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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

SECRETARIA DE HABITAÇÃO, DO TRABALHO E ASSISTÊNCIA SOCIAL


FUNDAÇÃO DE APOIO À PESQUISA DO RN

POLIANA ANGÉLICA DOS SANTOS COSTA

INOVAÇÃO NA GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL


NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Projeto de pesquisa apresentado ao


processo de seleção da coordenadoria da
gestão do SUAS.

Área Temática: Inclusão Produtiva no


Sistema único de Assistência Social –
com ênfase no Programa Nacional de
Promoção do Acesso ao Mundo do
Trabalho.

Natal/RN
2019
2

1 INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMA

Este projeto tem como principal finalidade analisar o perfil das mulheres vítimas
de violências, no estado do Rio Grande do Norte, com vistas a contribuir para o
desenvolvimento de uma programa de atendimento à mulher, capaz de assegurar-lhe
melhoria na qualidade de vida, através da acessibilidade ao mercado de trabalho.
Esse entendimento está associado à área temática do Programa Nacional de
Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho (Acessuas Trabalho), que através de um
conjunto de articulação de políticas públicas e de mobilização, tem como objetivo
encaminhar pessoas, em situação de vulnerabilidade, para oportunidades de emprego.
Compreende-se que “as mulheres vítimas de violência” fazem parte desse grupo
de risco, visto que a discriminação de gênero está associada aos mecanismos de controle
e dominação, decorrentes de uma sociedade patriarcal - que influenciou o contexto
organizacional e social, promovendo o sexismo dentro da esfera pública e privada.
Embora haja avanços na proteção jurídica da mulher, após a provação da Lei
Maria Penha, de nº 11.340, em 7 de agosto de 2006, muitas vítimas permanecem
silenciadas em decorrência de diversos fatores, como o medo de sofrer algum tipo de
represália e por depender econômica do agressor. Além disso, os dados comprovam que
o mercado também absorve a mão de obra de forma desigual, privilegiando o sexo
masculino.
Mediante isso, importa que se fortaleça uma política de proteção a mulher atrelada
a sua independência financeira. Tal feito é de suma importância para o Rio Grande do
Norte que atualmente ocupa o 2º lugar no ranking dos estados com maior número de
assassinatos de mulheres. Sendo assim, garantir proteção social também é contribuir para
a sobrevivência da mulher.
Para melhor compreensão deste projeto, o referencial teórico está dividido em
duas etapas. A primeira apresenta a construção histórica do patriarcado, a discriminação
de gênero na esfera pública e privada e os tipos de violências sofridos pela mulher; já a
segunda trata sobre a evolução das garantias de proteção a mulher no Brasil, assim como
os dados sobre a participação feminina no mercado de trabalho.
3

Diante do exposto, entende-se que este tema é de relevância social e


organizacional, mediante as repercussões atuais, sobretudo, frente ao novo prisma do
movimento feminista no Brasil.

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

 O objetivo deste projeto é fortalecer a política de inclusão de mulheres, vítimas


de violências, para o ingresso no mercado de trabalho do Rio Grande do Norte.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Analisar a contribuição da construção histórica e social da mulher no estado;


 Revelar as estruturas culturais que permitem a ocorrência de diversas violências;
 Denunciar a condição discriminatória da mulher na esfera pública ou privada;
 Capacitar o público feminino para o mercado de trabalho.

3 METODOLOGIA

Do ponto de vista teórico, o propósito desta pesquisa é descritivo, pois pretende


descrever os aspectos históricos desse fenômeno social. O procedimento técnico se
caracteriza por levantamento bibliográfico, baseado em artigos de revista cientifica,
trabalho de conclusão de curso, livros, legislação e doutrinas, assim como pela análise de
documentos, utilizando ferramentas como: sites, softwares, jornais e relatórios.
A abordagem será quantitativa, pois necessita reunir dados estatísticos, que
revelem os números das incidências de violência contra a mulher no estado do Rio Grande
do Norte. Esse levantamento é realizado em parceria com órgãos de proteção social dos
municípios.
Através destas informações, será possível fortalecer a oferta de cursos de
capacitação e formação, através de empresas parceiras, ao público estimado. Além disso,
é importante incentivar o cadastro de currículos dessas mulheres no SINE/RN, que tem
por atividade selecionar os profissionais de acordo com o perfil exigido pela empresa
4

cadastradas em sistema. A ideia é que, dentre a seleção, se estabeleça uma cota mínima
para este público - vítima de violência.

