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A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA - SEUS ELEMENTOS,

CARACTERÍSTICAS E TIPOS

Como em qualquer experiência humana, na experiência estética


existe sempre um objecto a experienciar, um sujeito que
experiencia e um contexto de experienciação. Vejamos:

 o sujeito ou pessoa que experiencia: pode ser o


leitor/espectador, o artista/autor, o crítico;
 o objecto ou aquilo que provoca a experiência: a obra de
arte (que pode ser pintura, música, dança, escultura, etc.);
 a relação entre sujeito e objecto: o efeito que a obra de
arte provoca no sujeito (emoções, sensações, ideias, imagens);
 o contexto (social, político, económico, cultural, etc.) em
que se dá essa relação;
 o conjunto de significações existentes no espaço e
tempo em que decorre e que fazem parte de uma história e
tradições.

http://estetica10b.blogs.sapo.pt/2079.html

A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA É UMA EXPERIÊNCIA


DESINTERESSADA

Isto é, não temos qualquer interesse prático, ela não é um meio


para satisfazer uma necessidade mas vale por si.
Ver um desafio de futebol também é uma experiência
desinteressada e não é uma experiência estética: A experiência
estética produz-se com objectos estéticos.
Objectos estéticos são os objectos encarados na sua forma,
harmonia,cor que afectam a nossa sensibilidade estética.
Exemplo: Um concerto, Uma dança, uma peça, um filme, um pôr
do sol. Objectos sobre os quais podemos emitir juízos estéticos
como:“É Belo!”, “Emocionou-me!”, “ A 9ª sinfonia é uma obra-
prima!”
A experiência estética pode decorrer da contemplação ou da
produção/criação de um objecto.
1. O artista cria a obra e transfigura a realidade, tem portanto a
experiência dessa transfiguração.
2. O receptor, aquele que é surpreendido no seu quotidiano pela
forma de determinado objecto que lhe provoca admiração e
emoção.
3. O crítico de arte que vai ao encontro do objecto artístico para
o avaliar, segundo o seu gosto mas também segundo
determinado conhecimento.
http://filosofialogoss.blogspot.pt/2009/06/experiencia-e-atitude-estetica.html

O problema da justificação dos juízos estéticos

O que é um juízo estético?


É um acto mediante o qual formulamos uma proposição que
atribui determinada qualidade estética (beleza, sublimidade,
fealdade) a um objecto: “Este palácio é belo” ou «O Requiem de
Mozart é uma obra-prima» e «O Padrinho de Francis Ford
Coppolla é um filme magnífico».
O problema com o juízo estético é o seguinte: muitas pessoas
julgam determinadas coisas belas enquanto outras discordam.
Então o que fazemos quando dizemos que algo é belo ou feio,
magnífico ou vulgar? Estamos somente a declarar o que
sentimos (prazer ou desprazer) quando contemplamos um
objecto ou estamos a referir algo que são propriedades do
próprio objecto que são independentes do que sentimos?
http://filosofia.platanoeditora.pt/Site/75A91A53-AB9F-4C1A-BCB1-B0AD2473B386.html

Duas teorias sobre o juízo estético:


O objectivismo estético e o subjectivismo estético

Estas teorias pretendem responder à questão: Quando emitimos


um juízo estético “É Belo” falamos de uma qualidade que está
no objecto? ou Falamos de uma emoção ou sentimento que
surge em nós pela presença do objecto?

O Objectivismo atribui ao objecto uma determinada qualidade


estética.O Subjectivismo atribui ao sujeito a capacidade de se
deixar tocar de um determinado modo.

Objectivismo estético:
TESE: Um objecto é belo em virtude das suas qualidades e não
em virtude do que sentimos quando o observamos.
Argumento: As propriedades da beleza existem mesmo no
objecto e são independentes dos sujeitos que os observam.
Quer o sujeito veja a beleza do objecto ou não esta não depende
do seu juízo. A beleza está nas coisas e não nos olhos de quem
vê. Se nem todos gostam do “David” de Miguel Ângelo, não é
por não ser belo mas porque não conseguem descobrir na sua
forma a beleza. O problema está então no sujeito que não
reconhece a beleza que existe no objecto. Se há desacordo
estético, isso não quer dizer que o gosto estético seja subjectivo
mas apenas que os diferentes sujeitos não se apercebem, por
dificuldades culturais, intelectuais ou sensíveis, das qualidades
reais do objecto e por isso ajuízam erradamente.O juízo estético
será semelhante a um juízo científico. Há juízos verdadeiros e
falsos. Caso descrevam ou não as qualidades intrínsecas do
objecto.

Para um objectivista:O Belo distingue-se por uma série de


qualidades estéticas tais como:
a. A proporção das partes que compõem o todo
b. O equilíbrio da forma
c. A unidade do todo e das partes
d. A Harmonia da figura
e. Perfeição
f. Diversidade (Exotismo?)
g. Há características específicas (dependendo das formas de
arte) e características gerais: Unidade, Complexidade e
Intensidade.

Intuicionismo (outra forma de objectivismo): propriedades do


Belo não são empíricas por isso não podem ser apercebidas
pelos sentidos (Platão). O Belo é não se pode definir, tão pouco
se pode descrever. Sabemos que é Belo por uma intuição.O
dom natural para ter a percepção do Belo, só alguns o têm.
Subjectivismo estético:
Tese: Dizemos que um objecto é belo em virtude do que
sentimos quando o observamos.
Argumento: A beleza não existe, é o nome que se dá às coisas
que nos produzem agrado. Assim, o belo depende do nosso
gosto, depende do modo como a nossa sensibilidade se deixa
afectar pelos objectos. Assim o mesmo objecto afecta duas
pessoas de diferentes modos porque elas têm diferentes
sensibilidades. É Belo, porque gosto, porque me causa prazer
ouvir ou contemplar um determinado objecto, daí que esse
objecto, porque me agrada, seja considerado um objecto
estético. Apesar de diferentes gostos é possível haver um
padrão de gosto, esses padrões resumem-se a certos valores
culturais assumidos por todos. Isso permite ultrapassar o
cepticismo de que gostos não se discutem. O gosto também
pode ser treinado e educado, pela experiência e pela discussão.
Comparar e conhecer várias obras diferentes permite educar a
sensibilidade. Preconceitos e modas também influenciam os
juízos de gosto. Podemos justificar racionalmente os nossos
juízos estéticos.

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