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O talassociclo (marinho)
Importância
Luz
Quanto maior a profundidade, menor será a iluminação. Devido à isso, são encontradas regiões
distintas, que são divididas em: eufótica, disfótica e afótica.
1) Zona eufótica: é a área com mais luminosidade, podendo atingir até 100 metros.
2) Zona disfótica: nesta área a luminosidade chega com mais dificuldade, podendo atingir até 300
metros.
3) Zona afótica: esta área não recebe a luz, totalmente escura, ficando abaixo dos 300 metros.
Temperatura
Salinidade
Pressão Hidrostática
O meio biótico
Os seres do meio aquático são classificados em três grupos distintos: plâncton, nécton e bentos.
Plâncton
Designa o conjunto de seres vivos que se locomovem na superfície da água através dos
movimentos dela, ou seja, são seres flutuantes.
Nécton
São os seres que nadam livremente pelos mares e oceanos, representados por polvos,
tartarugas, peixes e mamíferos marinhos.
Os biociclos marinhos são divididos em: província bentônica (fundo do oceano) e província
pelágica (massa de água).
Província bentônica
Zona litorânea: presos em rochas os mexilhões, as algas e os cracas são viventes em uma zona
atingida pela maré.
Zona batial: é a região denominada como talude continental, atingindo até 2 000 metros de
profundidade, onde não há a presença de vegetais pela falta de luz, e os animais são raríssimos
Zona abissal: nesta área encontram-se organismos adaptados às condições do ambiente, que
não tem recursos para a sobrevivência como luz, calor, frio, alimentos, podendo atingir mais de 2
000 metros de profundidade. Estas adaptações trazem transformações nas espécies, ou seja, sua
boca e seus dentes são maiores que o normal para a captura de suas presas, e uma maior
sensibilidade à luz.
Província pelágica
A província pelágica tem início no final da zona nerítica, com algas cristalinas e um número
reduzido de seres vivos.
O ambiente aquático
A biosfera é a porção da Terra onde existe naturalmente qualquer forma de vida, e ela pode ser dividida em
três grandes biociclos: terrestre, dulcícola e marinho.
O biociclo é a divisão maior da biosfera, sendo formado por diversos ecossistemas. Os ecossistemas podem
ser considerados como uma unidade natural formada por componentes vivos (organismos vegetais e
animais) e não vivos (água, luminosidade, temperatura, umidade, salinidade etc.).
O biociclo terrestre refere-se a todos os ecossistemas de terra firme. O dulcícola ou limnociclo corresponde a
todos os ecossistemas de água doce, e o marinho é o formado pelas ecossistemas de água salgada.
O Limnociclo refere-se às águas existentes nos continentes (rios, riachos, lagos e áreas alagáveis ou brejos).
Estes ambientes também são denominados de águas continentais, e eles podem ser classificados em águas
lóticas e lênticas.
Águas lóticas são as massas de águas correntes, como por exemplo os rios e os riachos.
Águas lênticas são as massas de águas estacionárias ou paradas, como por exemplo os lagos.
A hidrosfera corresponde a toda parte líquida contida no planeta. Os oceanos são responsáveis
por 97,2% de toda água, isso significa que cerca de 2/3 da superfície é coberta por este. Já as
águas continentais possuem um percentual bem inferior, essas águas se encontram nos rios,
lagos (estado líquido), nas geleiras (estado sólido, que por sinal é a maior reserva de água doce),
os aqüíferos e lençóis freáticos e, por fim, as águas contidas na atmosfera que se apresentam em
forma de vapor dão origem às precipitações.
O domínio pelágico não abrange apenas o alto mar, mas também as águas que cobrem a plataforma
continental.
Os organismos que vivem nesta região dependem apenas das características das massas de água que são
mais adequadas para o seu ciclo de vida, também conhecidos como seres pelágicos. Fazem parte deste grupo
as baleias, várias espécies de crustáceos (como o krill e os camarões), muitos cefalópodes e espécies de
peixes que vivem geralmente em cardumes, como as sardinhas, as anchovas, os atuns e muitos tubarões. O
plâncton não é geralmente incluído nesta definição, uma vez que apresenta essencialmente movimento
passivo, deslocando-se principalmente com as massas de água onde vive.
