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CANOAS
2018
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Mauricio de Freitas Araújo
CANOAS
2018
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EPIGRAFE
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RESUMO
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LISTA DE FIGURAS
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SUMARIO
1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................... 6
2. HISTÓRICO PRIME TELECOMUNICAÇÕES ................................................ 7
2.1. Missão da Empresa ...................................................................................... 10
2.2. Visão da Empresa ........................................................................................ 10
2.3. Serviços oferecidos ...................................................................................... 11
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO: ......................... 12
3.1. Configuração, instalação e manutenção em WOM5000............................... 13
3.2. Fibra Óptica .................................................................................................. 20
3.3. Manutenção em fontes chaveada ................................................................. 27
3.4. Montagem de placas POE em switch e instalação de switch metro ............. 31
3.5. Manutenção em POP’s (Point of Presence) ................................................. 33
4. CONCLUSÃO ............................................................................................... 34
5. REFERÊNCIAS ............................................................................................ 35
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1. APRESENTAÇÃO
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Em 2012 e 2013 foi o auge da expansão da banda larga via rádio, com
tecnologia madura e mais acessível por conta do aumento da demanda o link
principal havia sido ampliado para 100Mbps.
Em 2014 o espectro de frequência em 2.4GHz começou a ficar saturado com
o enorme número de clientes. Surgiu então os primeiros equipamentos em 5.8GHz,
com maior largura de banda e com espectro de frequência enxuto, passou-se a
ofertar planos de 3Mbps.
Em 2015 passou-se a ofertar planos de 5Mbps, e o link foi ampliado para
250Mbps nesta época entraram outros concorrentes no mercado, o que provocou
certa instabilidade nos sistemas 2.4Ghz devido a interferências, e ainda competindo
com os roteadores wifi de uso doméstico a carteira de clientes começou a ser toda
migrada para 5.8GHz.
Em 2016 com a concorrência saturando o espectro de 5.8Ghz, foi necessário
fazer um estudo de canalização para melhor utilizar o espectro e tentar fugir das
interferências causadas por outras empresas, uma vez que a quantidade de canais
em 5.8Ghz era pequena.
Surgiu a necessidade de partir para outra tecnologia que propiciasse maior
largura de banda e menor interferência, iniciaram-se os estudos sobre Fibra ótica o
link principal nesta ocasião já estava em 500Mbps.
Em 2017 foi implantada rede de fibra ótica interligando os POPs (Point of
Presence) da empresa, para aumentar a capacidade de oferta. No segundo
semestre foi implantada uma rede híbrida de fibra ótica e cabeamento metálico,
conhecida como Rede Metro, nesta nova infraestrutura passaram a ser ofertados
planos de 10, 15 e 20Mbps, o link foi ampliado para 750Mbps.
Em 2018 com a concorrência batendo à porta de nossos clientes, passamos a
ofertar planos de 20 e 30 Mbps, com ticket inferior a R$ 100,00 foi implantada em
um bairro uma rede 100% em fibra ótica, com tecnologia GPON (Gigabit Passive
Optical Network), na qual permite a oferta de serviços de Internet, TV e Telefonia,
atualmente contamos com 1Gbps de link com tráfego de pico na faixa dos 950Mbps.
Nesta mesma data a PRIME TELECOMUNICAÇÕES se tornou franquiada da
operadora TUBARON de Pântano Grande (uma cidade do interior do estado do RS)
isso possibilitou a PRIME TELECOMUNICAÇÕES oferecer serviços de TV, Internet
e telefonia por FTTH (Fiber to the Home).
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destes pares são utilizados para Tx e Rx, que é o par 1-2 para Tx e o par 3-6 para
Rx sobrando o par 4-5 que levam o positivo da fonte e o par 7-8 para o negativo da
fonte, isso evita que tenhamos de passar outro cabo para a alimentação do
equipamento.
Para colocar a fonte de energia no cabo é instalado um adaptador POE
conforme figura - 4.
Figura 3 - Cabo Ethernet
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Os tubos que protegem as fibras são chamados de tubos loose, dentro deles
vem um gel hidrofóbico que protege a fibra contra umidade caso a capa protetora
seja rompida já que os cabos ficam no tempo e protege contra roedores pois possui
um “gosto” ruim para eles.
Esse gel tem que ser retirado na hora de utilizar a fibra, ele é retirado com
estopa e álcool isopropílico ou thinner mas é muito difícil retirar todo o gel, existem
cabos em que os tubos loose são preenchidos com um pó hidrofóbico em que não é
necessária a limpeza da fibra o que torna o serviço mais limpo, fácil e rápido.
Os tubos loose também seguem um padrão de cores, como mostra a figura
11, eu já trabalhei com várias marcas de cabos, mas só vi uma vez um cabo com o
padrão ABNT nos tubos loose, o que acontece na realidade é os fabricantes
seguirem a tabela da figura 9 nos tubos loose também pois o padrão brasileiro para
os tubos loose é muito ruim devido a somente 2 tubos virem com cores de
identificação.
Os cabos importados sem homologação da Anatel seguirão o padrão EIA598.
Fonte: www.ispblog.com.br
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Dentro do cabo temos ainda dois “ossos” de kevlar com resina que serve para
a sustentação do cabo e sua resistência mecânica a tração pois o cabo fica
suspenso entre os vãos dos postes.
Esses “ossos” são cortados com 10cm em relação a capa, ele vai preso em
um orifício que se fecha com um parafuso para manter o cabo fixo na caixa.
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Figura 13 - CTO
O tubo loose faz essa volta porque a fibra óptica não pode fazer curvas muito
pequenas pois haveria uma perda muito grande no sinal e os tubos loose são feitos
de um plástico em que se fizer uma curva acentuada ele quebra, quebrando as
fibras dentro dele.
Dentro da caixa a um spliter óptico, esse spliter divide a luz da fibra em 8
saídas, fazendo dessa caixa ter a possibilidade de ter até 8 clientes, pode ser
colocado spliter de até 32 clientes por caixa, mas isso vai depender do projeto,
geralmente se coloca caixas assim em condomínios residenciais ou prédios.
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Mas antes de explicar como verifico essas fontes vou explica como uma fonte
de alimentação funciona, porque para arrumar um equipamento precisamos saber
primeiramente como ele funciona.
Existem dois tipos básicos de fontes de alimentação: as lineares e as
chaveadas.
As fontes de alimentação lineares pegam os 127 V ou 220 V da rede elétrica
e, injeta no primário de um transformador, os transformadores são dispositivos que
funcionam através da indução de corrente de acordo com os princípios do
eletromagnetismo, ou seja, ele funciona baseado nos princípios eletromagnéticos da
Lei de Faraday-Neumann-Lenz e da Lei de Lenz, onde se afirma que é possível criar
uma corrente elétrica em um circuito uma vez que esse seja submetido a um campo
magnético variável, quanto maior ou mais rápido for a variação do campo magnético,
maior é a tensão induzida no secundário e é por necessitar dessa variação no fluxo
magnético que os transformadores só funcionam em corrente alternada. Eles
reduzem ou elevam a tensão, como por exemplo, 12 V. Esta tensão reduzida, que
ainda é alternada, passa então por um circuito retificador que é feita por diodos,
transformando esta tensão alternada em tensão continua pulsante. O próximo passo
é a filtragem, que é feito por capacitores eletrolíticos que transforma esta tensão
pulsante em quase contínua. Como a tensão contínua obtida após o capacitor oscila
um pouco (esta oscilação é chamada ripple), é colocado um circuito regulador de
tensão, pode ser feito por um diodo zener ou por um circuito integrado regulador de
tensão. Após estes estágios como mostro em blocos na figura - 18 a saída é
praticamente contínua (não existe fonte de alimentação 100% continua sempre
haverá um ripple)
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Tendo isso em mente, de como uma fonte chaveada funciona, posso analisar
qual o problema da fonte e a primeira coisa a ser feita nesse caso é a limpeza da
placa. A limpeza foi feita com um pincel e thinner, pode ser usado álcool ou até
mesmo água, mas o thinner limpa bem melhor, após a limpeza faço uma inspeção
visual e nessa inspeção, verifiquei que o fusível de entrada estava aberto e o
capacitor c15 de 150µ por 400V estava estufado, retiro esses componentes da placa
e faço uma verificação, com o multímetro, dos componentes que fazem a retificação
da tensão de entrada que nessa fonte usa uma ponte retificadora, para verificar uma
ponte retificadora deve-se colocar o multímetro em escala de diodo, a ponte possui
quatro terminais dois deles tem o sinal “~ ~” e os outros dois tem o sinal de “+ e –“,
colocando a ponta preta do multímetro e um dos “~” e com a ponta vermelha no “+”,
só vamos ter passagem de corrente para o “+” e nada para o “-“ da ponte, quando se
inverte as ponteiras, com a ponta vermelha no “~” só temos passagem de corrente
para o “-“ da ponte retificadora e nada para o “+”.
Verifiquei os varistores, pois a queima do fusível pode ser causada pelo
varistor pois o VDR (varistor) protege o equipamento desviando a sobretensão, ou
sobrecorrente que possa vir pela rede elétrica para o terra, pois comporta-se como
um curto-circuito submetido a altas tensões. No caso de picos de tensão de maior
duração, a alta corrente que circula pelo componente faz com que o dispositivo de
proteção, o fusível, “queime”, desconectando o circuito da fonte de alimentação.
Visto que esses componentes não apresentaram problemas, liguei a fonte na
tomada com uma lâmpada em série, a lâmpada em série serve de proteção caso a
fonte estivesse em curto, mas como não estava em curto, liguei direto na tomada.
Ao ligar a fonte vi que o CI (Circuito Integrado) 1M0765r não estava oscilando,
este CI possui dentro dele todo o circuito oscilador PWM, proteção contra
sobretensão, proteção contra excesso de temperatura, o controle da tensão de saída
usando um optoacoplador e o próprio MOSFET (Metal Oxide Semiconductor Field
Effect Transistor) de potência que faz o chaveamento no transformador chopper.
Como este problema ocorre seguidamente, na empresa já possuímos este CI
em estoque, após fazer a substituição, a fonte voltou a funcionar perfeitamente.
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Esse switch possui 8 portas em que 1 delas é usada para ligar na placa
METRO através de cabo metálico, essa porta possui saída POE, que alimenta a
caixa metro, as outras 7 portas são as entradas para instalar os clientes.
Para transformar essas 7 entradas em POE, monto uma placa que “envia” a
tensão de entrada para o pino de alimentação do switch, essa placa possui 7 diodos
e 2 varistores em SMD todos sendo soldados manualmente.
Fonte: Autor
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4. CONCLUSÃO
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5. REFERÊNCIAS
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