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CAMPUS ANGICOS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS, TECNOLÓGICAS E
HUMANAS
CURSO BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ANGICOS – RN
2013
ANTÔNIA MONALIZA SOARES LOPES
Monografia apresentada à
Universidade Federal Rural do Semi –
Árido – UFERSA, Campus Angicos,
para obtenção do título de Bacharel
em Ciência e Tecnologia.
Angicos– RN
2013
A minha mãe:
Ao meu irmão:
Ao meu primo:
Leonardo Lins de Souza Junior (in
memorian), pelos momentos de alegria
que passei ao lado dele.
À minha mãe, Maria Das neves Soares Lopes (in memorian) que sempre estará viva
nas minhas recordações, por ter me inspirado, por todo amor, carinho, cuidado e
educação e pelos momentos maravilhosos em sua companhia que me proporcionou,
pelos ensinamentos deixados e exemplos a serem seguidos;
Ao meu pai, Pedro Hélio Pinheiro Lopes, meu orgulho e fortaleza, por ser meu
melhor amigo e me ensinar a seguir em frente diante dos obstáculos da vida; pelo
carinho, respeito e pela compreensão, te amo muito;
A irmã Hamanuela Lopes, minha segunda mãe, por todo cuidado, pelo carinho, pelo
incentivo, pela preocupação e pelas palavras de conforto durante toda essa
caminhada;
Aos irmãos, Edcharle Regis e Pedro Junior, por todo carinho e apoio;
Aos meus sobrinhos, Pedro Lucas, Otacílio Bisneto, Luiz Carlos, Admar Neto, Mailla
Clara, Amanda Mabelly e Ananda Letícia, pela alegria e pela satisfação que tenho
na companhia deles;
Aos meus cunhados, Clidenor Neto, Elaine Moniquelle e Edione Carla, pelo o apoio
e incentivo;
Aos meus amigos que nem o tempo e nem a distância apaga nossa amizade, Sâmia
Diógenes, Marcela Alencar, Lidiane Ventura , Jorge Luiz, Maria José e Patrícia
Monaliza, pessoas essas que em pouco tempo se tornaram especiais em minha
vida;
Aos meus amigos de vida acadêmica, especial, André Luiz, Gardel de Freitas, Maila
Lopes, Marielle Lopes, Bruna Ravana, Jerferson Campos, Hálison Fernandes,
Lucas Alencar, Dandara Monteiro, Oslanny de Lima, Paula Pessoa, Fidel Carlos,
Jean Michel, Silas Maia, Aline Nascimento e Monique Muriele;
Muito Obrigada!
“O maior líder é aquele que reconhece
sua pequenez, extrai força de sua
humildade e experiência da sua
fragilidade.”
(Augusto Curi)
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 10
2 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................. 12
2.1 CONSTRUÇÃO CIVIL E A IMPLANTAÇÃO DOS SGQ’S............................. 12
2.2 CERTIFICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL E O PROGRAMA BRASILEIRO
DE QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO HABITAT (PBQP-H) ........................ 13
2.3 CERTIFICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL E A ISO 9001 .......................... 16
2.4 PASSOS PARA IMPLANTAÇÃO DO SGQ PELAS CONSTRUTORAS........ 18
2.5 QUALIDADE E A CONSTRUÇÃO CIVIL ...................................................... 20
2.5.1 Planejamento ........................................................................................... 20
2.5.2 Projetos .................................................................................................... 21
2.5.3 Aquisição de materiais de construção e equipamentos ...................... 21
2.5.4 Execução da obra .................................................................................... 22
2.5.5 Inspeção ................................................................................................... 22
3 METODOLOGIA ............................................................................................. 24
3.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA EXPLORATÓRIA .......................................... 24
3.2 PESQUISA DE CAMPO ............................................................................... 24
3.2.1 Local da pesquisa ................................................................................... 24
3.2.2 Material utilizado ..................................................................................... 25
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................... 26
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 40
6 REFERÊNCIAS ............................................................................................... 42
APÊNDICE 1– QUESTIONÁRIO ....................................................................... 46
ANEXO 1............................................................................................................ 50
ANEXO 2............................................................................................................ 51
ANEXO 3............................................................................................................ 52
10
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
A norma ISO 9001 surge com a aprovação das normas ISO 9000 em 1987,
que ocorreu com o intuito de uniformizar conceitos, obter a padronização dos
modelos para que os mesmo tenham garantia e de apresentar diretrizes para
implantação dos Sistemas de Gestão da Qualidade nas diversas organizações
(SOUZA, 1997).