4. DISCUSSÃO BIBLIOGRÁFICA

4.1 RAÍZES PATRIARCAIS NA EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Ao analisar o contexto atual, a cultura da violência de gênero torna evidente as


relações de poder existentes nas diversas organizações, pois “delimita a divisão dos papéis
sociais e seus constantes mecanismos de dominação” (PINTO, 2000, p. 20).
Para Weber (1999) a dominação é a “possibilidade de impor ao comportamento
de terceiros a vontade própria”. Segundo o autor, uma das formas dominantes é aquela
advinda da autoridade do chefe de família, baseada no dever de obediência - cujos
aspectos criam uma relação entre o poder do mando e o aparato coativo.

Por “dominação” compreendemos, então, aqui, uma situação de fato, em que


uma vontade manifesta (“mandado”) do “dominador” ou dos “dominadores”
quer influenciar as ações de outras pessoas (do “dominado” ou
“dominadores”), e de fato as influencia de tal modo que estas ações, num grau
socialmente relevante, se realizam como se os dominados tivessem feito do
próprio conteúdo do mandado a máxima de suas ações (obediência) (WEBER,
1999, p. 191).

Esse tipo de arranjo influenciou a construção histórica desde os tempos mais


remotos, sendo caracterizado como Patriarcalismo - um sistema baseado na
dominação/exploração do homem sobre a mulher (SAFFIOTI (2004) apud CUNHA
(2014)). Neste aparato, o pai representa a autoridade máxima na família, ocupando uma
posição centralizadora, na medida em que todos na casa, inclusive esposas e filhos,
devem-lhe obediência plena.

O patriarcado é, por conseguinte, uma especificidade das relações de gênero,


estabelecendo, a partir delas, um processo de dominação-subordinação. Este
só pode, então, se configurar em uma relação social. Pressupõe-se, assim, a
presença de pelo menos dois sujeitos: dominador (es) e dominado (s)
(CUNHA, 2014, p.154).

De acordo com Narvaz e Koller (2006), as primeiras sociedades humanas não


eram patriarcais, sendo coletivistas e organizadas em torno da figura da mãe. Os papéis
sexuais não eram definidos e os membros envolviam-se com a coleta de alimentos, bem
como cabia a todos os cuidados com as crianças do grupo. Dessa forma, a divisão de
5

tarefas não gerava desigualdade, mas garantia complementaridade entre os sexos, com
dependência recíproca.
A mudança nas relações entre homem e mulher ocorre após a descoberta da
agricultura, ocasião em que as comunidades passaram a se fixar em um território. Com a
produção de excedentes e, logo depois, o estabelecimento da propriedade privada, as
relações passaram a ser monogâmicas, a fim de garantir a herança aos filhos legítimos.
Diante disso, se estabelece uma nova organização do trabalho entre os sexos (NARVAZ
e KOLLER, 2006).
Essa transformação social ocorreu na Grécia Antiga1, que mediante expansão
econômica, promoveu mudança nas atividades cotidianas e minimizou a participação
feminina na coleta e na caça, limitando o papel da mulher e a conduzindo a esfera
doméstica.
Outro fator que contribuiu para a supremacia do sexo masculino na antiguidade
clássica foi a conquista por novos territórios. Para Muraro (2015 apud Balbinotti, 2018),
as constantes guerras e, por consequência, a valorização dos homens como heróis,
contribuiu para a ruptura de harmonia entre os sexos.
Diante disso, a figura masculina se estabelece e passa a dominar as diversas
esferas, sobretudo a doméstica. Segundo Narvaz e Koller (2006), a palavra família é
originária do vocábulo latino famulus, da Roma Antiga2, que tinha por significado
“escravo doméstico”.
De acordo com Weber (1999), esse padrão cultural constitui o que se chama de
“poder da autoridade doméstica”, que se caracteriza pelo ato de posse. Neste sentido, para
o chefe de família: os filhos, os escravos, assim como a esposa - são apenas “bens” de
que pode dispor sempre que ache necessário.
Para Silva (2015), esse molde de coerção subordinou a mulher a necessidade do
homem, sobretudo, como reprodutora de espécies, a tornando propriedade sexual do
próprio senhor. Dessa forma, o homem se torna sujeito da sexualidade e a mulher, o objeto
da sexualidade.
Diante da exclusão feminina da participação pública, a lei se estabelece como um
instrumento de regulação do comportamento feminino. Cita-se como exemplo o código

1
Civilização pertencente a um período da história grega que abrange desde o Período Homérico dos séculos
XII a IX a.C. até o fim da antiguidade (c. 600 dC).
2
Civilização Itálica que surgiu no século VIII a.C. Localizada ao longo do mar Mediterrâneo e centrada
na cidade de Roma. Expandiu-se para se tornar um dos maiores impérios do mundo antigo com uma
estimativa de 50 a 90 milhões de habitantes.
6

de Hamurabi3, da civilização medo-persa, que produziu 282 leis, sendo dezenas destas
destinada a mulher, imputando-lhe, inclusive, a pena de morte.
De acordo com o código, a mulher que seduzisse outro homem, além do seu
marido, deveria ser executada. Já o senhor que estuprasse uma escrava pagava apenas
multa. Lei semelhante também era aplicada pelos Sumérios, em que uma mulher era
afogada por suspeitas de adultério, mesmo que não houvesse provas, em nome da honra
do marido (HORTA, 2015).

(...) a supremacia masculina passou a se estabelecer, principalmente, através


da noção de moralidade descrita como o controle social a partir do próprio
oprimido, através de regras criadas pelos dominantes e que servem para manter
os dominados internamente oprimidos, enquanto os dominadores podem
romper as regras inventadas por eles próprios, sem qualquer sentimento de
culpa (FONSECA, 1995, p. 51).

Na antiguidade clássica, a mulher sequer era reconhecida como cidadã, e mesmo


fazendo parte da mais alta classe social, não tinha acesso à educação. Na polis grega de
Atenas, a educação formal para as meninas era transmitida pela mãe ou por uma serva
experiente para a técnica da tecelagem, da leitura, da escrita e da aritmética. Elas eram
preparadas para assumir um casamento arranjado, mediante interesse financeiro, e
estavam proibidas de aparecem em público (VRISSIMTZIS, 2002 apud SILVA, 2013).

Toda a educação das mulheres deve ser relativa aos homens. Agradar-lhes, ser-
lhes útil, fazer-se respeitar e amar por eles, educá-los quando são jovens, cuidar
deles quando são crescidos, aconselhá-los, consolá-los, tornar-lhes a vida
agradável: eis os deveres das mulheres em todas as épocas, e o que se deve
ensinar-lhes desde a infância (ROUSSEAU, 1992, p. 433 apud SOUZA, 2015,
P.154).

Dentre as várias ferramentas de controle dominante do corpo feminino, destaca-


se ainda o modelo teocrático monoteísta, que por sua vez, também contribuiu para a
extensão da visão teológica-machista através dos séculos.

Agostinho, por exemplo, em De Trinitate, afirmava que a mulher estaria


privada de ser a imagem de Deus simplesmente pelo fato de ser mulher. Tomás
de Aquino, na Summa Teologica, defendia que as mulheres possuíam uma
natureza inferior e que, por isso, deveriam sujeitar-se aos homens. Para Lutero,
a autoridade do marido representava uma autoridade sagrada, tendo as
mulheres que se submeterem sem questionamentos. Calvino, por sua vez,
afirmava que as mulheres deveriam permanecer no casamento mesmo havendo

3
O Código de Hamurábi representa o conjunto de leis oriundo da Mesopotâmia. Acredita-se que foi escrito
pelo rei Hamurábi, aproximadamente em 1772 a.C.
7

violência física, pois o marido possui autoridade sobre a esposa (LEMOS;


SOUZA, 2009, p. 53-57 apud KROB, 2014, p. 212).

Com o fortalecimento da igreja católica, no período medieval4, foram


disseminadas diversas maquinações ideológicas como: a exaltação da virgindade e a da
castidade (GEVEHR e SOUZA, 2014).
Entretanto, para Gevehr e Souza (2014), foi no século XV, que a igreja, com seu
poder ideológico e o estado, com suas armas de repressão, promoveram uma das piores
tiranias contra a mulher que se rebelava para com o sistema, como a caça às bruxas –
movimento que puniu curandeiras e possuidoras da medicina empírica. Para Pinto (2010,
p. 15) “a inquisição da igreja católica foi implacável com qualquer mulher que desafiasse
os princípios por ela pregados como dogmas insofismáveis”.
Observa-se, então, que a formação das civilizações foi marcada por um novo
processo de construção social, baseada nas relações de poder, em que promoveu diversas
divisões, da vida pública a privada, de classe e de gênero. Contudo, o começo de um novo
sistema econômico, frente as mudanças tecnológicas, impulsionou a participação
feminina na constituição de uma nova realidade.

4.2 A DISCRIMINAÇÃO DE GÊNERO NA VIDA PÚBLICA E PRIVADA

No século XVIII, a Revolução Industrial5 permitiu a adesão de maquinários com


empregabilidade de trabalhadores com membros mais flexíveis. Para prover a
subsistência familiar, as mulheres se tornaram operárias, aceitando salários menores e
sujeitando-se a condições insalubres, sem garantia de estabilidade.
As trabalhadoras eram consideradas pelos patrões como fáceis de manipular e
acostumadas a obedecer. Essa visão era reforçada pela frágil organização sindical
feminina, que tinha pouca adesão, inclusive das mulheres. (PERROT, 2005 apud
RODRIGUES, 2015).

4
A Idade Média (adj. medieval) é período da história da Europa entre os séculos V e XV. Inicia-se com a
queda do Império Romano do Ocidente e termina com a transição para Idade Moderna.
5
A Revolução Industrial foi a transição para novos processos de manufatura no período entre 1760 a algum
momento entre 1820 e 1840. Esta transformação incluiu a transição de métodos de produção artesanais para
a produção por máquinas, a fabricação de novos produtos químicos, novos processos de produção. A
revolução teve início na Inglaterra e em, poucas décadas, se espalhou para a Europa Ocidental e os estados
Unidos.
8

O tratamento desigual dispensado ao sexo feminino no ambiente de trabalho era


reflexo, não apenas da diferente constituição biológica, mas, antes de tudo, devido as
construções sociais (MATIAS DOS SANTOS, 2007 apud ALMEIDA et. al. 2011).
Esse pensamento foi amplamente difundido nos anos 70 e 80, por meio dos
movimentos feministas, que definiu o conceito de gênero baseando-se no raciocínio de
que há machos e fêmeas na espécie humana, no entanto, a maneira de ser é realizada pela
cultura. Assim, gênero significa que homens e mulheres são produtos da realidade social
(LEITE, 2011).
Para Antunes (2009 apud SANTOS; OLIVEIRA, 2010), esses fatores culturais
promoveram divisão, fazendo com que homens e mulheres fossem diferentemente
qualificados para o ingresso no mercado de trabalho. Por sua vez, o capitalismo
incorporou a mulher de forma desigual e discriminatória.
Segundo Gosdel (2003 apud DUTRA, 2015), a discriminação consiste em infligir
a certas pessoas um tratamento diferenciado e imerecido, por ausência de conhecimento,
ou seja, pelo preconceito que é empregado a um certo indivíduo ou grupo.
Isso deixa claro que, apesar dos ideais do Estado Liberal6 estarem fundados na
figura do indivíduo livre e racional, pressupondo o surgimento de novas formas de
organização sociais, a eliminação do patriarcalismo da vida pública não implicou em sua
superação nas relações de subordinações (PATEMAN, 2013 apud REZENDE, 2015).
Dessa forma, a rápida introdução feminina no ambiente de trabalho misógino7
ocasionou, inevitavelmente, um aumento exorbitante do número de registros de casos de
assédio sexual (PAULA, 2017).
Baseada nesse comportamento atrelado a discriminação de gênero, surge em 1979,
pela primeira vez, a discussão pela criminalização do assédio sexual, proposto pela
professora de direito Catharine MacKinnon8 (PARANHOS, 2017).
Diante dos diversos manifestos, em 1986, a Suprema Corte Americana estendeu
a abrangência ao Título VII do Civil Rights Act de 1964, ao proferir a primeira decisão,
que se relacionava ao assédio sexual, na qual impunha responsabilidade tanto em face dos

6
Liberalismo é uma filosofia política e moral baseada na liberdade, consentimento dos governos e
igualdade diante da lei. A história do liberalismo começa na guerra civil inglesa e continua após o fim da
guerra fria. O início da 1ª guerra mundial e a grande depressão aceleraram a tendência e no início do século
XXI, o conceito havia prevalecido na maioria das regiões do mundo.
7
Misoginia é o ódio, desprezo ou preconceito contra mulheres e meninas, que pode manifestar-se de várias
maneiras, incluindo a discriminação sexual.
8
Catharine Alice MacKinnon é uma jurista e ativista feminista estadunidenses, nascida em 7 de outubro de
1946. Ela é professora de direito e membro da Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos.
9

superiores hierárquicos quanto dos funcionários para com funcionários. Dessa maneira,
países do continente europeu passaram a abordar sobre o ilícito, ao passo que em 1987, a
Comissão Europeia, proferiu sua primeira decisão favorável atinente ao assédio sexual
(PRUDÊNCIO et. al., 2012, apud BEZERRA; CLIPES, 2017).
Por sua vez, nesta época, o assédio moral se tornou uma constância no âmbito
laboral, e somente na década de 80 veio a obter aceitação no terreno da psiquiatria. Na
Europa, a Suécia foi o primeiro país a estabelecer mecanismos contra esse tipo de
violência nas relações de trabalho através de um ordenamento jurídico - a Lei de
Seguridade e Saúde Laboral, de 21/09/93. Após isso, a França publicou a Lei de
Modernização Social, de 17/01/02, trazendo a prática desse assédio como crime tipificado
em seu Código Penal (FREIRE, 2008)
Apesar de conquistar alguns postos importantes de trabalho, a mulher não era
consultada ou convidada a participar de processo de elaboração das leis. Desse feito,
surgem as sufragistas, primeiras ativistas do feminismo no século XIV, que iniciaram
movimento no Reino Unido a favor do direito ao voto feminino. O movimento União
Social e Política das Mulheres, fundado por Emmeline Pankhurst, chamou a atenção da
opinião pública. Suas ações vieram a obter um parcial sucesso com a aprovação
do Representation of the People Act de 1918, o qual estabeleceu o voto feminino no
Reino Unido9.
Se na esfera pública a mulher possuía diversos obstáculos a enfrentar, na vida
privada, a situação era preocupante. Por ser vulnerável e, muitas vezes, depender
economicamente do agressor, por diversas vezes, as vítimas calaram-se e aceitaram as
agressões físicas. Mas, na segunda metade do século XX, a violência contra a mulher
tornou-se visível estatisticamente.
Diversas convenções tiveram impacto na detecção e investigação da violência de
gênero. Destaca-se a Primeira Conferência Mundial sobre a Mulher no México, em 1975,
e que teve como resultado a elaboração da convenção sobre a eliminação de todas as
formas de discriminação contra as mulheres, aprovada pela Assembleia Geral das Nações
Unidas através da resolução 34/180 (SOUZA, 2013).
Em 1994, a Organização dos Estados Americanos (OEA) aplicou a proteção aos
direitos humanos da mulher com a Convenção para Prevenir, Punir e Erradicar a
Violência contra a Mulher - “A Convenção de Belém do Pará. Por sua vez, a OEA

9
Sufrágio feminino. Dados disponíveis em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Sufr%C3%A1gio_feminino>
Acesso em: 24 ago. 2019.
10

recomendou que o Brasil criasse uma reforma legislativa para combater as incidências de
violência no país. Deste feito, foi criado a lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06)
(BANDEIRA; ALMEIDA, 2015).

4.3 TIPOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

A violência contra a mulher pode se manifestar de diversas formas e com


diferentes graus de severidade, podendo fazer parte de uma sequência crescente de
episódios, do qual o homicídio é a manifestação mais extrema.
A violência intrafamiliar é uma forma de violência em que muitas mulheres estão
submetidas, tendo origem entre qualquer membro da família, e que inclui violação,
maltrato físico, psicológico e econômico, podendo culminar na morte da vítima. Essa
violação pode ocorrer dentro ou fora do lar. (CASIQUE; FUREGATO, 2006).
A violência doméstica é caracteriza por agressão que advém do companheiro ou
de outro membro da família, dentro de casa ou na esfera doméstica. Neste caso as vítimas
podem ser idosos, crianças e deficientes, e incluem abuso físico, sexual, psicológico,
negligência e abandono (BORDIGNON, 2009).
A violência de gênero, ocasionada no âmbito público ou privado, não é mais do
que o resultado das relações de dominação masculina e de subordinação feminina. Nesta
situação, as mulheres estão emocionalmente envolvidas com o agressor. Em muitos casos,
o homem pretende evitar uma separação. Esta violência perpetrada por parceiro íntimo
ocorre em todos os países, independentemente de grupo social, econômico, religioso ou
cultural (CASIQUE; FUREGATO, 2006).
A violência física ocorre quando uma pessoa, que está em relação de poder, tenta
causar dano por meio do uso da força ou de algum tipo de ferramenta que pode provocar
lesões externas ou internas. Segundo concepções mais recentes, o castigo repetido,
mesmo que não seja não severo, também se considera violência física. Esta pode se
manifestar de várias formas: tapas, empurrões, surras, chutes, cortes, entre outras
(CASIQUE; FUREGATO, 2006).
A violência sexual compreende uma variedade de atos ou tentativas de relação
sexual sob coação, no casamento ou em demais relacionamentos. A agressão é cometida,
na maioria das vezes, por autores conhecidos das mulheres, envolvendo o vínculo
conjugal no espaço doméstico, o que contribui para sua invisibilidade. Diversos atos
sexualmente violentos podem ocorrer em diferentes circunstâncias e cenários, como:
11

estrupo por conhecidos ou estranhos, investidas sexuais, abuso sexual de pessoas com
deficiência ou crianças, prostituição forçada, entre outras (PAIVA; SANTOS; DOS
SANTOS, 2014).
A Violência psicológica, também conhecida por agressão emocional, é a ação que
causa dano a autoestima, a identidade e ao desenvolvimento da pessoa. Esta inclui
insultos, ameaças, humilhação, desvalorização, ridicularização, chantagem,
confinamento doméstico e outros (BRASIL, 2002).
A violência econômica está relacionado aos atos destrutivos ou omissões do
agressor que afetam a saúde emocional e a sobrevivência dos membros da família. Inclui:
roubo, destruição de bens pessoais ou de bens da sociedade conjugal, ao exemplo de
móveis ou imóveis, além da recusa de pagar a pensão alimentícia ou de participar dos
gastos básicos para a sobrevivência do núcleo familiar (BRASIL, 2002).
A Violência institucional é aquela exercida pelos próprios serviços públicos, por
ação ou omissão, ao exemplo da falta de acesso e a má qualidade dos serviços. Também
abrange abusos cometidos em virtude das relações de poder entre usuários e profissionais
dentro das instituições. Pode ser identificada de várias formas: peregrinação por diversos
serviços até receber atendimento, falta de escuta e tempo para a clientela, negligência,
maus-tratos e discriminação - abrangendo questões de raça, idade, orientação sexual,
deficiência física e doença mental (LOURENÇO, 2016).

4.4 A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO BRASIL

Não diferente da antiguidade clássica, no Brasil Colônia, apenas o homem da


família possuía direitos e cidadania plena. Para Almeida et al. (2011), o modelo patriarcal
foi o ponto de partida para a história da instituição familiar, também influenciada pelo
latifúndio e escravagismo.
Para Vianna (1974 apud REZENDE, 2015) o latifúndio se baseava na agricultura
e constituía uma classe fundamentalmente doméstica. Por sua vez, o sistema escravocrata
retaliou as mulheres negras, exploradas no trabalho e submetidas a estupros e maus tratos.
Essas fatores, entre gênero, classe social e etnia trouxeram desigualdades para o país, nas
diversas organizações (ALMEIDA; UCHÔA, 2010).
Contudo, em 1988 a Constituição Brasileira estabeleceu como obrigatória que o
Estado estabelecesse ferramentas para coibir a violência contra o sexo feminino. Foi
somente em 1985 que foram criadas as Delegacias da Mulher, sendo a primeira
12

implantada em São Paulo. O atendimento especializado estimulou muitas vítimas a


denunciar agressões. Contudo, em 1995 surge a Lei 9.099, que passou a competência para
os Juizados Criminais, esvaziando as Delegacias de Mulheres (BORDIGNON, 2009).
A vítima de violência doméstica, ao levar ao conhecimento da autoridade policial
o crime contra si praticado, era encaminhada ao Juizado Especial Criminal, juntamente
com o autor do fato. A autoridade lavrava termo circunstanciado, providenciando as
requisições dos exames periciais. Entretanto, a lei previa ao agressor uma série de
benefícios legais, podendo o autor da agressão alegar abuso de autoridade por parte
policial ou invasão à domicilio, caso fosse pego em flagrante delito (LOURENÇO, 2016).
Em 2002, surge a Lei 10.455/02, que criou uma medida cautelar, de natureza
penal, ao admitir a possibilidade de o juiz decretar o afastamento do agressor do lar
conjugal na hipótese de violência doméstica. Em 2004, o Código Penal foi alterado pela
Lei 10.886, adicionando os parágrafos 9º e 10º ao art. 129, que se refere a violência
doméstica. Estes previam o delito de lesão corporal no âmbito doméstico e aumento de
um terço da pena em casos de proposições graves, gravíssimas e morte (BORDIGNON,
2009).
Em agosto de 2006, surgiu a Lei Maria da Penha, nº 11.340, visando coibir a
violência doméstica e familiar contra a mulher, com caráter repressivo, preventivo e
assistencial, punindo com mais rigor aquele que agride a mulher no âmbito familiar ou
doméstico, promovendo mudanças nos dispositivos do Código Penal.

Incide a agravante genérica prevista no artigo 61, II, f (última parte), do Código
Penal, se ausente qualificadora correspondente; vedam - se aplicação de pena
de pagamento de cesta básica ou outra de prestação pecuniária e a substituição
por multa isolada (art. 17); a renúncia ao direito de representação deve ser
exercida perante o juiz, em audiência especialmente designada para essa
finalidade (art. 16); admite - se a prisão preventiva para garantir a execução de
medida protetiva (art. 42); a competência para o progresso, ressalvadas as
regras especiais constitucionais e legais, é do Juizado de Violência Doméstica
e Familiar contra a Mulher ou, na inexistência deste, das varas criminais, com
competência cumulativa para as questões cíveis e criminais (art. 14 e 33);
afastam - se, nas infrações de menor potencial ofensivo, a competência dos
Juizados Especiais Criminais e o rito sumaríssimo disciplinado pela Lei
9.099/95 (art. 41) (MIRABETE, 2007, p.90 apud LOURENÇO, 2016, p. 51).
13

Apesar dos avanços, a mulher no Brasil ainda se encontra em situação de


vulnerabilidade. Dados publicados pelo Ministério da Saúde10, em março de 2019,
revelam números de notificações que envolvem diversos tipos de violência contra a
mulher, no período de 2009 a 2016. A violência física por cônjuge ou namorado passou
de 4.339 para 33.961 denúncias; a violência psicológica saiu de 2.629 para 18.219 casos;
já o assédio sexual de chefe foi de 13 para 45 registros; e a violência por arma de fogo
saiu de 1.120 para 4.209 ocorridos.
Segundo dados do Atlas da violência11, divulgados em 2019, no período de 2007
a 2017, houve um aumento de 30,7% do aumento de assassinato de mulheres. Destas,
66% das vítimas eram negras, um acréscimo de 29,9%, enquanto a taxa de mulheres não
negras se manteve em 4,5%. De 2012 a 2017, o índice de mulheres mortas dentro da
residência por arma de fogo aumentou 28,7%, enquanto aquelas que foram assassinadas
fora de casa representaram o acréscimo de 6,2%.
No ano de 2017, 4.936 mulheres foram mortas, sendo 13 vítimas por dia. Por
estado, o Rio Grande do Norte ocupou o segundo lugar com taxa de 8,3. Considerando o
período decenal, o RN apresentou o maior crescimento, com variação de 214,4% entre
2007 e 2017, seguido por Ceará (176,9%) e Sergipe (107,0%).

4.5 SITUAÇÃO DA MULHER TRABALHADORA NO BRASIL

Apesar do voto direto para presidente e vice-presidente aparecer, pela primeira


vez, na Constituição Republicana de 1891, foi somente em 1934 que uma nova
constituição assegurou o voto feminino. No entanto, até 1965, esse direito só era
estendido apenas às mulheres com profissões remuneradas (ÁLVAREZ, 2014).
Isso ocorre por que ainda em 1941, o trabalho feminino foi regulamentado pela
Consolidação das Leis do Trabalho, mas as mulheres ainda não podiam exercer uma
profissão sem a autorização do esposo, direito conquistado 21 anos depois, pelo Código
Civil de 1962 (MATOS; GITAHY, 2007).

10
LIBÓRIO, Bárbara. A violência contra a mulher no brasil em cinco gráficos. Revista época, mar. 2019.
Disponível em: <https://epoca.globo.com/a-violencia-contra-mulher-no-brasil-em-cinco-graficos-
23506457>. Acesso em: 8 ago. 2019.
11
IPEA. Atlas da violência 2019. Disponível em:
<http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatorio_institucional/190605_atlas_da_violencia_2
019.pdf>. Acesso em: 7 ago. 2019.
14

Novos avanças se seguiram na Constituição Federal de 1967 que proibia diferença


de salários e critérios de admissão por motivo de sexo (art. 158, III), assegurava o
descanso remunerado à gestante, antes e depois do parto (art. 158, XI) e acrescentava o
direito de aposentadoria aos 30 anos de trabalho, com salário integral (art. 158, XX)
(MUSSI, 2007).
Mas foi somente com a Constituição Federal de 1988 e com o Código Civil de
2002, que a família não seria mais regida pelo pátrio poder (poder do pai), como na época
feudal, mas pelo poder familiar, que pressupõe a igualdade entre os membros do casal.
(NARVAZ; KOLLER, 2006)
Apesar dos avanços, a desigualdade entre gêneros no trabalho é percebida por
meio dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgados
em 2019, que revelam que as mulheres brasileiras ganham, em média, 76% da
remuneração masculina. Já as mulheres negras recebem ainda menos: 43% dos salários
dos homens brancos12.
Segundo dados publicados pelo IBGE, em 2016, as mulheres dedicavam 18,1
horas semanais aos cuidados de pessoas ou afazeres domésticos, ou seja, 73% a mais de
horas do que os homens. Já o percentual de mulheres negras e pardas para este requisito
é de 18,6 horas semanais13.
Mulheres que necessitam conciliar trabalho remunerado com os afazeres
domésticos, ou seja, que ocupam cargos com carga horária reduzida, representam uma
amostra percentual de 28,2%, enquanto os homens somam 14,1%. Já as mulheres negras
ou pardas atingem índice de 31,3% do total14.
De acordo com CAPPELLE et. al. (2006 apud ALMEIDA, 2011) apesar das
mulheres possuírem o mesmo ou melhores níveis de escolaridade que os homens, ganham
remuneração menor, ainda que em cargos iguais ou semelhantes.

12
Mulheres ganham 76% da remuneração dos homens. Ipea, Brasília, 15 de mar. 2019. Disponível
em:<http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=34627&Itemid=9>
. Acesso em: 7 ago. 2019.
13
Estatísticas de gênero: responsabilidade por afazeres afeta inserção das mulheres no mercado de trabalho.
Brasília: IBGE, 2018. Disponível em: < https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-
imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/20232-estatisticas-de-genero-responsabilidade-por-afazeres-
afeta-insercao-das-mulheres-no-mercado-de-trabalho>. Acesso em: 19 ago. 2019.
14
Estatísticas de gênero: responsabilidade por afazeres afeta inserção das mulheres no mercado de trabalho.
Brasília: IBGE, 2018. Disponível em: < https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-
imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/20232-estatisticas-de-genero-responsabilidade-por-afazeres-
afeta-insercao-das-mulheres-no-mercado-de-trabalho>. Acesso em: 19 ago. 2019.
15

Dados do IBGE também revelam que das pessoas graduadas em nível superior,
entre 25 a 44 anos, apenas 15% eram homens, enquanto 21,5% eram mulheres, um
indicador 37,9% superior ao do sexo masculino. Já o percentual de mulheres brancas com
ensino superior completo (23,5%) é 2,3 vezes maior do que o de mulheres pretas ou
pardas (10,4%)15.
Os números comprovam o que afirmou Abramo (2006), que o mercado de
trabalho brasileiro está marcado por significativas e persistentes desigualdades de gênero
e raça, que são características do sistema patriarcal e da educação exclusiva.
Essa tendência, referente a participação feminina no mercado de trabalho, também
se reflete no Rio Grande do Norte. De acordo com os dados do Dieese16, divulgados em
2011, De 2001 a 2009, praticamente não ocorreram alterações das mulheres potiguares
no conjunto da população economicamente ativa e na população ocupada. Em 2001,
registrava-se cerca de 500 mil mulheres, que representavam o percentual de 39,9% e, em
2009, esse número aumentou para 665 mil mulheres - percentual de 40,7%. Além disso,
o ano de 2009 apresentou elevado grau de desocupação (12,8%), representado 87 mil
mulheres, enquanto que em 2001 foi de 8,6%, contabilizando 43 mil trabalhadoras.

CONCLUSÃO

Apesar de importante contribuição, durante muitos séculos, a mulher foi ocultada


da construção histórica da humanidade. O sexo feminino, na condição de ser dominado,
estava subalternizado a vida privada (doméstica).
Contudo, as transformações da sociedade exigiram a participação da mulher no
mercado de trabalho. Além disso, diversos movimentos feministas garantiram a mulher o
direito ao voto e outras conquistas do meio jurídico.
Entretanto, as garantias legais não são suficientes para apagar as marcas de uma
cultura patriarcal, fato este, que muitas mulheres ainda são agredidas dentro e fora dos
lares, por cônjuges ou por desconhecidos. A condição da mulher no ambiente de trabalho

15
Estatísticas de gênero: responsabilidade por afazeres afeta inserção das mulheres no mercado de trabalho.
Brasília: IBGE, 2018. Disponível em: < https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-
imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/20232-estatisticas-de-genero-responsabilidade-por-afazeres-
afeta-insercao-das-mulheres-no-mercado-de-trabalho>. Acesso em: 19 ago. 2019
16
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16

também não é totalmente satisfatória. A discriminação de gênero ainda é um empecilho


pra que a mulher seja reconhecida por seus méritos.
Deste feito, este projeto se apresenta para mudar a condição da realidade da
mulher que sofre violências, oportunizando a sua independência financeira, ao mesmo
tempo em que estimula o mercado de trabalho a absorver o público feminino.

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