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DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

Jeová proibiu diversas vezes que seu povo usasse dois pesos e duas medidas.
“Na tua bolsa não terás diversos pesos, um grande e um pequeno. Na tua casa não
terás duas sortes de efa, uma grande e uma pequena. Peso inteiro e justo terás; efa
inteira e justa terás; para que se prolonguem os teus dias na terra que te dará
Jeová teu deus” (Dt. 25:13-15). “Balança enganosa é abominação para Jeová; mas
o peso justo é o seu prazer” (Pv. 11:1). “Duas espécies de peso, e duas espécies de
medida, são abominação para Jeová, tanto uma coisa como outra” (Pv. 20:10, 23).
Jeová foi exigente com o seu povo. “Ouvi agora isto, vós, chefes da casa de
Jacó, e vós, maiorais da casa de Israel, que abominais o juízo e perverteis tudo o
que é direito, edificando a Sião com sangue, e a Jerusalém com injustiça. Os seus
chefes dão as sentenças por presentes, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e
os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam em Jeová, dizendo:
Não está Jeová no meio de nós?” (Mq. 3: 9-11). "Ouvi agora isto, vós que anelais o
abatimento do necessitado, e destruis os miseráveis da terra, dizendo: Quando
passará a lua nova, para vendermos o grão? E o sábado para abrirmos os celeiros
de trigo, diminuindo a efa, e aumentando o siclo, e procedendo dolosamente com
balanças enganadoras, para comprarmos o pobre por dinheiro, e os necessitados
por um par de sapatos? e depois venderemos a casca do trigo, Jurou Jeová pela
glória de Jacó: Eu não me esquecerei de todas as suas obras para sempre!" (Am.
8:4-7).
É assombroso que Jeová cobre a integridade de caráter do seu povo quando ele,
que se declara deus justo, use dois pesos e duas medidas. Moisés definiu o caráter de
Jeová com as seguintes palavras: “Ele é a rocha, cuja obra é perfeita, porque todos
os seus caminhos juízo são. Jeová é a verdade, e não há nele injustiça, justo e reto
é” (Dt. 32:4). "O tempo e a sorte pertencem a todos" (Ec. 9:11).
“O rico e o pobre se encontraram; a todos os fez Jeová” (Pv. 22:2). Se o tempo
e a sorte pertencem a todos, porque Jeová fez um rico e outro pobre? Usou duas
medidas diferentes a dois homens iguais. Falando de riqueza, leiamos mais dois
versos: “Quanto ao homem, a quem Deus deu riquezas e fazenda, e lhe deu poder
para delas comer, e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho; isto é dom de
deus” (Ec. 5:19). “Um homem a quem deus deu riquezas, fazenda e honra, e nada
lhe falta de tudo quanto a sua alma deseja, mas Deus não lhe dá poder para daí
comer, antes o estranho lho come; também isto é vaidade e má enfermidade” (Ec.
6:2). Jeová usou dois pesos e duas medidas para com estes ricos.
Um caso flagrante em que Jeová usa dois pesos e duas medidas é o de Salomão.
Leiamos o mandamento de Jeová em primeiro lugar: “Não oprimirás o teu próximo,
nem o roubarás” (Lv. 19:13). Pois bem, as riquezas de Salomão foram arrancadas da
pele do pobre povo. E eram 666 talentos de ouro. Quando Salomão morreu, o povo,
cansado de ser oprimido e saqueado por Salomão, suplica ao novo rei, filho de
Salomão, que aliviasse a dura servidão de impostos: “Teu pai agravou o nosso jugo;
agora, pois, alivia a dura servidão de teu pai, e o seu pesado jugo que nos impôs, e
nós te serviremos” (I Rs. 12:14). É estarrecedor! Jeová proíbe oprimir e roubar o
pobre, mas ensinou Salomão esse método abominável (I Rs. 3:13).
Falando de Salomão, falemos de idolatria. Na lei, Jeová ordena apedrejar até a
morte a pessoa que incita o irmão a servir outros deuses. A recomendação de Jeová é
para não ter piedade do tal (Dt. 13:6-11). Pois bem: Maior idólatra do que Salomão
não existiu, mas não foi apedrejado, por amor a Davi. Francamente! Jeová usa dois
pesos e duas medidas (I Rs. 11:1-12).
Falemos de adultério. “O homem que adulterar com a mulher de outro,
havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e
a adúltera” (Lv. 20:10). Davi, o ungido de Jeová, foi tomado de paixão carnal por
Bate-Seba, mulher de Urias, o heteu, um de seus trinta valentes. Mandou buscá-la e
praticou adultério. Ela engravidou e Davi mandou matar a Urias. Crime hediondo.
Pois é de pasmar. Jeová perdoou, pois Davi era seu predileto (II Sm. 11:1-17; II Sm.
12:13). Como pode um Deus fazer isso? E depois castiga o povo que segue a sua
escola?
Vamos registrar o pior caso, que desclassifica Jeová como Deus. Paulo, o
apóstolo, declara pelo Espírito Santo: “PORQUE TODOS PECARAM E
DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE DEUS” (Rm. 3:23). Todos, são todos:
assírios, caldeus, persas, gregos, romanos, hebreus; todos são iguais e debaixo da
mesma condenação desde Adão. “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo
sobre todos os homens para condenação” (Rm. 5:18). Ora, se todos estão
condenados e todos são pecadores (Rm. 5:12), é absurdo que Jeová tenha escolhido
Israel e rejeitado o Egito. E ainda declara que fez distinção entre os dois povos. “É
para que saibais que Jeová fez diferença entre os egípcios e os israelitas” (Ex.
11:7). O cúmulo dos dois pesos e duas medidas é que Jeová predestina uns para a
perdição e outros para a glória (Rm. 9:21-24).
O Deus Pai de Jesus Cristo é diferente. Quer que todos se salvem (I Tm. 2:3-4).
Ordenou a graça trazendo salvação a todos os homens (Tt. 2:11). Reconciliou todos
consigo (II Co. 5:19). Ama a todos, inclusive os pecadores e inimigos (Rm. 5:8-10).
O apóstolo João assim testifica do Pai: “E a vida eterna é esta; que te
conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”
(Jo. 17:3).

Autoria Pastor Olavo S. Pereira

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