A ISO 9001 é uma norma que permite as empresas realizarem verificações
de seus processos, medições, e monitorarem as etapas produtivas com o objetivo
de aumentar a competitividade, garantindo a qualidade de seus produtos (SILVA,
2005).
As empresas que adotam procedimentos indicados por esta norma adquirem
a certificação ISO 9001 que permite os seus clientes terem certeza que o produto
17
oferecido por elas apresenta qualidade, então, segundo Fraga (2011), os principais
benefícios da certificação ISO 9001, encontram-se elencados no quadro 1.
Vale ressaltar que, segundo Valls (2004), o fato da empresa ter recebido a
certificação ISO 9001 não significa que a mesma não tem falhas ou problemas no
18
seu processo produtivo, mas sim que a mesma buscou adequar-se aos requisitos
estabelecidos pela norma e que assim desenvolveu um Sistema de Gestão da
Qualidade que leva a um melhor gerenciamento de seus recursos e um maior
controle nas suas principais atividades, promovendo, portanto, uma maior satisfação
dos clientes, uma vez que consegue controlar os possíveis falhas que podem
acontecer durante o processo produtivo.
Neste contexto, verifica-se que as construtoras que atentam para
importância de implantar um SGQ que as leve a receberem a certificação ISO 9001,
por desenvolverem suas obras dentro dos padrões e cumprindo os requisitos
estabelecidos pela norma ISO 9001 terão como vantagens e desvantagens
proporcionadas por esta adequação e consequente certificação as elencadas no
quadro 2.
implantem SGQ formal e documentado, além dos gastos futuros com a manutenção
da certificação (CRUZ, 2009).
A documentação obrigatória para a aplicação do Sistema de Gestão da
Qualidade corresponde às ferramentas comunicativas que abrangem todo o sistema,
visando garantir o comprimento da norma, exigência dos clientes e a melhora
progressiva do próprio SGQ a ser implantado.
Conforme especificações gerais do SGQ as construtoras devem estabelecer,
documentar, implementar e melhorar continuamente o Sistema de Gestão da
Qualidade tornando-o eficiente de acordo com os requisitos da norma, sendo o
principal documento o manual da qualidade da construtora.
O Manual da Qualidade da construtora é um documento que especifica o
Sistema de Gestão da Qualidade da organização, que serve como referência para
implementação e manutenção desse sistema. No mesmo deverá conter a política de
qualidade da empresa, o escopo do SGQ, os procedimentos documentados para o
SGQ, e os objetivos de cada requerimento da norma escolhida (CRUZ, 2009).
O objetivo da política da qualidade é estabelecer metas nas funções e níveis
pertinentes da construtora, fazer a divulgação através de treinamentos que
conscientizem para o SGQ, distribuição de quadro nas áreas onde a empresa atua,
a compreensão da Política da Qualidade e estes procedimentos são alcançados e
mostrados através das auditorias internas e de campo pelo comprimento das metas
estabelecidas (GRAVE, 2009).
As auditorias internas e de campo são procedimentos adequados para o
monitoramento, para medição dos processos, para fazer a identificação de produtos
não conformes, para fazer a análise de dados para avaliar a eficácia do SGQ, para
executar ações corretivas e preventivas para eliminar as não em conformidades com
requisitos do Sistema de Gestão da qualidade, e consequentemente melhorar a
eficiência do sistema.
Para manter um Sistema de Gestão da Qualidade e melhorar continuamente
sua eficácia, as construtoras devem determinar e prover recursos para este fim.
Assim como é necessário que destinem também para este objetivo a participação
dos recursos humanos, a qual tem uma importância porque irá treinar os
funcionários que executa trabalhos ligados a qualidade (GRAVE, 2009).
Neste contexto, verifica-se que para que um Sistema de Gestão da
20
2.5.1 Planejamento
Esta fase tem inicio quando a construtora define a estratégia competitiva que
irá usar, após ter sido feita a pesquisa de mercado que proporciona ao
empreendedor avaliar a demanda e o potencial da região que leva a escolha do tipo
de empreendimento ( BICALHO, 2009).
2.5.2 Projetos
2.5.5 Inspeção
3 METODOLOGIA
A pesquisa de campo pode ser definida como uma analise baseada através
da coleta de dados referente ao estudo proposto pelo trabalho. De acordo com os
autores Marconi e Lakatos (2010) a pesquisa de campo pode ser caracterizada por
investigações de fatos e fenômenos que são realizadas junto a pessoas por
diferentes recursos e pela coleta de dados, incluindo a pesquisa bibliográfica ou
documental.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
100
90
80
Percentual (%)
70
60
50
40 50%
30 40%
20
10 0%
0 10%
De 0 Ⱶ 5 De 5 Ⱶ 15 De 15 Ⱶ 30 De 30 Ⱶ 45
Tempo (anos)
A tipologia de sessenta por cento (60%) das obras executadas por estas
construtoras trata-se de construções habitacionais verticais; trinta por cento (30%)
constroem obras habitacionais verticais, horizontais e comerciais e dez por cento
(10%) executam apenas unidades habitacionais horizontais (Figura 6). Fato este que
se tornou um fator relevante para esta pesquisa, pois os Sistemas de Gestão de
Qualidade que vem sendo implantados em todo país no setor da Construção Civil
visam promover uma melhoria da qualidade das construções habitacionais, fazendo
com que estas estejam adequadas às normas exigidas pelos órgãos financiadores e
tenham sua qualidade garantida.
27
Figura 6- Tipologia das obras executadas por dez construtoras de Mossoró/RN, 2013
100
90
Percentual (%) 80
70
60
50 60%
40
30
20 30%
10 0% 10%
0
Construções Construções Construções Todas as opções
comerciais habitacionais habitacionais
horizontais verticais
Tipologia
100
90
80
80%
70
Percentual (%)
60
50
40
30
20
20%
10
0
Matriz Filial
Origem
Com relação ao público alvo, observou-se que trinta por cento (30%)
pertence à classe A (renda acima de 20 salários mínimos), trinta por cento (30%) à
classe B (renda de 10 a 20 salários mínimos),vinte por cento (20%) à classe C
(renda de 4 a 10 salários mínimos), dez por cento (10%) à classe A e B, e dez por
cento (10%) das construtoras edificam para todas as classes (Figura 8).
100
90
80
Percentual (%)
70
60
50
40
30
20 30% 30%
10 20% 0% 0% 10% 10%
0
Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe A Todas as
eB Classes
Classes
com relação aos produtos fornecidos por estas, perfil que gera um ambiente propicio
para despertar o interesse dos dirigentes em tornar suas obras com a qualidade
exigida pela sua clientela, permitindo que percebam a necessidade e a importância
de implantarem seus SGQ`s.
Além do que a tipologia das obras executadas pelas construtoras
entrevistadas (60% construções habitacionais verticais) também se torna um fator
que influencia esta implantação porque há a exigência por parte das agencias
financiadoras para este tipo de obra (habitacionais) que as construtoras tenham as
certificações PBQP-H e ISO 9001, que só são fornecidas aquelas que apresentam
seu Sistema de Gestão de Qualidade.
Foi questionado, também, as construtoras a quantidade de funcionários que
atuam nas obras executadas por elas e sobre a composição da sua equipe
profissional, oitenta por cento (80%) delas apresentam mais de 50 funcionários em
obra (Figura 9). Fato este que comprova que as empresas do setor da Construção
Civil que foram pesquisadas são de médio porte, segundo a definição de empresas
de médio porte do SEBRAE (2013), permitindo assim alcançar um dos objetivos
traçados na realização deste estudo.
É importante destacar que a este número de funcionários, ainda, acrescenta-
se os que trabalham apenas em escritório, e que se constatou que cem por cento
(100%) das construtoras dispõem de equipe multidisciplinar formada por:
engenheiros; técnicos de edificações; técnicos de segurança do trabalho; projetistas;
mestre de obras, como também o pessoal do departamento de finanças e recursos
humanos.
30
100
90
80
Percentual (%)
70 80%
60
50
40
30
20
10 20%
0%
0
Até 15 Entre 15 e 50 Acima de 50
Funcionários
100
90
80
Percentual (%)
70
60
50 60%
40
30 40%
20
10
0
Sim Não
SGQ
Dos quarenta por cento (40%) que não implantaram seus Sistemas de
Gestão da Qualidade, cinquenta por cento (50 %) destas afirmaram não ter
realizado, ainda, esta implantação porque existe uma falta de interesse da direção
das mesmas, vinte e cinco por cento (25%) devido à burocracia envolvida no
processo de implantação do SGQ e vinte e cinco por cento (25%) alegou o pouco
tempo que atua no mercado (Figura11).
100
90
80
70
Percentual (%)
60
50
40 50%
30
20 25% 25%
10
0
Pouco tempo de Falta de Interesse da Burocracia na
atuação no mercado direção documentação exigida
Motivos
Percebe-se que o fato mais relevante para a não implantação dos SGQ’s
pelas construtoras que atuam em Mossoró/RN é a falta de interesse da direção
destas. Uma vez que, como ressalta Cruz (2009), o primeiro passo para implantação
dos SGQ`s pelas construtoras consiste na conscientização de sua diretoria, logo
esta falta de interesse dos diretores das construtoras de Mossoró/RN é o que
impede a implantação de seus SGQ’s já que consiste na primeira ação que leva a
implantação destes.
Esta falta de interesse dos diretores das construtoras que atuam em
Mossoró/RN em implantar seu SGQ pode encontrar-se atrelada a falta de percepção
que os SGQ’s podem proporcionar as certificações de suas construtoras e que estas
são garantias da qualidade de suas obras, podendo ser utilizadas como marketing
para conquistar e fidelizar seus clientes, como já vem sendo usados nos grandes
centros urbanos.
32
100
90
80
Participação (%)
70
60 66,66%
50
40
30
33,34%
20
10 0% 0%
0
Adequar-se as Promover o Promover a Outro
exigencias das marketing da qualidade dos
licitaçoes publicas construtora produtos e
e das agencias serviços prestados
financeiras pela construtora
Razões
100
90
80
70
Percentual (%)
60 66,66%
50
40
30
33,34%
20
10 0%
0
PBQP-H e ISO 9001 ISO 9001 PBQP-H
Certificação
100
90
Percentual (%)
80
70
60
50 66,66%
40
30
20
10 16,67% 0% 16,67%
0
Qualidade e Sastifação do Diminuição do Qualidade e
organização da cliente retrabalho organização da
obra obra, sastifação
do cliente e
diminuição do
retrabalho
Benefícios
100
90
80
70
Percentual (%)
60 66,66%
50
40
30
33,34%
20
10
0
Sim Não
Obras Premiadas
100
90
80
Percentual (%)
70 83,33%
60
50
40
30
20
10 16,67%
0
Sim Não
Aumento da clientela
Das ações imposta pelo SGQ que cada construtora implantou e que
proporcionaram as mesmas receberem as certificações destacam: trinta e três
vírgula trinta e três por cento (33,33%) citam o atendimento as exigências das
normas e a execução dos trabalhos de acordo com a orientação passada pela
auditor durante a auditoria; cinquenta por cento (50%) destacaram a elaboração e
o preenchimento de documentos e/ou registros, a adequação da obra as exigências
da norma e realizam treinamentos com seus colaboradores e dezesseis vírgula
sessenta e sete por cento (16,67%) mencionaram que se adéquam as exigências
da norma e promovem a satisfação dos clientes e colaboradores.
As construtoras foram indagadas sobre as certificações que almejam com a
implantação de seu SGQ, trinta e três vírgula trinta e três por cento (33,33%)
responderam que era a certificação PBQP-H pelo fato de já possuírem a certificação
ISO 9001 e por ser um programa mais exclusivo da área de construção habitacional,
as que já possuíam as certificações de qualidade (ISO 9001 e PBQP-H) dezesseis
vírgula sessenta e sete por cento (16,67%) mencionaram que, agora , almejam a
certificação ISO 14001 que consiste na certificação obtida através da implantação de
um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), dezesseis vírgula sessenta e sete por
cento (16,67%) destacaram que deseja a certificação OHSAS 18001 que é adquirida
através da implantação de um Sistema de Gestão da Saúde e Segurança no
Trabalho e trinta e três vírgula trinta três por cento (33,33%) almeja as certificações
ISO 14001 e OHSAS 18001 (Figura 17).
100
90
80
Percentual (%)
70
60
50
40
30
33,33% 33,33%
20
10 0% 16,67% 16,67%
0
PBQP-H ISO 9001 ISO 14001 OHSAS ISO 14001 e
18001 OHSAS
18001
Certificações almejadas
Estes dados demonstram que sessenta e seis vírgula sessenta e seis por
(66,66%) dos sessenta por cento (60%) das construtoras que atuam em
Mossoró/RN que já implantaram o seu Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ), por
terem alcançado as certificações PBQP-H e ISO 9001, logo almejam as certificações
ISO 14001 e OHSAS 18001 que irão contribuir ainda mais para o crescimento e
consolidação destas no mercado consumidor de Mossoró/RN. Uma vez que quando
desenvolverem as ações necessárias para alcançarem as certificações almejadas
estarão reduzindo os custos com as indenizações devidas aos que sofreram os
acidentes de trabalho nos canteiros de suas obra e com indenizações e/ou medidas
para corrigir os impactos ambientais que sua atividade causa ao meio ambiente
onde elas são construídas, maximizando assim seus lucros quando investe na
prevenção dos acidentes de trabalho e no desenvolvimento de sua atividade em
conformidade com a legislação ambiental vigente.
Também, foi indago se as construtoras promove o controle de material
utilizado nos serviços prestados por seus operários e como é feito esse controle.
Constatou-se que os critérios utilizados no controle de materiais por elas são:
cinquenta por cento (50%) inspeção de materiais através de fichas de controle
(Anexo 1), trinta e três vírgula trinta e três por cento (33,33%) estabelecem critérios
específicos no recebimentos dos materiais e dezesseis vírgula sessenta e sete
(16,67%) utilizam a verificação realizada por seus técnicos na hora do recebimento
de materiais e de equipamentos de medição (Anexo 2).
Os dados coletados na pesquisa mostram que cem por cento (100%) dos
sessenta por cento (60%) das construtoras que implantam seus SGQ’s investem no
treinamento de seus operários, de seus engenheiros e arquitetos, promovendo
palestras e cursos de aperfeiçoamento adequado a cada cargo. Fato este importante
para a qualidade do produto final destas construtoras à medida que a atualização
dos funcionários é importante na geração de produtos de qualidade, sem mencionar
que é uma prática que se adequa as ações impostas pelas normas e pelo Programa
Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat que proporcionou a elas as
certificações PBQP-H e ISO 9001.
Quanto ao controle da execução das suas obras, cinquenta por cento das
(50%) das construtoras afirmaram que promove este controle através da elaboração
do cronograma físico de cada obra, pois nele é citado todos os serviços e
39
100
90
80
70
Percentual (%)
60
50
50% 50%
40
30
20
10
0
Conograma,FVS e PES FVS,calibração de equipamentos e
registro de retrabalho
Controle
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VALLS, V. M. O Enfoque por Processos da NBR ISO 9001 e sua aplicação nos
serviços de informação. Banas Qualidade, Brasília, v. 33, n. 2, p. 172- 178
mai/ago. 2004.
46
APENDICE 1 - QUESTIONARIO
Caracterização da Construtora
2. Localização:
4. Área de atuação:
___________________________________________________________________
( ) Até 15 (quinze)
( ) Entre 15 (quinze) e 50 (cinquenta)
( ) Acima de 50 (cinquenta)
_________________________________________________________________
( ) Não Por que?
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
11. Como ocorre o controle da execução de suas obras? Quais as ações adotadas
para este controle?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
50
FORNECEDOR:
QUALIDADE DO SERVIÇO
PRAZO DE ENTREGA
ATENDIMENTO
PREÇO
REQUISITOS AVALIADOS NOTA FISCAL MUITO BOM BOM (7) REGULAR RUIM (3) TOTAL DE
AVALIADA (8) (5) PONTOS
QUALIDADE DO SERVIÇO
PRAZO DE ENTREGA
ATENDIMENTO
PREÇO
RESULTADO FINAL: DATA:
( ) APROVADO ( ) APROVADO COM RESTRIÇÕES ( ) REPROVADO
QUALIDADE DO SERVIÇO
PRAZO DE ENTREGA
ATENDIMENTO
PREÇO
REQUISITOS AVALIADOS NOTA FISCAL MUITO BOM BOM (7) REGULAR RUIM (3) TOTAL DE
AVALIADA (8) (5) PONTOS
QUALIDADE DO SERVIÇO
PRAZO DE ENTREGA
ATENDIMENTO
PREÇO
RESULTADO FINAL: DATA:
( ) APROVADO ( ) APROVADO COM RESTRIÇÕES ( ) REPROVADO
Aprovação: _______________________________________________________
51
DEPARTAMENTO DE MANUTENÇÃO
LISTA DE VERIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS(CHEK-LIST)
LV - 01
TIPO DE MANUTENÇÃO
Preventiva ( ) Corretiva ( )
Máquinas/Equipamentos: Depto/Setor:
Freqüência de Manutenção: Data ____/_____/_______
Executante da Manutenção
52
Verificar se está
de acordo com o OK OK OK OK OK OK
3. Armadura projeto, Conforme o
de aço. conferindo a projeto Ñ Ñ OK Ñ Ñ Ñ Ñ
bitola e a OK OK OK OK OK
quantidade do
ferro e
colocação dos
espaçadores
para
recobrimento do
ferro.
Inicialmente
Verificar se o OK OK OK OK OK OK
4. Limpeza e local está limpo. Conforme o
53
Verificar o nº. de OK OK OK OK OK OK
5. Índice de retrabalho Zero
retrabalho ocorrido em Ñ Ñ OK Ñ Ñ Ñ Ñ
cada item OK OK OK OK OK
monitorado por
FVS.
Inspeções: