Monopolistas e estipulava que as existentes teriam o seu fim no termo dos respectivos
contratos.
Esta foi a primeira medida tomada para estender a administração colonial portuguesa a todo o
território moçambicano.
• Objectivo era eliminar os privilégios dos capitalistas estrangeiros ligados a essas
Companhias, e defender os interesses do capitalismo português, que era mais fraco e não
podia concorrer com eles.
Esta protecção dos interesses da burguesia colonial portuguesa e do seu retrógrado
colonialismo, é uma das características do fascismo.

Estas mudanças não trouxeram nenhum benefício ao Povo moçambicano.


Tratava-se apenas de desenvolver a exploração de Moçambique em favor dos capitalistas
portugueses e de não compartilhar os frutos dessa exploração com as classes capitalistas de outros
países.
• Facto de haver uma administração bem montada, teve como resultado um grande aumento de
trabalho forçado e facilitou a imposição das culturas obrigatórias do algodão, chá, sisal e cana-de-
açúcar.
Estes produtos, que serviam para a exportação, davam grandes lucros aos colonialistas à custa dos
moçambicanos, que não podiam cultivar nas suas terras os produtos que eram necessários à sua
alimentação.
• Número de trabalhadores moçambicanos enviados para as minas da Africa do Sul e da Rodésia,
aumentou. Esta era outra forma de exploração do Povo moçambicano, porque os governos desses
territórios pagavam ao governo de Portugal uma certa quantidade de ouro por cada trabalhador
que ia para as minas.
A expressão real do 'nacionalismo económico' português manifestou-se no Acto
Colonial e na Carta Orgânica do Império Colonial Português de 1930, que
desenvolveram rigorosamente os princípios já delineados em 1926. Essa legislação
marcou o fim da autonomia formal da província de Moçambique, que passou a
designar-se 'colónia'. Concretamente, o nacionalismo económico' centralizou os
poderes legislativos e financeiros nas mãos do Ministro das Colónias, e visava colocar
Portugal a par das restantes potências colonizadoras, nomeadamente, em termos de
capacidade de dominar a exploração dos territórios ultramarinos.

Pela Reforma Administrativa Ultramarina de 1933, a administração local ficou sujeita ao


mandato efectivo de Lisboa, assegurando-se assim os interesses da burguesia portuguesa. As
normas e práticas administrati vas a adoptar estavam rigorosamente detalhadas no
regulamento. É de destacar o estabelecimento, pela primeira vez, de um regime de Inspecções
administrativas, cuja tarefa principal era verificar o grau de cumprimento dos regulamentos
vigentes. Nas décadas seguintes, as informações recolhidas pelas inspecções administrativas
proporcionaram ao Ministro das Colónias o controle da actividade dos administradores e
a tomada de novas medidas necessárias à administração local.

Vous aimerez peut-être aussi