Epipelágica ou superficial, inclui a zona eufótica e estende-se em média até aos 200 m de
profundidade, embora possa ser limitada pela termoclina.
Mesopelágica, dos 200 m até por volta de 1 000 m de profundidade.
Batipelágica, dos 1 000 até cerca de 4 000 m de profundidade, dependendo da profundidade da
margem continental.
Abissopelágica, cobrindo as planícies abissais dos oceanos.
Hadopelágica, inclui as águas não associadas ao fundo das fossas abissais.
Como são os fundos submarinos?
Resposta:
Ao contrário do que anteriormente se supunha, e à semelhança da terra, o fundo do mar possui grandes
irregularidades; vales e montanhas com dimensões por vezes gigantescas.
Margem Continental – Zona que separa o continente emerso de uma planícies abissal ou dos grandes fundos
oceânicos e geralmente constituída pela plataforma, pela vertente e pela rampa continentais.
Plataforma Continental – Zona adjacente a um continente (ou em redor de ilhas, no caso da plataforma insular) que
se estende a partir do nível das marés baixas até a uma profundidade onde existe habitualmente um nítido aumento
de declice em direcção às grandes prfundidades oceânicas. Estas superfíces são planas com inclinações reduzidas
(5º), afundando até 200 m. A sua extensão média é de 60 Km, podendo variar entre 1000 Km no Ártico, e alguns Kms
nas costas oeste da América do Norte e do Sul.
Vertente Continental – Declive limitado pelo bordo da plataforma continental e o início da rampa continental, ou pelo
ponto que marca uma diminuição do declive. Esta zona com uma inclinação superior à plataforma continental (em
média 4º), desce até uma profundidade de 2 a 3 Km.
Assim como na plataforma continental existe nestes fundos uma grande quantidade de sedimento fino (lama e areia)
proveniente da erosão continental. Aqui podem-se também encontrar grandes desfiladeiros submarinos.
Rampa Continental – Na base de muitas vertentes continentais existem superfícies de fraco declive (1º), que se
eleva desde as profundidades oceânicas até à base da vertente continental. As maiores rampas continentais
estendem-se por mais de 500 Km e podem atingir profundidades de 4 Km. O relevo destes fundos é fraco,
exceptuando as zonas onde os desfiladeiros submarinos prolongam os seus canais para o maciço submarino.
Para além da margem continental encontramos as grandes profundidades oceânicas. Estas zonas apresentam uma
grande variedade topográfica que vão desde planícies imensas até grandes montanhas.
Planícies Abissais – São as mais extensas regiões planas que podemos encontrar em todo o planeta. Encontram-se
a profundidades de 3 a 5 Km.
Colinas Abissais – Conjunto de pequenas elevações do fundo oceânico, podendo atingir 1000 m de altitude, com
extensões que variam entre os 100 m e 100 Km.
Montanha Submarina – Relevo isolado de grandes dimensões de forma geralmente cónica. São normalmente
vulcões extintos que se elevam a mais de 1000 m acima do fundo oceânico mas nunca atingem a superfície. As
montanhas submarinha cujo topo é uma plataforma relativamente plana, são chamados de Mesa Submarina. Muitas
destas montanhas foram colonisadas por corais antes de ficarem totalmente imersos.
Fossa Submarina – Depressões relativamente inclinadas, profundas e estreitas. Surpreendentemente estas fossas
são sempre encontradas junto das margens continentais e nunca no meio das grandes bacias oceânicas. Estão
associadas a vulcões activos e a fortes terramotos.
Crista Submarina – Elevação alongada do fundo oceânico, com vertentes íngremes ou escarpadas. Em geral
apresenta topografia de pormenor complexa. As cristas submarinas estão todas ligadas e são o sistema montanhoso
mais longo encontrado no planeta, atingindo 60 000 Km. O cume das cristas submarinas pode ser convexo ou pode
estar ocupado por um Rift, que é formado pelas forças geológicas que quebram a rocha. Estas cristas estão assim
geologicamente activas, sendo frequentes os terramotos e vulcanismo.
As águas continentais são corpos d'água que se encontram em terra firme e estão integrados por dois grandes
ecossistemas:
" Lênticos, formados por águas tranqüilas, como lagos, pântanos, represas e mangues, entre outros.
" Lóticos, formados por correntes de água, tais como córregos e rios.
Os ecossistemas lênticos se diferenciam dos lóticos pela força da corrente, o intercâmbio entre a terra e a água e a
quantidade de oxigênio contida na água.
ECOSSITEMAS LÊNTICOS
" Lagos
Os lagos são um bom exemplo de corpos lênticos. Eles se distinguem em três níveis: o litoral (a margem), a zona
limnética (parte distante das margens) e a zona profunda (abaixo da zona limnética). A distribuição da vida nos lagos
depende em grande parte da disponibilidade da luz, dos nutrientes e do solo.
Os lagos podem ser originados de diferentes maneiras: pelos movimentos da terra (lagos tectônicos), por formações
vulcânicas (lagos vulcânicos), pelo deslocamento das geleiras (lagos glaciais) ou quando a água fica em uma zona
de depressão e não vai diretamente para o mar. Quando um lago nasce o chamamos de "lago jovem". Com o passar
do tempo, inicia-se uma etapa de envelhecimento, que se acentua na medida em que nele se depositam sedimentos.
Tal processo culmina no desaparecimento do lago e o surgimento de um pântano, que finalmente se converte em
uma zona florestal.
De acordo com a produtividade, os lagos podem ser classificados como lagos oligotróficos e lagos eutróficos. Os
primeiros geralmente têm sua origem a partir das geleiras, apresentam baixa produtividade, grande profundidade e
altas concentrações de oxigênio em suas camadas inferiores. Já os lagos eutróficos são mais produtivos, ricos em
flora e fauna e têm baixas concentrações de oxigênio em suas camadas profundas, sobretudo no verão.
MANGUES
Os mangues são terras ou áreas onde a saturação da água doce, salobra ou salgada, de origem superficial ou
subterrânea (rios, lagos, lagoas, sistemas costeiros, vales, arrecifes coralinos, córregos e mananciais, entre outros),
define a natureza do solo, a fauna e a flora, que normalmente estão adaptadas a tais condições. Entretanto, os
mangues variam enormemente devido às diferenças regionais e locais do solo, à topografia, ao clima, à hidrologia e à
vegetação da região. Outros fatores que influem nestes ecossistemas são as mudanças feitas pelo seres humanos.
As áreas úmidas se distribuem desde a tundra até os trópicos e se espalham por todos os continentes, com exceção
da Antártida. Normalmente compreendem pântanos, mangues, restingas e turfas, entre outros, e cumprem várias
funções como:
ECOSSISTEMAS LÓTICOS
RIOS
As correntes lóticas, como os rios, variam de acordo com a velocidade de seu fluxo, temperatura, material em
suspensão e outros fatores que determinam por sua vez a flora e a fauna ao largo da corrente. Os rios se diferem dos
lagos porque recebem uma maior quantidade de matéria orgânica procedente de seu entorno. Cabe destacar que,
dada a velocidade destes corpos d'água, são áreas muito instáveis e irregulares. Isto ocorre porque na parte mais
alta do rio o declive é mais acentuado e as águas adquirem maior velocidade. Conforme o declive diminui
gradualmente ao perder altitude, o volume de água, a temperatura e opacidade aumentam, a concentração de
oxigênio diminui e o solo muda de rochoso a lodoso. É importante mencionar que os grandes rios costumam ser
profundos e a velocidade da água é variável de acordo com a temporada das chuvas.
Além de serem um recurso natural produtivo e um habitat de uma grande variedade de organismos, os rios têm
diferentes funções como: